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2019 NOÇÕES DE DIREITO – PLANEJAMENTO JURÍDICO EMPRESARIAL SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS E.E. Presidente Costa e Silva – Polivalente Benfica CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS MÓDULO II PROFESSOR ANGELO JOSE CABRAL APRESENTAÇÃO Prof. ANGELO CABRAL Formação: ESPECIALISTA - UCAM / Direito Tributário 2017 ADVOGADO - Universo / Direito - 2013 CONTABILISTA - E .E. Clorindo Burnier / Téc.Contab.1997 APRESENTAÇÃO Prof. ANGELO CABRAL Experiencia Profissional Atual - Advogado | Coordenador do CAE (Cesama) | Professor Membro das Comissões da OAB Subseção JF Direito Constitucional | Direito Tributário | Direito Empresarial Anterior - Coordenador de Licitações e Contratos – Petrobras - 2016 - Perito Calculista 2ª V. Trabalho de Juiz de Fora - 2006 Atenção ao horário de início e término da aula Desligue o telefone Mantenha o foco no material da aula Escute com atenção e não interrompa a aula Duvidas Pergunte ao Professor DICAS PARA UM MELHOR APROVEITAMENTO DA AULA NOÇÕES DE DIREITO – PLANEJAMENTO JURÍDICO EMPRESARIAL CONTEÚDO DA DISCIPLINA (2 aulas semanais / 15 encontros) • A sociedade e o Direito; • A constituição e a defesa das garantias fundamentais do cidadão; • Abordagem histórica social e conceitual do trabalho e os modos de produção; • Legislação Trabalhista, Tributária e Empresarial; • Relações entre o Direito e Obrigações do Empregador e do Trabalhador; • Atividades operacionais da empresa na visão jurídica; • Aspectos práticos da legislação trabalhista, tributária e empresarial – Evolução da norma PLANEJAMENTO AVALIATIVO Obedecendo ao REGIMENTO INTERNO, os pontos serão assim distribuídos: 1ª ETAPA - Início: 11/02/2019 Término: 24/04/2019 Avaliação Mensal – Teste com 10 Questões Fechadas (Múltipla escolha) = 6 pontos Avaliação Bimestral – Prova composta de 5 Questões Fechadas (Múltipla escolha) e 5 Questões Dissertativas, podendo ser substituído por estudo de caso = 10 pontos Curso Extra Curricular indicado na disciplina específica = 4 pontos Trabalhos em sala ao longo da 1ª etapa 8 pontos (+ ou - 2 pontos por semana) Frequência: 4 pontos, sendo subtraído 0,1 ponto por aula ausente Projeto Multidisciplinar: Pesquisa e desenvolvimento 8 pontos Total de pontos: 40 pontos PLANEJAMENTO AVALIATIVO 2ª ETAPA - Início: 25/04/2019 Término: 09/07/2019 Avaliação Mensal – Teste com 10 Questões Fechadas (Múltipla escolha) = 10 pontos Avaliação Bimestral – Prova composta de 5 Questões Fechadas (Múltipla escolha) e 5 Questões Dissertativas, podendo ser substituído por estudo de caso contemplando toda matéria = 20 pontos Curso Extra Curricular indicado na disciplina especifica = 4 pontos Trabalhos em sala ao longo da 2ª etapa 10 pontos (+ ou - 2 pontos por semana) Frequência: 4 pontos, sendo subtraído 0,1 ponto por aula ausente Projeto Multidisciplinar: Apresentação e material impresso 12 pontos Total de pontos: 60 pontos PLANEJAMENTO AVALIATIVO Será considerado aprovado o aluno que alcançar: I – Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária semestral. II – Aproveitamento mínimo de 60(sessenta) pontos cumulativos, por conteúdo curricular. CONSIDERAÇÕES: Os Cursos Extras Curriculares só serão validados com a apresentação da evidencia de sua realização ou do certificado até a data limite; Trabalhos aplicados em sala ao longo do Módulo poderão ser entregues até próxima aula da semana seguinte. Após o limite poderá ser entregue, porém sofrerá uma redução da pontuação em 50%; Ausências serão abonadas, trabalhos repostos, reaplicação das avaliações apenas com justificativas formais VALIDAS HORÁRIO DAS AULAS DINÂMICA EM GRUPO 1 – FORMAR GRUPOS DE NO MÍNIMO 5 E MÁXIMO 8 ALUNOS 2 – DEBATE E DEFINIÇÃO EM GRUPO DE CONCEITOS PARA OS 3 TÓPICOS A SEGUIR: A – O QUE É SOCIEDADE B – O QUE É DIREITO C – O QUE SÃO OBRIGAÇÕES 3 – ESCOLHA DE UM LÍDER QUE IRÁ DEFENDER A POSIÇÃO