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Computação em Nuvem O conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se à utilização da memória e da capacidade de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade. Computação em GRID é um modelo computacional capaz de alcançar uma alta taxa de processamento dividindo as tarefas entre diversas máquinas, podendo ser em rede local ou rede de longa distância, que formam uma máquina virtual. Esses processos podem ser executados no momento em que as máquinas não estão sendo utilizadas pelo usuário, assim evitando o desperdício de processamento da máquina utilizada. Na base da atual computação em grade estão os aglomerado de computadores(cluster) ou computadores localizados em diferentes centros de cálculo, ligados entre si por uma rede de banda larga (dedicada), em Rede Privada Virtual - (VPN) por questões de segurança. Uma grade computacional devemos lidar com seis aspectos principais para suportar esses tipos de aplicações: Heterogeneidade: uma grade envolve uma multiplicidade de recursos que são heterogêneos e envolvem uma grande variedade de tecnologias. Keylane Keylane Keylane Keylane Escalabilidade: uma grade deve crescer de algumas dezenas de recursos para milhões de recursos sem perda de desempenho. Mas devido à alta dispersão geográfica, as aplicações de uma grade devem ser projetadas levando-se em consideração problemas com a latência e a largura de banda para a transmissão de dados. Observação: O que é a latência? Em uma rede, latência é sinônimo de atraso, é uma expressão de quanto tempo leva para um pacote de dados ir de um ponto designado para o outro (Do seu computador até este site por exemplo). Compartilhamento de Recursos: os recursos de uma grade computacional não podem ser dedicados para nenhuma aplicação específica. Múltiplos Domínios Administrativos: os recursos de uma grade estão distribuídos geograficamente em múltiplos domínios administrativos, onde cada organização possui suas próprias restrições e regras de uso dos recursos, que devem ser respeitadas. Controle Distribuído: em uma grade não existe um gerenciador centralizado que possui uma visão global do sistema. Então cada componente da grade deve ser autônomo. Keylane Keylane Keylane Keylane Keylane Dinamicidade e Adaptabilidade: em uma grade, a falha de um recurso é uma regra. Portanto, as aplicações e gerenciadores de recursos devem mudar seu comportamento de acordo com a disponibilidade dos recursos. Modelo de Serviço da Computação em Nuvem: Software como um serviço (SaaS): Do inglês, “software as a service”. É o tipo de armazenamento online mais conhecido, utilizado, por exemplo, por servidores de e-mail. Entre as principais características, estão o acesso aos dados via web, gerenciamento centralizado, aplicações seguindo o modelo “um para muitos”, além de APIs (Application Programming Interfaces) para permitir integrações externas. Quando utilizá-lo: Sua utilização é aconselhada quando as aplicações têm necessitam acesso remoto ou móvel, como por exemplo, os softwares de CRM (gestão de relacionamento com o cliente) e gestão de redes sociais, marketing e pessoas. Sua utilização também é ideal para utilizar a curto prazo ou de forma sazonal, como os softwares de colaboração de projeto. Keylane Keylane Keylane Keylane Quando não utilizá-lo: O SaaS não é aconselhável quando as aplicações precisam de processamento de dados rápido ou em tempo real, seguem uma legislação que não permite a hospedagem de dados fora da empresa ou os requisitos de segurança e SLA são críticos. Plataforma como um serviço (PaaS): Do inglês, “platform as a service”. Este é semelhante ao SaaS. A diferença está no fato de que o primeiro trata-se de um software entregue pela web e este segundo, trata-se de um ambiente, uma plataforma, como diz o próprio nome, para criar, hospedar e gerir um software. Quando utilizá-lo: Quando há necessidade de trabalhos em equipe, integração e triagem de serviços e integração de banco de dados. O Serviço é útil no momento da implementação, quando há necessidade de um ambiente complexo para a aplicação. Também é importante quando diversos desenvolvedores estão trabalhando mutuamente e em partes e há necessidade de interação externa. Quando não utilizá-lo: Quando a linguagem proprietária possa dificultar no caso de necessidade de mudança para outro fornecedor no futuro ou se Keylane Keylane Keylane utiliza linguagens proprietárias ou abordagens que influenciem no processo de desenvolvimento. Também não é aconselhável nos casos de personalização, em que o desempenho do aplicativo exige hardwares ou softwares específicos. Infraestrutura como um serviço (IaaS): O serviço contratado são os recursos, o monitoramento é avançado, há alta estabilidade e o custo é variável. Quando utilizá-lo: Quando a demanda é volátil, como por exemplo, nas lojas virtuais. Também é aconselhável para empresas que crescem rapidamente e não há capital para