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trabalho cida dia 16

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
MARCOS GONÇALVES PEREIRA JÚNIOR
LARISSA SANCHES
A UTILIZAÇÃO DA ÁGUA NOS PROCEDIMENTOS DE ESTERILIZAÇÃO POR AUTOCLAVE A VAPOR E NA REALIZAÇÃO DA HEMODIÁLISE.
MOGI DAS CRUZES, SP
 					2020
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
MARCOS GONÇALVES PEREIRA JÚNIOR
LARISSA SANCHES
	A UTILIZAÇÃO DA ÁGUA NOS PROCEDIMENTOS DE ESTERILIZAÇÃO POR AUTOCLAVE A VAPOR E NA REALIZAÇÃO DA HEMODIÁLISE.
	
	
Trabalho de revisão de literatura do tema proposto para composição de nota
na disciplina de Tópicos Avançados em Enfermagem II do curso de Graduação de Enfermagem pela turma do 8ºsemestre de 2020.
Prof. Orientador: Dr. Marcio Antonio de Assis
Prof. Orientador: Dr. Marcio Antônio de Assis
 
Profª. Maria Aparecida Xavier Moreira da Silva
MOGI DAS CRUZES, SP
2020
	
		
“Um livro é a prova de que os humanos são capazes de fazer mágica.”
( Carl E. Sagan)
RESUMO
Objetivo: Discorrer sobre a importância da utilização da água nos processos de esterilização por auto clave e na realização de hemodiálise, sobre as principais evidências de risco, normas, legislação relacionada e orientações para a definição de um sistema de tratamento de água, sua monitoração, análise de amostras e o controle de qualidade. Método: Trata-se de um artigo de revisão de literatura e de normas técnicas relacionadas aos procedimentos de esterilização por autoclave a vapor e no processo de hemodiálise. Resultados: Devido ao risco de efeitos tóxicos e reações pirogênicas em pacientes, demandam a padronização e o controle de qualidade da água para geração de vapor nas autoclaves e nos processos de hemodiálise. Conclusão: É possível inferir que a qualidade da água do centro de materiais e esterilização e do centro de hemodiálise tem uma vasta importância e a falta de controle leva a consequências em níveis tanto institucionais quanto pessoais para a população que utiliza o serviço.
Palavras Chaves: seguintes palavras-chave: água, hemodiálise, contaminação e diálise, Esterilização, vapor saturado, auto clave.
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	6
2	OBJETIVO	.8
3	MÉTODO	9
3.1 TIPO DE ESTUDO	9
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES..........................................................................10
5 CONCLUSÃO..............................................................................................................12
REFERÊNCIAS.................................................................................................................13 
ANEXO A.............................................................................................................................14 
ANEXO B..............................................................................................................................19 
5
	
