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U1S1 - 01) A primeira ideia do conceito de plantas daninhas surgiu ainda nos tempos bíblicos, no momento 
em que o homem deu início às atividades agrícolas selecionando plantas consideradas úteis (cultivadas) 
daquelas consideradas inúteis (invasoras). Nos dias de hoje, plantas daninhas englobam todas as plantas que 
interferem no crescimento das cultivadas, mostrando-se persistentes, e que atuam de forma negativa nas 
atividades humanas, sendo consideradas como plantas indesejadas. Este tipo de planta costuma crescer em 
condições adversas, como ambientes secos ou úmidos, com temperaturas baixas ou elevadas e variados tipos 
de solos. Estas plantas apresentam capacidade de produzir sementes viáveis em abundância, com variadas 
formas de dispersão, além de apresentarem resistência ao ataque de pragas e doenças. 
 Disponível em:<https://www.embrapa.br/tema-plantas-daninhas/sobre-o-tema>. Acesso em 22 de outubro de 2018. 
Considerando as características básicas de uma planta daninha, assinale a alternativa correta. 
Escolha uma: 
 
Resposta Correta: B) São plantas de crescimento espontâneo, adaptadas a diferentes ambientes com 
alto distúrbio e alta competição, cuja presença causa prejuízo na produtividade de culturas agrícolas. 
 
U1S1 - 02) Das 350.000 espécies conhecidas de plantas, apenas 3.000 são cultivadas; e aproximadamente 250 
são universalmente consideradas plantas daninhas, das quais cerca de 40% pertencem a apenas duas famílias: 
Poaceae (gramíneas) e Asteraceae (compostas). No entanto, quando é realizado um manejo racional, plantas 
daninhas da família Poaceae podem contribuir para melhoria da estrutura dos solos, prevenção da 
compactação, ciclagem de nutrientes e redução de custos no manejo integrado de pragas e doenças. Além 
disto, a competição entre as plantas consideradas daninhas e a cultura não se dá em todo o ano, mas em 
determinado momento ou período em que um dos fatores de produção seja escasso e no momento crítico para 
a cultura, como mostraremos mais adiante. 
Disponível em: <https://www.embrapa.br/tema-plantas-daninhas/sobre-o-tema.> Acesso em: 23 out. 2018.;Disponível em: 
<https://www.embrapa.br/agropecuaria-oeste/busca-de-noticias/-/noticia/28512796/artigo---plantas-de-cobertura-o-que-e-isto>. 
Acesso em: 23 out. 2018. 
Desta forma podemos afirmar que as plantas daninhas não apresentam somente características danosas à 
agricultura, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. 
I. A Brachiaria pode ser utilizada como cultura de cobertura na entrelinha de pomares de citros promovendo 
uma série de benefícios, como diminuição da erosão do solo, aumenta as taxas de infiltração de água no solo 
e de ciclagem de nutrientes, melhora das condições microbiológicas do solo, dentre outros benefícios. 
PORQUE 
III. Algumas espécies de plantas de cobertura como o milheto e as braquiárias possuem a capacidade de 
reciclar nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento das plantas que serão cultivadas em 
sucessão e, no caso da maioria das leguminosas, como fixadoras do nitrogênio atmosférico. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. 
Resposta Correta: A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
 
