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PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

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ESCOLA SECUNDARIA CENTRO CULTURAL ISLÂMICO ABUBACAR MANGIRA
AIRA DE CARMEM GERÓNIMO GUSTAVO
N•5 TURMA. 10 CLASSE
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
							MA: ABU MARIO USSENE
Nampula
2020
ESCOLA SECUNDARIA CENTRO CULTURAL ISLÂMICO ABUBACAR MANGIRA
AIRA DE CARMEM GERÓNIMO GUSTAVO
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL 
	Trabalho de carácter avaliativo com o tema a primeira guerra mundial, pertencente a cadeira de Historia, a ser entregue no dia 04 de Maio ao MA. Abú Mário.
Nampula
2020
Índice 
Introdução	1
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA	2
1.	A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)	2
2.	As causas da Primeira Guerra Mundial	2
2.1.	Luta pela posse de novos mercados	2
2.2.	Conflito entre as potências imperialistas	2
2.3.	A corrida ao armamento	3
2.4.	O atentado de Sarajevo a 28 de Junho de 1914	4
3.	As fases da guerra	6
3.1.	1ᵃFase - Guerra de movimento (principais características)	6
3.2.	2a Fase - Guerra de trincheiras	2
3.2.1.	A entrada dos EUA na guerra (razões e significado)	3
3.2.2.	Mensagem do Presidente Wilson ao Congresso Americano, a 2 de Abril de 1917	4
3.3.	Fase - Retorno à guerra de movimento (1917-1918)	5
3.3.1.	A saída da Rússia da guerra (razões e significado) ^	5
4. O envolvimento dos Africanos	6
4.1. Papel dos Africanos na Primeira Guerra Mundial	6
4.2. Focos de confrontação em África durante a Guerra	7
5.	Consequências da primeira guerra mundial	8
5.1.	Tratado de Versalhes	8
5.2.	Ascensão dos Estados Unidos	8
5.3.	Formação da Liga das Nações	9
5.4.	Surgimento de novos países	9
Conclusão	11
Referências bibliográficas	12
Introdução 
Presente trabalho aborda sobre a primeira guerra mundial. Os Vários problemas atingiam as principais nações europeias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar.
Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colónias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.
Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.
O pangermanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos
	
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA
1. A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
A guerra que decorreu entre 1914 e l918 foi o primeiro conflito armado que se desenvolveu a uma escala global, nunca antes vista, e daí ter sido designada por Primeira Guerra Mundial ou Grande Guerra. O conflito opôs, de um lado, a Tríplice Entente (Inglaterra, França e Império Russo), liderada pela Inglaterra, e, do outro lado, a Tríplice Aliança (Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Itália), liderada pela Alemanha. Após perdas humanas na ordem dos milhões e a destruição de vários países, o conflito terminou com a vitória dos primeiros e impôs ao mundo, e em especial à Europa, uma nova configuração e ordem política.
2. As causas da Primeira Guerra Mundial
2.1. Luta pela posse de novos mercados
No século XIX, o crescimento acelerado da indústria e o desenvolvimento do modo de produção capitalista levaram a uma cada vez maior procura por matérias-primas e à necessidade de encontrar novos mercados para escoar a crescente produção industrial. Isto levou alguns países mais desenvolvidos a procurarem novos territórios - as colónias -, onde pudessem impor o seu domínio militar, político e económico. A este movimento deu-se o nome de imperialismo. Este movimento, porém, fez surgir novas zonas de tensão entre as potências europeias, que entravam em confronto por causa dos novos territórios que pretendiam ocupar, quer em África, quer na Ásia.
2.2. Conflito entre as potências imperialistas
Como já vimos, no fim do século XIX as rivalidades e os conflitos entre as grandes potências europeias, provocados não só pelo expansionismo territorial, mas, sobretudo pela crescente luta pelo poder e influência a nível mundial, aproximavam-se do ponto de ruptura, quer na Europa, quer nos territórios coloniais. As tensões acumulavam-se e sucessivos incidentes e conflitokkks localizados faziam prever o desencadear de um conflito de grande dim]\]\ nmju7 jmi ensão.