	
1 INTRODUÇÃO
O Ministério da Saúde, o Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA determinam a realização periódica de análises de água visando a preservação e/ou o monitoramento da qualidade da água utilizada nas suas diversas aplicações dentro dos hospitais. As análises de água hospitalar detectam a presença de elementos que possam comprometer a sua qualidade, como microrganismos, metais, resíduos químicos etc. É certo, portanto que, dentro do ambiente hospitalar o controle de qualidade da água é de extrema importância e deve seguir à risca os critérios previstos na legislação aplicável. No caso da hemodiálise, por exemplo, a qualidade da água é crucial para a garantia da vida uma vez que os pacientes renais estão suscetíveis a altos riscos de contaminação. Durante uma única sessão, com duração de cerca de quatro horas, são necessários até 400 litros de água desde o processo inicial. A água entra em contato direto com a corrente sanguínea do paciente para que ocorra a diluição de soluções concentradas de sais e a filtração no sangue e por isso a sua qualidade e pureza precisa ser rigidamente controlada. Se não for corretamente tratada, a água pode transferir vários contaminantes (químicos, bacteriológicos e tóxicos) para os pacientes, podendo causar diversos sintomas, induzir alterações metabólicas importantes ou até levar à morte.
O tratamento, armazenagem e distribuição da água a ser utilizada no processo de hemodiálise devem seguir as normas estabelecidas pelas autoridades governamentais e são feitos por meio de aparelhos tecnológicos específicos como filtros de águas, abrandadores, filtros de carvão ativado, deionizadores, filtros de carvão ativado, ultrafiltração e osmose reversa.A purificação da água se inicia com o pré-tratamento que consiste em filtração,  abrandamento e adsorção de substâncias através de carvão ativado. O filtro central remove corpúsculos e resíduos presentes na água, os abrandadores removem íons de cálcio e magnésio e outros cátions polivalentes como o ferro e o manganês, e, o filtro de carvão ativado adsorve cloraminas e substâncias orgânicas. Finalizado o pré-tratamento dá-se início ao tratamento propriamente dito, que pode ser realizado pelo método osmose reversa. A osmose reversa, em síntese, é realizada por meio de um processo que consiste na passagem da água pura de uma solução salina através de uma membrana semipermeável. As membranas dos equipamentos de osmose reversa são capazes de retirar íons com grande propriedade, produtos bacterianos e microrganismos.
Os processos de esterilização também utilizam água e a sua qualidade é de extrema relevância. Assim, cada processo do ambiente hospitalar requer características especificas da qualidade da água, sendo que é necessário seguir esses parâmetros. a qualidade da água no CME (centro de materiais e esterilização) pode causar problemas no processo de preparação e limpeza dos materiais como: a deposição de sais que leva a corrosão do material; obstrução de lumens e quebras do artigo; a interação dos sais da água com óxido de etileno gera resíduos tóxicos; reações inflamatórias e pirogênicas devido contaminantes da água; a diminuição da ação de detergentes e desinfetantes por interação destes com elementos inorgânicos e pH da água. Por isso é imprescindível manter uma boa qualidade de insumo.Uma vez que o processo requer água para a geração do vapor e também para a operação da bomba de vácuo ou sistema Venturi, os profissionais do Serviço de Engenharia Clínica e do Centro de Material e Esterilização que geralmente tem o enfermeiro como gestor, precisam de subsídios para a aplicação de recursos técnicos que monitorem e realizem testes de qualidade da água utilizada. 
			
