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010320202232535 - Materiais Cerâmicos

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Materiais de Construção I
Adaptado da Prof. Dr. Laila Valduga Artigas
MATERIAIS CERÂMICOS
Prof. Msc. Michel Fernando Albertim
1.	Definição:
Produtos cerâmicos – materiais de construção obtidos pela secagem e cozimento de materiais argilosos.
1.	Definição:
Esta presente em vários tipos de indústrias;
Está presente em várias fases da edificação.
2. Histórico:
É o material mais antigo produzido pelo homem;
A origem do termo cerâmica vem do grego “keramos”, que quer dizer terra queimada;
Pesquisas apontam que a produção de cerâmica tem aproximadamente 10 mil anos;
2. Histórico:
Guerreiros Xian
2. Histórico:
2. Histórico:
emprego: locais onde a pedra era escassa;
matéria-prima abundante na natureza;
essencial na história da humanidade;
Frágeis, porém duráveis;
Assírios e caldeus: primeiros povos a produzirem tijolos;
Árabes: revalorizaram e difundiram;
Com o desenvolvimento do concreto armado e estruturas metálicas  elemento de vedação.
3.Argilas
Conjunto de minerais compostos, principalmente, de silicatos de alumínio hidratados (decomposição de rochas feldspáticas);
Material natural, terroso, de baixa granulometria (com elevado teor de partículas com  < 2 m), que apresentam plasticidade quando em contato com água;
Provenientes da decomposição de rochas constituídas de argilominerais e outros minerais acessórios;
Com água são moldáveis, conservam a forma moldada, endurecem com a perda de água e solidificam-se definitivamente com o calor;
Quanto à plasticidade:
Gordas (pobres em desengordurante);
Magras (silicosas, produtos frágeis).
Tipos de argila:
Argila vermelha;
Argila para grês (feldspato/altas temperaturas);
Argila refratária;
Caulim;
Argilas de bola (azuladas ou negras, de grande
plasticidade);
Bentonita: vulcânica, muito plástica, aumenta de 10 a 15 x seu volume quando em contato com água.
b) Argila gordas são muito plástica, e devido a alumina, deformam-se muito mais no cozimento.
c) Argilas magras, são menos plástica, e devido ao excesso de sílica, são mais porosas e frágeis. 
11
b) Argila gordas são muito plástica, e devido a alumina, deformam-se muito mais no cozimento.
c) Argilas magras, são menos plástica, e devido ao excesso de sílica, são mais porosas e frágeis. 
12
13
Fabricação:
Varia conforme o tipo produto cerâmico:
Em linhas gerais podemos citar as seguintes etapas principais:
 - Extração;
 - Beneficiamento;
 - Formação das peças:
		- colagem;
		- prensagem;
		- extrusão.
 - Secagem;
 
 - Queima: acarreta a transformação química e física do material. Quanto mais lenta e homogênea for a queima, melhor será a qualidade do produto. 
 - Esmaltamento.
4. Propriedades das argilas
Plasticidade:
Propriedade de se deformar quando submetido à uma força, e conservar a deformação quando esta é retirada;
Retração:
Propriedade de variar de volume com a
variação de umidade;
Inconveniente, pois pode gerar fissuração.
Porosidade:
Volume de vazios/volume total;
Influência na resistência mecânica;
densidade; condutibilidade térmica; condutibilidade elétrica.
Influência da temperatura:
Até 600º C  secagem;
de 600º C a 950º C  reações químicas; mais de 950º C  vitrificação.
Porosidade do produto depende da
quantidade de vidro formado.
5. Fabricação:
Queima
Exploração da jazida
Tratamentos e regularização da matéria-prima
Moldagem
Secagem
Etapas básicas
Exploração da jazida:
Viabilidade técnica/econômica/ambiental;
Tratamento da matéria-prima:
Purificação e trituração;
Regularização da matéria-prima:
Umidificação e homogeneização;
Moldagem:
Pasta seca: h% de 4 a 10%, prensagem, ex.: revestimentos;
Pasta consistente: h% de 20 a 35%, extrusão, ex.: blocos;
Pasta fluida: h% de 35 a 50%, barbotina, ex.:
louça sanitária;
Fonte: Kazmierczak, 2010.
