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AULA 3 IDENTIDADE ENTRE PRODUTO, RENDA E DESPESA

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Contabilidade Social
Aula 3: Identidade entre produto, renda e despesa: Uma
análise mais ampliada
Apresentação
Nesta aula, veremos os aspectos metodológicos a respeito de como se vê a contabilidade social. Desse modo, a partir da
de�nição de economia a sua relação com diversas questões como a escassez, a moeda como unidade de conta de
mensuração, o sistema de contas nacionais e a macroeconomia. Analisaremos também as diretrizes dos problemas da
análise econômica, bem como conheceremos o conceito de �uxos e a relação destes com a mensuração estatística das
contas nacionais. Além disso, teremos a compreensão das variáveis econômicas, a relação entre produto, renda e
despesa e entenderemos uma amostra da evolução metodológica e conceitual.
Objetivos
Explicar a relação entre o produto e a renda da economia;
Destacar os princípios contábeis que regem a relação produto e renda do país; 
Evidenciar que os �uxos das transações partem da análise da produção; 
Discutir a equivalência entre produto, renda e dispêndios; 
Explicar o que é a oferta agregada;
Relacionar a oferta e a demanda agregada com os dispêndios da economia.
Produção e economia
No vídeo abaixo, você assiste a uma reportagem sobre a produção agrícola e sua relação com a economia.
 Custo de Produção | Fonte: AgRural Commodities Agrícolas - Youtube
Para se gerar um produto é necessário produzir renda:
custo de producao.avicusto de producao.avi
Os fatores de produção são utilizados pelas empresas para
produzirem os bens e serviços, o que signi�ca que a
produção da economia, ou melhor dizendo, que o PIB do
país é igual a renda. Esta se destina aos gastos, à poupança
e ao pagamento de tributos, sendo que em função desta
renda, o produto é absorvido para consumo, investimento,
gastos do governo e em exportações menos importações,
havendo uma equivalência ao dispêndio e ao PIB,
destacando uma interdependência e igualdade entre o PIB, a
renda e o dispêndio do país.
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https://www.youtube.com/watch?v=F2SA9lR2yOg
Vimos que o aparelho produtivo de um determinado país gera um �uxo
circulatório que relaciona a produção, a (geração) de renda, o (dispêndio em)
consumo e a acumulação, possibilitando visualizar a interação básica feita
entre as empresas e as famílias (ou unidades familiares). Por essa interação,
chega-se ao que chamamos por produto interno bruto (PIB).
Pela contabilidade nacional, a mensuração do PIB é feita,
então, segundo a ótica (ou �uxo) da produção, com o
objetivo fundamental de computar, a preços de mercado, o
valor em (R$) dos bens e serviços �nais produzidos e
ofertados no âmbito do sistema econômico em um
determinado período de tempo. Como as empresas são
formadas pelos setores primário, secundário e terciário ,
e mediante o que já foi estudado por nós na aula 2, discorre-
se que o produto, por essa ótica da produção, acaba sendo
avaliado em função dos resultados dos valores agregados
ou adicionados das atividades geradas pelos setores
produtivos da economia.
No que se refere à ótica da renda, o PIB pode ser também
avaliado por esse �uxo. Conforme já estudado por nós, a
(geração) da renda acaba sendo o resultado do total das
remunerações em reais (R$) pagas pelo uso dos fatores de
produção aos seus proprietários. Em função das vendas
dos produtos criados pelos setores econômicos, formam-se
receitas que acabam sendo distribuídas entre os vários
componentes da renda, consistindo, nesse sentido, na
remuneração de todos os fatores utilizados pelas empresas.
1
http://estacio.webaula.com.br/cursos/DIS010/aula3.html
Em um sistema econômico mais realista que possua não só as famílias e as empresas, mas também as autoridades
governamentais e o resto do mundo como agentes econômicos (que serão explicados na próxima aula), pela sintonia da ótica
da formação do produto, as unidades produtivas (ou empresas) convertem os fatores de produção em:
Produtos que vão diretamente ao mercado
(bens e serviços)
 Bens duráveis (uso imediato).
 Fonte: Freepik  Fonte: Freepik
Produtos que voltam ao processo de produção
 Bens e serviços intermediários (insumos)
 Bens finais de capital (produtos utilizados no processo
produtivo (máquinas e equipamentos)
 Fonte: Freepik  Fonte: Freepik
É por essa razão que a renda equivale ao PIB.
Melhor dizendo, a renda acaba sendo uma grande totalização (pelo pagamento) dos custos dos recursos econômicos, os quais
correspondem às remunerações pagas pelas empresas. Essa renda acaba sendo distribuída para, além do consumo e da
poupança, também pagar tributos, de acordo com a fórmula abaixo:
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Por outro lado, além da renda, o produto é também estimado pelo �uxo do dispêndio (ou da despesa) nacional que representa
o gasto total dos agentes econômicos com o produto do país, ou seja, por esse dispêndio são revelados os setores que
compram os produtos ofertados na forma do PIB.