Na Europa, como vimos, destacaram-se o conflito nos Balcãs, o qual deu origem a duas guerras entre 1912el913, e também a disputa territorial entre a França e a Alemanha pela posse da Alsácia e da Lorena.
Este último conflito contribuiu para agravar ainda mais a desconfiança mútua entre estas duas nações. Por outro lado, a Alemanha tinha visto o seu crescimento As contradições imperialistas, dos finais do século XIX até ao final da Primeira Guerra Mundial. O prisma económico fortalecer-se imenso, sobretudo a partir da segunda metade do século XIX, prolongando-se pelos inícios do século XX. Mas este crescimento económico, embora tenha acompanhado o momento do nascimento da Alemanha, não fez, contudo, aumentar a influência alemã na esfera mundial. Isto provocou um certo desequilíbrio entre o poder económico e o poder político nos assuntos europeus. Os Alemães, ansiosos por afirmarem as suas posições, optaram pelo reforço da política de armamento e por uma estratégia de confronto com a França, esperando o momento certo para afirmar o seu poderio.
Noutros locais do mundo, houve ainda disputas territoriais entre a França e a Alemanha no Norte de África; revoltas na China contra os interesses e intervenção europeia na política chinesa; a guerra entre o Império Russo e o Japão, provocada pela oposição japonesa ao crescente interesse e intervenção da Rússia na sua área de influência.
Acima de tudo, o sistema de alianças político-militares que tinha vindo a ser desenvolvido desde os finais do século XIX fazia prever que, caso ocorresse um conflito entre alguns dos países dos dois blocos, seria muito difícil evitar que estas alianças fossem postas em prática. Se tal acontecesse, seria praticamente impossível evitar um conflito generalizado. Parecia faltar apenas uma pequena «faísca» para que o mundo se incendiasse. E essa faísca viria mesmo a acender-se.
2.3. A corrida ao armamento
Ao mesmo tempo que a Europa se dividia em dois blocos político-militares, assistiu-se a uma corrida ao armamento, ao reforço do crédito para o financiamento militar, ao desenvolvimento da indústria de guerra, ao incremento da legislação militar e ao aumento da duração do serviço militar obrigatório. A situação europeia tornava-se, assim, cada vez mais perigosa.
A unificação alemã após a guerra franco-prussiana (1870-1871) e a indemnização de guerra paga pelos Franceses permitiu à Alemanha desfrutar de um período de grande prosperidade. Uma das indústrias que mais se desenvolveu nessa altura foi a indústria do armamento - ou seja, a Alemanha preparava-se já para, a qualquer momento, expandir o seu império, quer nas colónias, quer, até, na própria Europa.
Outros países europeus investiram também no seu rearmamento: em França (que esperava uma oportunidade para se vingar da Alemanha), na Inglaterra(que tinha um grande império colonial a defender e, por isso, precisava de uma indústria militar naval muito forte), na Rússia (que perdera uma guerra contra os Japoneses em 1905 e ansiava por alcançar vitórias militares e políticas) e no Império Austro-Húngaro (que comprava muito armamento à sua aliada Alemanha, esperando ter de afirmar as suas pretensões nos Balcãs pela força). Esta corrida aos armamentos foi mais um dos factores que viria a contribuir para o eclodir da Primeira Guerra Mundial.
2.4. O atentado de Sarajevo a 28 de Junho de 1914
Este acontecimento foi a faísca que faria desencadear o início da guerra. A 28 de Junho de 1914, o príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro, o arquiduque Francisco Fernando, visitava Sarajevo, na Bósnia. Este território, habitado maioritariamente por Sérvios, manifestava uma maior simpatia pelo reino sérvio do que pelo Império Austro-Húngaro. Nesse mesmo dia, um grupo de estudantes sérvios, pertencente a uma organização nacionalista sérvia denominada Mão Negra, assassinou o príncipe herdeiro e a sua esposa.
Em resposta, o Império Austro-Húngaro, influenciado pela Alemanha, culpou os serviços secretos sérvios pelo atentado, dizendo que a Sérvia pretendia colocar em causa a soberania austro-húngara na região. De seguida, apresentaram um ultimato aos Sérvios, com condições que violavam a sua soberania, nomeadamente a participação da Áustria no julgamento dos estudantes sérvios.