Secagem:
Retirada da umidade;
Controlada, para evitar fissuração por
retração;
Queima:
Mudança na estrutura;
Vitrificação.
UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos
Fonte: Kazmierczak, 2010.
UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos
Bloco antes e depois da queima.
Fonte: trabalho da disciplina TC 406 2008.
6. Produtos Cerâmicos para
Construção Civil
Produtos de argila:
Blocos cerâmicos:
Maciços (tijolos);
Vazados (vedação ou
estruturais);
Telhas;
Tubos	(manilhas);
Peças redutoras de peso;
Elementos vazados.
Pisos cerâmicos, Azulejos, Porcelanatos e Pastilhas;
Louça sanitária;
Material refratário.
6.2. Produtos de grês ou de louça:
39
6.1 Produtos de argila:
Devem apresentar:
Queima uniforme;
Formato paralelepipédico;
Podem apresentar rebaixos de fabricação em uma das faces de maior área.
Eflorescências são depósitos cristalinos de cor branca surgem na superfície do revestimento, como piso (cerâmicos ou não), paredes e tetos, resultantes da migração e posterior evaporação de soluções aquosas salinizadas. Os depósitos acontecem quando os sais solúveis nos componentes das alvenarias, nas argamassas de emboço, de fixação, de rejuntamento ou nas placas cerâmicas são transportados pela água utilizada na construção, na limpeza ou vinda de infiltrações, através dos poros dos componentes de revestimento.       
Esses sais em contato com o ar se solidificam, causando depósitos. Em situações com ambientes constantemente molhados e com algum tipo de sais de difícil secagem, estes depósitos apresentam-se com uma “exsudação” na superfície, aparentando então a cor branca nas áreas revestida, comprometendo os aspectos relacionados à estética.
43
Características:
Dimensões:
Absorção: entre 15 e 25%;
Tolerância de ± 3 mm
Resistência à compressão:
De 1,5 a 20 MPa;
Mais comuns: 1,5 (A), 2,5 (B) e 4,0 MPa (C);
Ensaio: saturado;
Tijolos cortados e unidos com argamassa;
25 peças em um lote de 50.000.
6.1.2.Blocos cerâmicos vazados (vedação ou estruturais)
Possuem furos paralelos a uma das faces;
De vedação ou estruturais
Suportam somente o peso próprio;
Furos na vertical ou na horizontal.
Suportam cargas previstas em alvenaria
estrutural;
Furos na vertical; Três tipos:
blocos com paredes maciças;
blocos com paredes vazadas;
blocos perfurados.
Cuidados com uso inadequado de blocos!!! (estrutural x vedação)
Figura 1 – Vista de escombros de um edifício em construção e de um dos blocos remanescentes.
Fonte: http://www.revistatechne.com.br/engenha ria-civil/115/artigo32978-1.asp
Vedação com furos na vertical
Vedação com furos na horizontal
Estrutural com paredes vazadas
Estrutural com paredes maciças
Estrutural perfurado
Vedação com furos na vertical
Vedação com furos na horizontal
Estrutural com paredes vazadas
Estrutural perfurado
Vedação - concreto
Estrutural - concreto
Exemplo de alvenaria estrutural com blocos cerâmicos
Exemplo de alvenaria estrutural com blocos cerâmicos
Normas execução de alvenaria:
NBR 15812-1 : 2010 – Alvenaria estrutural –
blocos cerâmicos. Parte 1: Projetos.
NBR 15812 : 2010 – Alvenaria estrutural – Blocos cerâmicos. Parte 2: Execução e controle de obras.
NBR 8545: 1984 – Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos – Procedimento.
