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DIREITO ADMINISTRATIVO II
Aula 12: Controle externo da administração pública pelo judiciário
AULA 12: CONTROLE EXTERNO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PELO JUDICIÁRIO
Direito administrativo II
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
AULA 12: CONTROLE EXTERNO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PELO JUDICIÁRIO
Direito administrativo II
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Controle externo dos atos da Administração Pública pelo Judiciário
Instrumentos específicos para a defesa de direitos particulares ou coletivos
Remédios processuais na obtenção da anulação do ato e a reparação causada ao patrimônio público
Atos internos e a correção pelo Poder Judiciário
O controle judicial por meios inespecíficos e específicos.
Análise do conceito
É de extrema importância o controle dos atos administrativos pelo Judiciário para assegurar a efetividade dos direitos individuais e coletivos dos administrados.
A análise da atividade discricionária deve abranger uma investigação ampla dos motivos implícitos e explícitos dos atos administrativos.
Meios inespecíficos: representados por aquelas ações judiciais de que todas as pessoas podem socorrer, ou, em outras palavras, por aquelas que não exijam necessariamente a presença do Estado em qualquer dos polos da relação processual, de que são exemplos as ações ordinárias, a ação penal, os interditos possessórios, a nunciação de obra nova e a consignação em pagamento.
Meios específicos: tais meios se caracterizam pelo fato de que foram instituídos visando exatamente à tutela de direitos individuais ou coletivos contra atos de autoridade comissivos ou omissivos. São estes meios: Mandado de Segurança, Ação Popular, Habeas Corpus, o Habeas Data, Mandado de Injunção e a Ação Civil Pública.
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Mandado de Segurança
Meio judicial de tutela dos direitos subjetivos, individuais, ameaçados ou violados, seja qual for a autoridade responsável.
O Mandado de Segurança preventivo tem sido bastante utilizado em matéria tributária, especialmente para a proteção contra a cobrança de tributos inconstitucionais.
Neste caso, conforme entendimento do STJ, o preventivo pode propiciar simplesmente uma tutela declaratória.
Embora a Súmula nº 266 do Supremo Tribunal Federal estabeleça que não cabe Mandado de Segurança contra lei em tese, a jurisprudência vem admitindo que o contribuinte, na conjectura de incidência tributária prevista na lei que traz em si a presunção de que autoridade competente irá aplicá-la, impetre mandado de segurança caso haja ameaça real que se efetue cobrança de tributo ilegal.
Ações judiciais
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O interesse de grupos não se confunde com interesse coletivo. O primeiro, mesmo contando com pluralidade de pessoas, o objeto é comum e limitado, ao passo que no segundo, está afeto a difusão do interesse, alcançando os integrantes da sociedade como um todo. 
As Cortes judiciais têm firmado entendimento de que a possibilidade de impetração do mandado de segurança contra atos judiciais não está necessariamente vinculada à interposição de recurso sem efeito suspensivo, ainda que impetrado por terceiro interessado.
As Cortes judiciais têm firmado entendimento de que a possibilidade de impetração do mandado de segurança contra atos judiciais não está necessariamente vinculada à interposição de recurso sem efeito suspensivo, ainda que impetrado por terceiro interessado.
Ausência do pronunciamento do Ministério Público pode  anular o processo, a fim de assegurar a sua participação.
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Julgamento
A concessão de liminar mandamental não basta, só por si, para garantir, em caráter definitivo, a nomeação e a posse em determinado cargo público (RMS 23590/DF).
Súmula 510 do STF
“Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial”.
Súmula 269 do STF
“O Mandado de Segurança não é substitutivo de ação de cobrança”. 
Importante! 
Não cabe MS quando se tratar de ata do qual caiba recurso administrativo ou judicial com efeito suspensivo e de decisão judicial transitada em julgado, conforme art. 5º da Lei 12.016/09.
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Conceito: é o instrumento constitucional que faculta a qualquer cidadão a anulação de ato tido como ilegal ou nocivo ao patrimônio público (incluindo bens históricos, artísticos, paisagísticos, meio ambiente etc.). 
Objeto: anulação de ato ilegal ou lesivo ao patrimônio público. 
Natureza Processual: Ação Civil de rito ordinário com algumas modificações/admite medida liminar. 
Legitimidade ativa: qualquer cidadão (brasileiro e eleitor). 
Legitimidade passiva: pessoas jurídicas de direito público ou privado, autoridades, funcionários administradores públicos, beneficiários, avaliadores etc.
Questão interessante é a diferenciação entre interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos.
Ação popular
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Os interesses difusos são os titularizados por uma cadeia abstrata de pessoas, conectadas por vínculos fáticos originados e alguma circunstância comum, passíveis de lesões disseminadas entre todos os titulares, compreendidos num quadro amplo e de difícil identificação.
Doutrina – Ada Pellegrini Grinover define interesses coletivos como “os interesses comuns a uma coletividade de pessoas a apenas a elas, mas ainda repousando sobre um vínculo jurídico definido que os congrega”. Ex: A sociedade comercial, o condomínio, a família dão margem ao surgimento de interesses comuns.
Os interesses ou direitos individuais homogêneos são aqueles que tocam o indivíduo não abraçando as circunstâncias jurídicas em que este se encontra inserido e são agrupados a fim de facilitar o acesso à justiça, pela consagração da eficiência e da economia processual. São supraindividuais por criação legal.
Ação popular
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Objeto: Visa a garantia do direito fundamental à informação da pessoa do impetrante, portanto, de caráter personalíssimo, consoante previsão no art. 5º, LXXII da CRFB/88.
Requisito indispensável: o autor da ação, obrigatoriamente, terá que fazer prova de que o agente público se recusou a prestar informações. Portanto, comprovação pré-constituída, sem dilação probatória (HD 210, 18/02/2016).
Admite-se, hoje,  a impetração por sucessores, objetivando a defesa do direito do de cujus.
Curiosamente, pessoa jurídica pode postular a impetração do habeas data visando obter informações em registro público em relação a si.
Não cabe HD para excluir o nome de dívida ativa porque exigiria delação probatória.
Trata-se de uma  ação imprescritível.
É importante: o pedido de habeas data poderá ser renovado se a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito ( Lei 9.507/97, art. 18).
A lei exige a atuação, como fiscal da lei, do Ministério Público.
HD é ação graciosa.
A sentença é de natureza mandamental. A determinação judicial há de ser cumprida, não havendo, consequentemente, de execução de sentença, conforme arts. 13 e 14, Lei 9.507/97.
Habeas data
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Agente ativo – Defensoria Pública, União, Estados, Municípios, Distrito Federal e o Ministério Público, Associação constituída, pelo menos, um ano e contendo em suas finalidades institucionais: a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico, estético,histórico, turístico e paisagístico, bem como os órgãos da Administração Pública Direta e as entidades da Administração Pública Indireta.
No caso de desistência ou abandono do autor da ação, Ministério Público atua na condição de substituto processual. 
Agente passivo – Pessoa física ou jurídica que tenha contribuído direto ou indiretamente para a lesividade. 
Objeto – Condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer ( vide art. 3º, Lei n. 7.347/85).
Ação civil pública
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Disciplina
AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
Agentes Públicos;
Equiparação;
Espécies;
Particulares em colaboração com o poder público;
Agentes Públicos de fato;
Classificação dos servidores públicos.
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