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APOST CONTAB COMERCIAL ATUAL 2020

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Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 
 
 
 
 
2 
 
1 - REVISÃO CONTABILIDADE GERAL E ESCRITURAÇÃO 
 
 
 
 
CONTABILIDADE 
É a ciência que tem como objetivo, estudar, orientar, controlar e registrar 
os fatos contábeis ocorridos num PATRIMÔNIO, vinculados a uma 
entidade ou empresa. 
 
 
 
PATRIMÔNIO 
A Contabilidade é a ciência que tem como objetivo, estudar, orientar, controlar e 
registrar os fatos contábeis ocorridos num patrimônio, vinculado a uma entidade. Não 
havendo patrimônio, a contabilidade não terá sobre o que agir. Entretanto, para que 
seja alvo da ação da contabilidade, o patrimônio deverá estar vinculado, isto é, 
pertencer a pessoa jurídica – entidade ou empresa. Essas entidades, e você já ouviu 
falar em muitas delas: lojas, casas, comerciais, clubes de futebol, associações, 
indústrias, bancos, escolas, cinemas, secretarias de governo são constituídas pelo 
homem, para atingir uma finalidade econômica ou social. 
 
COM FINALIDADE SOCIAL – prestam serviços à coletividade: associações 
beneficentes, associações esportivas, etc. 
 
COM FINALIDADE ECONÔMICA – o objetivo é o lucro: as empresas comerciais, 
industriais, agro-pastoris, transportadoras, financeiras, prestadoras de serviços, etc. 
 
Essas entidades podem ser públicas, particulares ou mistas. 
São PÚBLICAS – quando organizadas e mantidas pelo Governo, podendo ou não ter 
finalidades lucrativa. 
 
São PARTICULARES - quando organizadas e mantidas por particulares, sem 
interferência do Governo. Também podem ou não ter finalidade lucrativa. 
 
São MISTAS – quando organizadas e mantidas pelo Governo e por particulares. Então, 
o campo de aplicação da Contabilidade é o patrimônio de uma empresa, tenha ou não 
fins lucrativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DÉBITO??? 
 
CRÉDITO ??? 
 
 
DÉBITO SIGNIFICA 
UMA SITUAÇÃO DE 
RESPONSABILIDADE 
OU DÍVIDA. 
EQUAÇÃO PATRIMONIAL DÉBITO = 
CRÉDITO 
 
Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foi por volta de 1494,(SÉCULO XV) que o frade matemático Luca Pacioli divulgou o 
MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS, universalmente adotado. 
 
 
 
 
 
 
 
O Método das Partidas Dobradas baseou-se no princípio de que não há DEVEDOR 
sem CREDOR e vice-versa. Para cada DÉBITO sempre haverá um CRÉDITO de igual 
valor. 
 
A aplicação do Método das Partidas Dobradas é que dá origem à 
EQUAÇÃO PATRIMONIAL. 
 
 
Essa equação – débito igual a crédito – é característica em todo e qualquer balanço, 
balancete ou outros demonstrativos contábeis. Isso quer dizer que todos os 
lançamentos contábeis envolverão duas contas: 
 
 uma conta que será DEBITADA 
 
 uma conta que será CREDITADA 
 
O valor do DÉBITO deverá sempre ser igual ao do CRÉDITO. O balancete, por 
exemplo, tem a finalidade de verificar a exatidão dos lançamentos contábeis, 
através do confronto entre débito e crédito, cujos valores deverão ser sempre 
iguais. 
 
 
CRÉDITO SIGNIFICA 
UMA SITUAÇÃO DE 
HAVER. 
PARTIDAS 
DOBRADA
S? 
 
Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATRIMÔNIO = 
 
 
 
 
 
 
CONSEQÜENTEMENTE PODEMOS AFIRMAR QUE: 
 
1 – A soma dos débitos será sempre igual à soma dos créditos; 
 
2 – A soma dos saldos devedores será sempre igual à soma dos saldos 
credores; 
 
3 – As despesas, sempre debitadas, contribuem para a redução do 
Patrimônio; 
 
4 – As receitas, sempre creditadas, contribuem para o aumento do 
do Patrimônio. 
PATRIMÔNIO É O CONJUNTO DE BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES 
VINCULADOS A UMA EMPRESA OU ENTIDADE. 
 
 BBENS 
 DIREITOS 
 OBRIGAÇÕES 
 
E SE O PATRIMÔNIO 
PERTENCER A UMA 
PESSOA NATURAL OU 
FÍSICA, ISTO É, A UM 
INDIVÍDUO? 
NESTE CASO NÃO 
HAVERÁ, 
NECESSIDADE DA 
AÇÃO DA 
CONTABILIDADE. 
 
Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
BENS – tudo aquilo destinado a venda, uso ou consumo da empresa, 
sobre o que ela exerce POSSE e DOMÍNIO. 
 
 
BENS DE USO BENS DE CONSUMO BENS DE TROCA 
Balcão Papel de embrulho Calçados para 
venda 
Prateleiras Material para limpeza 
Vitrina Meio quilo de café 
Caixa Registradora 
Cadeiras 
Espelho 
 
Os bens são classificados em: 
 
BENS MATERIAIS = são aqueles que possuem corpo, matéria. 
 
 MÓVEIS – aqueles que podem ser removidos de seu lugar. 
IMÓVEIS – aqueles que não podem ser deslocados de seu lugar natural. 
 
BENS IMATERIAIS = São aqueles que, embora sendo considerados bens, não 
possuem corpo, não têm matéria. 
 
 
DIREITOS – são representados por valores sobre os quais a empresa 
exerce domínio, mas que estão em poder de terceiros. 
 
 
OBRIGAÇÕES – são os valores cuja posse a empresa detém, mas 
sobre os quais ela não tem total domínio. São os valores que ela tem a 
pagar para terceiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O CONJUNTO DE 
ELEMENTOS 
POSITIVOS É O QUE 
CHAMAMOS DE ATIVO. 
O CONJUNTO DE 
ELEMENTOS 
NEGATIVOS É O QUE 
CHAMAMOS DE 
PASSIVO. 
 
Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 
 
 
 
 
6 
 
BENS E DIREITOS OBRIGAÇOES E PATRIMONIO LÍQUIDO 
 
 
SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL – SLP 
 
 
Vimos que o patrimônio é um conjunto de bens, direitos e obrigações. Vimos 
também, que bens e direitos representam a parte positiva do patrimônio. As 
obrigações representam a parte negativa. Conseqüentemente, o patrimônio será 
cada vez maior, quanto menores forem as obrigações e vice-versa. 
A diferença entre a parte positiva e a parte negativa do patrimônio chama-se 
SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL pode ser: 
 
 A) POSITIVA 
 B) NEGATIVA 
 C) NULA 
 
 
 
 + 
BENS 
 
 + 
DIREITOS 
 - 
OBRIGAÇÕES 
= 
S
L
P 
BENS 
Dinheiro....................................500 
Veículos.................................4.000 
Máquinas...............................7.500 
 
DIREITOS 
Duplicatas a Receber.............6.000 
Promissórias a Receber.........2.000 
 
OBRIGAÇÕES 
Duplicatas a Pagar.................5.000 
Imposto a Pagar.....................1.000 
 
SLP = 12.000 + 8.000 – 6.000 
 
SLP = 14.000 
 
SLP = 12.000 + 8.000 – 6.000 
 
 
 
S 
 
 
 
 
 
 
 
Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 
 
 
 
 
7 
 
 A) SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVA, ATIVA OU SUPERAVITÁRIA 
 
 BENS + DIREITOS > OBRIGAÇÕES = SLP -POSITIVA 
 
Quando Bens e Direitos são maiores que Obrigações, a Situação Líquida 
Patrimonial é Positiva, Ativa ou Superavitária. Isso significa que, se a empresa 
liquidar todo seu patrimônio, conseguirá saldar suas dívidas e ainda lhe restará 
dinheiro, que é Patrimônio Líquido. 
 
