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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE FOZ DO IGUAÇU - CESUFOZ TEORIA DAS ESTRUTURA FERNANDO ALES DE SIQUEIRA NARA REGINA SILVA FOZ DO IGUAÇU – PR 2020 Resumo: Com o avanço e desenvolvimento tecnológico dos programas de análise estrutural, é possível projetar edifícios cada vez mais esbeltos. Entretanto, estas estruturas podem apresentar elevado deslocamento horizontal, além de efeitos de segunda ordem significativos. Dessa maneira, a verificação da estabilidade global de edifícios de múltiplos pavimentos assume grande importância no projeto estrutural. A análise estrutural convencional de edificações em concreto armado é realizada considerando as ligações viga-pilar como rígidas. Entretanto, resultados experimentais comprovam a existência de rotações relativas nas ligações viga-pilar de estruturas de concreto armado, evidenciando a transmissão parcial de momento fletor. Neste trabalho foi abordado tipos de ligações e apoios existentes, a influência da rigidez das ligações e número de apoios em estruturas de edificações, exemplos de ligações em estruturas existentes utilizando ilustrações complementares ao texto e sobre a distribuição de esforços de acordo com os gêneros de ligações. Palavras-chave: Estruturas de concreto armado, Ligação viga-pilar, Rigidez, Cargas e Tipos de apoio. Abstract With the advancement and technological development of structural analysis programs, it is possible to design increasingly slim buildings. However, these structures can exhibit high horizontal displacement, in addition to significant second-order effects. Thus, the verification of the global stability of multi-storey buildings is of great importance in the structural design. The conventional structural analysis of reinforced concrete buildings is performed considering the beam-column connections as rigid. However, experimental results prove the existence of relative rotations in the beam-column connections of reinforced concrete structures, showing the partial transmission of bending moment. In this work, types of connections and existing supports were addressed, the influence of the rigidity of connections and number of supports in building structures, examples of connections in existing structures using illustrations complementary to the text and on the distribution of efforts according to the types of connections . Key Words: reinforced concrete structures, beam-column connection, rigidity, loads and types of support. Introdução Por concreto armado, entende-se o concreto com barras de aço nele imersas – o concreto é considerado “armado” com uma armadura de aço (dizia-se armiert devido ao francês béton armé) (MÖRSCH, 1929). O concreto armado é, pois, um material de construção composto no qual a ligação entre o concreto e a armadura de aço é devida à aderência do cimento e a efeitos de natureza mecânica (LEONHARDT & MÖNNING, 1972) Com o aumento do número de pavimentos da estrutura, os deslocamentos horizontais e os efeitos de segunda ordem se tornam maiores. Portanto, nas estruturas de múltiplos pavimentos, a influência da rigidez das ligações viga-pilar na estabilidade global pode ser crucial. A maior compreensão da influência da rigidez das ligações viga- -pilar no comportamento estrutural poderá contribuir para o desenvolvimento de projetos estruturais mais próximos à realidade do comportamento dos edifícios. Tais métodos poderão garantir uma maior segurança nos projetos de estruturas de concreto armado, especialmente de edifícios de múltiplos pavimentos. Além disso, a utilização dos recursos computacionais disponíveis exige um maior entendimento dos impactos da modificação da rigidez das ligações viga-pilar no comportamento estrutural de edifícios. Com o avanço e desenvolvimento tecnológico dos programas de análise estrutural, é possível projetar edifícios cada vez mais esbeltos. Entretanto, estas estruturas podem apresentar elevado deslocamento horizontal, além de efeitos de segunda ordem significativos. Dessa maneira, a verificação da estabilidade global de edifícios de múltiplos pavimentos assume grande importância no projeto estrutural. Modelos analíticos simples, que utilizam apenas parâmetros conhecidos e utilizados correntemente no cálculo de estruturas de concreto armado certamente são mais