U1S1 - 03) As plantas daninhas apresentam a capacidade de se adaptar a lugares diversos, sob os mais variados 
tipos de limitações de crescimento e desenvolvimento. Em razão desta característica, estas plantas obtêm mais 
facilmente os recursos naturais necessários (água, luz e nutrientes), tornando-as grandes competidoras em 
meio às culturas. Disponível em: <https://www.embrapa.br/tema-plantas-daninhas/sobre-o-tema.> Acesso em: 22 out. 2018. 
Dentre as adaptações apresentadas pelas plantas daninhas, julgue as afirmativas a seguir em Verdadeiras (V) 
ou Falsas (F). 
(V) As sementes das plantas daninhas apresentam germinação descontínua, grande longevidade e alta 
produção em condições favoráveis. 
(V) As plantas daninhas apresentam rápido desenvolvimento da fase vegetativa para fase de floração. 
(F) Baixa produção de sementes em clima favorável. 
(V) Plantas daninhas ideais, quando perenes, devem ter reprodução vegetativa vigorosa. 
(F) Ausência de adaptações de sementes para dispersões de curta e longa distâncias. 
U1S1 - 01) A reprodução assexuada em plantas ocorre quando não há fusão de gametas masculinos com 
gametas femininos. Para as plantas daninhas a Apomixia e a Multiplicação Vegetativa são os tipos de 
reprodução assexuada mais importantes. As plantas que se originam da reprodução assexuada são clones do 
progenitor, apresentando, portanto, características genéticas idênticas à planta mãe. 
I. É uma estrutura subterrânea, de reserva e de reprodução vegetativa, formada por parte do caule e folhas 
modificadas. 3- Bulbo – Exemplo: Trevo (Oxalis spp.) 
II. É um tipo de caule subterrâneo arredondado e, geralmente, curto, de reserva e de reprodução vegetativa. 
1- Tubérculo – Exemplo: Tiririca (Cyperus spp.), Falsa-tiririca (Hypoxis decumbens) 
III. É um tipo de caule longo que cresce paralelamente ao solo (pode desenvolver-se a uma profundidade bem 
pequena), com função de reprodução vegetativa, basicamente. Apresenta aspecto de um perfilho, praticamente 
sem folhas, bem fino e delicado. 4- Estolão – Exemplo: Grama-boiadeira (L. peruviana), Capim-
derhodes (Chlors gayana) 
IV. É um tipo de caule subterrâneo longo com função de reserva e de reprodução vegetativa. Apresenta aspecto 
de raiz bem grossa e rudimentar. A bananeira é um exemplo. 2- Rizoma – Exemplo: Tiririca (Cyperus spp.), 
Grama-seda (Cynodon dactylon) 
 
U1S1 - 02) As plantas daninhas podem ser classificadas quanto ao seu ciclo biológico, hábito vegetativo, 
habitat e taxonomia, ou seja, por famílias. Estes tipos de classificação servem para qualquer espécie vegetal. 
As plantas, incluindo as daninhas, podem ser classificadas como monocárpicas ou policárpicas. As 
monocárpicas são plantas anuais e bianuais, que completam o ciclo de vida em mais de um ano e até dois 
anos. As policárpicas são plantas perenes, as quais completam o ciclo de vida em mais de dois anos. 
Em relação ao ciclo biológico das plantas daninhas, analise as seguintes afirmativas. 
I. As plantas anuais completam seu ciclo em menos de um ano, possuem abundância de sementes 
dormentes, rápido crescimento e desenvolvimento. Podem ser subclassificadas em plantas daninhas anuais 
de verão e inverno. 
II. As bianuais concluem seu ciclo biológico com menos de dois anos. Na primeira fase de vida, geralmente 
seu crescimento é vegetativo, e após um período de frio ou seca ocorre a indução da floração, da fase 
reprodutiva. 
III. As perenes se caracterizam por renovar seu crescimento ano após ano. Podem ser classificadas em 
herbáceas simples e complexas, e perenes lenhosas. As perenes simples predominantemente se propagam por 
sementes, mas podem se propagar vegetativamente quando feridas ou dívidas em partes. 
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: Resposta Correta: D) I, II E III 
 
U1S1 - 03) A classificação das plantas daninhas quanto ao seu ciclo de vida e reprodução tem grande 
imprtância para efeitos de seu manejo. Algumas plantas daninhas podem se comportar de forma variada no 
seu ciclo e na sua propagação dependendo das condições ambientais, da época de germinação e também do 
manejo agricola. As plantas perenes podem ser divididas em perenes simples e perenes complexas. As plantas 
perenes complexas podem ainda apresentar uma classificação específica em função da sua estrutura vegetativa 
de reprodução. O conhecimento do ciclo de vida e formas de reprodução das plantas danihas são cruciais para 
o exito do manejo integrado e plantas daninhas. 
Com base na classificação das plantas daninhas quanto ao seu ciclo biológico, reprodução e aspectos 
relacionados ao manejo, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.I. As plantas daninhas classificadas como perenes herbáceas complexas são plantas que se reproduzem por 
sementes e por propagação vegetativa, como por estolões, rizomas ou por um sistema radicular que possui 
gemas. A tiririca (Cyperus spp.) e o Capim-amargoso (Digitaria insularis) são exemplos de herbáceas 
complexas que têm alta capacidade de reprodução e são de difícil controle mecânico e químico. 
PORQUE 
II. Os equipamentos agrícolas que revolvem o solo causam a fragmentação de órgãos e estruturas desta 
classe de plantas que estimulam a propagação vegetativa, enquanto o controle com herbicidas é difícil, pois 
estes não se translocam na planta. Portanto áreas agrícolas problemáticas com esse tipo de planta daninha 
necessitam de programas de manejo específicos, senão o método de controle utilizado pode vir a ser o 
disseminador dessas plantas. 
Resposta Correta: A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
 