DO GRUPO • A sociedade e o Direito: Conceito de Sociedade na visão jurídica: O homem em sua caminhada sobre a terra começou a desejar um bem, um interesse, algo que não lhe pertencia, mas um bem que ultrapassa-se as fronteiras particulares, isto é: o bem comum ou público. Com intuito de manter e preservar esse bem comum o homem começou a procurar meios de garanti-lo e promovê-lo, pois a vida em sociedade traz evidentes benefícios ao homem. Desde os tempos mais remotos até nossos dias, verificamos que, a medida em que se desenvolveram os meios de controle e aproveitamento da natureza, com a descoberta, a invenção e o aperfeiçoamento de instrumentos de trabalho e de defesa, a sociedade simples foi-se tornando cada vez mais complexa. Grupos foram-se constituindo dentro da sociedade, para executar tarefas específicas, chegando-se a um pluralismo social extremamente complexo. Esses meios eram a coordenação de esforços comuns. Essa coordenação somente poderia existir se houve cooperação entre as pessoas, daí a ideia de união com a mesma finalidade, ou seja, o bem comum. • O Estado O Estado é uma figura abstrata criada pela sociedade. Também podemos entender que o Estado é uma sociedade política criada pela vontade de unificação e desenvolvimento do homem, com intuito de regulamentar, preservar o interesse público. O Estado originou-se da vontade de preservação desse interesse público ou bem comum, posto que a sociedade natural não detinha os mecanismos (normas) necessários para promover a paz e o bem estar de seus membros. Assim, a única forma de preservação do bem comum foi a delegação de poder a um único centro, o Estado. O Estado não é reconhecido somente através do seu poder, mas sim de elementos constitutivos, quais sejam povo, território e a soberania. A origem e formação do Estado, segundo Hobbes (Leviatã) entendia que homem viveria sem poder e sem organização, num estágio que ele o denominou de estado de natureza, o qual representava uma condição de guerra. Com intuito de evitar a guerra, Hobbes propôs que haveria à necessidade de se criar o Estado para controlar e reprimir o homem o qual vivia em estado de natureza. • O Estado O Estado seria, na visão de Hobbes, o único capaz de entregar a paz, e para tanto o homem deveria ser “supervisionado” pelo Ente Estatal legitimado por um contrato social. Este ponto, o contrato social tem como objetivo, nas palavras de Rosseau: “[...] encontrar uma forma de associação que defenda e proteja a pessoa e os bens de cada associação de qualquer força comum, e pela qual, cada um, unindo-se a todos, não obedeça, portanto, senão a si mesmo, ficando assim tão livre como dantes”. Neste mister, O Estado é o aglutinamento de pessoas, através do contrato social visando, necessariamente, o bem comum. Neste mesmo raciocínio Immanuel Kant corrobora: • O Estado “O ato pela qual um povo se constitui num Estado é o contrato original. A se expressar rigorosamente, o contrato original é somente a ideia desse ato, com referência ao qual exclusivamente podemos pensar na legitimidade de um Estado. De acordo com o contrato original, todos no seio de um povo renunciam à sua liberdade externa para reassumi-la imediatamente como membros de uma coisa pública, ou seja, de um povo considerado como um Estado. E não se pode dizer: o ser humano num Estado sacrificou uma parte de sua liberdade externa inata a favor de um fim, mas, ao contrário, que ele renunciou inteiramente à sua liberdade selvagem e sem lei para se ver com sua liberdade toda não reduzida numa dependência às leis, ou seja, numa condição jurídica, uma vez que esta dependência surge de sua própria vontade legisladora.” • Elementos Constitutivos do EstadoO Estado possui três elementos constitutivos, sendo que a falta de qualquer elemento descaracteriza a formação do Estado. Para o reconhecimento do Estado perfeito se faz necessário a presença do povo, território e