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Minerais Constituintes das Rochas

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UNIVALI/EMCT/Curso de Ciências Biológicas 
DISCIPLINA DE GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA 
AC2 em ambiente virtual - atividade curricular da semana 30 de março a 04 de abril. 
Técnica de ensino-aprendizagem: leitura, interpretação de texto e questionário. 
Tema: Minerais constituintes das rochas 
 - postagem – 04 abril 
- entrega em 08 de abril 
- correção VC em 09 de abril 
 
AC2 em ambiente virtual - Atividade disponibilizada no ambiente blackboard para desenvolvimento em 
casa. 
 
POSTAGEM PELO ALUNO – no Portfólio do ambiente blackboard– AC2 Ciclo das Rochas e Minerais. 
Data de postagem: quarta, dia 08 de abril de 2020 em arquivo *.pdf 
 
AVALIAÇÃO – a atividade comporá com peso um (1) na média 1 (M1) 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO – 
(a) respostas completas, coerência e precisão nas respostas. A entrega deverá ser no dia e prazo estipulado 
e postagem posterior a este não será aceito pelo ambiente blackboard, sendo zerada a atividade; 
(b) postura ética na elaboração da atividade - responda com suas palavras, após uma leitura minuciosa do 
texto; não copie o texto do arquivo fornecido, nem copie dos colegas as respostas. Na eventualidade de 
ocorrer, a(s) questão(ões) serão zeradas; 
(c) uso das Normas da ABNT nos documentos produzidos. 
 
PROCEDIMENTOS 
1. Caberá a cada aluno, individualmente, ler atentamente os Capítulos 3 e 4–livro Decifrando a Terra (*) 
2. Após a leitura, responder individualmente as perguntas abaixo e postar no Portfólio do ambiente 
Blackboard - em arquivo *.pdf, no dia e data acima estabelecidos. 
3. Dia 08 de abril, em sala de videoconferência, as questões serão discutidas e serão tiradas dúvidas. 
 
 
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM – Responda às questões abaixo 
 
1. No início da história da Terra, quando não havia oceanos e existia apenas uma tênue atmosfera, a 
tectônica de placas não era ativa ou era muito menos desenvolvida do que é atualmente. Como 
poderiam essas condições, comparadas com aquelas existentes hoje, afetar o ciclo das rochas e incidir 
nos principais tipos destas? 
 
NÃO EXISTIRIAM ROCHAS SEDIMENTARES – pois não havia orogenia que elevasse as rochas para 
expô-las aos processos de intemperismo e erosão e, sem a existência de oceanos não existiria umidade 
para intemperizar as rochas; 
NÃO HAVERIA METAMORFISMO – pois a tectônica não existia ou era pouco desenvolvida. 
A CROSTA, HOMOGÊNIA ERA CONSTITUÍDA DE ROCHAS ÍGNEAS. 
Como no Ciclo das Rochas, consiste numa série de processos, tranformando uma rocha em outra, reciclando 
seus materiais - que gera uma variação entre muitas que podem ocorrer. 
Qualquer rocha metamórfica, sedimentar ou ígnea pode ser soerguida durante uma orogênese e meteorizada e 
erodida para formar novos sedimentos. Certos estágios podem ser omitidos, por exemplo: quando uma rocha 
sedimentar é soerguida e paulatinamente erodida, o metamorfismo e a fusão não acontecem. Os estágios 
podem, também, estar fora de sequência, como no caso de uma rocha ígnea formada no interior que é 
metamorfizada depois de ser soerguida. 
Também, como sabemos das sondagens profundas, certas rochas ígneas, localizadas a muitos quilômetros de 
profundidade na cros ta, podem nunca ser soerguidas ou expostas ao intemperismo e à erosão. 
 
O ciclo das rochas que acabamos de descrever é exclusivo da Terra porque o sistema da tectônica de placas e o 
do clima são diferentes daqueles que ocorrem em outros planeta terrestres. 
 
Não há rochas sedimentares na Lua e em Vênus, por exemplo, pois eles não têm hidrosfera nem atmosfera e 
seus climas são profundamente diferentes do nosso. Todas as rochas encontradas na superfície de Vênus foram 
afetadas e modificadas de vários modos pelas altas temperaturas e pela atmosfera rica em ácido sulfúrico, que 
caracteriza seu clima atual. 
 