U1S2 - 01) A agressividade pode ser entendida como a capacidade da planta em se estabelecer e perpetuar em 
determinado local. A agressividade leva em consideração aspectos relacionados à competição pela 
sobrevivência e à capacidade de interferência e adaptação da população ao ambiente. Portanto, uma planta 
considerada agressiva consegue estabelecer, proliferar e tornar-se uma espécie dominante na área. 
CARVALHO, L. B. Plantas Daninhas. Editado pelo autor, Lages, SC, 2013, 82 p. 
Considerando o contexto, avalie as afirmativas a seguir. 
I. A capacidade de utilização da luz de forma eficiente no estabelecimento espacial e ao longo do tempo das 
plantas daninhas pode ser considerada uma característica de agressividade. 
II. A alelopatia é um processo lento de liberação de compostos que inibe o crescimento de outras plantas, é 
uma característica de interferência e não de competição. 
III. A desuniformidade da germinação, emergência e brotação de gemas em tubérculos, bulbos e rizomas 
dificulta a sobrevivência e dispersão das plantas daninhas. 
IV. A exigência nutricional baixa, sistema radicular extenso e eficaz em plantas daninhas conferem uma 
vantagem competitiva no estabelecimento em relação a plantas cultivadas. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a correta. Resposta Correta: A) Apenas afirmativas I, II E IV 
 
U1S2 - 02) A interação planta-planta, em especial entre plantas daninhas e culturas passa a ser denominada 
de competição quando há limitação de algum recurso necessário para o crescimento e desenvolvimento das 
plantas. Os principais recursos passiveis de competição são: nutrientes, luz e água, dentre outros. A 
competição pode acarretar prejuízos quando a planta daninha aloca recursos do meio ambiente impedindo que 
a cultura utilize estes recursos, limitando-a quanto ao seu crescimento e desenvolvimento. O prolongamento, 
permanência da competição pode levar redução de produtividade por interferência direta das plantas daninhas. 
Em relação à interação e competição entre plantas assinale a alternativa correta. 
 (V) A competição pelo espaço físico – sobreposição, sombreamento – está diretamente relacionada com a 
competição por água, luz e nutrientes. A planta que ocupar o espaço primeiro poderá alocar mais recursos do 
meio. 
(F) A competição causa aumento de produtividade em função da adubação que fortalece as plantas cultivadas, 
favorecendo sua predominância. As plantas daninhas por sua vez utilizam os recursos naturais do solo, 
ajustando seu crescimento a disponibilidade destes na interação planta-planta. 
(F) O termo interferência deve ser utilizado para designar a interação planta-planta quando a uma destas for 
planta daninha - mesmo quando a interação for neutra - ou quando houver reduções de produtividade em 
culturas agrícolas. 
(V) A competição pode ainda advir de uma interação entre plantas e outros seres vivos. Plantas aquáticas 
podem limitar a quantidade de gases dissolvidos na água, como o O2. Em reservatórios infestados pode causar 
a morte de peixes. 
 
U1S2 - 03) De maneira geral, as plantas daninhas são assim designadas pois podem diminuir a produtividade 
vegetal e animal, diminuindo a qualidade de seus produtos, diminuem a eficiência da utilização do solo, 
aumentam os custos de produção com pragas e doenças, e ainda aumentam os problemas com manejo de água 
(MONACO et al. 2002). Em contra partida também podem ser utilizadas de forma eficiente no manejo 
agrícola, na medicina e até mesmo na alimentação. MONACO, T. J.; WELLER, S. C.; ASHTON, F. M. Weed science 
principles and practices. 4 ed. New York: John Wiley & Sons, 2002. p. 3-126. 
Com relação as plantas daninhas, complete as lacunas das sentenças a seguir. 
As plantas DANINHAS apresentam tanto importância econômica quanto social, pois afetam atividades de 
produção, causando perdas econômicas. Em termos conceituais, elas causariam apenas impactos negativos, 
entretanto também há aspectos POSITIVO para o ser humano e/ou ambiente. A presença delas como 
cobertura vegetal traz efeitos BENÉFICOS ao solo, em relação à estruturação do solo, a perda de água por 
evaporação e o escorrimento superficial, reduzindo a erosão. Além disso, podem hospedar inimigos naturais 
de alguma praga ou patógeno da cultura de interesse, favorecendo o controle BIOLÓGICO. 
Carvalho, Leonardo Bianco de. Plantas Daninhas / Editado pelo autor, Lages, SC, 2013, vi, 82 p. 
 