soberania. Povo é a população do Estado, considerada sob o aspecto puramente jurídico, é o grupo humano encarado na sua integração numa ordem estatal determinada, é o conjunto de indivíduos sujeitos às mesmas leis, são os súditos, os cidadãos de um mesmo Estado, é o elemento humano na formação do Estado, posto que não há Estado sem população, sem pessoas. (Nação é um grupo de indivíduos que se sentem unidos pela origem comum, pelos interesses comuns e, principalmente, por ideais e aspirações comuns. Povo é uma entidade jurídica; nação é uma entidade moral no sentido rigoroso da palavra. Nação é muita coisa mais do que povo, é uma comunidade de consciências, unidas por um sentimento complexo, indefinível e poderosíssimo: o patriotismo) • Elementos Constitutivos do Estado O segundo elemento constitutivo do Estado é o território que é a delimitação territorial ou espacial que dará limite à soberania do Estado, a base física, a porção do globo por ele ocupada, que serve de limite à sua jurisdição e lhe fornece recursos materiais. O território é o pais propriamente dito, e portanto pais não se confunde com povo ou nação, e não é sinônimo de Estado, do qual constitui apenas um elemento. [Dá-se o nome de jurisdição (do latim juris, "direito", e dicere, "dizer") ao poder que detém o Estado para aplicar o direito ao caso concreto, com o objetivo de solucionar os conflitos de interesses e, com isso, resguardar a ordem jurídica e a autoridade da lei.] A soberania do Estado encontra-se intrinsecamente no segundo elemento constitutivo e será exercida em seu território e essa transporta a ideia de ordem interna, com poder de impor determinações e condições, isto é: regulamentar a ordem social interna. A afirmação de que a soberania é uma qualidade essencial do Estado significa que o Estado é uma autoridade suprema. A “autoridade” costuma ser definida como o direito ou poder de emitir comandos obrigatórios. • Elementos Constitutivos do Estado Soberania é tanto a força ou o sistema de força que decide o destino dos povos, que dá nascimento ao Estado Moderno e prescinde ao seu desenvolvimento, quanto a expressão jurídica dessa força no Estado constituído segundo os imperativos éticos, econômicos, religiosos etc., da comunidade nacional, mas não é nenhum desses elementos separadamente: a soberania é sempre sócio-jurídico-política, ou não é soberania. • A constituição e a defesa dos direitos e garantias fundamentais do cidadão Em princípio, vale destacar que direitos e garantias não são sinônimos. Direitos são normas de conteúdo declaratório (por exemplo, direito à honra, locomoção), enquanto as garantias são normas de conteúdo assecuratório, preservando o direito declarado (por exemplo, indenização por dano à honra, habeas corpus para garantir a locomoção). Portanto, enquanto o direito se presta a declarar, a garantia, por sua vez, busca o preservar. A Constituição Federal, quando se refere aos direitos e garantias fundamentais, traz um gênero que se subdivide em algumas espécies, conforme o Título II da Carta Magna. Da forma como nele exposto, os direitos e garantias fundamentais são classificados em: (a) Direitos Individuais e Coletivos: estão presentes em extensa lista no rol do art. 5º, ressaltando-se que o STF já firmou entendimento de que os direitos e garantias individuais podem ser encontrados em outros dispositivos constitucionais espalhados na CF/88; (b) Direitos Sociais: estão previstos entre os artigos 6º a 11 da CF/88; (c) Direitos de Nacionalidade: previstos no art. 12 e 13 da CF/88; (d) Direitos Políticos: previstos na forma dos arts. 14 a 17 da CF/88 • Dos Direitos e Garantias fundamentais do cidadão Os direitos e garantias fundamentais têm aplicabilidade imediata, ou seja, a existência deles é suficiente para que produzam efeitos. Eles estão descritos no Título II da CF, do art. 5º ao 17. Mas é importante saber que os direitos citados nesses artigos não