Dimensões:
visam a modularidade (10 cm), considerando 1 cm de
junta;
norma é apenas orientativa (também quanto ao número
de furos);
Principais dimensões especificadas por norma, com tolerância de ± 5 mm: tabela 1;
Espessuradas paredes: tabela 2;
Tabela 1 – Principais dimensões de blocos cerâmicos especificadas na NBR 15270:2005
	Largura
(cm)	Altura
(cm)	Comprimento
(cm)			
	9	9	19	24	-	-
		14	19	24	29	-
		19	19	24	29	39
	11,5	11,5	24	-	-	-
		14	24	-	-	-
		19	19	24	29	-
	14	19	19	24	29	39
	19	19	19	24	29	39
	24	24	-	24	29	39
	Tipo de bloco	Espessura (mm)	
		Paredes
externas	Septos
	Vedação	≥ 7,0	≥ 6,0
	Estrutural de parede vazada	≥ 8,0	≥ 7,0
	Estrutural de parede maciça	≥ 20,0	≥ 8,0
	Estrutural perfurado	≥ 8,0	-
Tabela 2 – Espessura de paredes para blocos cerâmicos (NBR 15270:2005)
Ambos devem ser ≤ 3 mm
Resistência à compressão:
Deve ser compatível com as exigências de projeto;
Resistências mínimas:
Tipo de bloco
Resistência à compressão (MPa)
Blocos de vedação utilizados com furos na
horizontal
≥ 1,5
Blocos de vedação utilizados com furos na
vertical
≥ 3,0
Blocos estruturais
≥ 3,0
Absorção:
Absorção de água total: entre 8 e 22%;
Blocos de elevada absorção é recomendável umedecer o bloco antes do assentamento;
60
Bloco apresentando problemas
na queima
Bloco apresentando
impurezas
Bloco apresentando defeitos sistemáticos
6.1.3.Telhas cerâmicas
Telhas + componentes cerâmicos =
construção de telhados;
Primeira etapa de fabricação: extrusão da argila, formando um bastão que é cortado nas dimensões adequadas;
UFPR – TC
034 - Materiais Cerâmicos
Segunda etapa: prensagem em fôrmas;
Terceira etapa: secagem e queima (900º C
a 1100º C);
Algumas podem levar esmaltação (impermeabilidade, brilho e cor);
NBR 15310:2009:
Componentes cerâmicos – Telhas – Terminologia, requisitos e métodos de ensaio;
Classificação é função das características geométricas e tipo de fixação;
4 tipos:
Plana de encaixe: se encaixam por meio de sulcos e saliências, apresentam furos e pinos para fixação. Ex.: francesa;
4 tipos:
Composta de encaixe: capa e canal no mesmo componente, apresentam furos e pinos para fixação. Ex.: romana;
Simples de sobreposição: capa e canal independentes (o canal possui furos e pinos para fixação). Ex.: paulista;
Planas de sobreposição: somente se sobrepõem (podem apresentar furos e pinos para fixação). Ex.: alemã.
Plana de encaixe
Composta de encaixe
Simples de sobreposição
Plana de sobreposição
Plana de encaixe - Francesa
Composta de encaixe –
Colonial e Romana
Simples de sobreposição –
Paulista e Plana
Exigências para telhas:
Impermeabilidade: não apresentar vazamentos
ou formação de gotas em sua face inferior;
Retilinearidade e planaridade: para evitar
problemas de encaixe;
Tolerância dimensional: ± 2% em relação à
especificação;
Absorção de água:
Clima tropical: ≤ 20%;
Clima frio: ≤ 12%;
Clima muito frio ou úmido: ≤ 7%;
Características visuais (pequenos defeitos) e sonoridade (som metálico).
Resistência à flexão: transporte e montagem do telhado e trânsito eventual de pessoas:
Plana de encaixe: 1000 N;
Composta de encaixe: 1300 N;
Simples de sobreposição: 1000 N;
Plana de sobreposição: 1000 N.
UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos
6.1.4 Tubos cerâmicos
“manilhas”;
Canalização de águas pluviais e
esgoto;
Fabricados por extrusão;
UFPR
– TC 034 - Materiais Cerâmicos
Normas:
NBR 5645:1991 – Tubos cerâmicos para
canalizações;
NBR 6549:1991 – Tubos cerâmicos para canalizações
verificação da permeabilidade;
NBR 6582:1991 – Tubos cerâmicos para canalizações
verificação da resistência à compressão diametral;
NBR 7530:1991 – Tubos cerâmicos para canalizações
verificação dimensional.
