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Aula-01-Organizao-Administrativas-Direito-Administrativo-Prof-Marcelo-Sobral-Do-Zero (1)

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PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
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Disciplina: Direito Administrativo 
Professor: Marcelo Sobral 
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PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
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ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
 
01 – O que é uma pessoa jurídica? 
02 – Quais são os três elementos de um país? 
03 – Estado unitário (centralização política) X Estado Federal (descentralização política). 
04 – Separação de Poderes – tripartição em todas as entidades federativas? 
05 – Funções típicas e atípicas. 
06 – Governo e Administração Pública. 
07 – Administração Pública em sentido formal, subjetivo ou orgânico e em sentido material, objetivo ou 
funcional. 
Quatro atividades da função administrativa. 
08 – Entidades políticas e entidades administrativas. Centralização, descentralização e desconcentração. 
Já caiu em concurso!!! 
- A distribuição de competências a órgãos subalternos despersonalizados, como as secretarias-gerais, é 
modalidade de descentralização de poder. 
- A descentralização por colaboração ocorre, por exemplo, quando a administração pública, por meio de ato 
administrativo, transfere a execução de um serviço a uma pessoa jurídica, mas mantém a titularidade do 
serviço. 
- A administração pública direta reflete uma administração centralizada, enquanto a administração indireta 
reflete uma administração descentralizada. 
- Desconcentração administrativa consiste na distribuição do exercício das funções administrativas entre 
pessoas jurídicas autônomas. 
- Na administração pública, desconcentrar significa atribuir competências a órgãos de uma mesma entidade 
administrativa. 
- A centralização consiste na execução de tarefas administrativas pelo próprio Estado, por meio de órgãos 
internos e integrantes da administração pública direta. 
- A diferença preponderante entre os institutos da descentralização e da desconcentração é que, no primeiro, 
há a ruptura do vínculo hierárquico e, no segundo, esse vínculo permanece. 
- O fato de a administração pública desmembrar seus órgãos, distribuindo os serviços dentro da mesma 
pessoa jurídica, para melhorar a sua organização estrutural, constitui exemplo de ato de desconcentração. 
- Ao outorgar determinada atribuição a pessoa não integrante de sua administração direta, o Estado serve-
se da denominada desconcentração administrativa. 
- A descentralização por colaboração transfere a titularidade de execução da atividade da Administração 
Pública para a iniciativa privada, por meio de contrato ou ato unilateral. 
- Ocorre a descentralização por colaboração quando a Administração Pública transfere, por contrato ou ato 
administrativo unilateral, a execução de serviço público a uma pessoa jurídica de direito privado. 
- A descentralização consiste na repartição de funções entre mais de um órgão de uma mesma administração, 
sem que haja quebra de hierarquia, e pode ocorrer por critério territorial. ERRADO 
 
 
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PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
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09 – Administração Direta e Indireta. 
Já caiu em concurso!!! 
- Os órgãos não dotados de personalidade jurídica própria que exercem funções administrativas e integram 
a União por desconcentração, componentes de uma hierarquia, fazem parte da administração direta. 
- A administração pública direta inclui as autarquias, as fundações públicas e as empresas públicas. 
10 – Criação das entidades da administração indireta. 
CF/88 
Art. 37. 
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de 
sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas 
de sua atuação; 
Art. 61. 
§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: 
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI; 
Já caiu em concurso!!! 
- É admitida a criação de autarquia por iniciativa de deputado federal, desde que este encaminhe o respectivo 
projeto de lei à Câmara dos Deputados e que a matéria verse estritamente sobre a criação da entidade. 
- A criação de empresa pública é um exemplo de descentralização de poder realizado por meio de atos de 
direito privado, ainda que a instituição da empresa pública dependa de autorização legislativa. 
- A criação de fundações públicas de direito público ocorre por meio de lei, não sendo necessária a inscrição 
de seus atos constitutivos em registro civil de pessoas jurídicas. 
- Empresas públicas federais têm personalidade jurídica, não necessitam de lei específica que autorize sua 
criação e podem ter patrimônio próprio. 
- Decorrem do princípio da reserva legal a exigência de que as entidades da administração indireta sejam 
criadas ou autorizadas por leis específicas e a de que, no caso das fundações, leis complementares definam 
suas áreas de atuação. 
- As autarquias somente podem ser criadas mediante lei específica, enquanto empresas públicas, sociedades 
de economia mista e fundações, que integram a administração indireta, podem ter sua criação autorizada 
mediante decreto do presidente da República. 
- Autarquia pode ser criada por ato administrativo originário de ministério. 
11 – Criação de subsidiárias e participação no capital de empresas privadas. 
CF/88 
Art. 37. 
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas 
no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada; 
Informativo 943 STF 
A alienação do controle acionário de empresas públicas e sociedades de economia mista exige autorização 
legislativa e licitação. 