U1S2 - 01) A duração da interação entre plantas daninhas e as plantas cultivadas, e consequente 
prolongamento, determina a intensidade de interferência. De forma geral, quanto maior o período e a 
intensidade do convívio entre plantas daninhas e a cultura, maiores poderão ser as perdas resultantes. Outro 
fator importante é a fase ou fases do ciclo da cultura em que ocorre esta interferência por parte das plantas 
daninhas. Sabe-se que a presença das plantas daninhas, bem no começo e ao final do ciclo da cultura, podem 
ser toleradas sem interferência significativas que causem prejuízos. Para melhor compreender este fenômeno 
Pitelli e Durigan (1984) propuseram no Brasil três períodos de interferência: o período anterior à interferência 
(PAI), o período total de prevenção à interferência (PTPI) e o período crítico de prevenção à interferência 
(PCPI). PITELLI, R. A.; DURIGAN, J. C. Terminologia para períodos de controle e de convivência das plantas daninhas em 
culturas anuais e bianuais. In: Congresso Brasileiro de Herbicidas e Plantas Daninhas. p. 37. 1984. 
Considerado o contexto, analise as afirmativas a seguir. 
I. O PAI corresponde ao período do plantio ou na emergência, ou seja, no início do ciclo da cultura, onde 
não há interferência, pois a recursos disponíveis em quantidade para suprir as todas as plantas. Estende-se 
até o momento em que as plantas daninhas e a cultura suplantam a quantidade de recurso no ambiente. 
II. O PTPI, inicia-se no plantio (ou na emergência) e estende-se até o momento do fechamento das 
entrelinhas, em que a própria cultura é capaz de inibir o crescimento e ou germinação de plantas daninhas. 
Em teoria, após esse período, as plantas daninhas podem crescer livremente, pois não são mais capazes de 
acarretar interferência. 
III. O período de PCPI se inicia no final do PAI e se estende até o final do ciclo da cultura onde a presença de 
plantas daninhas efetivamente acarreta interferência sobre a produtividade das culturas e, portanto, devem ser 
controladas para prevenir danos e prejuízos. 
É correto o que se afirma em: Resposta Correta: B) I, II E III 
 
U1S2 - 02) A alelopatia é uma interação entre seres vivos em que ao menos um dos indivíduos envolvidos é 
prejudicado, enquanto o outro pode se beneficiar ou não da interação (Carvalho et al., 2013). A alelopatia em 
um conceito mais amplo engloba a interação entre seres vivos, em que metabólitos especializados sintetizados 
pelas plantas e ou microrganismos interferem ou influenciam o crescimento e o desenvolvimento desistemas 
agrícolas e biológicos. Seguindo este raciocínio entende-se que na alelopatia planta-planta, uma planta produz 
e desprende no ambiente algum metabólito especializado que exerce um influência negativa direta na outra 
planta. CARVALHO, Leonardo Bianco de. Plantas Daninhas / Editado pelo autor, Lages, SC (2013). 
Com base nas informações apresentadas e da tabela a seguir, faça a associação das definições e exemplos 
contidos na Coluna A com as respectivas vias de liberação de aleloquímicos nas plantas na Coluna B. 
I. Liberação de compostos evaporáveis, vaporosos (pineno, limoneno, mirceno, mentol, piretroides, lactonas 
sesquiterpênicas, gossipol). 3 – Volatilização 
II. Liberação de compostos na forma líquida (compostos fenólicos, alcaloides como cafeína e nicotina) pelas 
folhas, e ou outros órgãos, que são lavados pela água e carregados até o solo. 1 – Lixiviação 
III. Liberação de compostos na forma líquida (aminoácidos, nucleotídeos) através das raízes diretamente no solo. 
4 – Exsudação 
 