Este atentado foi aproveitado pelas potências da Tríplice Aliança para «ajustar» velhas contas e, numa sequência muito rápida, o conflito generalizou-se, envolvendo a maioria dos países da Europa. É, por isso, considerado como a causa directa do início da Primeira Guerra Mundial.
Existem, porém, para além deste acontecimento, três explicações que são apontadas para o eclodir da Primeira Guerra Mundial.
A primeira e segunda explicação apontam a Alemanha como a principal responsável pelo conflito: a primeira, pelas suas pretensões de expansão e reforço bélico; a segunda, denominada risco de cálculo, afirma que a Alemanha convenceu-se de que podia gerir o conflito dos Balcãs, tomando em consideração que o Império. 
Austro-Húngaro atacaria os Sérvios e que estes, por sua vez, não teriam qualquer hipótese de obter auxílio da França no conflito.
A terceira explicação defende ter existido, na realidade, uma culpa colectiva de todos os envolvidos, baseada na pressão que foi efectuada junto dos dirigentes políticos dos diferentes países pelos movimentos nacionalistas e militaristas. Embora o apoio da Alemanha à Áustria-Hungria tenha contribuído para o início das hostilidades, as outras potências, visando essencialmente a defesa dos seus interesses, deixaram-se também envolver no conflito.
A invasão da Bélgica pela Alemanha, a 4 de Agosto de 1914, iniciou verdadeiramente as hostilidades da Primeira Guerra Mundial. Aos dois blocos iniciais viriam a juntar-se muitas das outras grandes potências mundiais:
•Às potências Aliadas, ou Tríplice Entente (França, Rússia e Inglaterra), viriam a juntar-se, mais tarde, o Japão, Portugal, os EUA e a Itália (a 2 de Agosto de 1914 a Itáia declarou-se neutral, afastando-se dos parceiros da Tríplice Aliança, e em 1915 juntar-se-ia aos Aliados);
•Às potências centrais, a Alemanha e a Áustria-Hungria, viriam a juntar-se o Império Otomano (Turquia) e a Bulgária.
A Rússia entrou na guerra apoiando a Sérvia contra a Áustria-Hungria e a Alemanha. A Alemanha declarou guerra à França. A Inglaterra, sentindo-se ameaçada pelo avanço da Alemanha, e por força do tratado do Entente, apoiou a França. O Japão, directamente interessado nos territórios alemães do Extremo Oriente, declarou guerra à Alemanha. O Império Otomano, ameaçado pelo expansionismo da Rússia, aliou-se à Alemanha.
Foi esta sucessão de acontecimentos que lançaram, num curto espaço de tempo, estas potências e as suas colónias na vasta e generalizada guerra que ficaria conhecida como a Primeira Guerra Mundial.
3. As fases da guerra
3.1. 1ᵃFase - Guerra de movimento (principais características)
A Alemanha tinha, na altura, uma superioridade militar terrestre (metralhadoras, artilharia pesada e tropas bem treinadas). A Inglaterra era superior em força naval, garantindo à Entente o domínio dos mares.
No início da guerra vivia-se, nalguns países europeus, um clima de euforia. As pessoas acreditavam que a guerra seria breve e a mobilização fez-se em ambiente de festa. No entanto, ela duraria cerca de quatro anos e teria custos pesadíssimos, quer em destruição material, quer, especialmente, em vidas humanas.
As condições de vida nas trincheiras eram muito difíceis e foram mesmo uma das maiores marcas desta guerra. Ao longo de três anos, os exércitos iriam permanecer enterrados em valas escavadas no chão, protegidas por arame farpado. Foi um período bastante penoso para os soldados: mal alimentados, metidos na lama, sujeitos ao frio, atacados por vermes e sujeitos aos gases tóxicos, uma arma terrível que teve a sua aparição nesta guerra. Vivendo nestas condições sub-humanas, os soldados sofriam ataques de artilharia, granadas e lança-chamas. Foram numerosas para conquistar posições revelava-se inútil. Pois rapidamente os soldados eram forçados a voltar ao ponto de partida, deixando no campo de batalha inúmeros mortos. Entretanto, a Leste continuava a guerra de movimento.