proíbem a existência de outros. A CF definiu que os tratados e as convenções internacionais sobre direitos humanos (aprovados pelo Congresso) são equivalentes às emendas à Constituição e têm a mesma validade de um direito fundamental. Direitos e deveres individuais e coletivos - art. 5º O artigo 5º é um dos mais importantes da CF e deixa claro que todos são iguais perante a lei, não podendo existir nenhuma distinção entre as pessoas. São garantidos o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Entre outras proteções, também foi garantido: homens e mulheres têm os mesmos direitos e obrigações; não pode existir tortura ou tratamento desumano; total liberdade de manifestação de pensamento, crença e de cultos religiosos; liberdade de atividade intelectual, artística, científica e de comunicação (proibida a censura); intimidade, vida privada, honra, imagem, correspondências e sigilo telefônico são invioláveis; livre exercício de trabalho e profissão; acesso à informação; Direitos e deveres individuais e coletivos - art. 5º liberdade de locomoção no país; reunião pacífica em local público; direito à propriedade (com função social); pequena propriedade rural de família não pode ser penhorada; direito de herança; defesa do consumidor; direito de obter certidões em órgãos públicos; acesso ao Poder Judiciário; racismo, tortura e tráfico de drogas são crimes inafiançáveis; não há pena de morte; integridade física e moral dos presos; presidiárias têm garantia de amamentar os filhos; nenhum brasileiro pode ser extraditado; não há condenação sem sentença judicial; não pode haver prisão ilegal e prisão por dívida (a não ser por falta de pagamento de pensão alimentícia). Direitos sociais - do art. 6º ao 11 Os direitos sociais são: educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, transporte, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade, à infância e assistência aos desamparados. Dentre os direitos sociais dos trabalhadores destacamos: proteção à demissão sem justa causa, seguro-desemprego, aviso prévio, fundo de garantia e aposentadoria; redução de riscos, adicional por insalubridade ou periculosidade e seguro contra acidente de trabalho; salário mínimo, salário família, décimo terceiro salário e piso salarial; remuneração superior no trabalho noturno; participação nos lucros; jornada máxima diária de 8 horas; horas extras; Direitos sociais - do art. 6º ao 11 repouso semanal e férias; licença à gestante e licença paternidade; proteção do mercado de trabalho da mulher; liberdade de associação profissional e sindical e o direito de greve; eleição de um representante para negociar com o empregador (em todas as empresas que tenham mais de 200 empregados). Nacionalidade - do art. 12 ao 13 A Constituição estabeleceu que são brasileiros natos: • quem nasceu no Brasil; • quem nasceu no exterior, mas é filho de pai ou mãe que esteja a serviço do país; • quem nasceu no exterior e foi registrado em consulado ou que vá morar no Brasil e escolha ter nacionalidade brasileira. Já a perda da nacionalidade pode acontecer: • por cancelamento da naturalização (por prática de uma atividade que seja contrária ao interesse do país); • se for adquirida outra nacionalidade (menos em caso de reconhecimento de nacionalidade que tenha origem em uma lei estrangeira ou por exigência de naturalização de brasileiro que viva no exterior). Nacionalidade - do art. 12 ao 13 Os brasileiros naturalizados são os estrangeiros quesolicitem a nacionalidade brasileira, depois de cumpridos os requisitos necessários. A lei não estabeleceu diferença entre brasileiros natos e naturalizados. Isso só acontece no caso da eleição dos seguintes cargos, que só podem ser ocupados por brasileiros natos: • presidente e vice-presidente da República; • presidente da Câmara dos deputados; • presidente do Senado Federal; • ministro do STF; • diplomata; • oficial das Forças Armadas; • ministro