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Cíclo Hidrológico - Resumo Expandido

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ETAPAS DO CICLO HIDROLÓGICO E EFEITOS DE INTERVENÇÕES
Alan Kardec de Sousa Junior, Ernando Henrique de Sousa Paz, Filipe José de Sousa, 
Tiago Sousa do Nascimento, Wesley Deam Pereira de Sousa.
Hidrologia – Drª. Izabel Lima
CETRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU – TERESINA, 2019.
RESUMO
O objetivo desse estudo é trazer conceitos relacionados ao ciclo da água que proporcionem um melhor entendimento do seu comportamento, além de fazer uma abordagem sobre intervenções do seu processo natural, a fim de estudar condições extremas com informações capaz de ajudar a desenvolver ações que contornem possíveis problemas. Para isso, foram descrita as principais etapas do ciclo hidrológico: preciptação, evaporação e transpiração, escoamento superficial e escoamento subterrâneo, além de outros processos envolvidos, como infiltração, condensação, etc. Sendo possível a partir de informações e dados disponíveis em orgãos e instituições científicas relacionados a gestão de recursos hídricos, com um complemento de livros-texto. Portanto, a diversidade de objetivos para a utilização e o domínio da água, com interesses frequentemente antagônicos, e a complexidade das obras e medidas necessárias para atingi-los, obrigam a um planeamento e gestão da água em termos globais e racionais.
Palavras-chave: ciclo hidrológico; etapas; intervenções; efeitos.
1. INTRODUÇÃO
O desenvolvimento da civilização humana está diretamente relacionado com a capacidade de manipulação dos recursos naturais, especialmente de água doce. Assim, entender a distribuição e movimentação da água por todas as regiões do planeta é importante para estudar condições extremas com informações capaz de ajudar a desenvolver ações que contornem possíveis problemas. A figura 1 mostra a quantidade de água no planeta.
Figura 1 – Distribuição espacial e quantitativa da água no planeta.
Fonte: The United Nations World Water Development Report, 2003.
Segundo dados da ONU, por exemplo, apenas seis países – Brasil, Rússia, Canadá, Indonésia, China e Colombia – detém metade do suprimento renovável de água doce do planeta. Dado que reflete a distribuição desigual e que é agravada em certas regiões com a alteração natural do ciclo hidrológico pelas atividades humanas.
Visto isso, esta pesquisa tem como objetivo trazer conceitos relacionados ao ciclo da água que proporcionem um melhor entendimento do seu comportamento, além de fazer uma abordagem sobre intervenções do seu processo natural.
2. METODOLOGIA
O presente estudo consiste em um resumo expandido de revisão bibliográfica realizado a partir de informações e dados disponíveis em orgãos e instituições científicas relacionados a gestão de recursos hídricos. Também buscamos utilizar livros-textos para completar com conceitos que trouxessem ao texto um melhor entendimento do ciclo hidrológico.
Para isso, foi necessário adotar como início do ciclo a evaporação das águas oceâncicas, no entanto, vale destacar que as etapas da água são concomitantes e, portanto, coexiste indivisamente, não havendo um início ou fim.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Segundo o Ministério do Meio Ambiente “o ciclo hidrológico, ou ciclo da água, é o movimento contínuo da água presente nos oceanos, continentes (superfície, solo e rocha) e na atmosfera.”, ou seja, é uma sequência de fenômenos em que a água, em todas as suas fases, passa por todo o planeta. Isso só é possível em razão da energia solar e da força da gravidade, além da circulação atmosférica, pois são responsáveis por essa movimentação.
Para melhor entender suas etapas, adotaremos como partida a evaporação das águas dos oceanos a partir da energia solar incidente, que forma o vapor de água na atmosfera transportados pelas massas de ar e, posteriormene, condensados, formando as nuvens que resulta na preciptação (chuva, granizo ou neve) sobre a superfície líquida ou sobre os continentes, sendo devolvida, constantemente, para a atmosfera por meio da evaporação e da evapotranspiração (água perdida de plantas, animais e da superfície dos solos para a atmosfera).
A parte que se precipta pode escoar superficialmente e formar armazenamentos continentais (rios, lagos, geleiras) ou se infiltrar no solo e formar armazenamentos subterrâneos. Estas águas podem ser levadas até os oceanos ou até a atmosfera e essa constante interação entre as etapas do ciclo é o que garante a sua continuação, como é ilustrado na figura 2.