Por outro lado, não se exige autorização legislativa para a alienação do controle de suas subsidiárias e 
controladas. Nesse caso, a operação pode ser realizada sem a necessidade de licitação, desde que siga 
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procedimentos que observem os princípios da administração pública inscritos no art. 37 da CF/88, respeitada, 
sempre, a exigência de necessária competitividade. STF. Plenário. ADI 5624 MC-Ref/DF, Rel. Min. Ricardo 
Lewandowski, julgado em 5 e 6/6/2019 
12 – Teorias que explicam a relação órgão X pessoa jurídica. 
13 – Natureza do órgão público. 
Teoria subjetiva: conjunto de agentes público. 
Teoria objetiva: conjunto de atribuições – Lei 9.784/99. 
Teoria eclética: soma de agentes e atribuições – doutrina. 
14 – Onde são encontrados os órgãos públicos? Administração direta e em cada entidade da administração 
indireta. 
Já caiu em concurso!!! 
Centros de competência especializada dispostos na intimidade de uma pessoa jurídica, sem personalidade 
jurídica e vontade próprias, com intenção de garantir a especialização nas atividades prestadas com maior 
eficiência, são chamados pela doutrina de Direito Administrativo de órgãos, sejam da Administração Direta, 
sejam as entidades de direito público da Administração Indireta, e somente podem ser criados ou extintos 
por meio de lei. 
15 – Classificação dos órgãos públicos. 
 15.1: quanto à posição estatal. 
Independente: previstona CF / topo da hierarquia / representam os poderes de estado / agentes políticos. 
Autônomo: logo abaixo independentes / ampla autonomia administrativa, financeira e técnica. Dirigentes, 
em regra, são agentes políticos. 
OBS: reconhecida capacidade processual para os independentes e autônomos na defesa de suas 
prerrogativas institucionais / constitucionais. 
“Por sua vez, José dos Santos Carvalho Filho (2011:14-15), depois de lembrar que a regra geral é a de que o 
órgão não pode ter capacidade processual,1 acrescenta que “de algum tempo para cá, todavia, tem evoluído 
a ideia de conferir capacidade a órgãos públicos para certos tipos de litígio. Um desses casos é o da 
impetração de mandado de segurança por órgãos públicos de natureza constitucional, quando se trata da 
defesa de sua competência, violada por ato de outro órgão. 
Também a jurisprudência tem reconhecido capacidade processual a órgãos públicos, como Câmaras 
Municipais, Assembleias Legislativas, Tribunal de Contas. Mas a competência é reconhecida apenas para 
defesa das prerrogativas do órgão e não para atuação em nome da pessoa jurídica em que se integram”. (DP) 
Superior: órgãos de direção, controle e comando dos assuntos de sua competência específica. Não têm 
autonomia administrativa nem financeira. 
Subalterno: mera execução. 
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Embora dotados de personalidade jurídica, os órgãos públicos não possuem capacidade processual para a 
defesa de suas prerrogativas e competências institucionais. 
O Ministério da Educação é um exemplo de órgão componente da administração pública direta integrado à 
estrutura administrativa da União. 
 
 
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 15.2: quanto à estrutura. 
Simples: um centro de competência. 
Composto: vários centros de competências. 
 15.3: quanto à composição. 
Singulares: integrados por um único agente. Presidência da República e Diretoria de uma escola. 
Colegiados/coletivos: integrados por vários agentes. Tribunal. 
 15.4: quanto à esfera de ação. 
Centrais: exercem atribuições em todo o território da unidade federativa. 
Locais: exercem atribuições em parte do território da unidade federativa. 
 15.5: quanto às funções. Ativo, consultivo e controle. 
16 – Criação e extinção de órgãos públicos. 
CF/88 
Art. 61. 
§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: 
II - disponham sobre: 
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI; 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
VI - dispor, mediante decreto, sobre: 
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem 
criação ou extinção de órgãos públicos; 
“Não obstante, pelo evidente interesse da Administração, a Carta reserva ao Presidente da República (e, por 
simetria, aos demais Chefes de Executivo) iniciativa privativa para deflagrar o processo legislativo sobre a 
matéria (art. 61, § 1º, II, “e”, CF).29 A EC nº 32/2001, alterando este último dispositivo, fez remissão ao art. 
84, VI, da CF, também alterado pela aludida Emenda, como vimos, segundo o qual é da competência do 
Presidente da República dispor, mediante decreto, sobre organização e funcionamento da Administração 
Federal, desde que não haja aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos. Sendo assim, 
são legítimas a transformação e a reengenharia de órgãos públicos por ato privativo do Chefe do Executivo 
(e, portanto, dispensada lei) quando tais fatos administrativos se incluírem no mero processo de organização 
da administração pública”. (JSCF) 
Todo e qualquer órgão público deve ser criado por lei? 