IV. Liberação de compostos líquidos (flavonoides como isoflavona, antocianina) na medida em que os restos 
vegetais vão sendo degradados. 2 – Decomposição 
 
U1S2 - 03) Estudos da fisiologia vegetal tem demonstrado a influência dos mecanismos de reconhecimento 
da luz - associados aos fitocromos - como determinantes na interação entre culturas e plantas daninhas. 
Segundo Teasdale & Daughtry (1993), a utilização de ervilhaca (Vicia villosa Roth.) como cultura de 
cobertura provoca a supressão da luz, sendo responsável pela redução de densidade e biomassa de plantas 
daninhas na proporção de 78% e 70%, respectivamente. Em cerca de 85% dos locais do estudo, a supressão e 
mudança na qualidade da luz abaixo da cultura de cobertura influenciou o reconhecimento da luz pelas plantas 
daninhas de forma a alterar sua programação de desenvolvimento. TEASDALE, J.R.; DAUGHTRY, C.S.T. Weed 
suppression by live and desiccated hairy vetch (Vicia villosa). Weed Science, v. 41, n. 2, p. 207-212, 1993. 
Tomando como referência os fitocromos, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas. 
(V) No ambiente as plantas estão sujeitas recebem todo o espectro de luz, os fitocromos utilizam a razão 
FV:FVd para regular alguns processos como a germinação de sementes. 
(F) Os fitocromos são células especializadas presentes em algumas plantas daninhas que participam do 
processo de reconhecimento da luz. 
(V) Os fitocromos atuam em resposta a supressão da luz, a prevenção de sombreamento, desencadeando a 
emissão de folhas mais finas e do alongamento dos entrenós. 
 
U1S3 - 01) As plantas daninhas possuem várias características adaptativas que conferem vantagens na sua 
sobrevivência, crescimento e desenvolvimento mesmo sob condições de estresse e em competição com outras 
plantas. Dentre estas características podemos citar algumas como: a capacidade de captar a luz, absorção de 
água e nutrientes, pulsos de crescimento, produção e liberação de aleloquímicos que interferem em outras 
plantas. Em relação à reprodução também desenvolveram mecanismos associadas à capacidade de expandir-
se no ambiente utilizando estruturas especializadas nas sementes permitindo serem transportadas pelo vento 
ou pela água ou aderidas em pelos ou pele de animais, e dormência, e também mecanismos de propagação e 
multiplicação vegetativa de forma a garantir sua sobrevivência. MARTINELLI, Rodrigo. Controle de plantas daninhas: 
Biologia e ecologia das plantas daninhas. Unidade 1 – Seção 3. Londrina - PR: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. 
Em relação ao conceito botânico de disseminação e dispersão e as plantas daninhas, assinale a alternativa 
correta. Resposta Correta: B) A dispersão em plantas daninhas pode ser realizada por estruturas da 
própria planta ou por agentes de dispersão. 
 
U1S3 - 02) A dormência e germinação de sementes e propágulos são duas características cruciais para a 
sobrevivência das espécies vegetais, estando associadas e a agressividade e adaptabilidades das plantas 
daninhas durante a migração, invasão, naturalização e infestação de áreas. Os dois processos são 
complementares porque a dormência garante a permanência das sementes viáveis no ambiente, a espera da 
programação genética e ou das condições ambientes para a germinação dando início a um novo ciclo para 
produzir novas estruturas reprodutivas. 
Tomando como referência os processos de dormência das plantas daninhas, julgue as afirmativas a seguir em 
(V) verdadeira e (F) falsa. 
(V) A dormência é um estado fisiológico de suspensão do crescimento e desenvolvimento, inibindo a 
germinação, mesmo em condições ambientais favoráveis. 
(F) As plantas daninhas possuem limitada plasticidade fisiológica, o que inibe sua germinação por meio de 
mecanismos complexos de dormência. 
(V) A semente dormente apresenta alguma restrição sistêmica que impede a germinação, seja por fatores 
genéticos ou por estímulos ambientais. 
(F) A dormência possibilita suprimir um montante de dissemínulos viáveis no solo que serão fonte de 
sobrevivência e de futuras infestações daquele banco de sementes. 
(V) A dormência permite a sobrevivência de populações de dissemínulos, em longos períodos de condições 
adversas, contribuindo para ampliar área de distribuição e infestação de plantas daninhas. 
 