Figura 2 – O ciclo da água.
Fonte: United States Geological Survey
, 2018.
Além disso, podemos dividir o ciclo hidrológico em dois: pequeno e grande ciclo, cuja diferença está na participação dos seres vivos no grande ciclo por meio da utilização da água e seu retorno através da transpiração, respiração e excressão.
3.1. Intervenções no ciclo da água
O ciclo hidrológico vem sendo profundamente alterado pelas atividades antrópicas, como por exemplo, com a retirada da cobertura vegetal nas áreas urbanas, o processo de evapotranspiração diminui sensivelmente, com isso o ar se torna mais seco. Nas cidades, a infiltração é menor devido à grande quantidade de construções o que aumenta a drenagem superficial. Somado a isso, temos também o aumento da demanda e a falta de proteção das bacias hidrográficas, permitindo a contaminação de corpos d’água.
Apesar de afetar o mundo inteiro, a crise hídrica ocorre em proporções e intensidades diferentes. Segundo o Relatório do desenvolvimento humano de 2006 (apud TERRA; GUIMARÃES, 2010, p. 288) calcula-se que há 1,1 bilhão de pessoas nos países em desenvolvimento sem acesso a água potável.
Assim, a interferência do homem acarreta diversos problemas, como por exemplo, inundações em algumas regiões e estiagem em outras. O simples fato de poluir os solos (através da má instalação de lixões, aterros sanitários e uso de agrotóxicos nas lavouras), os rios (despejo de esgotos domésticos e industriais nas fontes de água superficiais) e a emissão de poluentes na atmosfera (dispersão de gás carbônico por automóveis e indústrias), vai contribuir para a alteração do ciclo natural.
4. CONCLUSÕES
Portanto, de forma ampla e convincente, o ciclo hidrológico é essencial para a renovação da água em todo o planeta. De uns tempos pra cá ele vem se alterando com o aquecimento global, mostrando um desequilíbrio em relação a sua distribuição sobre todas as regiões, devido à ações antrópicas que vem acarretando em diversos problemas, como áreas com grandes proporções de inundações e outras com alto índice de seca.
Assim, é necessário uma diversidade de objetivos para a utilização e o domínio da água, com interesses frequentemente antagônicos, e a complexidade das obras e medidas necessárias para atingi-los, obrigam a um planeamento e gestão da água em termos globais e racionais.
5. REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DA ÁGUA – ANA. Hidrologia Básica. In: Hidrologia e Qualidade da Água. [S. l.: s. n.], 2016. p. 55. Disponível em: <https://capacitacao.ana.gov.br/conhecerh/bitstream/ana/66/2/Unidade_1.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2019.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Ciclo Hidrológico: Águas Subterrâneas e o Ciclo Hidrológico. Disponível em: <http://mma.gov.br/agua/recursos-hidricos/aguas-subterraneas/ciclo-hidrologico>. Acesso em: 15 mar. 2019.
OLIVEIRA, Diego Barreto de (org.). Hidrologia. São Paulo: Pearson, 2016. 138 p.
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Os domínios naturais e os recursos hídricos. In: Geografia Conexões: Estudos de Geografia Geral e do Brasil. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2010. cap. 20, p. 274-293.
UNITED NATIONS. World Water Development Report: Water for People Water for Life. 1. ed. 2003. Disponível em: <http://www.unesco.org/new/en/natural-sciences/environment/water/wwap/wwdr/wwdr1-2003/downloads/>. Acesso em: 17 mar. 2019.
UNITED STATES GEOLOGICAL SURVEY – USGS. The Water Cycle, Portuguese. EUA, 19 dez. 2017. Disponível em: < https://water.usgs.gov/edu/watercycleportuguese.html>. Acesso em: 15 mar. 2019.
� Estudantes de Graduação 5º semestre do Curso de Engenharia Civil: kardeca@gmail.com, erndhenrique666@gmail.com, fj.sousa1998@gmail.com,tiagocncn@gmail.com, wesleysousa421@gmail.com.
� Orientador do trabalho. Professora do Curso Engenharia Civil. izabellimauninassau@gmail.com
� Relatório mundial da água das Nações Unidas
� Serviço Geológico dos Estados Unidos

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