"No Poder Legislativo, a criação e a extinção de órgãos se situam dentro do poder que têm suas Casas de 
dispor sobre sua organização e funcionamento, conforme previsto nos arts. 51, IV (Câmara dos Deputados), 
e 52, XIII (Senado Federal). Por via de consequência, não dependem de lei, mas sim de atos administrativos 
praticados pelas respectivas Casas. Como retratam princípios extensíveis atinentes à organização funcional, 
tais mandamentos aplicam-se também ao Legislativo de Estados, Distrito Federal e Municípios”.(JSCF) 
 
17 – Autarquias. 
a) Pessoa jurídica de direito público / atividades típicas de estado (atividade que exigem o regime de direito 
público) / regidas pelo princípio da especialidade. 
Conceito JSCF: “pessoa jurídica de direito público, integrante da Administração Indireta, criada por lei para 
desempenhar funções que, despidas de caráter econômico, sejam próprias e típicas do Estado”. 
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Conceito DP: “(...) a pessoa jurídica de direito público criada por lei, com capacidade de autoadministração, 
para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites 
da lei”. 
Conceito DL 200/1967: “o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita 
próprios, para executar atividades típicas da administração pública, que requeiram, para seu melhor 
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada”. 
O que seriam atividades típicas? 
“Em nosso entender, porém, o legislador teve o escopo de atribuir às autarquias a execução de serviços 
públicos de natureza social e de atividades administrativas, com a exclusão dos serviços e atividades de cunho 
econômico e mercantil, estes adequados a outras pessoas administrativas, como as sociedades de economia 
mista e as empresas públicas. Um serviço de assistência a regiões inóspitas do país ou um serviço médico 
podem ser normalmente prestados por autarquias, mas o mesmo não se passa, por exemplo, com a prestação 
de serviços bancários ou de fabricação de produtos industriais, atividades próprias de pessoas administrativas 
privadas”. 
Podem executar atividades econômicas? Não – reservadas para EP / SEM. 
Já caiu em concurso!!! 
Autarquia é pessoa jurídica criada por lei específica, com personalidade jurídica de direito público. 
Atividade econômica exercida pelo poder público – regra ou exceção? Exceção – duas: imperativo de 
segurança nacional e relevante interesse coletivo. 
CF/88 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do 
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
(...) 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa (...). 
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo 
Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse 
coletivo, conforme definidos em lei. 
b) Classificação: fundacional / associação pública / corporativa / comum / especial. 
 Fundacional: é a fundação pública de direito público. 
 Associação pública: é uma autarquia que decorre de um consórcio público – “com fundamento no 
art. 241 CF, ocorre quando duas ou mais entidades políticas se unem para a gestão associada de serviços 
públicos”. Ex: junção de três municípios para a coleta de lixo. 
Lei 11.107/2005 
Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica: 
I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do 
protocolo de intenções; 
II – de direito privado, mediante oatendimento dos requisitos da legislação civil. 
Já caiu em concurso!!! 
- O consórcio público poderá ser constituído tanto como pessoa jurídica de direito público quanto de direito 
privado. 
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 Corporativa: são os conselhos profissionais. 
 Tema 877 Repercussão Geral STF: Os pagamentos devidos, em razão de pronunciamento judicial, 
pelos Conselhos de Fiscalização não se submetem ao regime de precatórios. 
Comum: aquela que está no regime geral das autarquias – o diretor ocupa cargo em comissão. 
 Especial: processo diferenciado para a escolha da diretoria – indicação do Chefe do Executivo + 
sabatina Senado federal. Também é diferente para sair: mandato fixo, o qual pode perder por sentença 
judicial / PAD / renúncia / outros casos previstos na lei de criação. 
 * Toda autarquia em regime especial é uma agência reguladora: errado. No Brasil, toda 
agência reguladora é uma autarquia em regime especial: certo. 
 Quais elementos definem uma autarquia em regime especial? “(1o) poder normativo técnico; 
(2o) autonomia decisória; (3o) independência administrativa; (4o) autonomia econômico-financeira”. (JSCF) 
 1 – Poder normativo técnico: “O poder normativo técnico indica que essas autarquias 
recebem das respectivas leis delegação para editar normas técnicas (não as normas básicas de política 
legislativa) complementares de caráter geral, retratando poder regulamentar mais amplo, porquanto tais 
normas se introduzem no ordenamento jurídico como direito novo (ius novum). 
 (...) 
 Esse fenômeno, de resto já conhecido em outros sistemas jurídicos, tem sido denominado de 
deslegalização (ou deslegificação, como preferem alguns), considerando que a edição de normas gerais de 
caráter técnico se formaliza por atos administrativos regulamentares em virtude de delegação prevista na 
respectiva lei.” (JSCF). 
Lei 9.427/1997 – ANATEL 
Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o 
desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, 
impessoalidade e publicidade, e especialmente: 
(...) 