2 OBJETIVO 
O objetivo desse trabalho tem por finalidade discorrer a forma de utilização da água nos procedimentos de esterilização por autoclave a vapor e no processo de hemodiálise.
3 MÉTODO
3.1 TIPO DE ESTUDO: 					
Trata-se de um artigo de revisão de literatura e de normas técnicas relacionadas aos procedimentos de esterilização por autoclave a vapor e no processo de hemodiálise. Esta revisão utilizou-se de bases de dados indexadas (, Lilacs, Google Scholar, Anvisa e Ministério da saúde ), para a busca bibliográfica, obedecendo às seguintes palavras-chave: água, hemodiálise, contaminação e diálise, Esterilização, vapor saturado, auto clave.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Esterilização por autoclave a vapor:
 O vapor saturado é considerado um dos melhores métodos de esterilização para produtos termorresistentes, em razão da capacidade de destruir esporos bacterianos em curto período de exposição, aquecendo rapidamente os produtos pela transferência de calor, que ocorre pela condensação do vapor ao entrar em contato com as superfícies (MINISTÉRIO da SAÚDE, 2011). Atualmente, os equipamentos de esterilização pelo vapor saturado sob pressão são encontradosem diversas formas e tamanhos, sendo utilizados em hospitais, clínicas, laboratórios e indústrias farmacêuticas. Basicamente, uma autoclave consiste em uma câmara de aço, revestida por outra câmara, com porta vedante em uma ou ambas as extremidades (autoclave de barreira), tendo como parâmetros críticos do processo a pressão, a temperatura e o tempo de exposição. Os ciclos operacionais desse sistema variam de acordo com o processo; entretanto, podem ser resumidos, didaticamente, em três etapas: condicionamento, exposição e secagem. O conhecimento dos sistemas utilizados para remoção de ar da câmara é essencial, uma vez que seu funcionamento requer o uso de água, tanto na fase de condicionamento quanto na de secagem. Para os equipamentos com bomba de vácuo, o consumo de água por ciclo de esterilização é de 150 a 600 L, de acordo com o modelo, marca e tamanho da autoclave. Já as autoclaves que utilizam o sistema Venturi para gerar vácuo, cuja dimensão da câmara interna não ultrapassa 250 L, podem consumir até 700 L de água por ciclo (Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, 2014). Na fase de condicionamento, um ponto a ser observado é a qualidade da água para geração do vapor, que deve ser livre de impurezas e gases não condensáveis, os quais serão arrastados juntamente com o vapor para dentro da câmara interna, formando uma barreira que impedirá o contato do vapor com a carga. Esse processo aumenta a formação de condensado, que demandará maior tempo de secagem, ocorrendo consequentemente aumento do consumo de água. Como demonstrado anteriormente, um fator crítico na esterilização pelo vapor saturado sob pressão é o nível de contaminantes da água para gerar vapor. Como todas as referências técnicas e legais apontam essa responsabilidade para o fabricante, tornou-se senso comum a recomendação da adoção de um sistema de tratamento de água do tipo osmose reversa, que é capaz de remover de 90 a 99% de partículas, íons, matéria orgânica e microrganismos em apenas um processamento. Porém, a adoção desse sistema tem base somente na qualidade final da água, não sendo observados os níveis reais de contaminantes existentes na água de entrada e o impacto negativo que tal sistema gera no consumo de água, pois para cada litro de água de alta qualidade gerada, é desprezado de 60 a 90% do mesmo volume como rejeito do sistema. Teoricamente, quanto mais pura a água de entrada no sistema de osmose reversa, maior a economia de água. Antes de se adotar um sistema de tratamento de água é importante analisar a qualidade da água que abastece a autoclave e comparar com a tabela da qualidade da água requerida para alimentação do gerador de vapor contida na norma ABNT NBR ISO 17665-2:2013, com base no resultado dessa análise, um sistema de tratamento de água deverá ser dimensionado. Ressalta-se que a água utilizada para gerar o vapor é diferente da água utilizada no selo da bomba de vácuo ou do sistema Venturi. A qualidade da água que irá gerar o vapor é controlada, pois impacta diretamente a qualidade da esterilização. Dessa forma, é necessária a utilização de água purificada. No entanto, a qualidade da água utilizada no selo da bomba de vácuo não interfere na esterilização, podendo essa ser apenas potável. Para cada minuto com a bomba de vácuo ou sistema Venturi ligados, o consumo de água será entre 10 a 20 L por minuto, dependendo do equipamento e modelo (Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, 2014).
Processo de hemodiálise:
Atualmente, a Resolução nº154 (de 15/06/2004) estabelece a regulamentação técnica para o funcionamento dos serviços de diálise no Brasil. De acordo com essa Resolução, a água potável para abastecimento deve ser: incolor, ausente de turvação, insípida, inodora, possuir pelo menos 0,5 mg/L de Cloro residual livre e pH entre 6,0 e 6,5. A água de diálise deve também ser analisada mensalmente para coliformes totais (ausência em 100mL) e bactérias heterotróficas (200 Unidades Formadoras de Colônia/mL ou UFC/mL), além de endotoxinas (2 EU/ mL), nitrato e minerais(Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, 2014). Entre os anos de 2009 e 2011 a Associação Americana de Instrumentação Médica participou do desenvolvimento de novos padrões internacionais para a pureza da água utilizada em hemodiálise, ressaltando principalmente aspectos acerca do controle da água e equipamentos, além da estruturação de um guia para que tais padrões sejam alcançados (Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ, 2015). Pacientes de hemodiálise são expostos a volumes significativos de água tratada (400mL), separada do sangue apenas por uma membrana semipermeável, permitindo que ocasionalmente a água mova por filtragem inversa entre os meios. Mesmo que a maioria dos sistemas de purificação de água se baseiem em osmose reversa , que remove quase completamente os contaminantes químicos, os riscos de acidentes não devem ser subestimados, e foram reportados nos últimos anos. Os contaminantes microbiológicos nas águas de hemodiálise são bactérias e seus produtos de degradação, implicando em riscos ao paciente(Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, 2014). No Brasil, casos de infecções e contaminações decorridas da utilização de águas de hemodiálise são frequentemente reportados .Também tem demonstrado a ocorrência de diversos microrganismos nessas águas; dentre estes, encontram-se: Pseudomonas aeruginosa, Trichoderma sp., Cladosporium sp., Aspergillus sp., Fusarium sp., Bacillus subtilis, Bacillus cereus, Staphylococcus epidermidis, Alcaligens xylosoxidans, Burkholderiacepacia e outros. A contaminação microbiana de fluidos de diálise pode levar a complicações clínicas, como instabilidade cardiovascular, náuseas e dores de cabeça, além de estado inflamatório crônico, fator extenuante para aterosclerose, desnutrição e outras ocorrências desfavoráveis ao prognóstico previamente complexo de pacientes submetidos à hemodiálise (Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ, 2015). A vigilância e análise de águas utilizadas em serviços de diálise é essencial para preservar a segurança e a qualidade do processo, além da limpeza e desinfecção preventiva de todas as partes do sistema de armazenamento e distribuição, que evita contaminações e infecção nos pacientes, cujo estado de saúde deve ser preservado finamente (SOARES,N.A.M.S,et al, 2016). 
5 CONCLUSÃO
Diante do que foi posto acima, é possível inferir que a qualidade da água do centro de materiais e esterilização e do centro de hemodiálise tem uma vasta importância, e a falta de controle leva a consequências em níveis tanto institucionais quanto pessoais para a população que utiliza o serviço, sendo então clara a necessidade de serem realizadas constantes avaliações de qualidade de forma correta e feita por profissionais capacitados para assim fazê-las.
REFERÊNCIAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria 291 de 2011 que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html . Acessado em 08/04/2020.
MINISTÉRIO DA SAÚDE - Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC N° 11, DE 13 DE MARÇO DE 2014. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2867923/(1)RDC_11_2014_COMP.pdf/5e552d92-f573-4c54-8cab-b06efa87036e acesso em 08/04/2020.
SOARES,N.A.M.S,et al. VII Congresso Brasileirode Gestão Ambiental Campina Grande/PB, 2016, Paraíba. Disponível em: https://www.ibeas.org.br/congresso/Trabalhos2016/XI-037.pdf acesso em 08/04/2020.
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Águas de hemodiálise: controle de qualidade em saúde, 2015, Rio de Janeiro. Diponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/13859/2/RBM_72_480-485.pdf acesso em 08/04/2020.
	ANEXO A
	POP – PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
	