Segundo a �gura 3, a seguir, que se refere à relação das trocas dos agentes econômicos, é interessante notar que, para um
país de economia aberta como o Brasil que mantém relações econômicas com outros países, o seu dispêndio acaba
acontecendo tanto em relação ao PIB, quanto em relação às mercadorias ofertadas de outros países por meio das
importações. Nesse sentido, o Brasil importa produtos produzidos no exterior para serem oferecidos internamente, formando a
oferta agregada da economia.
 Figura 3 - Relação das Trocas dos Agentes Econômicos
No âmbito do que trata a macroeconomia e segundo a fórmula abaixo, a oferta agregada ou global inclui, no PIB , a importação
de produtos que foram produzidos em outros países e que se tornam disponíveis aos brasileiros.
Através da oferta global da economia ocorre, portanto, os dispêndios não só por parte das famílias, mas também das
empresas e do governo e que se somam aos dispêndios de bens e serviços do resto do mundo quando o Brasil exporta
para os demais países, segundo a �gura 3.
2
http://estacio.webaula.com.br/cursos/DIS010/aula3.html
Assim, de acordo com a equação apresentada abaixo do dispêndio (ou da despesa) global (DIB), podemos ver que o produto do
país é despendido (ou absorvido) interna e externamente.
Como, pela macroeconomia, oferta global é igual à demanda global, demonstra-se a seguinte igualdade:
Passando-se a variável importações para o outro lado da equação, obtém-se que:
A diferença entre as exportações e as importações (X – M) denomina-se, então, dispêndio externo líquido. Essa diferença
acaba mostrando a proporção da despesa externa líquida em relação ao PIB.
Comentário
Em suma, dada essa última equação, compreende-se que, para se gerar um produto, ocorre a necessidade do país pagar
remunerações (na forma de renda) aos proprietários dos fatores de produção, pois tais fatores são utilizados pelas empresas
para produzirem os bens e serviços, o que signi�ca que a produção da economia, ou melhor dizendo, que o PIB do país é igual à
renda.
Esta se destina ao consumo, à poupança e ao pagamento de tributos, sendo que, em função dessa renda, o produto é
absorvido para consumo, investimento, gastos do governo e em exportações menos importações, havendo uma equivalência
ao PIB. Conclui-se, por essa explicação, que há uma interdependência e igualdade entre o PIB, a renda e o dispêndio do país.
Melhor dizendo:
Produto = Renda = Dispêndio
Notas
Terciário 1
Na aula 4 nos deteremos mais na explicação desses setores. Entretanto, utilizando-se a metodologia do IBGE, o mesmo faz as
seguintes classi�cações, respectivamente, em agropecuária, indústria e serviços. Sendo que a título de curiosidade o site IBGE
informa que, em 2007, a participação das atividades desses setores no valor adicionado (bruto) correspondia a, com base nos
dados preliminares das Contas Nacionais Trimestrais, agropecuária 6,0%; indústria 28,1% e serviços 66,0%.
Exporta 2
Cabe salientar que as exportações brasileiras fazem parte do PIB formado pelo país. Em função disso, elesacabam gerando
(quantitativamente) resultados positivos para a economia, pois geram renda monetária. Poar outro lado, as importações ao
contrário acabam desviando a renda gerada internamente para a obtenção de bens e serviços produzidos no exterior; na
verdade, as importações transferem recursos monetários para o resto do mundo.
Referências
FEIJÓ, Carmem Aparecida & RAMOS, Roberto Luis O. (Orgs.). Contabilidade Social: a nova referência das contas nacionais do
Brasil. FEIJÓ, Carmem Aparecida & RAMOS, Roberto Luis O. (Orgs.). Rio de Janeiro: Elsevier/Campus, 2008.
ROSSETTI, José Paschoal. Contabilidade Social. São Paulo: Atlas, 2008.
______________________. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2008.
Bibliogra�a complementar
BRUE, McConnell. Macroeconomia. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Cientí�cos Editora S.A, 2005.
DORNBUSH, R e FISCHER, S. Macroeconomia. São Paulo: Mac Graw Hill, 2005.
MANKYW, G. Introdução à economia. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
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VASCONCELLOS, Marco Antonio S. Economia: micro e macro. São Paulo: Atlas, 2005.
WONNACOTT e WONNACOT. Economia. São Paulo: MAKRON Books, 2002.
Jornais e revistas: Jornal O Globo online, Valor Econômico online, Revista Exame online etc.
Sites (instituições o�ciais): www.ibge.gov.br e www.ipea.gov.br
Próximos passos
Na aula 4, iremos estudar os setores e os agentes econômicos que compõem a estrutura da produção e das trocas de
uma determinada economia. Eles envolvem a base dos trabalhos das contas nacionais e são os responsáveis pelos tipos
de atividades econômicas que se desenvolvem em um país. 
Explore mais
Leia o artigo “Um Retrato mais Abrangente do País” que está na biblioteca virtual e complementa as colocações obtidas
no site www.ibge.gov.br no link economia – sistema de contas nacionais, referência 2000. www.ibge.gov.br no link
economia – sistema de contas nacionais, referência 2000.
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