de Estado da Defesa. Direitos políticos - do art. 14 ao 16 Foi definido pela Constituição que a soberania do povo é exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto. O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios a partir dos 18 anos; e o voto é facultativo para os analfabetos, maiores de 70 anos e entre 16 e 18 anos. Os militares em atividade e os estrangeiros também não podem fazer alistamento eleitoral. Para se candidatar a um cargo é preciso ter nacionalidade brasileira, estar em dia com as obrigações eleitorais, ter domicílio eleitoral onde pretende concorrer, ter filiação partidária e idade mínima para cada cargo. Não podem ser candidatos a cargo político: os analfabetos e quem não tem direito ao alistamento eleitoral. Partidos políticos - art. 17 Foi estabelecida a liberdade para criação e extinção dos partidos, desde que sejam levados em conta o regime democrático e os direitos fundamentais. Os partidos devem registrar o seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral e eles têm liberdade para escolher sua estrutura, funcionamento e regras, conforme o que é determinado na Lei das Eleições e no Código Eleitoral. O artigo também proibiu o recebimento de recursos financeiros de entidades ou governos estrangeiros e determinou que é obrigatória a prestação de contas à Justiça Eleitoral. TERMOS JURÍDICOS NO CONTEXTO EMPRESARIAL OS Termos jurídicos utilizados na legislação brasileira muitas vezes apresentes termos e palavras formais e o conhecimento de sua definição é importante no entendimento e distinção da aplicabilidade da legislação no contexto empresarial. O estudo do Direito, que tem como base o Direito Romano, de onde se origina e de onde se buscam muitos de seus termos, ainda faz uso de expressões em seu idioma original. Mesmo que “traduzidos” do latim para outros idiomas, os termos jurídicos são bastante particulares e peculiares e, se aplicados erroneamente, podem causar grandes mal entendidos ou confusões legais. A seguir são listadas as principais terminações jurídicas utilizadas no âmbito empresarial segundo o autor, Código Civil (2002), e Dicionário de Termos Jurídicos Empresariais em Hoog (2006) e Acquaviva (1999): AÇÃO: É o direito subjetivo de demandar, de ingressar em juízo para obter do Poder Judiciário uma solução para toda e qualquer pretensão ou conflito de pretensões. Em sentido mais restrito, a ação é o meio pelo qual se obtém uma resposta de mérito e, para tanto, depende do preenchimento de certos requisitos. São condições da ação: a possibilidade jurídica do pedido, a legitimidade de causa e o interesse de agir. CONTRATO: É definido com um ato bilateral, porque pressupõe um acordo de vontade. Um negócio jurídico por excelência segundo o qual se combinam os interesses, modificando ou solvendo algum vínculo jurídico. DECRETO: Ato normativo instituído pelo presidente da República e aceito por Ministro de Estado a fim de regulamentar ou complementar uma lei. DIREITO: Conjunto de normas que rege a vida em sociedade. Comporta nas divisões de Direito Público, Privado e Social. Consideram-se ramos do Direito Público: Direito Constitucional, Administrativo, Tributário, Processual, Penal, Financeiro; Econômico; Internacional e o Urbanístico. Direitos Sociais são considerados o Previdenciário e do Trabalho. Por fim, Direitos Privados são os Direitos Civil e Comercial. DOUTRINA: São os estudos elaborados pelos juristas a respeito do Direito. Trata-se de publicações especializadas sobre os diversos ramos do Direito. Funcionam como uma fonte de pesquisa para o operador jurídico EQUIDADE: É o respeito pelo direito de cada pessoa, adequando a norma ao caso concreto, pelo que se considera justo. É a apreciação e julgamento justo em virtude do senso de justiça imparcial, visando a igualdade no julgamento. INSTRUÇÃO NORMATIVA: Consiste em ato administrativo expresso por ordem escrita expedida pelo Chefe