	Monitoramento dos Equipamentos, Sistema de Tratamento e Distribuição de Água Tratada para Hemodiálise STDATH
	Data: 08/04/2020
	Revisão:
00
	Páginas :
1 a 5
	POP
001
	Elaboração:
	Enf: Marcos Gonçalves Pereira Júnior
	
Validação:
	Devem atender as normas estipuladas pela ANVISA:
RDC 154/2004 - Estabelece o regulamento técnico para o funcionamento dos serviços de diálise. 
RDC 33/2008 - Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração, avaliação e aprovação dos Sistemas de Tratamento e Distribuição de Água para Hemodiálise no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
 RDC 11/2014 - Dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Diálise e dá outras providências.
A ANÁLISE DAS AMOSTRAS COLETADAS E MANUTENÇÕES REALIZADAS DEVERÁ SER EXECUTADA POR EMPRESA CREDENCIADAE REGISTRADA NO ÓRGÃO VIGENTE E ACOMPANHADO PELO ENFERMEIRO GESTOR DO SETOR.
	Revisão:
	0
	Aprovação:
	Enfª Maria Aparecida Xavier Moreira da Siva
	
	
1 - OBJETIVO: Deve- se exercer vigilância contínua sobre o nível de qualidade nos procedimentos dialíticos,
Monitoramento dos Equipamentos, Sistema de Tratamento e Distribuição de Água Tratada para Hemodiálise 
STDATH , garantindo o perfeito funcionamento dos sistemas e garantindo segurança aos pacientes aos riscos de contaminações, infecções e intoxicações durante a terapia de diálise.
	
	2- APLICAÇÃO: Todos equipamentos de hemodiálise e aos sistema de tratamento e distribuição de água tratada para realização da terapia.
	