Durante o ano de 1915, a Alemanha tentou derrotar o exército russo para depois concentrar as suas tropas na frente ocidental. O segundo momento desta fase do conflito começou em 1916, tendo os Alemães forçado o regresso à guerra de movimento, agora na frente ocidental. Em Fevereiro de 1916 concentraram o seu ataque na cidade francesa de Verdun. Este ataque, que começou com uma batalha que se prolongou entre Fevereiro e Julho deste ano, só terminou no mês de Dezembro, tornando-o, assim, na acção mais longa da guerra. Outras batalhas importantes neste ano de 1916 foram a batalha naval da Jutlândia, no mar do Norte, entre Alemães e Ingleses, de Maio a Junho (da qual nenhum lado saiu vitorioso), e a batalha do Somme, de Julho a Novembro, na qual triunfaram os exércitos aliados. Tanto as potências aliadas como as potências centrais procuraram novas alianças mas não conseguiam sair de umam situação de aparente impasse.
6
As contradições imperialistas, dos finais do século XIX até ao final da Primeira Guerra Mundial
Numa primeira fase, a guerra foi essencialmente um conflito terrestre, tendo-se desenrolado em duas grandes frentes: a frente ocidental, que se estendia do mar do Norte até à fronteira suíça, e a frente oriental, na Rússia.
Esta primeira fase, à qual se deu o nome de guerra de movimento, decorreu durante o ano de 1914, envolvendo os dois blocos compostos pelas principais potências europeias, a Tríplice Aliança e a Tríplice Enterite. O principal cenário desta fase desenrolou-se no Nordeste da França. Segundo o Plano Schlieffen - concebido pela Alemanha, em 1905, para fazer frente à aliança franco-russa - a guerra seria curta e ofensiva para, num período de 4 a 6 semanas, conseguir derrotar os Franceses na frente ocidental e, de imediato, os Russos na frente oriental. Isso permitiria à Alemanha sucessivas vitórias. Assim, as tropas alemãs invadiram a Bélgica, país neutro, e entraram rapidamente e de surpresa em França, derrotando o exército francês. Mas, de Agosto a Novembro, nas batalhas do Marne (a primeira, de 5 a 12 de Setembro) e de Ypres (10 de Outubro a 10 de Novembro), não houve avanços significativos.
Na realidade, nenhum dos planos previamente traçados foi cumprido: a Alemanha não conseguiu conquistar Paris e obter a capitulação da França; esta não chegou a reconquistar a Alsácia e a Lorena, o seu mais importante objectivo; e a Rússia foi obrigada a recuar após alguns ganhos em solo alemão.
No final de 1914, depois de duros combates entre os exércitos aliados e alemães, estes, pelo facto de estarem mais bem preparados e equipados, revelavam alguma superioridade e começaram a abrir uma rede de trincheiras defendidas por linhas protegidaspor arame farpado.
Entretanto, nos mares, as armadas da Inglaterra e da Alemanha envolviam-se em violentos combates, ganhando vantagem os Ingleses. Com a entrada do Império Otomano na guerra, surgiram novos confrontos no mar Negro e no canal de Suez.
3.2. 2a Fase - Guerra de trincheiras
Nesta segunda fase, que decorreu entre 1915el916, o conflito teve dois momentos diferentes. Num primeiro momento, que se prolongou por todo o ano de 1915, o impasse e a estagnação marcaram o conflito. No primeiro ano de guerra nenhum dos dois blocos conseguiu resultados rápidos. Adoptaram, por isso, uma estratégia diferente: reforçaram as linhas da frente ocidental com fortificações ligadas entre si, procurando desgastar o inimigo através de ataques que obrigavam os soldados a defenderem as posições conquistadas até aí.