de Serviço ou Ministro de Estado a seus subordinados, dispondo normas disciplinares que deverão ser adotadas no funcionamento de serviço público reformulado ou recém-formado. Será também considerada como norma expedida no sentido de interpretar uma lei IMPOSTO: Tributo reservado a atender necessidades da administração pública. ISONOMIA: Justiça a todos os cidadãos perante a lei. JURISDIÇÃO: Local ou microrregião que se manifesta os interesses comerciais ou jurídicos convencionados. Num ponto específico sem se estender às partes circundantes. LEGALIDADE: O que está conforme os procedimentos jurídicos reconhecidos. De acordo com a Lei. LEI: É uma norma jurídica ou seu conjunto, criadas através dos processos próprios do ato normativo. Estado de Direito significa que todos os indivíduos de uma nação estão sujeitos ao cumprimento das Leis. Os governos democráticos exercem a autoridade por meio da lei e estão eles próprios sujeitos ao seu cumprimento. MEDIDA PROVISÓRIA: Uma espécie de ato normativo, editado pelo Chefe do Executivo em caso de urgência e relevância. As medidas provisórias terão força de lei e deverão ser submetidas de imediato à apreciação do Congresso Nacional para análise de sua constitucionalidade e colocá-la para aprovação. NORMA: Considera-se a expressão formal do próprio Direito, sendo que o seu conjunto forma o ordenamento jurídico, gerando direitos e obrigações. Assim, consistem nas leis, nos imperativos que constituem o Direito em si. É o próprio Direito que nasce dos fatos sociais e dos atos do Estado. Normaliza, padroniza ou define-se como maneira a ser conduzida pelos cidadãos. PORTARIA: Ato escrito onde se demarcam providências de cunho administrativo, para o bom andamento dos serviços públicos. PROCESSO: É o instrumento que possibilita a satisfação do interesse público na conciliação de litígios. Tem início, no processo civil, com a petição inicial e, no processo penal, com a denúncia ou a queixa-crime. Os atos processuais são mediados pelo juiz, o qual, após a análise de todas as provas colhidas durante a instrução do processo, profere decisão e põe fim à ação. PREPOSTO: É o indivíduo nomeado pelo proprietário ou gerente de uma sociedade comercial ou empresa industrial para administrá-la ou dirigi-la. PRINCÍPIO: Preposição, Começo ou Fundamento de uma Lei. É um pressuposto lógico imprescindível da norma legislativa e constitui o espírito da legislação, mesmo quando não expressos em seu corpo. Sua existência é de suma importância para o preenchimento das lacunas da lei. RESOLUÇÃO: Ordem de autoridade administrativa, determinando normas ou alterando dispositivos do funcionamento ou da organização. TAXA: É a espécie do gênero tributo. É o valor que o contribuinte paga ao Estado em face da utilização efetiva ou potencial de um serviço público específico e divisível. As taxas só podem ser cobradas se os serviços estirem postos à disposição do contribuinte ou sendo prestados efetivamente a ele. Empresa É uma atividade econômica explorada por pessoa, constituída pela produção e circulação de bens e serviços para o mercado. A Empresa pode ser legalmente exercida por uma sociedade (pessoa jurídica) ou por pessoa natural (empresa individual). O Cliente ou a Clientela é definido como o conjunto de pessoas que habitualmente negociam no estabelecimento. Difere-se da freguesia, que induz a viabilidade de atrair futuros clientes. Aberturada empresa, contrato social e seus elementos A constituição formal da Empresa se dá através do Ato Constitutivo por um CONTRATO SOCIAL na junta comercial e seu Registro Público de Empresas Mercantis (RPEM) antes do início da atividade comercial. Esta obrigatoriedade está prevista no artigo 967 do Código Civil (2002). Deve-se ainda verificar se há alguma empresa registrada com o nome pretendido. Em geral é necessário preencher um formulário próprio, com outras opções de nomes. Há estados que já oferecem