IV - expedir normas quanto à outorga, prestação e fruição dos serviços de telecomunicações no regime 
público; 
 IPC!!! Poder normativo das agências (Di Pietro). Regra: secundário – explicar ou 
complementar a lei. Logo, não pode inovar na ordem jurídica. Ou seja, serve para esclarecer conceitos 
jurídicos indeterminados / questões técnicas. Di Pietro diz que duas agências reguladoras possuem um 
poder normativo mais amplo – ANATEL e ANP, pois estão previstas na CF. 
 
2 – Autonomia decisória: “conflitos administrativos, inclusive os que envolvem as entidades 
sob seu controle, se desencadeiam e se dirimem através dos próprios órgãos da autarquia. 
Em outras palavras, o poder revisional exaure-se no âmbito interno, sendo inviável 
juridicamente eventual recurso dirigido a órgãos ou autoridades da pessoa federativa à qual 
está vinculada a autarquia. 
A competência decisória da agência abrange tanto os conflitos surgidos no âmbito de 
concessionários, permissionários ou outras sociedades empresariais entre si (todas 
evidentemente sob seu controle), como também aqueles decorrentes da relação entre tais 
pessoas e os usuários dos serviços e atividades por elas executados. No caso de irresignação 
contra decisão administrativa final, firmada pela instância máxima da entidade, deve o 
interessado buscar no Judiciário a satisfação de seu interesse.” (JSCF) 
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 3 – Independência administrativa: investidura a termo dos dirigentes das agências 
reguladoras – nomeação pelo Presidente da República após aprovação do Senado Federal. 
4 – autonomia econômico-financeira: “... essas autarquias têm recursos próprios e recebem 
dotações orçamentárias para gestão por seus próprios órgãos, visando aos fins a que a lei as 
destinou. Entre suas rendas, deve destacar-se a taxa de fiscalização e controle de serviços 
públicos delegados, cuja arrecadação é alocada aos cofres da autarquia – taxa, aliás, julgada 
constitucional”. 
Já caiu em concurso!!! 
- As agências reguladoras devem ter necessariamente personalidade jurídica de direito público, dotadas de 
independência administrativa e autonomia financeira. 
- As agências reguladoras são autarquias ou fundações públicas que celebraram contrato de gestão com o 
Poder Público. 
- As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia 
administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, 
Legislativo e Judiciário. 
 Qual a área de atuação das agências reguladoras? “A instituição das agências decorreu do 
denominado poder regulatório, pelo qual as entidades exercem controle basicamente sobre dois setores, 
ambos executados por pessoas da iniciativa privada: os serviços públicos, normalmente delegados por 
concessão (como, v. g., a energia elétrica), e algumas atividades econômicas privadas de relevância social (v. 
g., produção e comercialização de medicamentos)”. (JSCF) 
 
Lei 13.848/2019 – Agências Reguladoras 
Art. 22. Haverá, em cada agência reguladora, 1 (um) ouvidor, que atuará sem subordinação hierárquica e 
exercerá suas atribuições sem acumulação com outras funções. 
§ 1º São atribuições do ouvidor: 
I - zelar pela qualidade e pela tempestividade dos serviços prestados pela agência; 
II - acompanhar o processo interno de apuração de denúncias e reclamações dos interessados contra a 
atuação da agência; 
III - elaborar relatório anual de ouvidoria sobre as atividades da agência. 
Art. 23. O ouvidor será escolhido pelo Presidente da República e por ele nomeado, após prévia aprovação do 
Senado Federal, nos termos da alínea “f” do inciso III do art. 52 da Constituição Federal, devendo não se 
enquadrar nas hipóteses de inelegibilidade previstas no inciso I do caput do art. 1º da Lei Complementar nº 
64, de 18 de maio de 1990, e ter notório conhecimento em administração pública ou em regulação de setores 
econômicos, ou no campo específico de atuação da agência reguladora. 
§ 1º O ouvidor terá mandato de 3 (três) anos, vedada a recondução, no curso do qual somente perderá o 
cargo em caso de renúncia, condenação judicial transitada em julgado ou condenação em processo 
administrativo disciplinar. 
§ 2º É vedado ao ouvidor ter participação, direta ou indireta, em empresa sob regulação da respectiva 
agência reguladora. 
§ 3º O processo administrativo contra o ouvidor somente poderá ser instaurado pelo titular do ministério ao 
qual a agência está vinculada, por iniciativa de seu ministro ou do Ministro de Estado da Controladoria-Geral 
da União, em decorrência de representação promovida pelo conselho diretor ou pela diretoria colegiada da 
respectiva agência. 
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§ 4º Ocorrendo vacância no cargo de ouvidor no curso do mandato, este será completado por sucessor 
investido na forma prevista no caput, que exercerá o cargo pelo prazo remanescente, admitida a recondução 
se tal prazo for igual ou inferior a 2 (dois) anos. 
Lei 9.986/2000 Agências Reguladoras 
Art. 4º As agências terão como órgão máximo o Conselho Diretor ou a Diretoria Colegiada,que será 
composto de até 4 (quatro) Conselheiros ou Diretores e 1 (um) Presidente, Diretor-Presidente ou Diretor-
Geral. 
