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Apostila da Unidade 4

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
Programa de Pós-graduação Latu Sensu – EAD 
Gerenciamento de Projetos 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO APLICADA A PROJETOS 
 
 
 
 
 
Meny Aparecida Ribas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2020
SUMÁRIO 
 
UNIDADE 4 – Gestão aplicada: O Senhor dos Reinos ............................................................. 4 
 
1.1 Diretrizes Estratégias e Análise de Ambiente .............................................................. 4 
1.2 As Partes Interessadas do projeto “O Senhor dos Reinos” .......................................... 4 
1.3 A Declaração de Escopo ................................................................................................... 5 
1.4 Premissas e restrições ....................................................................................................... 6 
1.5 Tipo de Estratégia ............................................................................................................. 7 
1.6 Os Riscos do Projeto ......................................................................................................... 8 
 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 12 
 
 
 
4 
 
UNIDADE 4 – Gestão aplicada: O Senhor dos Reinos 
 
O objetivo desta unidade consiste em aplicar alguns dos principais conceitos que foram 
apresentados nas unidades anteriores. O Estudo de Caso: “O Senhor dos Reinos” nos fornece 
alguns elementos para enriquecer a nossa análise. 
 
1.1 Diretrizes Estratégias e Análise de Ambiente 
 
A análise do ambiente do “O Senhor dos Reinos” podemos identificar ameaças e 
oportunidades. A principal ameaça é representada pela tentativa constante de invasão do 
exército de Henoch. 
Quanto a missão, visão e valores deste projeto, que possui um objetivo único e um tempo 
definido, podemos definir como: 
Missão: Reuperar a “coroa” sob domínio de Henoch 
Visão: Restaurar a paz e a justiça em Greenwood 
Valores: Amizade, trabalho de equipe, resiliência, iniciativa e colaboração; 
 
Percebam que os valores são marcados pela formação de uma equipe de gestão 
colaborativa. 
 
1.2 As Partes Interessadas do projeto “O Senhor dos Reinos” 
 
As partes interessadas de um projeto são todos os envolvidos que se beneficiam direta 
ou indiretamente, ou também, os que sofrem impactos “negativos” de suas ações e resultado. 
A figura abaixo representa todos os envolvidos no projeto “O Senhor dos Reinos”: 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Figura 1 – Stakeholders do projeto 
 
 
1.3 A Declaração de Escopo 
 
A Declaração do Escopo descreve as entregas do projeto e o trabalho necessário para 
criá-las. Ela é desenvolvida a partir das principais entregas, do termo de abertura, dos requisitos, 
premissas e restrições. 
O objetivo do Projeto “O Senhor dos Reinos” pode ser descrito da seguinte forma: 
 
Objetivo do Projeto: Recuperar a “coroa” sob domínio de Henoch 
 
Para este objetivo, a seguinte Declaração de Escopo foi definida: 
 
 
Escopo 
 
O que será feito: 
 
Mobilizar equipe para lutar contra exército inimigo 
6 
 
O que não será feito: 
 
Treinar os voluntários dos Condados que forem aderindo ao projeto 
como voluntários após a primeira batalha 
Resultados Práticos / Produtos a serem entregues 
1. Captura do Coroa 
2. Validar Phillip com Rei de Greenwood 
3. Derrotar e destruir Henoch 
4. Estabelecer a paz em Greenwood 
 
 
 
1.4 Premissas e restrições 
 
De acordo com o PMBOK, 
Premissa: são fatores que, para fins de planejamento, são considerados verdadeiros, 
reais ou certos sem prova ou demonstração. 
Restrição: é o estado, a qualidade ou o sentido de estar restrito a uma determinada ação 
ou inatividade. Uma restrição ou limitação aplicável, interna ou externa ao projeto que afetará 
o desempenho do projeto ou do processo. 
 
 Características das Premissas: 
 
Premissas vão além da determinação de um requisito ou evento do projeto ser 
considerado verdadeiro ou falso. Normalmente implica em riscos para a execução do projeto 
dado pelas incertezas das premissas. 
As incertezas nas premissas do projeto devem ser avaliadas como causa potencial de 
risco. O que significa dizer que toda premissa estará associada a um risco potencial para o 
projeto. 
 
 Características das Restrições: 
 
As restrições compreendem tudo aquilo que limita ou determina os atos da equipe do 
projeto, delimitando seu campo de atuação; 
As restrições estão geralmente ligadas a Triple Constraint; 
A qualidade do projeto será afetada pelo modo como são administradas as restrições, 
sendo necessário ter criatividade. 
 
7 
 
ATENÇÃO! 
 Não existe uma fórmula mágica para escrever premissas e restrições, procure apenas 
usar o bom senso; 
 Para as premissas foque nos requisitos que satisfaçam os objetivos do projeto; 
 Para as restrições mantenha o foco na triple constraint(escopo, tempo e custo); 
 Monte um diagrama lógico que auxilie a identificação das premissas e restrições do 
projeto. 
Vamos compreender quais são as premissas e restrições do projeto “O Senhor do Reino”? 
 