atrativos para a análise estrutural. A construção metálica vem crescendo entre 30% e 50% mais que as obras com concreto nos últimos cinco anos no país. Na Arcelor, a estrutura metálica cresce 30% mais que o concreto armado. Nos próximos cinco anos, a tendência é que a construção com estrutura metálica continue crescendo, e só depois se estabilizará. (PAULA, 2015, p. 1) Apesar de muitos trabalhos estudarem as ligações viga-pilar monolíticas em concreto armado, conhecidas como nós de pórtico, tanto experimentalmente, como analiticamente, são escassos os trabalhos publicados sobre a influência da rigidez destas ligações no âmbito da análise da estabilidade global de estruturas inteiras de edifícios. (J. B. SANTOS 2018) Referencial teórico Segundo (J. B. SANTOS 2018) a análise estrutural é uma etapa primordial no projeto estrutural de uma edificação em concreto armado. Ela consiste em obter o comportamento da estrutura perante as ações atuantes, determinando as distribuições de esforços internos, tensões, deformações e deslocamentos na estrutura, realizando-se verificações dos estados limites últimos e de serviço na estrutura. O comportamento das ligações viga-pilar de uma estrutura influencia a redistribuição de esforços do pórtico espacial, e também no dimensionamento de todos os elementos estruturais. Portanto, na análise estrutural, a influência da rigidez das ligações deve ser tratada com sua devida importância, para ser possível obter esforços e o dimensionamento dos elementos estruturais de maneira compatível à realidade construtiva. As ligações viga-pilar, também chamadas de nós de pórtico, são regiões de comportamento estrutural muito complexo, onde ocorrem concentrações de tensões, tensões normais e de cisalhamento. Segundo Alva (2013), existe a influência de muitas variáveis interagindo na capacidade resistente do nó, tais como o detalhamento das armaduras, à geometria dos elementos conectados, à intensidade das solicitações, às resistências dos materiais concreto e aço. Por meio de resultados experimentais, August 2018, é possível observar a existência de rotações relativas nas ligações viga-pilar monolíticas em concreto armado. Estas rotações são causadas pelo deslizamento das armaduras longitudinais das vigas no interior dos nós de pórtico e pela fissuração do concreto nessas regiões, como ilustrado na Figura 1. Figura 1: Fissuração e deslizamento das armaduras existente em nós póticos. Proposta pelo Código Modelo CEBFIP 1990 (1993), para representar o comportamento do concreto, sob compressão uniaxial, cuja expressão é apresentada na equação: Cargas Uma estrutura pode estar sujeita à ação de diferentes tipos de carga, tais como pressão do vento, reação de um pilar ou viga, as rodas de um veículo, o peso de mercadorias (depósitos), maquinários (industrias), etc. Estas cargas podem ser classificadas quanto à ocorrência em relação ao tempo e quanto às leis de distribuição. Cargas Permanentes Atuam constantemente na estrutura ao longo do tempo e são devidas ao seu peso próprio, dos revestimentos e materiais que a estrutura suporta. Tratam-se de cargas com posição e valor conhecidos e invariáveis. Figura 2: Exemplo de cargas permanentes. Cargas Acidentais São aquelas que podem ou não ocorrer na estrutura e são provocadas por ventos, empuxo de terra ou água, impactos laterais, frenagem ou aceleração de veículos, sobrecargas em edifícios,peso de materiais que preencherão a estrutura no caso de reservatórios de água e silos, efeitos de terremotos, peso de neve acumulada, regiões frias, etc. Estas cargas são previstas pelas Normas em vigor. Quanto às leis de distribuição, as cargas podem ser classificadas em cargas concentradas e cargas distribuídas. Cargas concentradas: São cargas distribuídas aplicadas a uma parcela reduzida da estrutura, podendo-se afirmar que são áreas tão pequenas em presença da dimensão da estrutura que podem ser consideradas pontualmente. Cargas distribuídas: As cargas distribuídas, por sua vez, podem ser classificadas em Cargas uniformemente distribuídas: São cargas constantes ao longo da estrutura, ou em trechos da estrutura, ex.: peso próprio, peso de uma parede sobre uma viga, reação de uma laje sobre uma viga, ação do vendo sobre placa outdoor, etc. Cargas variáveis: São cargas triangulares. São exemplos de cargas variáveis: carga em paredes de reservatório de líquido, carga de grãos a granel, empuxo de terra ou água, vento ao longo da altura da edificação, etc. Figura 3: Exemplo de cargas acidentais. Apoios A função básica dos vínculos ou apoios é de restringir o grau de liberdade das estruturas por meio de reações nas direções dos movimentos impedidos, ou seja, restringir as tendências de movimento de uma estrutura. Esses vínculos são dispositivos mecânicos que, por meio de esforços reativos, impedem certos deslocamentos da estrutura. Os vínculos têm a função física de ligar elementos que compõem a estrutura, além da função estática de transmitir as cargas ou forças. Vínculos de primeira ordem – Apoio simples ou Apoio do 1° gênero São aqueles que impedem deslocamento somente em uma direção, produzindo reações equivalentes a uma força com linha de ação conhecida. Apenas uma reação será a incógnita Figura 4. Figura 4: Aparelho de Apoio do 1º Gênero. O deslocamento na direção y é impedido. A representação esquemática indica a reação de apoio V na direção do único movimento impedido deslocamento vertical. Vínculos de segunda ordem – 2° gênero ou Rótula São aqueles que restringem a translação de um corpo livre em todas as direções, mas não podem restringir a rotação em torno da conexão (Figura 5). Portanto, a reação produzida equivale a uma força com direção conhecida, envolvendo duas incógnitas, geralmente representadas pelas componentes H e V da reação. Figura 5: Aparelho de apoio do 2° gênero. Os deslocamentos nas direções x e y são impedidos, logo, nestas direções, têm-se duas reações de apoio H (horizontal) e V (vertical). Vínculos de terceira ordem – Engaste ou Apoio São aqueles que impedem qualquer movimento de corpo livre, imobilizando-o completamente (Figura 6). Figura 6: Aparelho de Apoio do 3º Gênero. Os deslocamentos nas direções x, y e a rotação em z são impedidos, logo, nestas direções, têm-se três reações de apoio H (horizontal), V (vertical) e M (momento). Ligações As ligações usuais em estruturas metálicas. O termo “ligações” é utilizado para ligações entre componentes de um perfil, emendas de barras, ligações entre barras e ligações de barras com elementos externos, tais como bases de concreto. Podemos observar abaixo alguns exemplos de ligações: Figura 7: Exemplos de ligaçoes estruturas metalicas. Existe uma grande diversidade nos tipos de ligações utilizadas em estruturas metálicas. Na Fig. 7.1 estão representadas algumas destas ligações: ➢ Solda de composição de perfil (Fig. 7.1a); ➢ Ligação rígida de viga de pórtico com coluna (Fig. 7.1b); ➢ Base rotulada de coluna (Fig. 7.1c); ➢ Emenda de perfil I soldado (Fig. 7.1d); ➢ Ligação flexível de viga com coluna (Fig. 7.1e); ➢ Ligação de peça tracionada (Fig. 7.1f) ➢ Emenda de coluna com talas (Fig. 7.1g) As ligações são compostas pelos meios de ligação e pelos elementos de ligação. Os meios de ligação são os dispositivos que executam a união entre as partes da estrutura. Os meios de ligação que serão abortados neste curso são as soldas, os parafusos e as barras roscadas (chumbadores, por exemplo). Os elementos de ligação são os componentes incluídos na ligação para permitir ou facilitar a transmissão dos esforços. Na Fig. 7.1 pode-se identificar vários destes elementos de ligação: ➢ Enrijecedores (Fig. 7.1b); ➢ Chapa de topo (Fig. 7.1b); ➢ Placa de base (Fig. 7.1c); ➢ Cantoneiras (Fig. 7.1e); ➢ Chapa de nó, ou Gusset (Fig. 7.1f); ➢ Talas de alma e de mesa (Fig. 7.1g); ➢ Parte das peças ligadas envolvidas localmente na ligação (por exemplo: mesa da coluna da Fig. 7.1b, alma da coluna da Fig. 7.1b, etc.). O dimensionamento de uma estrutura metálica envolve não só a determinação das barras, mas também a verificação de suas ligações. A concepção de uma ligação deve atender não só a critérios de resistência, mas também a critérios de rigidez, sob pena de não se comportar em termos de deslocamentos e rotações, conforme previsto no modelo estrutural. O cálculo de uma ligação compreende a verificação de todos os seus componentes: meios de ligação e componentes de ligação. De acordo com a NBR 8800, os componentes de uma ligação deverão ser dimensionados de forma que suas resistências de cálculo, relativas aos estados limites em consideração, sejam maiores do que as solicitações de cálculo. As resistências de cálculo dos