§ 1º Os mandatos dos membros do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada serão não coincidentes, de 
modo que, sempre que possível, a cada ano, ocorra o término de um mandato e uma consequente nova 
indicação. 
§ 2º Os mandatos que não forem providos no mesmo ano em que ocorrer sua vacância terão a duração 
reduzida, a fim de viabilizar a observância à regra de não coincidência de que trata o § 1º deste artigo. 
§ 3º Integrarão a estrutura organizacional de cada agência uma procuradoria, que a representará em juízo, 
uma ouvidoria e uma auditoria. 
§ 4º Cabe ao Presidente, Diretor-Presidente ou Diretor-Geral do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada 
a representação da agência, o comando hierárquico sobre o pessoal e os serviços e o exercício de todas as 
competências administrativas correspondentes, bem como a presidência das sessões do Conselho Diretor ou 
da Diretoria Colegiada, sem prejuízo das deliberações colegiadas para matérias definidas em regimento 
interno.” (NR) 
Art. 5º. 
(...) 
§ 7º Ocorrendo vacância no cargo de Presidente, Diretor-Presidente, Diretor-Geral, Diretor ou Conselheiro 
no curso do mandato, este será completado por sucessor investido na forma prevista no caput e exercido 
pelo prazo remanescente, admitida a recondução se tal prazo for igual ou inferior a 2 (dois) anos. 
§ 8º O início da fluência do prazo do mandato dar-se-á imediatamente após o término do mandato anterior, 
independentemente da data de indicação, aprovação ou posse do membro do colegiado. 
§ 9º Nas ausências eventuais do Presidente, Diretor-Presidente ou Diretor-Geral, as funções atinentes à 
presidência serão exercidas por membro do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada indicado pelo 
Presidente, Diretor-Presidente ou Diretor-Geral da agência reguladora.” (NR) 
“Art. 6º O mandato dos membros do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada das agências reguladoras 
será de 5 (cinco) anos, vedada a recondução, ressalvada a hipótese do § 7º do art. 5º. 
(...) 
“Art. 8º Os membros do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada ficam impedidos de exercer atividade ou 
de prestar qualquer serviço no setor regulado pela respectiva agência, por período de 6 (seis) meses, 
contados da exoneração ou do término de seu mandato, assegurada a remuneração compensatória. 
 
c) Patrimônio: bens públicos. Logo, são impenhoráveis – pagamento via precatório (art. 100 CF). 
CF/88 
Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em 
virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos 
precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações 
orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. 
§ 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao 
pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios 
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judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando 
terão seus valores atualizados monetariamente. 
São imprescritíveis – não cabe usucapião. 
São inalienáveis (alienação condicionada) – art. 17 da Lei 8.666/93. 
Lei 8.666/93. 
Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público 
devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas: 
Regime de pessoal: regime jurídico único – art. 39 CF – Administração direta, autárquica e fundacional. Di 
Pietro diz que RJ “ÚNICO” deve ser o estatutário. 
CF/88 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, 
regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias 
e das fundações públicas. 
Cuidado com a posição de JSCF! “Vejamos a questão dos litígios trabalhistas (ou, melhor, dos litígios 
decorrentes da relação de trabalho genericamente considerada). O regime dos servidores autárquicos pode 
ser estatutário ou trabalhista, conforme o que a lei pertinente estabelecer. Sendo estatutário, o litígio 
classifica-se como de natureza comum, de modo que eventuais demandas devem ser processadas e julgadas 
nos juízos fazendários, os mesmos, aliás, onde tramitam os litígios de natureza estatutária dos servidores da 
Administração Direta (Justiça Federal ou Estadual, conforme o caso). Se, ao contrário, o litígio decorrer de 
contrato de trabalho firmado entre a autarquia e o servidor, terá ele a natureza de litígio trabalhista (em 
sentido estrito), devendo ser solvido na Justiça do Trabalho, seja federal, estadual ou municipal a autarquia. 
d) Nomeação e exoneração dos dirigentes da autarquia. É possível exigir autorização legislativa para nomear? 
Sim. E para exonerar? Não. 
e) Foro competente. 
Autarquia federal: Justiça Federal. 
Autarquia estadual / municipal: justiça estadual. 
f) Prescrição: quinquenal. 
Decreto 20.910/32. 
Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou 
ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos 
contados da data do ato ou fato do qual se originarem. 
OBS: se for concurso público na administração federal + autarquia – 1 ano da homologação. 
