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Artigo Pós Graduação finalizado

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PÓS-GRADUAÇÃO ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU A DISTÂNCIA EM 
APRENDIZAGEM, DESENVOLVIMENTO E CONTROLE MOTOR 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO MOTOR NA CRIANÇA COM SÍNDROME DE 
DOWN: FISIOTERAPIA COMO ESTÍMULO 
REVISÃO DE LITERATURA 
 
 
 
TAMARA ZANELLI MITSUNAGA 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019 
 
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TAMARA ZANELLI MITSUNAGA 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO MOTOR NA CRIANÇA COM SÍNDROME DE 
DOWN: FISIOTERAPIA COMO ESTÍMULO 
REVISÃO DE LITERATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Pós-Graduação Estácio de Sá como requisito 
parcial para conclusão do Curso de 
Especialização em Aprendizagem, 
desenvolvimento e controle motor. 
 
Orientador: Prof. Wilson Pereira Lima 
 
 
 
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TAMARA ZANELLI MITSUNAGA 
 
 
DESENVOLVIMENTO MOTOR NA CRIANÇA COM SÍNDROME DE 
DOWN: FISIOTERAPIA COMO ESTÍMULO 
REVISÃO DE LITERATURA 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Pós-Graduação Estácio de Sá como requisito 
parcial para conclusão do Curso de Especialização em Aprendizagem, desenvolvimento e 
controle motor. . 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
1. CONTEÚDO 
 
Grau: ______ 
 
2. FORMA 
 
Grau: ______ 
 
3. NOTA FINAL: ______ 
 
AVALIADO POR 
 
 
___________________________________________ 
Prof. Roberto Bianco 
 
 
 
São Paulo, XX de XX de 2019. 
 
 
____________________________________ 
Prof. Roberto Bianco – Coordenador do Curso 
 
 
 
 
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RESUMO 
 
O método de tratamento fisioterápico tem uma grande influência sobre o potencial das 
crianças com SD quanto ao seu desenvolvimento. O objetivo do estudo aqui proposto é uma 
revisão de literatura que abordam a importância e efetividade da fisioterapia como estímulo 
no desenvolvimento motor das crianças com Síndrome de Down. É fato que cada criança se 
desenvolve de maneira diferente e a fisioterapia tem como objetivo o tratamento e 
estimulação. Também foi possível observar que os artigos, livros e dissertações utilizados 
também enfatizam a importância da família junto ao tratamento. Através dos tratamentos 
fisioterapêuticos propostos os elementos condicionais insuficientes no campo do controle 
postural, como estabilidade e equilíbrio, são observados melhora significativa quanto a 
aceleração no desenvolvimento de atividades motoras e habilidades básicas. 
 
 
Palavras chave: Fisioterapia - Síndrome de Down - Desenvolvimento Motor - Estimulação 
precoce 
 
ABSTRACT 
 
The physiotherapeutic treatment method has a great influence on the potential of children with 
DS in their development. The purpose of the study proposed here is a literature review that 
addresses the importance and effectiveness of physiotherapy as a stimulus in the motor 
development of children with Down Syndrome. It is a fact that each child develops differently 
and the physiotherapy is aimed at the treatment and stimulation. It was also possible to 
observe that the articles, books and dissertations used also emphasize the importance of the 
family next to the treatment. Through the proposed physiotherapeutic treatments, the 
conditional elements insufficient in the field of postural control, such as stability and balance, 
are observed significant improvement in acceleration in the development of motor activities 
and basic skills. 
 
 
Keywords: Physiotherapy - Down Syndrome - Motor Development - Early Stimulation 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
INTRODUÇÃO 
 