componentes de uma ligação são obtidas multiplicando-se a resistência nominal, correspondente ao estado limite em consideração, por um coeficiente de resistência φ, normalmente menor do que 1,0. Classificação das ligações As ligações podem ser classificadas de diversas formas: ➢ De acordo com a rigidez da ligação; ➢ De acordo com os meios de ligação utilizados; ➢ De acordo com a posição dos esforços solicitantes em relação aos meios de ligação; ➢ De acordo com o local de execução das ligações. Classificação de acordo com a rigidez As ligações devem se comportar de acordo com o previsto no modelo estrutural, ou seja, onde foi prevista uma rótula deve haver pouca restrição à rotação relativa entre as partes conectadas (Fig. 7.1e, por exemplo); onde foi previsto um engaste deve haver grande restrição à rotação relativa entre as peças (Fig. 7.1b, por exemplo). Dessa forma a rigidez de uma ligação representa sua capacidade de impedir a rotação relativa entre as peças conectadas. De acordo com a sua rigidez, as ligações podem ser um dos três tipos a seguir: Ligação Rígida – nesta ligação é dada continuidade total entre as partes conectadas, de modo que o ângulo original entre as peças que se interceptam permanece praticamente inalterado. Uma ligação é considerada rígida se, após o carregamento, atingir 90% ou mais do momento teórico esperado caso a conexão fosse um engaste perfeito. Ligação Flexível – nesta ligação a restrição à rotação deve ser tão pequena quando possível. Uma ligação é considerada flexível se a rotação relativa ente as peças conectadas, após o carregamento, atingir 80% ou mais da rotação teórica esperada caso a conexão fosse uma rótula perfeita. Ligação Semi-rígida – nesta ligação o momento transmitido é nem zero (ou próximo de zero), como no caso de ligações flexíveis, nem o momento máximo (ou próximo dele), como no caso de ligações rígidas. Figura 8: Tipos de flexão na barra. Classificação de acordo com o local de execução da ligação De acordo com o local de execução, as ligações podem ser classificadas em: Ligações de campo – são as ligações executadas na obra. Estas ligações podem ser emendas de peças muito longas para transportar ou ligações entre peças diferentes. Normalmente as ligações de campo são executadas com parafusos. Ligações de fábrica – devido às melhores condições de trabalho, as ligações soldadas devem preferencialmente ser executadas na fábrica. Istonão significa que as ligações de fábricas devem ser soldadas: de acordo com o tipo de equipamentos disponíveis na fábrica pode ser mais interessante executar ligações parafusadas (fábricas mais automatizadas) ou soldadas (fábricas menos automatizadas). Figura 9: Tipo de ligação no aço. Conclusão De acordo com estudos realizados, fica visivel que os tipo de ligaçoes, apoios devem ser utilizados de acordo com a necessidade da estrutura, pois a escolha incorreta pode trazer gastos inexperados ou ate mesmos problemas futuros que podem trazer grande prejuizo ou ate mesmo tragedias. No Brasil o mercado de estruturas esta em crescimento constante, A aceitação do aço se dá, sobretudo, pelo uso de estruturas prontas. De acordo com Paula (2015, p. 1), "cerca de 80% do que a companhia vende hoje para as construtoras são soluções com serviços agregados, prontas; há uma década eram 10%". Na média das construtoras, ele estima que entre 50% e 60% do aço já chega ao canteiro como soluções para agilizar a construção. Referências Bibliográficas INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE> APOSTILA ESTAILIDADE DAS CONSTRUÇÕES TECNOLOGIA EM CONTRUÇÃO DE EDIFICIOS> https //docente.ifrn.edu.br/edilbertoborja/estabilidade-das- construcoes/estabilidade-das-construcoes-superior-2/apostila-completa-vigas- isostaticas/vigas-isostaticas-apostila-completa-em-pdf- Aessado 16 de abril 2020 SEVERINO, Antônio J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2002. FERREIRA, M.A.; EL DEBS, M.K.; ELLIOT, K.S. Determinação teórico-experimental da relação momento-rotação em ligações viga-pilar de estruturas pré-moldadas de concreto. V Simpósio EPUSP sobre estruturas de concreto. São Paulo: EPUSP, 2003 HANSON, N.W. Seismic resistance of concrete frames with grade 60 reinforcement. Journal of the Structural Division, 97(6): 1685-700, 1971. FERREIRA, M. A. 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