Podem ser vidrados (cloreto de sódio);
Diâmetros nominais: 75, 100, 150, 200, 250,
300, 375, 400, 450, 500 e 600 mm;
Comprimentos: 600, 800, 1000, 1250, 1500 e
2000 mm;
São verificados quanto à :
Dimensões;
Permeabilidade e Absorção de água (A≤ 10%);
Resistência à compressão diametral;
Sonoridade;
Aspecto visual (trincas e falhas);
Resistência química.
6.1.5 Peças redutoras de
peso:
Elementos retangulares utilizados na confecção de lajes pré-moldadas (“elemento de enchimento para laje pré-moldada”, segundo a ANICER);
Peças redutoras de peso;
Apoiam-se entre pequenas vigotas de concreto
armado e servem de fôrma para a laje;
Exigência: resistência à flexão ≥ 700 N.
Elementos não estruturais, para ventilação e iluminação;
Também chamado de COBOGÓ (iniciais dos sobrenomes de três engenheiros que o idealizaram: Amadeu Oliveira Coimbra, Antônio de Góis e Ernest August Boeckmann).
6.1.6 Elementos vazados:
Cobogó no Bloco A da Faet, UFMT, Cuiabá.
Fonte: Wikipédia, 2014.
Elementos vazados em garagem
de edifício no centro de Curitiba
6.2 Produtos de grês e louça:
6.2.1 Revestimentos cerâmicos:
a) Histórico
Início com as navegações (séc. XV): contato com civilizações de origem muçulmana, assírios, persas, egípcios e chineses;
Portugal: apesar de não ser grande produtor, foi o país europeu que mais empregou revestimentos cerâmicos;
Fotografia do painel de azulejos da praça de José da Costa,
Oliveira de Azeméis, Portugal.
Fonte: Wikipédia.
Uso em igrejas, palácios e conventos  em forma de tapetes ou uso ornamental;
Séc. XVII: azulejos chegam ao Brasil
importados de Lisboa;
Fim do séc. XIX, abertura das primeiras
fábricas brasileiras.
b) Processo de fabricação
Preparação;
Conformação;
Secagem, esmaltação e queima.
87
Preparação:
Via líquida (barbotina): argila diluída em água, passa pelo moinho de bolas, até obtenção da plasticidade e granulometria desejadas:
Louça sanitária
Pisos: segue para um atomizador para extração da umidade
Barbotina. A barbotina, também designada por lambugem é uma suspensão argilosa usada para enchimentos de moldes ou colagens de componentes como pés e asas. Composição – qualquer argila misturada com água origina uma barbotina.
88
Conformação:
Prensagem:
Efeitos de relevo ou não;
Ranhuras paralelas no tardoz;
Código B (BI, BII, etc.)
Extrusão:
Ranhuras diagonais convergentes;
Código A.
Tipo B
Tipo A
Tardoz= face em contato com a argamassa
PEI vem das iniciais de Porcelain Enamel Institute, laboratório criador do método de ensaio que indica um índice de resistência ao desgaste superficial em placas cerâmicas esmaltadas para revestimento (expostas a uma carga abrasiva a um determinado número de giros), tentando simular o trânsito de pessoas.
O PEI é apenas uma das características importantes na hora de se especificar a placa cerâmica destinada ao uso em PISOS.
Em condições normais de uso, esta característica vai auxiliar a durabilidade do revestimento cerâmico. A escolha do PEI adequado pode proporcionar ao revestimento cerâmico para piso, vida e beleza por muito tempo.
Portanto apenas o PEI não é sinônimo de qualidade, mas sim a escolha adequada do produto versus o seu local de aplicação e ao uso que será proposto, permeado por uma manutenção correta, não antes de um correto assentamento por um profissional qualificado.
89
c) Placas cerâmicas
Tipos:
Azulejos;
Piso e parede;
Porcelanatos;
Pastilhas;
Peças decorativas.