Tem-se como tema de estudo a fisioterapia utilizada como estímulo para 
desenvolvimento da criança com síndrome de Down (SD). Em 1866 a SD foi interpretada e 
descrita pela primeira vez por John Langdon Down, porém sua etiologia só foi identificada 
pelo geneticista francês Lejeune em 1959. A SD caracteriza-se por um distúrbio genético pela 
presença de um cromossomo no par 21 denominada trissomia1 21 simples fenômeno 
conhecido como disfunção cromossômica, ou seja, um cromossomo extra que ocasiona uma 
demora no desenvolvimento, incluído as funções motoras, cognitivas e de linguagem. esta 
alteração genética afeta o desenvolvimento do indivíduo, determinando algumas 
características físicas e cognitivas. Existem outras formas de SD como, por exemplo: 
mosaico, quando a trissomia está presente somente em algumas células, e por translocação, 
quando o cromossomo 21 está unido a outro cromossomo. (CARVALHO; MOREIRA; 
PEREIRA, 2010) 
Segundo Freire (2014) a SD pode ser diagnosticada logo após o nascimento devido à 
manifestação dos seus principais fenótipos, como: hipotonia muscular generalizada, occipital 
achatado, pescoço curto e grosso, prega única na palma das mãos e alteração no comprimento 
dos membros e mais tarde além das características físicas a criança pode apresentar diversas 
anormalidades estruturais e funcionais no sistema nervoso, que podem ser evidenciadas pelo 
atraso no desenvolvimento neuropsicomotor2, alterações nos domínios da linguagem e 
memória são acentuadas e acabam dificultando a aprendizagem. 
O tratamento fisioterapêutico é uma forma de oferecer oportunidades adequadas para a 
criança aprender a interagir e explorar o ambiente com mais funcionalidade e independência. 
Os programas de intervenção precoce têm apresentado excelentes resultados na evolução 
neuro-sensório-motora de bebês atípicos. Deste modo justifica-se a pesquisa tendo em vista 
que o tratamento fisioterápico é indicado desde o nascimento, procurando estimular o 
 
1 Condição de um núcleo, célula ou organismo no qual um dos pares de cromossomos homólogos apresenta um 
cromossomo a mais e causadora de diversas anomalias em humanos, tal como a síndrome de Down. 
2 O desenvolvimento neuropsicomotor se dá no sentido craniocaudal, portanto, em primeiro lugar a criança firma 
a cabeça, a seguir o tronco e após os membros inferiores. A maturação cerebral também ocorre no sentido 
postero-anterior, portanto, primeiro a criança fixa o olhar (região occipital), a seguir leva a mão aos objetos. 
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desenvolvimento, contribuindo para que a mesma realize funções mais complexas e quanto 
mais precocemente inicie-se mais beneficies terá a criança. (TUDELLA; PEREIRA, 2009) 
Para realização da pesquisa caracterizada como referencial descritivo, realizou-se 
pesquisa nas principais bases de fonte de informação científica segura do Portal Capes, 
Medline, Lilacs, Scielo, BVS e bases de dados institucionais de ebooks, tendo como 
descritores de busca os termos, fisioterapia, síndrome de Down, desenvolvimento motor, 
estimulação e estimulação precoce. 
 
REVISÃO DE LITERATURA 
A SÍNDROME DE DOWN 
Conforme Déa, Baldin e Déa (2009) a síndrome de Down é a anomalia genética mais 
frequente em todo o mundo, estando presente igualmente em todas as nacionalidades, raças e 
classes sociais e apresentando-se da mesma forma em ambos os sexos podendo ocasionar-se 
em qualquer família, tendo ou não antecedentes com síndrome de Down ou qualquer outra 
síndrome, cabe também explicar que, a intensidade da deficiência mental, o atraso no 
desenvolvimento motor e a capacidade de adaptação na sociedade são bem particulares de 
cada indivíduo 
Podemos ter pessoas com síndrome de Down bastante diferentes entre si, tanto nas 
características físicas quanto na presença de patologias. Além dessas diferenças, 
cada indivíduo apresentará características provenientes de sua família, tomando-o 
mais diferente ainda. (DÉA; BALDIN; DÉA, 2009, p.24) 
Os autores ainda corroboram quando elucidam que o desenvolvimento neurológico, 
psicológico e físico da pessoa com síndrome de Down sofre influência de suas características 
genéticas, mas será, em parte, determinado pelas oportunidades que lhes serão oferecidas no 
decorrer da vida. 
Gallahue (2013, p. 115) explica que, 
Crianças com síndrome de Down com frequência nascem prematuras. A sua taxa de 
crescimento é mais lentado que o normal, muitas vezes resultando em estatura 
baixa. O nariz, o queixo e as orelhas tendem a ser pequenos; os dentes desenvolvem-
se pouco; a visão é fraca. Equilíbrio ruim, hipotonia, braços e pernas curtos e pele 
não elástica são outras características da criança com síndrome de Down. Defeitos 
cardiovasculares resultantes de frequentes males respiratórios são comuns, junto 
com funcionamento intelectual limitado. As habilidades da linguagem e da 
conceituação costumam ser ruins. O desenvolvimento motor parece proceder na 
mesma sequência daquele de um bebê normal. 
7 
 