A falta de água na superfície e a fina atmosfera deste planeta nos permitem dizer que o intemperismo e a erosão 
atual em Marte seguem uma rota diferente daquela que acontece na Terra. 
 
Esses exemplos mostram como os sistemas básicos e suas interações, que caracterizam um planeta, controlam 
o modo como esse planeta funciona. 
2- Desenhe um diagrama simples para mostrar como o silício e o oxigênio dos silicatos compartilham elétrons. 
 
O constituinte básico de todas as estruturas dos minerais silicáticos é o íon silicato. É um tetraedro - uma 
estrutura em pirâmide com quatro faces - composto de um íon central de silício (Si4+) circundado por quatro íons 
oxigênio (02-), que configuram a fórmula Si04 - (Figura panorâmica 3.11c). Como o íon silicato tem uma carga 
negativa, freqüentemente se liga a cátions para formar minerais eletricamente neutros. íon silicato liga-se 
tipicamente a cátions como sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+), magnésio (Mg2+), e ferro (Fe2+). 
 
3- Quais propriedades físicas dos silicatos com estrutura em folhas estão relacionadas com sua estrutura 
cristalina e força de ligação? 
Silicatos, os minerais mais abundantes da crosta terrestre, são formados pela combinação de oxigênio (O) e 
silício (Si) – os dois elementos de maior ocorrência na crosta - com cátions de outros elementos. 
Os silicatos com estruturas em folha são comumente designados como filossilicatos. 
Estruturas em folha - Em estruturas do tipo folha, cada tetraedro compartilha três dos seus íons oxigênio com 
outros tetraedros para formar empilhamentos de folhas de tetraedros (com espaçamento entre eles, atribuindo 
menor dureza), sendo que, entre as folhas de tetraedros, podem estar interacamados os cátions (ou seja, fazem 
a ligação fraca entre as folhas) . 
 
Este tipo de ligação fraca não ocorre com frequência em minerais, mas, quando presente, é 
geralmente responsável por propriedades fortemente direcionais, como a presença de uma 
direção de clivagem e pela baixa dureza. 
 
4. Há, pelo menos, oito propriedades físicas que podem ser utilizadas para identificar um mineral 
desconhecido. Quais delas são mais úteis para fazer a discriminação entre minerais que têm a mesma 
aparência? 
Dureza 
Clivagem 
Densidade 
Hábito cristalino – com microscopia 
 
Descreva uma estratégia que lhe possibilite afirmar com certeza que um cristal não-identificado de 
calcita transparente é, na verdade, a mesma coisa que uma amostra já identificada de quartzo 
transparente. 
Avaliando sua dureza – o quartzo tem dureza 7; calcita dureza 3 
Avaliando a clivagem – quartzo raramente apresenta clivagem; calcita - clivagem romboédrica 
Densidade 
 
 
5. O carvão, que se forma a partir da decomposição da vegetação, e que é, portanto, uma substância 
natural, não é considerado um mineral. Entretanto, quando aquecido a altas temperaturas e soterrado 
em áreas de alta pressão, transforma-se no mineral grafita. Por que, então, o carvão não é considerado 
um mineral e a grafita, sim? Explique seu ponto de vista. 
O carvão é uma rocha sedimentar, originada da turfa, depósito sedimentar composto de minerais de 
pequeno tamanho, húmus e bactérias. Ao sofrer diagênese, este sedimento forma a rocha sedimentar 
chamada de carvão: alta concentração de carbono, redução do teor de água e gases pela compactação, 
aumento do poder calorífico. 
A grafita é, sim, um mineral composto essencialmente de moléculas de carbono, estruturado 
cristalograficamente. 
 
Referências (*) 
 
PRESS, F; SIEVER, R.; GROTZINGER, J; JORDAN; T.H. Para entender a terra, 4º ed., Porto Alegre, RS: 
Bookman, 2006. Capítulos 3 e 4. (DISPONÌVEL NO MATERIAL DA DISCIPLINA - BLACKBOARD)

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