infraestrutura. Quando não utilizá-lo: Neste, também deve-se ter cuidado com a legislação, às vezes, não é permitida a terceirização ou o armazenamento de dados fora da empresa. Não é aconselhável quando os níveis de desempenho necessários para as aplicações tenham limites de acesso ao provedor. Keylane Keylane Modelo de implantação da Computação em Nuvem: Nuvem privada As nuvens privadas são aquelas construídas exclusivamente para um único usuário (uma empresa, por exemplo). Diferentemente de um data center privado virtual, a infraestrutura utilizada pertence ao usuário, e, portanto, ele possui total controle sobre como as aplicações são implementadas na nuvem. Uma nuvem privada é, em geral, construída sobre um data center privado. a) Nuvem pública: Quando a infraestrutura está em recursos compartilhados, padronizados e o autoatendimento acontece pela Internet; Nuvem pública b) Nuvem privada: Infraestrutura que segue a virtualização da computação em nuvem, mas de forma privada; Uma nuvem é chamada de "nuvem pública" quando os serviços são apresentados por meio de uma rede que é aberta para uso público. Serviços de nuvem pública podem ser livres. Tecnicamente pode haver pouca ou nenhuma diferença entre a arquitetura de nuvem privada e pública, entretanto, considerações de segurança podem ser substancialmente diferentes para os serviços (aplicações, Keylane Keylane Keylane Keylane armazenamento e outros recursos) que são disponibilizados por um provedor de serviços para um público e quando a comunicação é afetada sobre uma rede não confiável. Geralmente, provedores de serviços de nuvem pública como a Amazon AWS, Microsoft e Google possuem e operam a infraestrutura em seus centros de dados e o acesso geralmente é feito por meio da Internet. A AWS e a Microsoft também oferecem serviços conectados diretamente chamados "AWS Direct Connect" e "Azure ExpressRoute" respectivamente. Tais conexões necessitam que os clientes comprem ou aluguem uma conexão privada ao um ponto de troca de tráfego oferecido pelo provedor de nuvem. As aplicações de diversos usuários ficam misturadas nos sistemas de armazenamento, o que pode parecer ineficiente a princípio. Porém, se a implementação de uma nuvem pública considera questões fundamentais, como desempenho e segurança, a existência de outras aplicações sendo executadas na mesma nuvem permanece transparente tanto para os prestadores de serviços como para os usuários. Nuvem híbrida c) Nuvem híbrida: Combina as duas primeiras, utilizando as características de uma ou de outra quando é mais conveniente.Nas nuvens híbridas temos uma composição dos modelos de nuvens públicas e privadas. Elas permitem que uma nuvem privada possa ter seus recursos ampliados a partir de uma reserva de recursos em uma nuvem pública. Essa característica possui a vantagem de Keylane Keylane Keylane Keylane manter os níveis de serviço mesmo que haja flutuações rápidas na necessidade dos recursos. A conexão entre as nuvens pública e privada pode ser usada até mesmo em tarefas periódicas que são mais facilmente implementadas nas nuvens públicas, por exemplo. O termo computação em ondas é, em geral, utilizado quando se refere às nuvens híbridas. São amplamente aceitas no mundo, além de prover um entendimento e estabelecer uma linguagem comum sobre as tecnologias de nuvem. Em um modelo de nuvem o principal foco estará na redução dos custos e esforços operacionais da TI e também na alta qualidade e velocidade dos serviços ofertados a baixo custo para os usuários. 5 atores principais dentro do contexto de Cloud Computing: Consumidor: Uma pessoa ou organização que mantem uma relação de negócio e utiliza um ou mais serviços ofertados por um provedor de serviços. Provedor: Uma pessoa, organização ou entidade responsável por disponibilizar um serviço às partes interessadas. Integrador: Uma entidade que gerencia o uso, performance e entrega dos serviços da nuvem e, negocia a relação entre os provedores de nuvem e o cliente. Keylane Keylane Keylane Keylane Keylane Auditor: Uma parte que pode realizar avaliação independente de serviços em nuvem, operações do sistema de informação, desempenho e segurança da implementação da nuvem. Operador (Portador): Um intermediário que fornece conectividade e transporte de serviços em nuvem de provedores de nuvem para clientes de nuvem. Virtualização é mais uma técnica de otimização e compartilhamento dos recursos de TI, aplicada tanto em Data Centers internos de empresas quanto pelos terceirizados. Virtualização, é uma técnica utilizada para separar os componentes físicos de TI e processá-los em máquinas virtuais de forma compartilhada. O conceito pode ser adotado para computadores, sistemas operacionais, dispositivos de armazenamento, aplicativos ou redes. Essa prática é mais comum em ambientes de servidores para permitir que um mesmo equipamento rode diferentes aplicações de software. Keylane Keylane Keylane
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