Cada criança desenvolve habilidades no seu próprio ritmo e apresenta seus pontos 
fortes e suas necessidades individuais. As crianças SD apresentam características particulares 
de constituição física, assim como aspectos médicos e cognitivos, que envolvem raciocínio, 
capacidade de atenção e memória. (MOVIMENTO DOWN, 2015). Algumas características 
merecem atenção: 
a) HIPOTONIA: Uma dessas características é a hipotonia – uma tensão menor 
do que o normal nos músculos, que se apresenta em diferentes graus e tende a diminuir 
com a idade. O tônus muscular baixo afeta todos os músculos do corpo. Isso atrasa o 
desenvolvimento da criança, que enfrenta desafios maiores para aprender a se mover, 
para erguer a cabeça, apoiar-se nos braços, erguer as mãos e os pés para o ar, sentar e 
em todo o desenvolvimento motor amplo e fino. 
b) LIGAMENTO E FROUXIDÃO DAS ARTICULAÇÕES: As crianças com 
síndrome de Down também apresentam “frouxidão ligamentar”, o que aumenta a 
amplitude do movimento nas articulações. Isso pode aumentar o risco de instabilidade 
e hiperflexibildade articular, causando lesões como subluxação ou luxação. Mas isso 
não será um problema se você procurar um bom profissional habilitado para lhe 
orientar, como um fisioterapeuta. Em casa, procure ter cuidado para não puxar 
excessivamente os membros dessas crianças A cabeça e o pescoço também merecem 
atenção especial. Como em qualquer bebê, essa parte do corpo não apresenta um 
controle eficaz nos primeiros meses de vida. Nas crianças com SD a atenção precisa 
ser redobrada: evite que ela faça movimentos excessivos com a cabeça para trás, 
mesmo que já tenha maior controle de cabeça e pescoço. 
c) MEMBROS MAIS CURTOS: Os braços e as pernas das crianças com 
síndrome de Down parecem mais curtos em relação ao tronco. Isso é perceptível 
quando ela está aprendendo a se sentar, a se apoiar nas mãos e a se colocar na posição 
de joelhos. Mais tarde percebe-se também o menor comprimento do braço e da perna, 
ao comprar um triciclo, uma bicicleta ou roupas. As crianças precisam se esticar mais 
para realizar tarefas como colocar e amarrar sapatos. 
d) MÃOS PEQUENAS: As mãos das crianças com SD também podem ter 
algumas características físicas particulares. Em geral, as mãos são menores do que a 
média, e os dedos, mais curtos, o que pode tornar mais difícil pegar ou segurar objetos 
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maiores. Também pode ser mais difícil o uso de teclado de computador ou tocar 
guitarra ou piano, atividades que requerem abertura maior dos dedos. 
e) PROBLEMAS NO CORAÇÃO Aproximadamente 50% dos bebês com 
síndrome de Down nascem com cardiopatias e isso impede o início de várias 
atividades nos primeiros meses. Caso seu filho ainda não possa iniciar o programa de 
estimulação, fique tranquilo para dar a ele todo o conforto e ajudá-lo a superar o 
quanto antes este momento. Logo, logo ele será liberado e poderá receber todos os 
estímulos que precisar. (MOVIMENTO DOWN, 2015) 
Estudos mostram que a SD causa limitações no desenvolvimento físico e intelectual, 
porém as intensidades das limitações, até hoje, não foram definidas e deste modo não 
podemos traçar limites máximos às pessoas com SD. As estimulações precocemente iniciadas 
e com o aumento das oportunidades oferecidas para a pessoa com SD, suas condições têm 
sido ampliadas e mais bem exploradas. 
 
DESENVOLVIMENTO MOTOR 
De acordo com Haywood e Getchell (2016) o desenvolvimento é definido por 
múltiplas características, um processo contínuo de mudanças na capacidade funcional. 
Podemos associar a capacidade funcional como a capacidade de existir, viver, mover-se e 
trabalhar. É um processo cumulativo, em que os organismos vivos estão sempre em 
desenvolvimento, mas a quantidade de mudanças pode ser mais ou menos observável ao 
longo da vida. 
As teorias de desenvolvimento motor têm suas raízes em outras disciplinas, como a 
psicologia experimental e do desenvolvimento, a embriologia e a biologia. A 
pesquisa contemporânea em desenvolvimento motor frequentemente utiliza o que é 
chamado de perspectiva ecológica para descrever, explicar e prever mudanças. 
(GALLAUHE, 2013, p. 18) 
 
Pode-se explicar que, o desenvolvimento está relacionado à idade (apesar de não 
depender dela). À medida que a idade avança, o desenvolvimento ocorre. Todavia, ele pode 
ser mais rápido ou mais lento em diferentes períodos, e suas taxas podem diferir entre pessoas 
da mesma idade. Cada indivíduo não necessariamente avança em idade e desenvolvimento na 
9 
 
mesma proporção. Além disso, o desenvolvimento não para em uma idade em particular, mas 
continua ao longo da vida. (HAYWOOD; GETCHELL, 2016) 
O desenvolvimento motor se refere ao processo de mudanças no movimento contínuo 
relacionado à idade, bem como às interações das restrições (ou fatores) no indivíduo, no 
ambiente e nas tarefas que induzem tais mudanças conforme elucidado por Gallaue (2013) na 
figura a seguir: 
Figura 1 – Fases e estágios do desenvolvimento motor. 
 