esse serviço on line, pela Internet. Se tudo estiver certo, será possível prosseguir com o arquivamento do ato constitutivo da empresa, onde solicita-se alguns documentos: Contrato Social, Cópia autenticada do RG e CPF dos sócios, Requerimento Padrão, FCN (Ficha de Cadastro Nacional) e Pagamento de taxas através de DARF. Os preços e prazos para abertura variam de acordo com o estado. Para tanto, o ideal é consultar o site da Junta Comercial do estado em que a empresa estiver localizada. Registrada a empresa, os sócios recerão NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa), um selo, confeccionado na Junta Comercial ou Cartório, contendo um número que é fixado no ato contitutivo. Além do Ato Constitutivo, qualquer alteração dos elementos constantes do Contrato Social deve ser feita a alteração do contrato social, quantas forem necessárias durante o período de atividade da empresa, de acordo com Código Civil (2002). São alguns elementos vinculados aos contratos empresariais: Abertura da empresa, contrato social e seus elementos Capital Social Define-se como o patrimônio líquido de uma empresa ou entidade que represente investimento. O Capital Social da empresa pode ser dividido em quotas, podendo ser integralizado em dinheiro ou bens tangíveis, penhoráveis e com valor venal compatível à quota Matriz Estabelecimento comercial principal, em face de outros estabelecimentos integrantes da mesma empresa (Filial), e no qual se encontra sua chefia. Sócios Pessoa que integra uma sociedade civil ou comercial, que tem ações de uma empresa ou companhia. Estão vinculadas à administração ou quotas de uma atividade empresarial previstas em seu contrato social. O administrador desempenha funções estratégicas em empresas de todos os portes, em qualquer setor da economia. Ele pode também ser o sócio ou contratado como autônomo, prestando consultorias. Administrador Objeto Social Toda empresa deve ter determinado seu Objeto Social, isto é, a atividade econômica exercida, a finalidade empresarial da empresa, qual a sua função social. O Objeto Social delimita as ações da empresa e através deste é enquadrada nos órgãos públicos para fins de reconhecimento, classificação e pagamento de impostos, através do CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas e CONCLA – Comissão Nacional de Classificação. Segundo a Receita Federal, a CNAE é o instrumento de padronização nacional dos códigos de atividade econômica e dos critérios de enquadramento utilizados pelos diversos órgãos da Administração Tributária do país. Trata-se de um detalhamento aplicada a todos os agentes econômicos na produção de bens e serviços, compreendendo estabelecimentos de empresas privadas ou públicas, estabelecimentos agrícolas, organismos públicos e privados, instituições sem fins lucrativos e agentes autônomos (pessoa física). A tabela de códigos e denominações da CNAE foi oficializada mediante publicação no DOU - Resoluções IBGE/CONCLA nº 01 de 04 de setembro de 2006 e nº 02, de 15 de dezembro de 2006. Objeto Social CADASTRO DE PESSOA JURÍDICA - CNPJ Com o NIRE em mãos, Número de Identificação do Registro de Empresa, chega a hora de registrar (a empresa como contribuinte, ou seja, de obter o CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. O registro do CNPJ é feito junto à Receita Federal através dos documentos da empresa necessários e são entregues à Secretaria da Receita Federal da jurisdição da empresa. Ao cadastrar no CNPJ, deve-se determinar a atividade que a empresa irá exercer. Essa classificação se dá para fins de tributação e fiscalização das atividades empresariais. Lembre-se que nem todas as empresas podem optar pelo Simples, principalmente as prestadoras de serviços que exigem habilitação profissional. Portanto, antes de fazer sua inscrição no CNPJ, consulte os tipos de empresa que não se enquadram no Simples.
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