Lei 7.144/1983 
Art. 1º Prescreve em 1 (um) ano, a contar da data em que for publicada a homologação do resultado final, o 
direito de ação contra quaisquer atos relativos a concursos para provimento de cargos e empregos na 
Administração Federal Direta e nas Autarquias Federais. 
g) Privilégios processuais: regra – prazo em dobro para falar nos autos / duplo grau de jurisdição / dispensa 
de preparo para interposição de recurso / dispensa da juntada de instrumento de mandato. 
h) Privilégios especiais: processo especial de execução (precatório) / juízo privativo (crítica minha aqui, pois 
seria apenas da autarquia federal). 
i) Imunidade tributária: alcança todos os tributos? Não, só os impostos. 
 
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CF/88 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios: 
VI - instituir impostos sobre: 
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros 
§ 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder 
Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou 
às delas decorrentes. 
j) Responsabilidade civil: objetiva. Não depende de dolo ou culpa. 
CF/88 
Art. 37. 
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos 
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de 
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
OBS: cabe responsabilidade subsidiária da entidade criadora da autarquia? EX: INSS – União responde 
subsidiariamente. CABM: cabe na hipótese de insuficiência de recursos da entidade descentralizada. 
k) Créditos das autarquias sujeitos à execução fiscal – inscritos como dívida ativa e cobrados via processo 
especial (Lei 6.830/80). 
 
17 – Agências Executivas. 
É uma qualificaçãoque pode ser dada a uma autarquia ou fundação / Via decreto / Que tenha celebrado um 
contrato de gestão. 
Decreto 2.487/1998 
Art. 1º As autarquias e as fundações integrantes da Administração Pública Federal poderão, observadas as 
diretrizes do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, ser qualificadas como Agências Executivas. 
§ 1º A qualificação de autarquia ou fundação como Agência Executiva poderá ser conferida mediante 
iniciativa do Ministério supervisor, com anuência do Ministério da Administração Federal e Reforma do 
Estado, que verificará o cumprimento, pela entidade candidata à qualificação, dos seguintes requisitos: 
a) ter celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor; 
b) ter plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional, voltado para a melhoria da 
qualidade da gestão e para a redução de custos, já concluído ou em andamento 
§ 2º O ato de qualificação como Agência Executiva dar-se-á mediante decreto. 
Ampliação da autonomia: dispensa de licitação em razão do valor no dobro. 
Lei 8.666/93 
Art. 24. 
§ 1o Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para 
compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa 
pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas. 
OBS: diferença apontada por JSCF entre agências reguladoras e agências executivas: “Em função dessa 
diversidade de objetivos, pode dizer-se que, didaticamente, tais agências autárquicas classificam-se em duas 
categorias: as agências reguladoras, com função básica de controle e fiscalização, adequadas para o regime 
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de desestatização, e as agências executivas, mais apropriadas para a execução efetiva de certas atividades 
administrativas típicas de Estado”. 
 
18 – Fundação Pública. 
Direito público: autárquica ou autarquia fundacional. 
Direito privado: fundação governamental. 
Conceito: personificação de um patrimônio. Ex: fundação privada Ronald Mc Donalds – busca cuidar de 
crianças com câncer. 
Atividade cunho social não privativa do Estado. Exs: FIOCRUZ e FUNAI. 
JSCF: “A fundação, como pessoa jurídica oriunda do direito privado, se caracteriza pela circunstância de ser 
atribuída personalidade jurídica a um patrimônio preordenado a certo fim social. 
(...) 
As fundações governamentais de direito privado são adequadas para a execução de atividades não exclusivas 
do Estado, ou seja, aquelas que são também desenvolvidas pelo setor privado, como saúde, educação, 
pesquisa, assistência social, meio ambiente, cultura, desporto, turismo, comunicação e até mesmo 
previdência complementar do servidor público (art. 40, §§ 14 e 15, da CF). Para funções estatais típicas a 
fundação deverá ser pessoa de direito público, já que somente esse tipo de entidade detém poder de 
autoridade (potestade pública), incompatível para pessoas de direito privado”. 
DP: “(...) o patrimônio, total ou parcialmente público, dotado de personalidade jurídica, de direito público ou 
privado, e destinado, por lei, ao desempenho de atividades do Estado na ordem social, com capacidade de 
autoadministração e mediante controle da Administração Pública, nos limites da lei”. 
JSCF: “Pode mesmo dizer-se que são essas as características básicas das fundações: 1ª) a figura do instituidor; 
2ª) o fim social da entidade; e 3ª) a ausência de fins lucrativos”. 
Conceito DL 200/1967: “Fundação pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, 
sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que 
não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio 
próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de 
outras fontes”. 
Já caiu em concurso!!! 
- As fundações são pessoas jurídicas de direito público criadas por lei específica para desempenhar de forma 
descentralizada atividade típica de Estado. 
- Fundações públicas federais são órgãos que possuem personalidade jurídica de direito público e que 
realizam, precipuamente, a exploração de atividade econômica. 
Necessidade de controle pelo MP. Não há, pois já sofrem controle finalístico + Tribunal de Contas. 