Fonte: Gallauhe (2013, p.69) 
Utilizamos o termo desenvolvimento motor para nos referir ao desenvolvimento das 
capacidades motoras. Aqueles que estudam o desenvolvimento motor exploram as 
alterações de desenvolvimento nos movimentos, bem como os fatores subjacentes a 
essas mudanças; esses estudos abordam o processo de mudança e o desfecho 
resultante do movimento. Nem toda alteração no movimento constitui um 
desenvolvimento. (HAYWOOD; GETCHELL, 2016, p. 05) 
 
Castilho-Weiner (2011 apud ARARUMA; LIMA; PRUMES, 2015) explanam sobre 
os aspectos de desenvolvimento infantil da SD e focam os fatores que influenciam nas 
aquisições motoras da criança, revelando que estas apresentam um atraso significante no 
desenvolvimento das habilidades motoras e no controle postural, comparando com as crianças 
típicas. Os aspectos sugeridos como causa do atraso das aquisições dos marcos motores são, 
fraqueza exacerbada nas articulações, fraqueza muscular e hipotonia assim sendo 
consideradas como as principais causas dessas diferenças. 
 
10 
 
No desenvolvimento infantil uma das principais conquistas é a aquisição do andar, 
sendo que um dos pontos que tem se dado destaque é em relação à variação de seu 
surgimento que, conforme revisão apresentada por pode variar de 15 a 74 meses, 
estando presente, na maioria das crianças com síndrome de Down, aos três anos de 
idade. A marcha dessas crianças é caracterizada por uma frouxidão ligamentar, 
hipotonia e debilidade das pernas que tendem a abaixar a posição da extremidade 
com abdução do quadril, juntamente com uma rotação externa do joelho. 
(PALISANO et al. 2001 apud ARARUMA; LIMA; PRUMES, 2015, p.145) 
 
O controle postural deficitário, disfunção apresentada na síndrome, está relacionado 
com a coordenação motora e integração sensório-motora. Uma das possíveis causas dessas 
desordens de movimento deve-se a hipoplasia3 do cerebelo, responsável pela hipotonia 
muscular e associação deteriorada entre músculos sinérgicos, como visto nas reações 
posturais pré-programadas seguintes a perturbações. (ARARUMA; LIMA; PRUMES, 2015) 
Portanto, aquisições de habilidades motoras atrasadas podem ter um efeito mais 
profundo do que simplesmente a incapacidade de se mover; podem influenciar um processo 
de desenvolvimento inteiro, levando a uma grande falta de incapacidadescognitivas que 
poderiam existir se a mesma criança tivesse tido oportunidades de movimento. (ULRICH et 
al., 2008 apud GALLAUE, 2013). 
 
DESENVOLVIMENTO MOTOR DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN 
 
Conforme o Guia de estimulação (MOVIMENTO DOWN, 2015) as crianças SD 
possuem um grande potencial a ser desenvolvido. Elas precisam, contudo, de mais tempo e 
estímulo da família, de especialistas e de professores para adquirir e aprimorar suas 
habilidades. Aspectos físicos e médicos influenciam no desenvolvimento da capacidade 
motora e de comunicação dessas crianças. De forma geral, as pessoas com SD apresentam 
tendência à hipotonia e a uma flexibilidade exagerada nas articulações. Nascem, também, com 
fragilidades relacionadas a coração, ouvidos, sistema digestivo e sistema respiratório. 
De acordo com Machado e Santos (2014) desenvolvimento motor é dependente da 
biologia, do comportamento e do ambiente e não apenas da maturação do sistema nervoso. 
Quando a criança nasce, o seu Sistema Nervoso Central ainda não está completamente 
 