U1S3 - 03) As plantas daninhas desenvolveram vários mecanismos de dispersão de suas sementes no ambiente 
utilizando diferentes agentes de dispersão. Como exemplos podem citar a dispersão sendo levadas pelo vento 
(i), flutuando na água (ii), por fixação em animais (iii). A dispersão é realizada através das unidades de 
dispersão ou diásporos (do grego “diáspora” = dispersão) que podem ser as sementes, os frutos, a planta inteira 
ou parte dela, ou a combinação desses. Anatomia Vegetal – Instituto de Biologia da UFU. Disponível em: 
<http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaDISPERSAO.pdf>. Acesso em: 01 nov de 2018. 
 De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação das descrições contidas na 
Coluna A com as respectivas vias e mecanismos de dispersão em plantas na Coluna B. 
Coluna A 
I. Unidade de dispersão das plantas, que consiste de embrião, acompanhado de estruturas acessórias. 3 - Semente 
II. Sementes com estruturas especializadas propiciam os meios para dispersão pelo ar ou vôo. Exemplos: capim-
amargoso [Digitaria insularis (L.) Fedde] e a buva (Conyza spp.). 1 – Sementes que possuem pilosidades. 
III. Sementes leves, tirando vantagem da tensão superficial da água. Possuem estrutura protetora não molhável. 
Exemplo: sementes de Rumex crispus L. 4 – Sementes especializadas em flutuar. 
IV. Exemplo: sementes de Bidens pilosa L, adaptadas para dispersão pela fixação em animais, mecanismos 
adesivos que se soltam facilmente da planta-mãe. 2 – Sementes com farpas e espinhos. 
 
U1S3 - 01) O processo de germinação de sementes é ativado por fatores ambientais como presença/ausência de 
luz, temperatura, oxigênio, umidade e disponibilidade de água, dentre outros. Esses fatores são específicos para 
cada espécie, contudo a água ocupa um papel crucial na germinação. A semente absorve água, por embebição, 
promovendo a reidratação de tecidos, ativando enzimas chave do metabolismo que intensifica a respiração e a 
produção de energia metabólica - a partir das reservas de amido – para então promover o crescimento do eixo 
embrionário, culminando com a emergência de uma plântula. Mesmo em condições favoráveis a germinação 
pode ser inibida por mecanismos de dormência. MARTINELLI, Rodrigo. Controle de plantas daninhas: Biologia e ecologia 
das plantas daninhas. Unidade 1 – Seção 3. Londrina - PR: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir. 
I. Em solos secos, quando os teores de água estão abaixo de 14%, muitas sementes permanecem emestado de 
dormência com baixa taxa respiratórias. 
II. Plantas que respondem a luz para a germinação são classificadas em fotoblásticas positivas quando germinam 
na presença do escuro, e fotoblásticas negativas quando germinam na ausência de escuro. 
III. As espécies que não dependem da luz para germinação são denominadas não-fotoblásticas ou indiferentes. 
Como exemplo de plantas daninhas podemos citar: picão-preto, capim colonião. 
IV. O balanço hormonal e a presença de inibidores químicos são fatores importantes para controle da germinação. 
A presença de substâncias alelopáticas também pode inibir a germinação. 
É correto o que se afirma em: Resposta Correta: B) I, III E IV 
 
 
U1S3 - 02) A distribuição espacial de plantas daninhas em áreas agrícolas, através da dispersão de seus 
dissemínulos, ou seja, estruturas reprodutivas sexuais ou estruturas vegetativas é uma característica crucial 
para a sobrevivência e infestação no solo. De modo geral, a distribuição espacial pode seguir três formas de 
dispersão: padrão regular; padrão agrupado e ou uma distribuição aleatório. 
 