Imunidade tributária: “Dispõe o art. 150, § 2 o , da CF que o princípio da imunidade tributária, relativa aos 
impostos sobre a renda, o patrimônio e os serviços federais, estaduais e municipais (art. 150, VI, a), é 
extensivo às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. Empregando essa expressão, de amplo 
alcance e sem qualquer restrição, desnecessário se torna, nesse aspecto, distinguir os dois tipos de fundações 
públicas. Ambas as modalidades fazem jus à referida imunidade, não incidindo, pois, impostos sobre a sua 
renda, o seu patrimônio e os seus serviços”. (JSCF) 
Bens e Regime de Pessoal. 
Foro competente: 
a) Di Pietro diz que não tem foro privativo, pois não está no art. 109. I. CF. No mesmo sentido JSCF. 
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b) Súmula 324 STJ. FHE – fundação pública de direito privado – diz que é competência da Justiça Federal. Ou 
seja, para o STJ, tanto a FPDPúblico como FPDPrivado são de competência da justiça federal. 
RJU? Pelo art. 39, CF, sim. Entretanto, se diferenciar FPDPúblico e FPDPrivado – primeiro aplica. Segundo, 
não. 
Fundação Privada X Fundação Pública. A primeira o ato de criação é irretratável pelo criador. A segunda pode 
ser extinta mediante lei. 
Responsabilidade civil subsidiária da entidade instituidora: “A responsabilidade das fundações é primária, ou 
seja, elas é que devem, em princípio, responder pelos prejuízos que seus agentes causem a terceiros. A pessoa 
estatal instituidora, como já tivemos a oportunidade de assinalar quando tratamos das outras entidades 
administrativas privadas, tem responsabilidade subsidiária, vale dizer, só se torna responsável se e quando a 
fundação for incapaz de reparar integralmente os prejuízos”. 
 
19 – Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista. 
Objeto: prestar serviços públicos (art. 175 CF), normalmente remunerados ou para exercer atividade 
econômica em concorrência (Art. 173 CF) ou em regime de monopólio (Art. 177 CF). 
CF/88 
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo 
Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse 
coletivo, conforme definidos em lei. 
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas 
subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de 
serviços, dispondo sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
(...) 
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações 
civis, comerciais, trabalhistas e tributários 
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, 
sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. 
Art. 177. Constituem monopólio da União: 
I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos; 
II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro; 
III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantesdas atividades previstas nos 
incisos anteriores; 
IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo 
produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás 
natural de qualquer origem; 
V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e 
minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e 
utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput 
do art. 21 desta Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006) 
§ 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos 
incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 9, de 1995) 
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“Buscou-se, então, conciliar tais finalidades adotando-se a interpretação de que o objeto das entidades 
administrativas seria o exercício de atividades econômicas em sentido lato, assim consideradas aquelas que 
permitem a utilização de recursos para a satisfação de necessidades públicas. Dentro dessa noção, que 
representa o gênero, poderiam encontrar-se duas espécies: as atividades econômicas “stricto sensu” e os 
serviços públicos econômicos. 122 Desse modo, estariam fora do objeto institucional os serviços públicos não 
econômicos, que, por sua natureza, são incompatíveis com a natureza das empresas públicas e sociedades de 
economia mista; 
(...) 
Vale consignar – insista-se – que nem todos os serviços públicos podem ser prestados por empresas públicas 
e sociedades de economia mista. Podem sê-lo aqueles que, mesmo sendo prestados por tais entidades, 
poderiam ser executados também pela iniciativa privada. Excluem se, desse modo, os denominados serviços 
próprios do Estado, de natureza indelegável, cabendo ao ente estatal a exclusividade na execução. É o caso 
da segurança pública, justiça, soberania, serviços indelegáveis. Descartam-se também os serviços sociais, 
como as atividades assistenciais nas áreas médica, de inclusão e apoio social, ambiental e outras do gênero. 
Sendo, como regra, deficitários, tornam-se mais apropriados para autarquias e fundações governamentais”. 
(JSCF) 
Diferença quanto ao objeto entre EP e SEM? Não. 
Natureza jurídica: pessoas jurídicas de direito privado. 
Já caiu em concurso!!! 
- As sociedades de economia mista sujeitam-se ao regime trabalhista próprio das empresas privadas. 
- Por ser dotada de personalidade jurídica de direito público e integrar a administração pública indireta, a 
empresa pública não pode explorar atividade econômica. 
Regime: 1) privado – certo. 2) exclusivamente privado – errado, pois há pelo menos duas normas pública: 
licitação e concurso público. 3) híbrido – privado com a presença de algumas normas de direito público. 
É possível, mediante lei, criar um privilégio processual para uma estatal? Não, pois quem mandou aplicar 
esse regime foi a Constituição, a única que pode derrogar esse regime. Por exemplo, a própria CF derroga 
esse regime quando prevê concurso público e licitação. 
E uma lei criar prerrogativas para uma estatal que presta serviços públicos – pode? Sim, pois ela não está no 
âmbito da concorrência. 