3 Desenvolvimento defeituoso ou incompleto de tecido ou órgão, ger. por diminuição do número de células. 
11 
 
desenvolvido. A criança percebe o mundo pelos sentidos e age sobre ele, criando uma 
interação que se modifica no decorrer do seu desenvolvimento. Assim, por meio de sua 
relação com o meio, o Sistema Nervoso Central se mantém em constante evolução, em um 
processo de aprendizagem que permite sua melhor adaptação ao meio em que se vive. 
Segundo Araújo et al. (2016) as alterações relacionadas com o desenvolvimento da SD 
afetam o desenvolvimento motor da criança. A hipotonia está diretamente ligada aos atrasos 
do desenvolvimento da motricidade fina e global, assim como no desenvolvimento cognitivo 
e da fala. Estudos sugerem que crianças com necessidades especiais apresentam um 
desenvolvimento mais tardio das funções cognitivas e motoras quando comparadas a crianças 
típicas. 
Schwartzman et al (2003) corrobora com a seguinte explicação, 
[...] todos os marcos do desenvolvimento motor surgirão mais tarde, com a idade 
média para sentar-se sozinho ocorrendo por volta dos nove meses (6-16 meses); 
ficar em pé com apoio por volta dos 15 meses (8-26 meses) e andar por volta dos 19 
meses (13-48 meses). Se lembrarmos que a idade média para estas aquisições em 
crianças normais é de sete meses (5-9 meses) para sentar, oito meses (7-12 meses) 
para ficar em pé com apoio com e 12 meses (9-17 meses) para andar, podemos 
constatar algo que se aplica a todas as áreas do desenvolvimento de crianças com 
SD, qual seja, que a variabilidade no desenvolvimento é muito mais ampla do que a 
observada em grupos de crianças normais. 
 
Cada criança apresenta seu padrão característico de desenvolvimento, visto que suas 
características inerentes sofrem a influência constante de uma cadeia de transações que se 
passam entre a criança e seu ambiente. Mesmo assim, existem características particulares que 
permitem uma avaliação grosseira do nível e da qualidade do desempenho. (MACHADO; 
SANTOS ,2014) 
 
FISIOTERAPIA COMO ESTIMULAÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO MOTOR 
DA CRIANÇA COM SD 
 
Conforme Attilio Lopes (2005 apud PINHEIRO, 2017), a fisioterapia pode ser 
definida, como a ciência da saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais 
intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por 
traumas e por doenças adquiridas. Suas ações são fundamentadas por mecanismos 
12 
 
terapêuticos próprios, sistematizados pelos estudos da biologia, das ciências morfológicas, 
fisiológicas, patológicas, bioquímicas, biofísicas, biomecânicas e da sinergia funcional do 
movimento humano. 
A fisioterapia está voltada a elaboração de propostas que estejam de acordo com as 
necessidades do paciente e com problemas referentes aos ajustes posturais frequentes na 
síndrome de Down, como os atrasos motores A fisioterapia neurológica, ou neurofuncional4, 
está relacionada com a assistência específica aos indivíduos portadores de distúrbios cinéticos 
funcionais5, decorrentes de síndromes neurológicas ou traumas/incidentes em órgãos e 
sistemas. (ARAÚJO et al., 2016) 
Segundo Borges et al (2014), a Fisioterapia visa estimular o desenvolvimento 
neurológico e motor por meio de métodos que visam propiciar maior independência, 
autoconfiança e ampliação da relação da criança portadora da Síndrome de Down com o 
ambiente, promovendo assim uma aceleração do desenvolvimento de habilidades motoras, 
cognitivas e sociais, facilitando sua integração social. A fisioterapia motora aplicada para 
crianças com SD busca efetivamente diminuir a demora do desenvolvimento da motricidade 
grossa e fina, de modo que estimula provoca reações posturais indispensáveis para a execução 
das etapas de desenvolvimento natural e prevenindo as instabilidades articulares e 
deformidades ósseas. A fisioterapia respiratória busca a prevenção e o tratamento das doenças 
respiratória comuns nas crianças em razão das alterações que ocorrem nestes casos no 
aparelho respiratório. 
Conforme Araújo et al (2016), é de extrema necessidade e importância que o 
fisioterapeuta que atua diretamente com as crianças com SD tenham informações científicas e 
práticas quanto a síndrome, tendo em vista o objetivo quanto ao desenvolvimento adequado 
da criança. 
Segundo Morais (2011) há diversas terapias que auxiliam no desenvolvimento motor 
das crianças com SD entre elas: 
 
4 Fisioterapia Neurofuncional é a área de especialidade da fisioterapia que atua de forma preventiva, curativa, 
adaptativa ou paliativa nas sequelas resultantes de danos ao sistema nervoso, abrangendo tanto o sistema nervoso 
central como o periférico, bem como aqueles com doenças neuromusculares. 
5 A avaliação cinético-funcional é realizada pelo fisioterapeuta e tem a finalidade de caracterizar, por meio de 
métodos e técnicas de avaliação específicos, o grau de desempenho funcional nos mais diversos sistemas 
orgânicos. 
13 
 