Os exércitos de ambas as partes abriram então trincheiras, onde os soldados se protegiam e a partir das quais lançavam os ataques ao inimigo. A entrada dos EUA na guerra (razões e significado) A Alemanha, devido às melhorias verificadas nos equipamentos e ao reforço dos exércitos aliados, assim como a problemas internos no próprio país, não conseguia vencer as potências aliadas. Decidiu, assim, intensificar a guerra submarina, atacando todos os navios de guerra, de passageiros e de abastecimentos, não poupando sequer as potências neutrais, como os EUA. 
Perante esta atitude, os EUA declararam guerra à Alemanha. A entrada dos EUA no conflito, em 1917, trouxe um novo alento às tropas aliadas, cansadas e desgastadas com a guerra que se arrastava. Não foram só os EUA a entrarem no decurso da guerra, outros países o fizeram. Do lado dos aliados, a Itália (que inicialmente entrara na guerra do lado dos Alemães), Portugal, o Japão, a China, o Brasil e outros. Do lado das potências centrais, o Império Otomano e a Bulgária. A guerra estendia-se também ao Extremo Oriente e a África.
No caso específico de Portugal, sabe-se que entrou no conflito junto dos Aliados: em primeiro lugar, para defender as suas colónias (Angola e Moçambique, invadidas logo em 1914); em segundo lugar, de modo a marcar a sua posição perante a Espanha que estava do lado dos Alemães) e as potências europeias; e em terceiro e último lugar, para legitimar o Partido Democrático no esforço de guerra.
3.2.1. A entrada dos EUA na guerra (razões e significado)
A Alemanha, devido às melhorias verificadas nos equipamentos e ao reforço dos
exércitos aliados, assim como a problemas internos no próprio país, não conseguia
vencer as potências aliadas. Decidiu, assim, intensificar a guerra submarina, atacando
todos os navios de guerra, de passageiros e de abastecimentos, não poupando sequer
as potências neutrais, como os EUA.
Perante esta atitude, os EUA declararam guerra à Alemanha. A entrada dos EUA
no conflito, em 1917, trouxe um novo alento às tropas aliadas, cansadas e desgastadas
com a guerra que se arrastava.
Não foram só os EUA a entrarem no decurso da guerra, outros países o fizeram.
Do lado dos aliados, a Itália (que inicialmente entrara na guerra do lado dos Alemães),
Portugal, o Japão, a China, o Brasil e outros. Do lado das potências centrais, o
Império Otomano e a Bulgária. A guerra estendia-se também ao Extremo Oriente e a África.
No caso específico de Portugal, sabe-se que entrou no conflito junto dos Aliados: em primeiro lugar, para defender as suas colónias (Angola e Moçambique, invadidas logo em 1914); em segundo lugar, de modo a marcar a sua posição perante a Espanha que estava do lado dos Alemães) e as potências europeias; e em terceiro e último lugar, para legitimar o Partido Democrático no esforço de guerra.
3.2.2. Mensagem do Presidente Wilson ao Congresso Americano, a 2 de Abril de 1917
A guerra actual da Alemanha contra o comércio é uma guerra contra a Humanidade; é uma guerra contra todas as nações. Navios americanos perderam-se em circunstâncias que nos revoltam. Navios e cidadãos de nações neutras e amigas foram igualmente afundados (...). Cada nação deve procurar a sua resposta. Quanto a nós, (...) o nosso objectivo não será a vingança nem a afirmação da força física da nossa nação, mas somente a reivindicação do direito, o direito humano, em cuja defesa somos os campeões. Não suportaremos que os direitos mais sagrados da nossa nação e do nosso povo sejam ignorados e violados (...). Recomendo ao Congresso que considere a conduta recente do governo imperial da Alemanha como uma declaração de guerra ao governo e povo dos EUA; que aceite a posição de combate que lhe foi imposta. A neutralidade não é possível nem desejada quando está em risco a paz no mundo e a liberdade dos povos. A ameaça à paz e à liberdade reside na existência de governos autoritários que não são apoiados pelo povo a Democracia deve ser assegurada em todo mundo. A paz no mundo deve ser estabelecida com base na liberdade política.
3.3. Fase - Retorno à guerra de movimento (1917-1918)
Nesta última fase, ocorrida entre 1917e l918, deve destacar-se a revolução russa de 1917 e a declaração de guerra às potências centrais por parte dos EUA.
