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Conceito de complexo de édipo e estruturas PSICANALISE

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ATIVIDADE
1. Cite e explique um conceito freudiano estudado. 
Complexo de édipo na menina: 
Édipo é o período que dá início por volta dos 03 – 04 anos de idade, onde é caracterizado pelo desejo erótico da criança por um outro do sexo oposto, no período de fantasia. 
Na menina é dividido em quatro tempos diferentes do menino, começando no período pré-edipiano em seguida no tempo de solidão, tempo do Édipo e por último a resolução do Édipo, vejamos de forma resumida como se dá esse processo na menina: 
•	Pré-edipiano: a menina que antes julgava-se onipotente, ou seja, detentora do falo agora desejar possuir a mãe. Período necessário para acessar o pai e assim efetivamente entra no Édipo.
•	Tempo de solidão: descobre que não tem o falo, inveja o menino por possuir essa figura de poder. Sente-se enganada pela mãe desprovida do falo, merecendo desprezo e recriminação. Vivência a dor da humilhação, ou seja, se ver como vítima de uma injustiça e julga a auto-imagem ferida. Esse narcisismo da imagem de si abre para o Édipo.
•	Tempo do Édipo: A menina magoada e sempre ciumenta volta-se para o pai a fim de se refugiar e consolar. Reconhece que nunca possuirá o falo e passa a fantasia sê-lo, com esse desejo de ser o falo essa sexualização do pai faz a menina efetivamente entra no Édipo. Trazendo a mãe de volta para a relação onde a menina tenta iguala-se com a mãe para ter o pai para si, criando uma rivalidade onde ela passa a ver a mãe como ideal e uma temível rival.
•	Resolução do Édipo: Uma vez que a menina não pode ser o objeto do pai, incorpora sua pessoa. A menina aceita e recalcar seu desejo de ser possuída, ela fez o luto do falo ilusórios e constata que seu sexo é diferente da falta de um falo desaparecido. Com a dessexualização do pai a menina que antes se identificava com a feminilidade da mãe agora também com masculinidade do pai. Enfim abandona a cena edipiana, abrindo-se agora para os futuros parceiros da sua vida de mulher.
2. Cite e explique as estruturas psíquicas, de acordo com a Psicanálise. 
	Neurose, uma estrutura caracterizada pela presença do recalque operando no inconsciente, ser neurótico é uma forma de se defender transformando a dor da angústia num sofrimento sintossomatico para não sucumbir a um gozo inconsciente que pode fazê-lo dissolver, ou seja, o sujeito neurótico é aquele que reconhece sua castração, a recalca e internaliza, o sujeito vai segui as regras impostas a ele, mas se por algum motivo tiver que transgredi-la, vem a sentir culpa e sofrimento. Existem três formas de lidar-se com o sofrimento, o sujeito pode vir a ser obsessivo, ele vai sofrer inconscientemente, no pensamento fóbico que sofre conscientemente com o mundo que nos cerca, coloca pra fora aquilo que lhe aflige e o estabelece em um elemento do ambiente externo, e por último o histérico que é sofrer conscientemente no corpo ou seja pegar essa aflição inconsciente e intolerável num sofrimento corporal. 
	A perversão determina-se pelos comportamentos psicossexuais, consiste na presença inerente ao desejo humano que se ancora nas camadas mais primitivas do psiquismo, onde as memórias das vivências infantis de satisfação continuam a alimentar e sustentar o desejo do adulto. Isso acontece por que o perverso aceita a angústia da castração sob condição de transgredi-la, ou seja, a lei existe, mas não a sigo, se propõe apenas ao seu desejo e não do outro, sabe q a lei existe só não à aceita. 
	A psicose caracteriza-se por fenômenos alucinatórios cuja a causa é oriunda da falha na excursão da lei paterna(castração), ou seja, existe um conflito entre pulsão e realidade, que acarretará na exclusão do ego, nisso o sujeito vive em um mundo totalmente rígido por seu princípio de prazer.
Referências 
NASIO, J. -D. Édipo: o complexo do qual nenhuma criança escapa. 1ª ed. Rio de janeiro: Zahar, 2007.
SÉRGIO, Schweitzer Silvestri. Transtorno da personalidade borderline ou estrutura de personalidade borderline: uma revisão bibliográfica. Dez,2011, disponível em<http://siaibib01.univali.br/pdf/Sergio%20Schweitzer%20Silvestri.pdf> acesso em 16 de setembro 2019.
GARCIA-ROZA, Luiz Alfred. (1936). Freud e o inconsciente, 24° ed. Rio de Janeiro: Zahar Ed, 2019.

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