Quadro 1 - Terapias 
Hidroterapia Ganho de força muscular para pacientes com SD 
através da resistência da água ao movimento, o 
que pode ser desenvolvido com o aumento da 
velocidade durante a execução possibilitando o 
trabalho muscular. A flutuação oferece 
resistência, neste caso o movimento é realizado 
no sentido da superfície para o fundo da piscina, 
fortalecimento e equilíbrio muscular e 
determinadas posturas pode utilizar a turbulência 
da água, provocada em diferentes velocidades, 
permitindo o desafio do equilíbrio para diferentes 
tipos de déficits motores. (MORAIS, 2011) 
Conceito Bobath O Conceito Bobath foi desenvolvido pelo casal 
Bertha e Karl Bobath no início do ano de 1950. 
Especificamente na literatura americana, com 
relação à intervenção em pediatria, este conceito 
é denominado de Tratamento Neuroevolutivo, 
visto que, nos anos 1960, a proposta do 
tratamento do Conceito Bobath consistia em 
tratar as crianças com paralisia cerebral com base 
nas sequências do desenvolvimento motor. Esta 
técnica tem como objetivo a reabilitação 
neuromuscular de modo que promova a criança a 
habilidade de realização de movimentos mais 
funcionais e de maneira coordenada. (ABRAFIN, 
2016) 
Equoterapia A utilização do cavalo como recurso 
cinesioterapêutico, conhecida no Brasil por 
equoterapia tem sido cada vez mais difundida. 
Estudos tem mostrado que essa terapia pode ser 
capaz de aprimorar o controle postural e o 
equilíbrio. O cavalo ao se movimentar ao passo 
desloca o seu centro de gravidade em três planos: 
transverso, sagital e frontal, similares ao 
movimento pélvico do ser humano durante a 
marcha. Desse modo, desloca o centro de massa 
do sujeito, o que favorece a propriocepção, 
estimulação sensorial e vestibular facilitando 
dessaforma reações de retificação e equilíbrio 
postura. (MORAES et al, 2015) 
Shantala São vários efeitos benéficos da massagem que 
têm sido descritos em crianças como melhora do 
desenvolvimento motor, coordenação, agilidade, 
estado emocional (elementos fundamentais para a 
formação do esquema e imagem corporal). 
Estimula a maturação do Sistema Nervoso (SN) 
por meio da função tátil e o desenvolvimento do 
sistema sensitivo. A Shantala possui vários 
efeitos, tanto comportamentais quanto 
fisiológicos. Dentre os efeitos fisiológicos estão 
estimulação da digestão, estimulação da digestão, 
14 
 
relaxamento. Já os efeitos comportamentais são 
melhora no contato e aproximação com os pais e 
familiares, criança fica mais calma e menos 
agressiva. (VIEIRA, 2017) 
Método Vöjta Embora a terapia com Vöjta possa ser aplicada 
até a idade adulta, é especialmente indicada para 
crianças e bebês. O tratamento se concentra em 
colocar a criança em posições diferentes, 
estimulando pontos específicos e resistindo ao 
movimento que é acionado. Essa resistência 
facilita o aparecimento de funções inatas que se 
desenvolvem ao longo do primeiro ano de vida, 
como rastejar, girar e andar. (MORAIS, 2011) 
Fonte: (a autora, 2019) 
A estimulação ou a intervenção precoce é uma alavanca muito importante para o 
sucesso físico-psico-social da pessoa com SD. Diversos autores defendem a estimulação 
realizada desde os primeiros meses de vida, considerando que se refere à tentativa de acelerar 
o desenvolvimento nos indivíduos que apresentam atraso. 
DISCUSSÃO 
Quadro 2 – Artigos e suas abordagens 
Autor/ Ano Abordagens/Análise 
Araki; Bagagi (2014) 
 
Discute alguns conceitos e aspectos da SD, 
odesenvolvimento motor como um processo 
contínuo e demorado, em indivíduos portadores 
de SD. Tratando sobre a percepção que as 
crianças que possuem a síndrome, são capazes de 
executar os mesmos movimentos, porém 
tardiamente, podendo alcançar estágios 
avançados de raciocínio e desenvolvimento, 
necessitando de estimulações coerentes com sua 
condição e incentivo da família e da sociedade. E 
afirma sobre a necessidade da estimulação 
precoce e o atendimento especializado 
direcionado a bebês e crianças de 0 a 3 anos com 
risco ou atraso no desenvolvimento global, como 
atendimento de fundamental importância, visto a 
possibilidade de suporte ao bebê no seu processo 
inicial de interação com o meio, considerando os 
aspectos motores, cognitivos, psíquicos e sociais 
de seu desenvolvimento. 
Araruna, Lima, Prumes (2015) 
 