Como vimos, a Rússia foi um dos países a entrar na Primeira Guerra Mundial ao lado das forças aliadas. Porém, a Rússia vivia uma época muito difícil da sua história, cheia de conflitos sociais e lutas de poder. A revolução de Março de 1917 levou ao derrube e à morte do czar (e da sua família) e permitiu que, algum tempo depois, com a Revolução Soviética, ocorrida em Outubro de 1917, Lenine e os socialistas russos do partido bolchevique tomassem o poder e instaurassem uma república socialista soviética.
Esta nova situação política na Rússia tornou muito difícil manter os exércitos russos em campanhas militares tão exigentes. A Rússia assinou, então, com a Alemanha, o Tratado de Brest-Litovsk, através do qual saía da guerra e obtinha a paz com os Alemães. Em contrapartida, a Rússia teria de ceder os territórios das repúblicas do mar Báltico, isto é, a Estónia, a Letónia e a Lituânia, territórios que seriam incorporados na Polónia e na Bielorrússia (Rússia Branca).
Para os Aliados esta era uma situação difícil, pois perdiam um precioso aliado a Leste. A saída da Rússia da Grande Guerra contribuiu também, em grande medida, para o fortalecimento dos ideais antibelicistas, isto é, das ideias contra a guerra, que se espalhavam por todos países envolvidos no conflito, mas sobretudo entre os socialistas e sindicalistas destes países.
Os Alemães, revitalizados por este desenvolvimento, concentraram as suas forças na frente ocidental. Lançaram, então, uma forte ofensiva, a 21 de Março de 1918, chegando a estar a 80 quilómetros de Paris. Porém, o seu esgotamento humano e material e o papel dos EUA no conflito levaram à sua derrota, já no fim de 1918. 
3.3.1. A saída da Rússia da guerra (razões e significado)	^
Como vimos, a Rússia foi um dos países a entrar na Primeira Guerra Mundial ao lado das forças aliadas. Porém, a Rússia vivia uma época muito difícil da sua história, cheia de conflitos sociais e lutas de poder. A revolução de Março de 1917 levou ao derrube e à morte do czar (e da sua família) e permitiu que, algum tempo depois, com a Revolução Soviética, ocorrida em Outubro de 1917, Lenine e os socialistas russos do partido bolchevique tomassem o poder e instaurassem uma república socialista soviética.
Esta nova situação política na Rússia tornou muito difícil manter os exércitos russos em campanhas militares tão exigentes. A Rússia assinou, então, com a Alemanha, o Tratado de Brest-Litovsk, através do qual saía da guerra e obtinha a paz com os Alemães. Em contrapartida, a Rússia teria de ceder os territórios das repúblicas do mar Báltico, isto é, a Estónia, a Letónia e a Lituânia, territórios que seriam incorporados na Polónia e na Bielorrússia (Rússia Branca).
Para os Aliados esta era uma situação difícil, pois perdiam um precioso aliado a Leste. A saída da Rússia da Grande Guerra contribuiu também, em grande medida, para o fortalecimento dos ideais antibelicistas, isto é, das ideias contra a guerra, que se espalhavam por todospaíses envolvidos no conflito, mas sobretudo entre os socialistas e sindicalistas destes países.
Os Alemães, revitalizados por este desenvolvimento, concentraram as suas forças na frente ocidental. Lançaram, então, uma forte ofensiva, a 21 de Março de 1918, chegando a estar a 80 quilómetros de Paris. Porém, o seu esgotamento humano e material e o papel dos EUA no conflito levaram à sua derrota, já no fim de 1918.
4. O envolvimento dos Africanos
4.1. Papel dos Africanos na Primeira Guerra Mundial
A guerra afectou profundamente África, à medida que crescia a necessidade de pessoas para o esforço de guerra, havendo carência de mão-de-obra barata. Ocupando os lugares deixados livres pela população branca envolvida na guerra, os negros assumiram, assim, postos administrativos e comerciais em todas as colónias europeias. As necessidades económicas da guerra impulsionaram também o aparecimento de novas indústrias em territórios africanos.