Premissas 
 
 Phillip deverá convencer os membros do Conselho a participarem da execução do 
projeto 
 Ter suprimentos (alimentos) suficientes para seu exército 
 Sensibilizar e comunicar a importância aos voluntários de aderirem ao projeto à 
medida que for avançando com a sua tropa pelos Condados 
 
Restrições 
 
 Parar para descansar somente quando chegasse no Planalto dos Muriaks. 
 Philip deve ler todos os pergaminhos disponibilizados por Rendalf 
 
 
1.5 Tipo de Estratégia 
 
A Escolha da Estratégia ofensiva pode ser observada durante o projeto, que consiste em 
revidar imediatamente o ataque sofrido para tentar neutralizar sua iniciativa. Identificar as 
vulnerabilidades do agressor e contra-atacar com toda a intensidade. 
Phillip decidiu que eles enfrentariam os Kabath por serem menos fortes e habilidosos 
que os Muraks. Assim, vencendo os Kabath, eles poderiam avançar mais rapidamente até Blood 
Castle e poderiam até dividir o grupo para ludibriar os inimigos que vinham logo atrás. Dessa 
maneira, Phillip definiu que seus exércitos aliados avançariam uniformemente em direção ao 
inimigo, o que caracteriza um ataque de guerrilha. 
 
 
 
8 
 
1.6 Os Riscos do Projeto 
 
Os riscos do projeto devem ser analisados de forma qualitativa e quantitativa. Na disciplina de 
Gerenciamento de Riscos será apresentado todas as ferramentas e técnicas aplicadas. Por hora, 
aplicaremos dois conceitos básicos: o plano de contenção e o de contigência, aplicados ao 
Estudo de Caso. 
O que vem a ser um Plano de Contenção? 
 
 A contenção é a ação ou efeito de reprimir, represar alguma coisa. O Plano de 
contenção de projetos tem por objetivo se antecipar a um possível acontecimento 
indesejado que impacte negativamente o projeto. 
 
E por sua vez, o Plano de Contingência: 
 
O termo contingência se refere à possibilidade de algo acontecer. 
 
 Diante de qualquer contingência ou eventualidade, existe a possibilidade de adotar 
medidas preventivas, por este motivo, as empresas colocam em prática os 
mencionados planos de contingência. 
 
Vamos compreender um dos riscos identificado no projeto? 
 
Risco: Ter suprimentos necessários para toda a tropa, inclusive para os voluntários dos 
Condados que vão sendo incorporados a missão durante a sua execução. 
 
Então como podemos gerenciá-lo, para evita-lo ou para mitigar os seus efeitos negativos? 
 
Por meio dos planos de contenção e/ou contigência: 
 
• Contenção: Os suprimentos das viagens eram sistematicamente conferidos por Eddas 
• Contingência: Se a alimentação não suprir as necessidades da tropa, uma alternativa a se 
pensar seria mais paradas para a equipe não se cansar, e no caso extremo, a 
desmobilização da equipe. 
 
9 
 
1.7 Gerenciandoa Comunicação 
 
Bravos guerreiros, esta será a maior missão de suas vidas”! 
 
Um dos pontos mais fortes de Phillip é a sua habilidade de comunicação: ele consegue exercer 
uma liderança e se fazer compreendido justamente por isso! 
 
A facilidade de comunicação e seu “espírito de liderança” pode ser também observada na 
seguinte passagem da aventura: 
 
Amanhã nos reuniremos novamente com o intuito de traçarmos nossa rota e 
mobilizarmos todos os recursos necessários antes de partirmos. Portanto, quero deixá-
los na noite de hoje pensando em como chegaremos até a coroa. Pensem nas habilidades 
e poderes de seus povos e também quais outros recursos ou habilidades precisaremos 
ainda, para termos sucesso em nossa jornada. 
 
Ele não apenas “delega funções”, mas consegue envolver a sua equipe e orientá-los para a 
execução da estratégia! 
 
 
1.8 Gerenciando o Escopo e a Integração do Projeto 
 
Antes de partirem, Phillip reuniu o grupo porque sentiu que precisava reforçar a importância de 
se recuperar a coroa para todos aqueles líderes. Afinal, eles tinham algo em comum: todos 
queriam libertar seus povos da opressão de Henoch. 
 
Uma das primeiras iniciativas do projeto foi a “reunião de kick off”: 
 
 Durante horas, todos debateram sobre o futuro de Greenwood e sobre os 
malefícios já causados por Henoch e seus aliados em seus dezoito anos de um 
império movido por ganância, frieza e crueldade. Os líderes dos povos foram 
unânimes ao decidirem que queriam por um fim a este longo período de 
escravidão e tristeza, mas sabiam que esta não seria uma tarefa simples. Foi 
quando, todos eles prezando pela liberdade e pela paz, deixando todas as 
10 
 
diferenças e diversidades entre si de lado, chegaram a um consenso que seria 
necessário unir as forças na missão de ajudar Phillip a resgatar a coroa, e assim 
vencer Henoch e seu exército do mal. 
 
Esta reunião é guiada por um documento que chamamos T.A.P. – Termo de Abertura do 
Projeto. 
 