Verificou-se os benefícios do tratamento de 
equoterapia quanto ao desenvolvimento motor 
para as crianças portadoras de SD. E é possível 
afirmar que, a equoterapia traz benefícios para o 
15 
 
desenvolvimento motor da criança portadora de 
SD, visto quer, explora os sistemas visual, 
vestibular, somatossensorial e proprioceptivo, 
melhorando assim o equilíbrio, será necessária 
também a manutenção de força muscular e 
coordenação motora, aperfeiçoando a marcha. 
Araújo (2016) 
Apresenta o e a importância da intervenção do 
fisioterapeuta e dos cuidadores no processo de 
estimulação para o desenvolvimento adequado 
das crianças com SD. Foi elaborada uma cartilha 
de orientações para estimulação do 
desenvolvimento neuropsicomotor de crianças 
com Síndrome de Down. O uso da cartilha ensina 
a promover estimulação precoce de crianças com 
SD e os benefícios na execução de tarefas do 
cotidiano, objetivando independência funcional e 
interação social. 
Borges (2014) Descreve a importância do tratamento 
fisioterapêutico, detectando a possibilidade do 
profissional fisioterapeuta auxiliar no processo de 
desenvolvimento da criança com Síndrome de 
Down em todos os seus aspectos, através da 
equipe multidisciplinar. Abordou a necessidade 
de acompanhamento fisioterapêutico visando 
fornecer, em especial, o desenvolvimento mental 
e motor, de modo a proporcionar maior 
longevidade e melhor qualidade de vida, 
evidenciou a investigação da eficácia da 
participação e colaboração da fisioterapia no 
processo de desenvolvimento do portador da SD. 
Carvalho, Moreira e Pereira (2010) Aborda os portadores da SD quanto ao atraso no 
desenvolvimento neuropsicomotor e na aquisição 
de marcos motores. Enfatiza sobre a massagem 
terapêutica que tem demonstrado efeitos 
positivos no comportamento motor de diversas 
crianças. Avalia o efeito da massagem Shantala 
no desenvolvimento neuropsicomotor de uma 
criança de dois anos, portadora da SD que foi 
submetida à avaliação neurológica de AMIEL-
TISON e ao questionário de desenvolvimento 
motor de portadores da síndrome de Down antes 
e após 20 sessões de massagem Shantala. Afirma 
que após análise melhora no tônus dos membros 
superiores, do controle cervical e na qualidade do 
sono, melhora do padrão motor com a aplicação 
da massagem Shantala. Demonstrou que a 
massagem Shantala contribuiu de forma positiva 
para o comportamento motor da criança 
estudada. 
Santos, Paula (2015) Tratou da importância da estimulação precoce 
para o melhor desenvolvimento das habilidades 
16 
 
motora de qualquer indivíduo, levando em conta 
que para portadores de SD essa estimulação é de 
extrema importância o acompanhamento da 
fisioterapia e suas técnicas empregadas e a 
equipe multidisciplinar se tem resultados 
positivos em seu desenvolvimento global. 
Enfatizou a intervenção precoce que deve ser 
adotada em período de tenra idade assim 
oferecendo estímulos a um sistema em 
desenvolvimento potencializando a 
neuroplasticidade existente neste momento. 
Freire (2014) Apresentou resumidamente os principais aspectos 
acerca do neurodesenvolvimento e 
desenvolvimento relacional dos bebês com SD. 
Verificou lacunas no tocante à compreensão das 
mudanças e transformações que caracterizam o 
desenvolvimento dessas crianças, especialmente 
no que concerne aos estágios mais precoces do 
seu desenvolvimento. Enfatizou o auxílio 
profissional em etapas precoces do 
desenvolvimento como fundamental, e a 
importância dos profissionais que atuam com 
bebês que apresentam tal cromossopatia devem 
estar atentos quanto à consideração da 
singularidade do processo evolutivo de cada bebê 
com SD na relação com o seu ambiente. 
Moraes(2015) A pesquisa é uma revisão sistemática de artigos 
que investigam os efeitos da equoterapia no 
controle postural e equilíbrio de crianças com 
paralisia cerebral. Utilizou-se o mesmo, pela 
abordagem explicativa quanto a equoterapia, e 
quanto ao equilíbrio postural referente à 
habilidade de manter o centro de massa do corpo, 
dentro dos limites de estabilidade por meio da 
inter-relação das forças da gravidade e dos 
músculos e das forças inerciais 
Morais (2010) O estudo investigou perfis de atendimento 
fisioterápico para crianças com SD de 0 a 3 anos. 
11 fisioterapeutas entrevistados possuíam 
especialização em Neuropediatria e utilizavam 
como princípio de tratamento o Conceito Bobath. 
Tratou da importância da família em conhecer as 
experiências dos profissionais e da participação 
da mesma no tratamento, e tratou da importância 
determinante quanto a atualização do e 
especialização do profissional 
Pereira Junior (2015) Trata-se de um estudo de revisão integrativa da 
literatura que tem como objetivo, analisar a 
atuação do fisioterapeuta no atendimento à 
criança com SD. Explicou quanto a necessidade 
do fisioterapeuta quanto ao planejamento das 
17 
 