Em relação à dispersão espacial de plantas daninhas, analise as seguintes asserções e a relação proposta entre 
elas. 
Plantas daninhas que se reproduzem vegetativamente tendem a ocorrer em padrão de reboleira, e aquelas que 
se dispersam pelo vento tendem a ocorrer em um padrão regular ou aleatório. Esses padrões de dispersão 
podem ser influenciados pelo manejo agrícola realizado na área e, assim sendo, o manejo e o controle podem 
ser diferenciados para cada tipo de dispersão. 
PORQUE 
Essas caraterísticas de dispersão estão associadas ao meio de reprodução e características morfológicas, ou 
seja, as particularidades de cada espécie. 
Resposta Correta: D) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
 
U1S3 - 03) A agressividade das plantas daninhas está relacionada com a sua dispersão e a dormência 
(capacidade de sementes e/ou propágulos vegetativos permanecerem viáveis) durante longos períodos. O 
estudo destas características é relevante para a ecologia dessas plantas, possibilitando compreender o potencial 
de novas infestações ao longo do tempo proporcionado por seu banco de sementes no agroecossistema. 
Para se estudar a ecologia de plantas daninhas, dois tipos de estudos são utilizados: levantamento florístico e 
de banco de sementes. Estes estudos são complementares no entendimento da infestação de áreas agrícolas e 
na tomada de decisão para o manejo integrado de plantas daninhas pois 
Resposta Correta: C) a fitossociologia avalia um grupo ecológico de plantas com o objetivo de 
providenciar uma visão geral da composição florística e distribuição das espécies das plantas numa 
dada comunidade. E o banco de sementes, visa estudar a dinâmica entre a flora que emergiu e se 
reproduziu por meio da identificação e quantificação de suas reservas de propágulos no solo. 
 
U1Avaliação – 01) As plantas daninhas podem se reproduzir e se multiplicar tanto de forma sexuada e 
assexuada. Na forma sexuada pela fecundação dos gametas masculinos com o gameta feminino, produzindo 
sementes. Muitas plantas daninhas demonstram a capacidade de se reproduzir sexuada e/ou assexuadamente, 
e assim aumentam as chances de garantir a perpetuação de sua espécie. Outro processo muito importante é o 
processo de dispersão de sementes. Como as plantas não tem meios de movimentação direta, então elas 
dependem de outros meios para dispersarem suas sementes dentre os ambientes mais diversos possíveis. 
MONACO, T.J.; WELLER, S.C.; ASHTON, F.M. Weed science: principles and practices. 4.ed. New York: John Wiley & Sons, 
2002. 
De acordo com as informações da tabela a seguir, faça a associação entre os agentes (Coluna A) e sua 
denominação botânica (Coluna B). 
Coluna A 
I. Vento 2: Anemocoria 
II. Água 5: Hidrocoria 
III. Próprio peso da semente/fruto 1: Barocoria 
IV. Animais 3: Zoocoria 
V. Ser humano 4: Antropocoria 
 
U1Avaliação – 02) Como as plantas conseguem dispersar suas sementes é uma das estratégias de 
sobrevivência e persistência no ambiente, mesmo em condições desfavoráveis. As plantas que espalham suas 
sementes de forma própria, sem a intervenção de agentes externos, são denominadas de Autocorias, as que 
dependem de agentes dispersantes são denominadas de Anemocorias. A dispersão é realizada através das 
unidades de dispersão ou diásporos (do grego “diáspora” = dispersão) que podem ser as sementes, os frutos, 
a planta inteira ou parte dela, ou a combinação desses. Anatomia Vegetal – Instituto de Biologia. Disponível em: 
<http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaDISPERSAO.pdf>. Acesso em: 01 nov 2018. 
 
De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação das definições contidas na 
Coluna A com a classificação quanto à dispersão das sementes na Coluna B. 
I. Diásporos comestíveis de erva-de-passarinho (S. marginatus, Loranthaceae); aderem ao bico do pássaro e são 
deixados em galhos de árvores. 5: Ornitocoria 
II. Neste caso a estrutura, e o próprio peso, propiciam os meios para a dispersão dos diásporos com auxílio da 
força da gravidade. 3: Barocoria 
III. Têm peso específico baixo, tirando vantagem da tensão superficial da água; não molhável. Exemplo: 
sementes de Rumex crispus L.. 2: Hidrocoria 
IV. Exemplo: sementes de Bidens pilosa L, adaptadas para dispersão pela fixação em animais, mecanismos 
adesivos (espinhos, ganchos etc.) que se soltam facilmente da planta-mãe. 6: Zoocoria 
V. É classificada no grande grupo das Zoocoria também, sendo que a dispersão realizada por formigas. 5: 
Ornitocoria 
VI. Estruturas especializadas para o vôo, ou de propulsão dinâmica. Exemplos: capim-amargoso 
[Digitaria insularis (L.) Fedde] e a buva (Conyza spp.). 1: Anemocoria 
 