 
B) SITUAÇÃO LÍQUIDA NEGATIVA, PASSIVA OU DEFICITÁRIA 
 
Neste caso, a Situação Líquida Patrimonial é Negativa, Passiva ou Deficitária, 
significando que a liquidação de todo o patrimônio da empresa não será suficiente 
para saldar suas dívidas. 
 
Sobra, portanto, uma parte das obrigações sem cobertura. Esta parte se denomina 
PASSIVO DESCOBERTO. 
 
BENS + DIREITOS < OBRIGAÇÕES = SLP – NEGATIVA 
 
C) SITUAÇÃO LÍQUIDANULA OU COMPENSADA 
 
 
 
CAPITAL SOCIAL 
 
É o conjunto de recursos próprios, mediante o qual a empresa 
adquire condições para iniciar e gerir suas atividades. 
 
 
CAPITAL SUBSCRITO 
 
É a parcela escolhida pelo sócio e que corresponde à sua 
participação na formação do capital social. 
 
 
CAPITAL INTEGRALIZADO 
 
É a parte ou o total do Capital Subscrito que já foi pago ou liquidado 
pelos sócios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS 
 
Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 
 
 
 
 
8 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
São os acontecimentos que ocorrem na empresa e que não provocam 
alterações no Patrimônio da empresas. 
 
Exemplo 
 
A Empresa KI-CHUTE S/A admitiu para seu quadro de funcionários uma nova 
secretária(Sra. Maite Proeza). Este acontecimento provocará um ato administrativo: 
admissão de funcionário. 
 
Mas, ao pagar o salário a essa funcionária, o patrimônio vai sofrer alterações: saída 
de dinheiro. 
 
Outros exemplos: Se essa mesma empresa efetuar uma compra ou uma venda, 
também poderá haver alteração de seu patrimônio: ela contraiu uma dívida ou 
adquiriu um direito. Estes são FATOS CONTÁBEIS. 
 
FATOS CONTÁBEIS São acontecimentos que provocam variações nos 
valores patrimoniais podendo ou não alterar o Patrimônio Liquido 
 
 
OS FATOS PERMUTATIVOS E MODIFICATIVOS SE DIVIDEM EM: 
 
 AUMENTATIVOS 
 
DIMINUITIVOS 
 
 
LANÇAMENTOS 
 
LANÇAMENTO, em sentido amplo, toda e qualquer anotação efetuada com o 
objetivo de se registrar uma operação. 
 
 
E se dividem e m fatos: 
 
FATOS PERMUTATIVOS – São aqueles que permutam os elementos do ativo 
e/ou do passivo sem modificar o valor do patrimônio liquido. Pode ocorrer troca 
entre os elementos do ativo, entre os elementos do passivo e entre ambos ao 
mesmo tempo. 
 
FATOS MODIFICATIVO – São aqueles que acarretam alterações, para mais 
ou para menos , no patrimônio liquido. 
 
FATOS MISTOS – Envolve, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um fato 
modificativo. Pode portanto acarretar alterações no Ativo e no Patrimônio Liquido, 
no Passivo e no Patrimônio Líquido, ou no Ativo, no Passivo e no Patrimônio 
Líquido ao mesmo tempo 
 
Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 
 
 
 
 
9 
LANÇAMENTO do ponto de vista contábil, é o meio pelo se processa o registro dos 
fatos contábeis ocorridos no patrimônio. 
 
ELEMENTOS ESSENCIAIS DO LANÇAMENTO 
 
Os lançamentos efetuados no Livro Diário são revestidos de duas características 
básicas, sem as quais o registro ficaria incompleto. 
 