sessões de fisioterapia com a criança com SD, 
principalmente quando realizar treinamento do 
desempenho motor; tratou sobre o auxílio a 
família nas modificações que se fizerem 
necessárias em relação ao domicílio, pois é nesse 
ambiente que o treinamento será mais eficaz. E 
quanto a importância sobre o papel do 
fisioterapeuta, além da prática da fisioterapia, 
também é de ajudar os pais na identificação das 
necessidades dacriança, ensinando-lhes os 
métodos para o seu desenvolvimento global 
Tudella; Pereira (2009) O material explica quanto ao tratamento 
fisioterapêutico é uma forma de oferecer 
oportunidades adequadas para a criança aprender 
a interagir e explorar o ambiente com mais 
funcionalidade e independência. Os programas de 
intervenção precoce têm apresentado excelentes 
resultados na evolução neuro-sensório-motora de 
bebês atípicos, principalmente quando as 
intervenções fisioterapêuticas são iniciadas nos 
primeiros três meses de vida. Também trás 
algumas atividades para estimular a contração e a 
força muscular de pescoço, tronco, braços e 
pernas do bebê, ou seja, aumentar o tônus 
muscular para que ele possa se manter em 
diferentes posturas e se movimentar contra a ação 
da gravidade. 
Vieira (2017) O estudo pesquisou através de artigos o benefício 
da Shantala em crianças portadoras de SD. 
Descreveu como a massagem Shantala gera 
benefícios no tratamento de crianças portadoras 
de necessidades especiais. Constatou após 
analises de estudos que a Shantala beneficiou no 
desenvolvimento das crianças com SD. E 
mostrou a Shantala no Desenvolvimento 
Neuropsicomotor em Portador da Síndrome de 
Down, conforme a pesquisa de referencial 
teórico. 
Souza; Gardenghi (2018) Trata da importância da estimulação precoce, e 
que deve ser considerada como sendo um 
atendimento especializado direcionado a bebês e 
crianças de 0 a 3 anos com risco ou atraso no 
desenvolvimento global sendo fundamental, pois 
possibilita dar suporte ao bebê no seu processo 
inicial de interação com o meio, considerando os 
aspectos motores, cognitivos, psíquicos e sociais 
de seu desenvolvimento, bem como auxiliar seus 
pais no exercício das funções parentais, 
fortalecendo os vínculos familiares. Avaliou o 
estímulo precoce e a importância para os 
portadores com SD. E considerou –se que a 
estimulação precoce ajuda a minimizar os 
18 
 
distúrbios no desenvolvimento possibilitando um 
maior potencial aos portadores da síndrome. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
As crianças com síndrome de Down têm um estilo único de aprendizado e precisamos 
entendê-lo e respeitá-lo. É possível afirmar que sessões de fisioterapia proporcionam um 
ambiente de aprendizado agradável para as crianças, e ficou claro conforme os estudos 
abordados a importância da atualização e especialização do profissional e da participação da 
família. 
A fisioterapia infantil para crianças com SD pode ajudar na aquisição de habilidades 
motoras e desenvolver força para ajudar a maximizar a função motora e a qualidade de vida. 
Como; promover a realização de habilidades motoras grossas, como sentar, engatinhar e ficar 
de pé; melhorar a independência em atividades funcionais; melhorar a força muscular, postura 
e equilíbrio; melhorar a confiança e a socialização com os pares através da melhoria das 
habilidades motoras, reduzindo o risco de problemas nas articulações secundárias como 
resultado de ligamentos frouxos. 
O desenvolvimento de boas habilidades motoras permite a interação com seus pares 
em um ambiente social e um desenvolvimento que auxilie em maiores oportunidades para que 
suas habilidades se expandam. 
Embora crianças com SD adquiram habilidades motoras mais lentamente do que uma 
criança sem SD, eles vão dominar o motor bruto básico como: habilidades de rolar, sentar, 
andar, correr e andar de triciclo, como também atividades mais complexas como natação, 
dança, equitação e artes marciais, e o mais importante é lembrar que, toda criança está em um 
indivíduo único e que não a um padrão fisioterápico que todas devem seguir, cada caso 
precisa ser tratado individualmente. 
 
 
 
 
 
19 
 
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