O T.A.P. contém a especificação do projeto em geral, envolvendo principalmente os pontos: 
• Objetivo, justificativa e propósito do projeto; 
• Recursos humanos do projeto 
• As partes interessadas envolvidas 
• Cronograma e prazos de entrega; 
• Recursos materiais e investimentos necessários; 
Durante os desafios, uma das recompensas foi o TAP do “O Senhor dos Reinos”. Você já 
conseguiu visualizar? 
Bom, como se pode perceber, este documento deve ser bem formalizado. É um artefato 
importante para que não haja obstáculos no andamento do projeto e não ocorra 
imprevistos não documentados. 
Nesta reunião, o ideal é que o Gerente de Projetos também tenha em mãos a E.A.P. – Estrutura 
Analítica do Projeto, na verdade essa é uma ferramenta que permite a decomposição do 
fluxo de trabalho em atividades específicas, na forma de um diagrama. E quanto mais 
subníveis houver, maior será o detalhamento de uma atividade. 
Na próxima disciplina você terá oportunidade de aprofundar esses conteúdos introdutórios, que 
são associados às áreas de escopo e integração. 
 
1.9 Gerenciando os recursos do projeto 
 
O Gerenciamento de Recursos do Projeto envolve aspectos humanos e físicos. A abordagem 
desta área foi pautada nos aspectos humanos do projeto. 
Randalf se define como um Líder Coaching, ele “assume” Phillip desde quando o nomeia como 
sendo o “Gerente do Projeto” e o indica a leitura dos pergaminhos para se preparar para 
o “grande momento” da batalha, quando estará pronto para assumir a “coroa”. 
 
Phillip assume a função de Gerente de Projetos, e inspira a todos de sua equipe pelo exemplo. 
11 
 
 
Ingham desempenha claramente o papel do patrocinador do projeto. Ele que apresenta o desafio 
e está por trás do “investimento” de toda a Terra-Média para conduzir a equipe do projeto 
ao sucesso. “você não sabe o tamanho da esperança que traz para todos nós!” Esta frase 
traduz todos os esforços que Ingham fará para o alcance do projeto. 
 
A mobilização da equipe foi feita com maestria por Ingham, rapidamente a novidade se 
espalhou e todos os importantes líderes compareceram à reunião, representando os seus 
seus povos: 
 
 Os primitivos Homens de Pedra, conhecidos por sua força e lealdade; 
 Os ágeis e minunciosos Arqueiros, conhecidos por seu ataque preciso e maestria com 
arcos e flechas; 
 Os valentes Humanos, que possuíam um exército de guerreiros inabaláveis; 
 Os belos e poderosos Elfos, com poderes elementais, capazes de controlar as forças da 
natureza; 
 Os misteriosos Magos, capazes de usar poderosas magias e iludir os seus adversários; 
 Os protetores da natureza Arcanistas, conhecidos como grandes Sacerdotes a magia para 
falar com os animais e se transformar em um deles; 
 Os estrategistas Caçadores, ágeis guerreiros da floresta na forma humana; 
 Os devotados Druidas, conhecidos por sua forte ligação e fidelidade à natureza, estes 
guerreiros sabem como sobreviver na floresta, dominam alguns tipos de magia para curar 
e sabem utilizar instrumentos mágicos. 
 
 
1.10 A Sociedade: Projetizada ou Matricial? 
 
Vamos imaginar que neste projeto, os recursos não estavam todos disponíveis, e que foi 
necessário um patrocinador muito influente para mobilizar os recursos que estavam 
distribuídos por toda Terra Média. 
 
Assim, poderíamos imaginar que este projeto aconteceu em uma Estrutura Matricial, pois foi 
necessário negociar recursos nos mais diferentes Condados para a formação da equipe. 
 
12 
 
Conseguimos imaginar todos eles na reunião do conselho durante horas debatendo sobre o 
futuro de Greenwood e sobre os malefícios já causados por Henoch e seus aliados em 
seus dezoito anos de um império movido por ganância, frieza e crueldade. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
AMBROSIO, A.; AMBROSIO, V. A Matriz BCG passo a passo. Revista da ESPM, 
jul./ago., 2005. 
 
CARVALHO, Marly Monteiro de; RABECHINI JÚNIOR, Roque. Construindo 
competências para gerenciar projetos: teoria e casos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. xiv, 
317 p. ISBN 9788522449248. 
 
CERTO, Samuel C. et al. Administração estratégica: planejamento e implantação de 
estratégias. 3. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à teoria das organizações. Barueri: Manole, 2010. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à teoria das organizações. São Paulo: Manole, 2015. 
 
FAYOL, Henri. Administração industrial e geral. São Paulo: Atlas, 1978. 
 
MONTES, E. Processos do guia PMBOK sexta edição. Disponível em: 
<https://escritoriodeprojetos.com.br/processos-do-guia-pmbok>. Acesso em: 30 jan. 2020. 
 
PMI. Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos. Project 
Management Institute, 6 ed., Newton Square, PA, 2017. 726p. 
 
VERZUH, E. MBA compacto, gestão de projetos. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

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