A primeira característica é a HISTÓRICA, cujo objetivo é descrever, de maneira 
resumida ou não, o fato contábil, localizando-o no tempo e no espaço, isto é, quando 
e onde ocorreu o fato. Daí, destacarmos como elementos de características 
históricas: 
 
LOCAL e DATA - onde e quando ocorreu o fato. 
 
HISTÓRICO - descrição do fato de modo resumido. 
 
A segunda característica é a ESTATÍSTICA, cujo objetivo é fornecer dados numéricos 
que possibilitem promover levantamento de balanços, balancetes, demonstrativos, 
quadros comparativos, etc. Essa característica é destacada através dos elementos: 
 
DÉBITO – o título da conta devedora 
 
CRÉDITO – o título da conta credora 
 
VALOR – o valor a ser debitado ou creditado 
 
 
FÓRMULAS DE LANÇAMENTO 
 
Segundo o princípio fundamental das Partidas Dobradas, para cada Débito 
corresponde um Crédito de igual valor. Conseqüentemente, cada lançamento deverá 
conter, no mínimo, uma Conta Devedora e uma Credora. Entretanto, pode ocorrer um 
fato contábil mais complexo que vai originar uma lançamento onde aparece uma 
Conta Devedora para mais de uma Credora ou várias Contas Devedoras para apenas 
uma Credora. 
 
A quantidade de contas determina a fórmula de lançamento a ser utilizada para 
registra-lo. Assim, temos as seguintes fórmulas de lançamento: 
 
PRIMEIRA FÓRMULA: Um Débito para apenas um Crédito 
Caracteriza-se pela simplicidade, requer uma conta devedora e uma conta credora ( 
ex. recebimento de cliente pelo caixa no vencimento) 
 
DÉBITO: Caixa ........................................................................ 20.000 
CRÉDITO: CLIENTES ............................................................. 20.000 
 
SEGUNDA FÓRMULA: Um Débito para vários Créditos 
Modalidade de lançamento com complexidade intermediária, esta formula requer uma 
conta devedora e duas ou mais contas credoras (ex. recebimento de cliente fora do 
prazo com a incidência de juros) 
 
 
Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 
 
 
 
 
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DÉBITO: Caixa ....................................................................... 21.000 .... 21.000 
CRÉDITO: CLIENTES ........................................................... 20.000 
CRÉDITO: JUROS RECEBIDOS ............................................. 1.000 .... 21.000 
 
 
TERCEIRA FÓRMULA: Vários Débitos para apenas um Crédito. 
Modalidade de lançamento com complexidade intermediária, esta formula requer uma 
duas ou mais contas devedoras e uma conta credora (ex. pagamento de fornecedor 
após o vencimento com juros) 
 
DÉBITO: Fornecedor ............................................................. 22.000 
DÉBITOS Juros pagos ...... ...... ................................................ 2.000 ...24.000 
CRÉBITO: Caixa ...................................................................... 24.000 ... 24.000 
 
QUARTA FÓRMULA: Vários Débitos para vários Crédito. 
Menos usual e mais complexa do que as anteriores, requer duas ou mais contas 
devedoras e duas ou mais contas credoras, como se vê no seguinte exemplo ( 
pagamento de fornecedor em atraso, com incidência de juros de mora, sendo parte 
em moeda (dinheiro) e parte em cheque: 
 
DÉBITO: Fornecedor ............................................................... 32.000 
DÉBITOS JUROS PAGOS ....................................................... 2.000 .... 34.000 
CRÉDITO: Caixa ...................................................................... 13.000 
CRÉDITO: Bancos conta corrente ............................................ 21.000 ... 34.000 
 