U1Avaliação – 03) As plantas competem naturalmente por serem organismos sésseis, ou seja, não possuem 
capacidade de deslocarem-se, elas têm que responder aos estímulos bióticos e abióticos sem sair do lugar. 
Desta forma, possuem mecanismos adaptativos de sobrevivência e proteção para seu desenvolvimento, e 
competem com outras plantas por energia, CO2, água e nutrientes. A competição por recursos ocorre de 
maneira concomitante na interação entre plantas. Em relação à competição pela radiação solar as plantas 
daninhas demostram uma resposta de pulsos de crescimento e de germinação. 
Com base no comportamento competitivo das plantas por recursos, avalie as seguintes asserções e a relação 
proposta entre elas. 
I. Em resposta à quantidade e qualidade de luz as plantas daninhas demonstram pulsos de desenvolvimento 
para ajustarem seus processos fotossintéticos. A competição entre plantas daninhas e cultivos tenderá a 
beneficiar quem utilizar a energia solar de forma mais eficiente, esta interação tende ser mais acirrada em 
culturas anuais. 
PORQUE 
II. Na competição entre plantas pela quantidade de luz a capacidade de absorção da luz e de fixação de carbono 
é determinada pelas espécies envolvidas e seu respectivo tipo de metabolismo. A interceptação da luz é função 
também da altura e arquitetura da planta, e em relação a folhas podemos citar a distribuição vertical, espessura, 
área e angulação foliar, que podem garantir vantagens. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. Resposta Correta: E) As asserções I e II são 
proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 
 
U1Avaliação – 04) Além das especializações para dispersão, as sementes têm adaptações para sobreviverem 
em diferentes ambientes por longos períodos. Por exemplo, um estudo com sementes embebidas em água 
durante longos períodos, de várias espécies de plantas daninhas, demonstrou que sementes de Convolvulus 
arvensis L. se mantiveram com alta viabilidade (54%) mesmo após quatro anos e meio; o mesmo com 50% 
das sementes da cardo-das-vinhas(Cirsium arvense (L.) Scop.) após três anos; e, 9% das sementes de caruru-
gigante (Amaranthus retroflexus L.) após 33 meses (Monaco et al. 2002). 
Com relação a dispersão das sementes, complete as lacunas da sentença a seguir. 
A capacidade das plantas daninhas de DISPERSAREM seus propágulos – sementes e ou estruturas 
vegetativas – associada à DORMÊNCIA, que caracteriza-se pela permanência destes propágulos VIÁVEIS 
por muito tempo no ambiente, torna a erradicação de plantas daninhas em ambientes agrícolas uma tarefa 
difícil, em especial se produzem elevado número de sementes (Monaco et al., 2002). 
 
 
U1Avaliação – 05) As plantas daninhas causam prejuízos de uma maneira geral. Elas podem diminuir a 
produtividade vegetal e animal, diminuindo a qualidade de seus produtos, diminuem a eficiência da utilização 
do solo, aumentam os custos de produção com pragas e doenças, e ainda aumentam os problemas com manejo 
de água (MONACO et al. 2002). MONACO, T. J.; WELLER, S. C.; ASHTON, F. M. Weed science principles and practices. 
4 ed. New York: John Wiley & Sons, 2002. p. 3-126. 
Com relação aos prejuízos causados pelas plantas daninhas, complete as lacunas das sentenças a seguir. 
As plantas daninhas podem causar prejuízos tanto de forma direta, quanto indireta. A competição das plantas 
daninhas com plantas cultivadas por recursos como a luz, água, dióxido de carbono (CO2) é considerada como 
prejuízo de forma DIRETA. Dessa mesma forma, substâncias ALELOPÁTICAS, produzidas por algumas 
plantas daninhas, podem inibir o crescimento e desenvolvimento das CULTURAS. De forma INDIRETAS, 
essas plantas podem ser hospedeiras intermediárias de pragas e patógenos, dificultam o manejo cultural, e 
ainda, podem diminuir o valor de terras. Nem sempre esses vegetais competem de uma maneira significativa, 
trazendo benefícios em determinadas situações, portanto, sua interferência é sempre relativa ao ESPAÇO E 
TEMPO em que essas ocorrem.

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