A derrogação do regime privado por uma estatal em concorrência só pode ser feita pela própria CF – certo. 
A derrogação do regime privado por uma estatal que presta serviço público pode ser feita pela própria CF ou 
por lei – certo. 
O regime das estatais é híbrido, seja naquelas que exercem atividade econômica em concorrência, seja 
naquelas que prestam serviços públicos. Entretanto, a influência de normas de direito público é maior 
naquelas que prestam serviços públicos, tendo em vista que o regime pode ser derrogado tanto pela CF como 
pelas leis. Já naquelas que exercem atividade econômica em concorrência o regime só pode ser derrogado 
pela própria CF. 
E no silêncio da lei? EP e SEM na concorrência – aplica o direito privado. EP e SEM serviços públicos – aplica 
o direito público. 
Regime de pessoal: contratual. 
E os cargos de direção nas estatais? “Em geral, os cargos de presidente ou de direção dessas entidades 
correspondem a funções de confiança e são preenchidos a critério da autoridade competente do ente público 
a que estão vinculadas. Ainda assim, os escolhidos integrarão o quadro da empresa e, mesmo que temporário 
o exercício das funções, serão eles também regidos pelo regime trabalhista. Por outro lado, a lei não pode 
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fixar condições e critérios para aquelas nomeações, vez que se trata de decisão reservada ao Executivo, 
usualmente por sua Chefia. 148 
Sendo contratual o regime, os litígios entre os empregados e as entidades, decorrentes das relações de 
trabalho, serão processados e julgados na Justiça do Trabalho, como estabelece o art. 114 da Constituição 
Federal.” (JSCF) 
Teto remuneratório? Depende se recebe verba do orçamento para custeio de despesas com pessoal ou 
custeio em geral. Art. 37, §9º, CF. 
CF/88 
Art. 37. 
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas 
subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para 
pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. 
Demissão do empregado público: motivada. Precisa instaurar processo administrativo? Não. Tem 
estabilidade? Não. 
Concessão de benefícios fiscais para as estatais. Pode? Sim, desde que estenda para as demais do mercado 
(art. 173, §2º, CF). E para estatais que prestam SP? Não tem essa restrição. 
CF/88 
Art. 173. 
§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não 
extensivos às do setor privado. 
Imunidade tributária recíproca. Alcança as estatais que prestam SP. Tudo imune, não cabe fazer distinção de 
onde vem a receita (Correios). 
Licitação. Só para atividade meio, não para atividade fim. 
Responsabilidade civil: se prestar SP – objetiva. Se exerce atividade econômica em concorrência – na forma 
do direito civil/comercial (regra: subjetiva). 
OBS importante! “Por último, cabe salientar que, seja qual for a natureza da sociedade de economia mista 
ou da empresa pública, o Estado, vale dizer, a pessoa federativa a que estão vinculadas as entidades, é sempre 
responsável subsidiário (não solidário!). Significa dizer que, somente se o patrimônio dessas entidades for 
insuficiente para solver os débitos, os credores terão o direito de postular os créditos remanescentes através 
de ação movida contra a pessoa política controladora. O tema também tem enfrentado algumas divergências 
entre os juristas especializados”. (JSCF). 
Cabe exigir aprovação da diretoria pelo Legislativo? Não. Nem para nomear nem para exonerar. 
Patrimônio: bens privados. Di Pietro considera bens públicos se afetados ao serviço público – logo, 
impenhoráveis. 
Cabe mandado de segurança contra ato de estatal? Não cabe contra os atos de gestão comercial. Só cabe 
quando estiver no exercício de função pública – concurso público e licitação. 
Cabe falência? Não. Se a lei autorizou a criação só a lei pode autorizar a extinção. 
Formas jurídicas inéditas de EP. Sociedade unipessoal – é a que tem assembleia geral. Empresa pública 
unipessoal – não tem assembleia geral. 
Quadrode diferenças entre EP e SEM: 
a) Forma Jurídica. EP: qualquer uma. SEM: somente SA. 
b) Composição do capital. EP: 100% estatal. SEM: público e privado com a maioria do capital votante público. 
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Lei 13.303/2016 
Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação 
autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos 
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios. 
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, 
do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras 
pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com 
criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em 
sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta. 
c) Foro processual. EP: federal – JF / Estadual ou Municipal – JE. SEM: JE. 
Já caiu em concurso!!! 
- Apesar de terem o tipo societário de sociedade anônima, as sociedades de economia mista são pessoas 
jurídicas de direito público. 
- A empresa pública difere da sociedade de economia mista no que se refere à personalidade jurídica: aquela 
é empresa estatal de direito privado, esta é de direito público. 
- Diferentemente das empresas públicas, que podem ser constituídas sob qualquer forma empresarial 
admitida em direito, as sociedades de economia mista somente podem constituir-se sob a forma de 
sociedade anônima.

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