Azulejos: peças porosas, destinadas a revestimentos de paredes e vidradas em uma das faces;
Piso e parede: mais compactos que a cerâmica vermelha e mais escuros que louça;
Pastilhas: peças de pequena dimensão, coladas em folha de papel ou unidas por pontos de resina para facilitar o assentamento;
Peças decorativas (especiais): molduras
e mosaicos.
Normas:
NBR 13816: 1997 – Placas cerâmicas para
revestimento – Terminologia;
NBR 13817: 1997 – Placas cerâmicas para revestimento – Classificação;
NBR 13818: 1997 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaio;
NBR 15463: 2013 – Placas cerâmicaspara
revestimento – Porcelanato;
Classificação quanto à qualidade:
Classe A (1ª): 95% das peças não tem defeitos visíveis a 1 m (separação por bitolas, tonalidades, curvaturas e ortogonalidade de acordo com as normas);
Classe B: defeitos visíveis a 1 m;
Classe C: defeitos visíveis a 3 m.
d) Características dos
revestimentos cerâmicos
Absorção de água
Resistência à flexão
Resistência à Abrasão Superficial
Resistência à Abrasão Profunda
Resistência ao risco – Dureza Mohs
Expansão por Umidade - EPU
Dilatação Térmica Linear
Resistência ao Choque Térmico
Resistência ao Congelamento
Coeficiente de Atrito (resistência ao deslizamento)
Resistência ao Gretamento
Características Físicas
Características Químicas
Resistência ao manchamento
Resistência ao ataque químico
Características Geométricas
a) Dimensionais: Lados e Espessura
b) Forma: Ortogonalidade, retitude lateral, planaridade
Características Visuais
Defeitos
Tonalidade
Referências: Portobello (cd institucional).
A gretagem apresenta-se através do aparecimento de várias microfissuras em forma de círculos irregulares ou formando uma teia de aranha na superfície esmaltada da peça.
96
d.1) Absorção de água
Classificação das placas cerâmicas quanto à absorção de água.
UFPR
– TC 034 - Materiais Cer
âmicos
Absorção
Grupo B placas prensadas
Tipos	Aplicações
Acima de 10 até 20 %
B III
Porosa
Acima de 6 até 10 %
B IIb
Semi-Porosa
* Paredes	internas
* Paredes internas, pisos internos
Acima de 3 até 6%
B IIa
Semi-Grês
* Paredes e pisos internos, pisos externos
Acima de 0,5 até 3%
B Ib
Grês
** Paredes e pisos internos, pisos externos e fachadas
Até 0,5%
B Ia
Porcelanato
** Paredes e pisos internos, pisos externos e fachadas
97
98
d.2) Resistência à flexão
Quanto menor a absorção de água e maior a espessura da placa, maior a resistência à flexão.
UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos
	Grupo B placas prensadas	Tipos	Resistência à Flexão Kgf/ cm2
	B III	Porosa	 150
	B II b	Semi-Porosa	 180
	B II a	Semi-Grês	 220
	B I b	Grês	 300
	B I a	Porcelanato	 350
1 kgf/cm2 para Megapascal 0,098
99
d.3) Resistência à abrasão
Abrasão superficial - Característica de cerâmicas esmaltadas.
UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmico
s
	No de Giros	PEI	Tráfego	Orientações para especificação PORTOBELLO
	100	0	-	Somente Paredes
	150	1	Muito leve	Paredes e detalhes de pisos com pouco uso
	600	2	Muito leve	Paredes e detalhes de pisos com pouco uso
	750 a 1.500	3	Leve	Residencial: Pisos de banheiros e dormitórios, salas e varandas com pouco uso.
	2.100 a 12.000	4	Moderado	Residencial: Pisos de cozinhas e salas com saída para rua, calçadas, garagens.
Comercial e Serviços: Pisos de boutiques,
ambientes do administrativo de empresas, de escritórios, de bancos, de hotéis, de consultórios, de supermercados, de hospitais, etc.