Porém, as colónias africanas sofreram também graves consequências económicas. As necessidades bélicas provocaram falta de bens de consumo e inflação, para além do descontentamento generalizado em países como Madagáscar e o Senegal.
Estas perturbações chegaram ao Sul de África, onde se organizou um número sem precedentes de sindicatos multirraciais, com o objectivo de exigir melhorias económicas aos governos coloniais e denunciar o «saque» de recursos que debilitava seriamente a população africana.
Em algumas zonas da África Oriental e Central a fome espalhou-se e algum tempo depois eclodiram várias epidemias. A grande epidemia de gripe, proveniente da Europa, que ocorreu nos finais da guerra, foi a pior de todas, originando a morte de milhões de pessoas. Em alguns lugares, pereceu cerca de 6% da população. Apesar de, em termos militares, África ter sido considerada um teatro militar secundário, o continente sofreu consideráveis baixas humanas.
África foi também palco de uma série de revoltas contra o jugo colonial. O afrouxar do controlo que havia sobre as populações submissas, devido à guerra, facilitou as insurreições. Por todo o continente, os rebeldes pegaram em armas contra os Franceses, contra os Italianos, contra os Ingleses e contra a administração europeia em geral. Um outro estímulo para a revolta foi a proposta de paz apresentada no final da guerra pelo presidente americano Wilson, intitulada «14 pontos», a qual incluía uma referência ao direito à autodeterminação.
Regra geral, os Europeus saíram sempre vencedores destes conflitos. Ironicamente, os governantes metropolitanos entenderam finalmente que as suas colónias africanas tinham um grande valor material e que o investimento em infra- -estruturas urbanas exigia muito mais dinheiro do que aquele que se tinha à disposição. Este reconhecimento deu espaço a novas políticas, desenhadas para a satisfação destas necessidades.
4.2. Focos de confrontação em África durante a Guerra
A tomada de Lomé, capital do Togo, pelos exércitos coloniais britânicos, a 8 de Agosto de 1914, foi a primeira grande incursão militar europeia no continente africano. Toda a colónia alemã se rendeu aos aliados a 26 do mesmo mês.
Ainda em Agosto de 1914, as tropas anglo-francesas tentaram invadir os Camarões, mas foram repelidas pelo maior poderio defensivo dos Alemães. Porém, a 27 de Setembro, um ataque naval anglo-francês a Duala permitiu que, desse porto, saíssem as tropas que conquistaram Buea, a capital.
A mais prolongada das campanhas coloniais foi a que teve origem na África Oriental Alemã (a actual Tanzânia). As forças alemãs levaram a cabo, a partir de \gosto de 1914, ataques às colónias inglesas e belgas na África Oriental, numa campanha de guerrilha que se prolongou por mais de um ano. Em Novembro de 1914, os Ingleses, reforçados por tropas vindas da índia, atacaram a cidade costeira de Tanga (na África Oriental Alemã). O ataque, porém, não foi bem sucedido, devido à resposta dada pelas tropas alemãs, comandadas pelo coronel alemão Lettow- -Vorbeck.
Este comandante alemão prosseguiria as campanhas de guerrilha até ao final da guerra, em 1918, sempre com o objectivo de enfraquecer os Ingleses, impedindo-os desviarem tropas de África para a Europa para reforçarem a frente europeia.
5. Consequências da primeira guerra mundial 
As principais consequências da Primeira Guerra Mundial e das negociações de paz foram:
5.1. Tratado de Versalhes
O Tratado de Versalhes responsabilizou a Alemanha pela Primeira Guerra Mundial e estabeleceu uma série de punições ao Estado. Além de ter que pagar indemnizações aos vencedores, os países da Tríplice Entente – que foram quitados apenas em 2010 –, a Alemanha foi proibida de ter um exército grande e ainda perdeu colónias e territórios – como a Alsácia-Lorena, cedida à França. Todas essas condições instalaram um sentimento de revanchismo que viria a colaborar para a ascensão do nazismo e culminaria na Segunda Guerra Mundial.