	3 - RESPONSABILIDADES: Enfermeiro do setor de hemodiálise, devendo ser organizado, orientar equipe de 
Técnicos e auxiliares de enfermagem referente à importância de todo processo de tratamento da água e sua utilização para o uso da hemodiálise, treinamentos, monitoramento, executar ações de estratégia e melhorias, análise de relatórios, análise dos processos de qualidade , intervenções no processo e análise dos resultados.
 
	Monitoramento dos Equipamentos, Sistema de Tratamento e Distribuição de Água Tratada para Hemodiálise STDATH
	
	TAREFAS/MÉTAS
	
	DESCRIÇÕES DAS ROTINAS REFERENTE AS TAREFAS E METAS A SEREM MONITORADAS
	I- Análise geral
Limpeza , funcionamento dos equipamentos, Dispositivos de segurança e acessórios.
	Frequência de análise
	Responsável para execução
(setor)
	Verificar e observar possíveis obstruções ou entupimentos na canalização de drenagem que possibilite o esgotamento total da água.
	Diária
	Manutenção
	Verificar e observar vazamentos no sistema e nas tubulações do sistema.
	Diária
	Manutenção 
	Verificar se o sistema está estar protegido da incidência direta da luz solar.
	Diária
	Manutenção 
	Observar o funcionamento adequado dos dispositivo de alarme visual e auditivo do sistema .
	Diária
	Enfermagem
	Observar se temperatura do equipamento se encontra ente 17° a 25° graus Celsius
	Diária
	Enfermagem
	Verificar e observar a limpeza dos equipamentos , suas instalações e do setor.
	Diária
	Enfermagem
	Lavagem e desinfecções das instalações hidráulicas.
	Semanal
	Limpeza
	
	II- Procedimentos de manutenção e limpeza do STDAH
	Frequência de análise
	Responsável para execução (setor)
	Reservatório comum de água potável
	Trimestral
	Setor de higienização
	Filtro de areia
	Semanal
	Manutenção
	Osmose reversa
	Mensal
	Manutenção 
	Controle bacteriológico do reservatório de água potável
	Mensal
	Enfermagem
	
	III- Coletas para Análise para Identificação de Padrão Características físicas e organolépticas da água potável
(PONTOS 1,2,3)
	Parâmetro Aceitável
	Frequência de análise
	Responsável para execução (setor)
	Cor aparente
	Incolor
	Diária
	Enfermagem
	Turvação
	Ausente
	Diária
	Enfermagem
	Sabor
	Insípido
	Diária
	Enfermagem
	Odor
	Inodoro
	Diária
	Enfermagem
	Cloro residual livre
	água da rede pública maior que 0,2 mg/L; água de fonte alternativa: maior que 0,5 mg/L
	Diária
	Enfermagem
	pH
	6,0 a 9,5
	Diária
	Enfermagem
	IV-Coletas para Análises Microbiológicas do Dialisato
(PONTOS 7,8)
	Valor máximo de parâmetro e ação permitido
	Frequência
	Responsável para execução (setor)
	  Deve ser colhida amostra da máquina de diálise, imediatamente antes do dialisador, no final da sessão de dialise.
	parâmetro máximo
  200 (duzentos) UFC/ml 
ação máximo é de 50 (cinquenta) UFC/ml.
	Mensal
	Enfermagem
	V- Coletas para Análise de Padrão de qualidade da água para hemodiálise (PONTOS 4,5,6)
	Valor máximo permitido
	Frequência
	Responsável para execução (setor)
	Coliforme total
	Ausência em 100 ml
	Mensal
	Enfermagem
	Contagem de bactérias heterotróficas
	100 UFC/m
	Mensal
	Enfermagem
	Endotoxinas
	0,25 EU/ml
	Mensal
	Enfermagem
	Alumínio
	0,01 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Antimônio
	0,006 mg/
	Semestral
	Enfermagem
	Arsênico
	0,005 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Bário
	0,1mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Berílio
	0,0004 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Cádmio
	0,001 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Cálcio
	2 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Chumbo
	0,005mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Cloro total
	0,1 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Cobre
	0,1 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Cromo
	0,014 mg/
	Semestral
	Enfermagem
	Fluoreto
	0,2 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Magnésio
	4 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Mercúrio
	0,0002 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Nitrato (N)
	2 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Potássio
	8 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Prata
	0,005mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Selênio
	0,09 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Sódio
	70 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Sulfato
	100 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Tálio
	0,002 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Zinco
	0,1 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
 PONTOS DE COLETAS PARA AMOSTRAS
Referências
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria 291 de 2011 que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html . Acesso em 08/04/2020.
MINISTÉRIO DA SAÚDE - Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC N° 11, DE 13 DE MARÇO DE 2014. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2867923/(1)RDC_11_2014_COMP.pdf/5e552d92-f573-4c54-8cab-b06efa87036e acesso em 08/04/2020.
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Águas de hemodiálise: controle de qualidade em saúde, 2015, Rio de Janeiro. Diponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/13859/2/RBM_72_480-485.pdf acesso em 08/04/2020.
	ANEXO B
	POP – PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
	
