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Trabalho Ecologia - Gripe Suína

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Maria Carolina Biomedicina 1° Período
Josiane
Wanderleia
O que é a gripe suína?
A gripe suína é exatamente o que o nome diz: uma gripe que afeta e é transmitida entre os porcos, altamente contagiosa, mas que oferece pouco risco aos animais.
O consenso geral é de que a gripe suína que causou a epidemia entre humanos surgiu a partir de porcos infectados também com a gripe humana e aviária, gerando novos tipos de vírus.
O que é H1N1?
O H1N1 é, portanto, um subtipo do vírus Influenza A, que por sua vez é o vírus mais comum da gripe humana. Possivelmente, este subtipo é resultado de uma mutação que combinou materiais genéticos dos vírus da gripe em humanos, gripe aviária e a gripe suína.
Essa mutação aparentemente se desenvolveu nos porcos, e por isso o surto de H1N1 foi chamado primeiramente de surto de gripe suína. Depois, passou a ser chamada de Gripe A H1N1, quando ficou claro que era uma variação do influenzavírus e a carne de porco não tinha relação com sua transmissão.
Pandemia de 2009
Humanos que tem contato constate com suínos raramente apresentavam o contágio causado pelo vírus da gripe suína, mas isso mudou com a nova variação H1N1 em 2009. Surgindo primeiro na América do Norte, a doença se espalhou para todos os outros continentes em pouco tempo, e órgãos de saúde do mundo todo entraram em alerta.
A OMS decretou o estado de pandemia em junho do mesmo ano e, após esforços e colaboração de diversas nações, o fim do surto foi declarado em agosto de 2010.
O receio inicial de que a gripe fosse transmitida pelo consumo de carne de porco causou impactos significativos nas exportações de vários países. Após estudos mais detalhados, ficou comprovado que comer a carne suína não representava risco algum, principalmente se ela estivesse cozida.
Transmissão do vírus
As formas de transmissão do vírus H1N1 é igual a de qualquer outro vírus de gripe. O período de incubação – entre a infecção até surgirem os primeiros sintomas – dura no máximo 5 dias, e durante esse intervalo a pessoa infectada já está transmitindo o vírus.
O H1N1 é basicamente transportado através de secreções respiratórias, como gotículas de alguém infectado quando a pessoa tosse, espirra ou fala. É possível também o contágio ao tocar uma pessoa infectada ou alguma superfície que esteja contaminada, como um copo de bebida, um talher, uma maçaneta de porta etc.
Como já foi dito, o vírus não é transmitido através da carne suína. Cozinhar qualquer carne a no mínimo 70° já é suficiente para destruir qualquer agente infeccioso que ela possa conter.
GRIPE SUÍNA INFLUENZA A H1N1
Influenza A subtipo H1N1, também conhecido como A (H1N1), é um subtipo de Influenzavirus A e a causa mais comum da influenza (gripe) em humanos. A letra H refere-se à proteína hemaglutinina e a letra N à proteína neuraminidase. Este subtipo deu origem, por mutação, a várias estirpes, incluindo a da gripe espanhola (atualmente extinta), estirpes moderadas de gripe humana, estirpes endémicas em aves.
A gripe espanhola, também conhecida como gripe pneumónica, foi uma estirpe de gripe aviária atipicamente severa e letal, que matou entre 50 a 60 milhões de pessoas em todo o mundo ao longo dos anos de 1918 e 1919. Pensa-se que tenha sido a mais mortífera das pandemias da história da Humanidade. Foi causada pelo subtipo H1N1 do Influenzavirus A.
A gripe de Nova Jérsei foi reportada em 1976 após da morte de um soldado de Fort Dix. O vírus que causou a doença é referenciado como A/New Jersey/76, um vírus do tipo Influenza A, subtipo H1N1. Apelidada na época de "gripe suína", gerou especulações sobre a iminência de uma nova pandemia semelhante à gripe espanhola. 
A gripe russa mais recente foi uma epidemia de gripe ocorrida em 1977-1978 causada pela estirpe Influenza A/USSR/90/77 (H1N1). Utilizando-se uma técnica atualmente obsoleta de mapeamento de oligonucleotídeos, verificou-se que o vírus H1N1 dessa epidemia era muito semelhante a uma variedade isolada em 1950. Infectou sobretudo crianças e adultos jovens com menos de 23 anos de idade porque uma estirpe similar era prevalente entre 1947 e 1957, fazendo com que a maioria dos adultos fosse imune. Alguns consideram-na uma pandemia de gripe, mas, uma vez que afetou apenas os jovens, não é considerada uma verdadeira pandemia. O vírus foi incluído na vacina contra a gripe de 1978-1979.
CLIMAS PREFERIDOS
FRIO E SECO
Em partes temperadas do globo (ou seja, além das zonas tropicais), o auge da incidência da gripe é no inverno. O clima frio e seco ajuda o vírus a sobreviver fora do organismo, já que nessas condições as partículas de salivas levam mais tempo para evaporar e permanecem no ar por períodos mais longos.
CALOR E UMIDADE
Há surtos de "influenza" (gripe) nos trópicos, mas com menos frequência do que nas áreas temperadas e sem a sazonalidade esperada nas regiões de invernos rigorosos.
A precariedade dos laboratórios e dos dados sobre a saúde, especialmente na África e na América Latina, dificultam a tarefa dos especialistas internacionais de monitorarem a transmissão viral em regiões tropicais.
CICLOS ESCOLARES
Sabe-se que os períodos letivos também afetam a sazonalidade da gripe. As férias de inverno tendem a reduzir a transmissão da gripe entre crianças em até 25 por cento, em grande parte porque há menos oportunidades para que o vírus se espalhe entre grupos grandes.

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