	 12.000 +
ensaio de manchamento	5	Intenso	Comercial e Serviços: Ambientes de atendimento ao público, ambientes com tráfego rodado, praças e passeios públicos, cozinhas industriais, chão de fábricas sem tráfego de veículos pesados.
Importante:
Nunca especificar apenas o PEI!
A primeira especificação deve ser a Absorção
de água!
PEI: Porcelain Enamel Institute (Instituto de
Esmalte para Porcelana)
d.4) Resistência ao risco
Atrito com materiais de diferentes durezas.
	Mineral	Dureza Mohs
	Talco	1
	Gesso	2
	Calcita	3
	Fluorita	4
	Apatita	5
	Feldspato	6
	Quartzo	7
	Topázio	8
	Corindon	9
	Diamante	10
d.5) Resistência ao deslizamento
Grau de atrito da cerâmica.
UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos
	Classificação	Coeficiente de Atrito à úmido	Orientações para Especificação PORTOBELLO
	Classe I	Menor que 0,40	Ambientes internos secos com pouca circulação de pessoas
	Classe II	De 0,40 a 0,74	Ambientes externos planos (até 3% de inclinação), escadas internas residenciais, ambientes internos molhados, decks de piscina, garagens, ambientes internos molhados, locais internos públicos com média e grande circulação de pessoas (hospitais, prédios residenciais, clínicas, escritórios, shoppings, lojas comerciais supermercados, aeroportos, rodoviárias, restaurantes e similares)
	Classe III	Igual ou maior que 0,75	Escadas e rampas internas e externas, (inclinação até 10%), praças e passeios públicos, locais públicos com grande circulação de pessoas (metrôs, terminais urbanos)
d.6) Resistência ao manchamento
Facilidade na remoção de manchas.
UFPR – TC 034 - Materiais Cerâ
i
cos
	Classes	Processo de limpeza utilizado no Ensaio para remoção da mancha	Orientação para Especificação PORTOBELLO
	5	Água quente por 5 minutos.
(máxima facilidade de limpeza)	Hospitais e similares, cozinhas industriais, supermercados restaurantes e similares, áreas com grande circulação de pessoas, garagens coletivas, oficinas mecânicas, salão de beleza, indústrias, áreas externas com terra vermelha.
	4	Limpeza com pano e detergente neutro	Lojas comerciais de pequeno porte, hotéis e similares, cozinhas e garagens residenciais
	3
mínimo	Limpeza com escova e produto de limpeza forte	Salas, dormitórios e banheiros residenciais
	2	Limpeza por imersão em ácidos ou solventes, por 24h	Recusado por norma
	1	Impossibilidade de remoção da mancha	Recusado por norma	m
6.2.2 Louça sanitária
Feitos com argila branca (caulim quase puro);
Utiliza-se o processo da pasta fluida (barbotina), em moldes de gesso (também há processos de prensagem em moldes de plástico);
Peças impermeáveis na superfície (vidrado) e porosas
no interior;
Bacias sanitárias de 30 litros (mais antigas) e de 6 a 9 litros (mais modernas);
NBR 15097:2011 (Aparelhos sanitários de material
cerâmico - partes 1 e 2).
MOLDE DE GESSO DE UM VASO SANITÁRIO PRONTO PARA SER PREENCHIDO COM BARBOTINA LÍQUIDA.
LINHA DE PRODUÇÃO AUTOMATIZADA COM PRENSAGEM EM MOLDES DE PLÁSTICO
ESMALTAÇÃO
VASOS SANITÁRIOS JÁ ESMALTADOS ENTRANDO NO
FORNO SOBRE VAGONETES, PARA A SEGUNDA QUEIMA.
6.2.3 Tijolos Refratários
Blocos maciços;
Suportam altas temperaturas,
abrasão e ação química;
Para o assentamento: argamassas especiais (geralmente com cimento aluminoso – resiste à altas temperaturas);
Tipos:	RMP	35	e	RMP	42	(função	do	teor	de
alumina).
ABNT NBR ISO 5014:2012 – Produtos refratários conformados densos e isolantes - Determinação do módulo de ruptura à temperatura ambiente.