	Monitoramento dos Equipamentos, Sistema de Tratamento e Distribuição de Água Tratada para Esterilização a Vapor
	Data: 08/04/2020
	Revisão:
00
	Páginas :
1 a 5
	POP
001
	Elaboração:
	Enf: Marcos Gonçalves Pereira Júnior
	
Validação:
	Devem atender as normas estipuladas pela ANVISA:
RDC 15/2012 - Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências.
Art. 74 - O CME e a empresa processadora devem realizar o monitoramento e registro, com periodicidade definida em protocolo, da qualidade da água, incluindo a mensuração da dureza da água, PH, íons cloreto, cobre, ferro, manganês e a carga microbiana nos pontos de enxágue da área de limpeza.
Portaria nº 500/MS/SNVS de 9 de outubro. 1997 - Dispõe sobre a validação e controle do processo. 
Qualidade conforme Norma Brasileira NBR ISO 17.665-1:2016
A ANÁLISE DAS AMOSTRAS COLETADAS E MANUTENÇÕES REALIZADAS DEVERÁ SER EXECUTADA POR EMPRESA CREDENCIADAE REGISTRADA NO ÓRGÃOVIGENTE E ACOMPANHADO PELO ENFERMEIRO GESTOR DO SETOR.
	Revisão:
	0 
	Aprovação:
	Enfª MSª Maria Aparecida Xavier Moreira da Siva
	
	
1 - OBJETIVO: Deve- se exercer vigilância contínua sobre o nível de qualidade nos procedimentos de esterilização a vapor, Monitoramento dos Equipamentos, Sistema de Tratamento e Distribuição de Água Tratada para alimentação das autoclaves, garantindo o perfeito funcionamento dos sistemas e garantindo segurança e qualidade nos processos de esterilização.
	
	2- APLICAÇÃO: Todas autoclaves a vapor e aos sistema de tratamento e distribuição de água tratada para realização do processo de esterilização.
	
	3 - RESPONSABILIDADES: Enfermeiro do setor CME, devendo ser organizado, orientar equipe de 
Técnicos e auxiliares de enfermagem referente à importância de todo processo de tratamento da água e sua utilização para o uso na esterilização de materiais realizados por autoclaves a vapor, treinamentos, monitoramento, executar ações de estratégia e melhorias, análise de relatórios, análise dos processos de qualidade , intervenções no processo e análise dos resultados.
 
	Monitoramento dos Equipamentos, Sistema de Tratamento e Distribuição de Água Tratada para Esterilização a Vapor
	
	TAREFAS/MÉTAS
	
	DESCRIÇÕES DAS ROTINAS REFERENTE AS TAREFAS E METAS A SEREM MONITORADAS
	I- Análise geral
Limpeza , funcionamento dos equipamentos, Dispositivos de segurança e acessórios.
	Frequência de análise
	Responsável para execução
(setor)
	Verificar e observar possíveis obstruções ou entupimentos na canalização de drenagem que possibilite o esgotamento total da água.
	Diária
	Manutenção
	Verificar e observar vazamentos no sistema e nas tubulações do sistema.
	Diária
	Manutenção 
	Verificar se o sistema está estar protegido da incidência direta da luz solar.
	Diária
	Manutenção 
	Observar o funcionamento adequado dos dispositivo de alarme visual e auditivo do sistema .
	Diária
	Enfermagem
	Observar se iluminação do ambiente está adequada
	Diária
	Enfermagem
	Verificar e observar a limpeza dos equipamentos , suas instalações e do setor.
	Diária
	Enfermagem
	Lavagem e desinfecções das instalações hidráulicas.
	Semanal
	Limpeza
	