5.2. Ascensão dos Estados Unidos
Além de não terem sofrido muitas perdas por terem entrado na Primeira Guerra Mundial apenas no fim do conflito, os Estados Unidos se beneficiaram de três anos iniciais da guerra, onde estabeleceram comércio com os Aliados. Como não tiveram seu território invadido, os norte-americanos não precisaram arcar com despesas de reconstrução e puderam se tornar credores da Europa. Isto é, os Estados Unidos emprestavam dinheiro para a reconstrução do Velho Mundo, que fora devastado pela guerra.
Com a economia a todo o vapor e sem os países europeus para fazer concorrência, outra consequência da Primeira Guerra Mundial foi a ascensão dos Estados Unidos como uma potência econômica e política global. Em outras palavras, os estadunidenses foram os grandes vencedores do conflito.
5.3. Formação da Liga das Nações
Como uma das consequências da Primeira Guerra Mundial, surgiu a Liga das Nações. Essa organização internacional – uma espécie de antecessora da ONU – foi criada a fim de evitar o surgimento de outro conflito como a Grande Guerra.
A Liga das Nações foi inspirada no último dos Catorze Pontos de Wilson, um plano elaborado pelo então presidente dos Estados Unidos – Woodrow Wilson – para garantir a paz mundial. O 14º ponto de Wilson estipulava que a Liga das Nações deveria ser “uma associação geral de nações, sob pactos específicos com o propósito de fornecer garantias mútuas de independência política e integridade territorial, tanto para os Estados grandes como para os pequenos”.
Apesar de ter proposto a criação da Liga, Wilson não conseguiu aprovação do congresso para que os Estados Unidos participassem da organização. Sem contar com a maior potência mundial da época e tendo que enfrentar diversos desentendimentos entre Estados-membros, a Liga das Nações falhou em prevenir a Segunda Guerra Mundial e foi extinta em 1942.
5.4. Surgimento de novos países
Após a Grande Guerra, quatro impérios desmoronaram: Alemão, Austro-húngaro, Russo e Otomano. Deles surgiram uma série de novos países, como Polónia, Tchecoslováquia, Iugoslávia, Áustria, Hungria, Estónia, Lituânia e Letónia.
Assim, uma das consequências da Primeira Guerra Mundial foi a nova divisão política europeia, que redesenhou o mapa do continente e Prejuízos socioecónomicos
Uma das principais consequências da Primeira Guerra Mundial foi o número de mortes. Ao todo, cerca de 13 milhões de soldados e civis morreram no conflito e outros 20 milhões foram feridos ou mutilados. Esses números absurdos – que são justificados pelos novos armamentos construídos com avanço tecnológico da Revolução Industrial – levam o conflito a ser chamado de a “Grande Guerra”. antas mortes e ferimentos não impactaram apenas a moral dos países, mas também geraram consequências económicas, pois os Estados perderam significativas parcelas da população masculina activa. A Áustria-Hungria perdeu 17,1% dos homens economicamente activos, enquanto a Alemanha e a França tiveram baixas de 15,1% e 10,5%, respectivamente. Também na Alemanha, a sociedade civil sofreu imensamente com a guerra. Milhares de mortes foram causadas pela fome.A escassez de alimento não era justificada apenas pelas sanções internacionais impostas ao país, que prejudicavam a importação, mas também pelo fato de a indústria voltar-se completamente à guerra durante o conflito.
Além das perdas humanas, os prejuízos materiais foram imensos. A infraestrutura dos países europeus foi profundamente afectada e a crise económica causada pelos altos custos da guerra geraram desemprego e fome. Tanta instabilidade política e social possibilitou a ascensão de regimes totalitários que consistiram em outro ingrediente fundamental para a Segunda Guerra Mundial.
Conclusão 
Findo o trabalho conclui-se que, na primeira guerra mundial as batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas. 
Conclui-se também que o estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de Julho de 1914, declarou guerra à Servia.
Referências bibliográficas 
AA. VV., Historia 9, Lisboa, Constância Editores,1997.
AA.VV., Pequeno Dicionário Politico, Moscovo, Edições Progresso, 1984.
ALMEIDA, Valdemar Castro e NEVES, Pedro Almiro, Á Descoberta da Historia 9 – 9.ᵒAno de Escolaridade, Porto, Porto, Editora, 1989.
	
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