Considerações sobre telhas
Considerações sobre telhas
Galgas
Determinação dos valores das dimensões básicas e do rendimento médio 
Determinação da planaridade
A superfície não deve apresentar desnível maior que 0,025 mm, como mostrado esquematicamente nas figuras A.7 a A.10
Determinação da retilineidade
Determinação da retilineidade
Carga de ruptura à flexão simples (FR) – Flexão a três pontos 
dispositivo que permita aplicação contínua de carga a uma razão máxima de 50 N/s (5 kgf/s), com dispositivo de leitura de carga analógico ou digital, com sensibilidade de 10 N (ou 1 kgf); 
Carga de ruptura à flexão simples (FR) – Flexão a três pontosCarga de ruptura à flexão simples (FR) – Flexão a três pontos 
Determinação da massa seca e da absorção d’água 
Determinação da massa seca e da absorção d’água 
Determinação da massa seca e da absorção d’água 
 Revestimentos cerâmicos:
	Recebimento de material
Objetivo: verificação de defeitos de fabricação de revestimentos cerâmicos prensados, tais como: dimensões não padronizadas, características físicas, químicas e mecânicas.
1 - Amostra: A amostra para verificação em obra deve ser retirada no recebimento do material considerando como sendo lotes diferentes a cada tipo de placas cerâmicas, mesmas dimensões, mesmo fornecedor. A amostra mínima deve ser retirada para cada lote considerado.
2 - Verificação inicial: Instruir o responsável pelo recebimento do material (apontador ou almoxarife) para verificar todos os dados constantes na embalagem, que devem conter no mínimo os seguintes itens:
Fabricante;
selo do inmetro e CBC;
tipo de revestimento e tonalidade;
dimensões;
superfície (esmaltada ou não-esmaltada);
classe de abrasão;
lote de fabricação (data);
instrução de uso.
3 - Aspecto superficial: Usando do dispositivo apresentado ao lado e a 1 metro de distância, verificar os seguintes pontos:
falta de vidrado ou vidrado escorrido;
depressões e saliências;
incrustações estranhas;
bolhas, manchas e rachaduras;
cantos lascados, riscos e arranhaduras;
gretagem e defeitos no desenho.
Gretagem = fissuração parecida com uma teia de aranha
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4 – Selo de qualidade: Verificar se na embalagem está estampada o selo de conformidade (qualidade) do Centro Cerâmico do Brasil - CCB (convênio com Inmetro) que atesta a realização de testes laboratoriais no processo de fabricação e que dispensa ensaios posteriores.
5 – Pedido de compra: No pedido de compra do material cerâmico fazer constar os seguintes detalhes:
tipo de cerâmica, fabricante, classe de absorção, dimensões, abrasão, classe de resistência química e mecânica;
quantidade em m2;
alerta sobre a verificação na obra e condições de rejeição.
5 – Armazenagem: A armazenagem deve ser feita considerando:
dispor próximo do transporte vertical (elevador);
separar por tipo, tonalidade e dimensões;
pilhas entrelaçadas para manter a estabilidade;
protegido contra roubo ou extravio;
evitar a sobrecarga nas lajes;
evitar estocar por muito tempo na obra.
Condições para o aceite
O lote pode ser rejeitado sempre que ocorrer mais de 10% de defeitos na amostra. Se os defeitos ficarem abaixo de 5% aceitar o lote. Se ficar entre 5 e 10% repetir a verificação com nova amostra não devendo a soma dos defeitos nas duas amostragens ultrapassar os 10%. Acima de 10% pode-se rejeitar ou admitir a troca do material defeituoso pelo fornecedor.
Recomendação: todo e qualquer evento, seja de aceite condicionado ou de rejeição deve ser registrado no diário de obras.
Carga de ruptura 
Blocos cerâmicos estruturais
Blocos cerâmicos estruturais
Blocos cerâmicos estruturais
Blocos cerâmicos estruturais
Blocos cerâmicos estruturais
Blocos cerâmicos estruturais
Blocos cerâmicos estruturais
Blocos cerâmicos estruturais
Blocos cerâmicos estruturais

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