	II- Procedimentos de manutenção e limpeza 
	Frequência de análise
	Responsável para execução (setor)
	Reservatório comum de água potável
	Trimestral
	Setor de higienização
	Filtro de areia
	Semanal
	Manutenção
	Osmose reversa
	Mensal
	Manutenção 
	Controle bacteriológico do reservatório de água potável
	Mensal
	Enfermagem
	
	III- Coletas para Análise para Características físicas e organolépticas da água potável
	Parâmetro Aceitável
	Frequência de análise
	Responsável para execução (setor)
	Cor aparente
	Incolor
	Diária
	Enfermagem
	Turvação
	Ausente
	Diária
	Enfermagem
	Sabor
	Insípido
	Diária
	Enfermagem
	Odor
	Inodoro
	Diária
	Enfermagem
	Cloro residual livre
	água da rede pública maior que 0,2 mg/L; água de fonte alternativa: maior que 0,5 mg/L
	Diária
	Enfermagem
	pH
	6,0 a 9,5
	Diária
	Enfermagem
	IV-Coletas de água para Análises Microbiológicas
	Valor máximo de parâmetro e ação permitido
	Frequência
	Responsável para execução (setor)
	  Deve ser colhida amostra de água da autoclave antes de iniciar o primeiro processo do dia.
	parâmetro máximo
  200 (duzentos) UFC/ml 
ação máximo é de 50 (cinquenta) UFC/ml.
	Mensal
	Enfermagem
	V- Coletas para Análise de qualidade da água para esterilização
	Valor referência
	Frequência
	Responsável para execução (setor)
	Coliforme total
	Ausência em 100 ml
	Mensal
	Enfermagem
	Contagem de bactérias heterotróficas
	100 UFC/m
	Mensal
	Enfermagem
	Endotoxinas
	0,25 EU/ml
	Mensal
	Enfermagem
	Alumínio
	0,01 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Antimônio
	0,006 mg/
	Semestral
	Enfermagem
	Arsênico
	0,005 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Bário
	0,1mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Berílio
	0,0004 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Cádmio
	0,001 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Cálcio
	2 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Chumbo
	0,005mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Cloro total
	0,1 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Cobre
	0,1 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Cromo
	0,014 mg/
	Semestral
	Enfermagem
	Fluoreto
	0,2 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Magnésio
	4 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Mercúrio
	0,0002 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Nitrato (N)
	2 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Potássio
	8 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Prata
	0,005mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Selênio
	0,09 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Sódio
	70 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Sulfato
	100 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Tálio
	0,002 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	Zinco
	0,1 mg/l
	Semestral
	Enfermagem
	VI- Coletas de água para Análise de contaminantes
	Valor limite
	Frequência
	Responsável para execução (setor)
	Sedimentos
	Menor ou igual 15 mg/l
	mensal
	Enfermagem
	Silício 
	Menor ou igual 2 mg/l
	mensal
	Enfermagem
	Ferro
	Menor ou igual 0,2 mg/l
	mensal
	Enfermagem
	Cádmio
	Menor ou igual 0.005 mg/l
	mensal
	Enfermagem
	Chumbo
	Menor ou igual 0.05 mg/l
	mensal
	Enfermagem
	Metais pesados
	Menor ou igual 0.1 mg/l
	mensal
	Enfermagem
	Cloro 
	Menor ou igual 3 mg/l
	mensal
	Enfermagem
	Fosfatos
	Menor ou igual 0.5 mg/l
	mensal
	Enfermagem
	Condutividade
	Menor ou igual 50ys/cm
	mensal
	Enfermagem
	Dureza
	Menor ou igual 0.1mmol/l
	mensal
	Enfermagem
Referências
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria 291 de 2011 que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html . Acesso em 08/04/2020.
MINISTÉRIO DA SAÚDE - ANVISA. RDC 15/2012 Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html. Acesso em 08/04/2020.

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