REVISÃO CONTABILIDADE GERAL- PERGUNTAS 
 
1) Qual a origem da palavra contabilidade? 
2) Como você conceituaria a contabilidade? 
3) Que é contabilidade ? 
4 ) Qual o função econômica da contabilidade? 
5) Qual o campo de aplicação da contabilidade? 
6) O que é uma empresa? 
7) Quando se inicia o processo da contabilização? 
8) O que é patrimônio? 
9) O que são bens? 
10) O que são bens tangíveis, intangíveis e fungíveis? 
11) O que são direitos e obrigações? 
12) O que é conta ?(de ponto de vista técnico contábil). 
13) O que é plano de contas ? 
14) O que são atos e fatos admonistrativos? 
15) Como se classificam os fatos administrativos? 
16) O que é escrituração? 
17) O que é lançamento? 
18) Quais os elementos essenciais de um lançamento contábil? 
19) Quais são as formulas de lançamentos? 
20) Qual o método de escrituração utilizado universalmente? 
21) Quais os modos para correção de erros de escrituração? 
22) O que é balancete? 
23) O que é razonete? 
 
Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 
 
 
 
 
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24) O que é resultado do exercício ? 
25) O que são demonstrações financeira ? 
26) O que, a demonstração do resultado do exercício (dre)? 
27) O que é balanço patrimonia? 
28) Quais as demosntrações contábeis prevista pela lei 11.638/2007? 
29) Por que é o patrimônio o objeto da contabilidade? 
30) Cite alguns usuários da informação contábil e quais as suas 
necessidades? 
 
 
 
31) É INCORRETOAFIRMAR QUE: 
a) ( ) Entidades religiosas precisam de contabilidade. 
b) ( ) Entidades sociais, culturais, esportivas e beneficentes não precisam de 
contabilidade. 
c) ( ) Entidades econômico-administrativas precisam de contabilidade. 
d) ( ) Entidades esportivas e culturais precisam de contabilidade. 
e) ( ) Entidades escolares, sindicatos e microempresas precisam de contabilidade. 
 
32) O OBJETO DA CONTABILIDADE É: 
a) ( ) controle do material; 
b) ( ) controle das finanças; 
c) ( ) patrimônio das entidades; 
d) ( ) auditoria das contas; 
e) ( ) controle orçamentário. 
 
33) OS BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES, VINCULADAS A UMA PESSOA 
FÍSICA OU JURÍDICA REPRESENTAM? 
a) ( ) Bens intangíveis 
b) ( ) Bens tangíveis 
c) ( ) Patrimônio 
d) ( ) Ativo, incluindo todas as imobilizações da empresa. 
e) ( ) Organização funcional e econômica de uma entidade 
 
34) O PATRIMÔNIO LÍQUIDO SERÁ NEGATIVO QUANDO: 
a) ( ) O Passivo tiver valor igual ao ativo; 
b) ( ) O Ativo tiver valor maior que o Passivo; 
c) ( ) O Passivo tiver valor menor que o Ativo; 
d) ( ) O Ativo tiver valor menor que o Passivo; 
e) ( ) quando o PL for igual o ativo. 
 
35) SÃO EXEMPLOS DE OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS POR UMA EMPRESA; 
a) ( ) Devedores imobiliários; 
b) ( ) Aplicações financeiras; 
c) ( ) Empréstimos bancários; 
d) ( ) Impostos a recuperar. 
e) ( ) Empréstimos a empresas coligadas; 
 
 
Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 
 
 
 
 
12 
 
36) O OBJETIVO DA CONTABILIDADE É ? 
a) ( ) estudo e controle do patrimônio; 
b) ( ) controle das finanças; 
c) ( ) patrimônio das entidades; 
d) ( ) auditoria das contas; 
e) ( ) fornecer informações sobre o patrimônio. 
 
37) ALÉM DE ESTUDAR O PATRIMÔNIO A CONTABILIDADE TEM POR 
OBJETIVO? 
 a) ( ) Desenvolver a auditoria; 
b) ( ) Processar a consolidação do balanço; 
c) ( ) Fornecer informações acerca da movimentação do patrimônio e de suas 
variações; 
d) ( ) controlar informações a cerca do patrimônio; 
e) ( ) analisar informações sobre o patrimônio. 
 
38) O CONCEITO MAIS CORRETO DE PATRIMÔNIO É? 
a) ( ) O conjunto de bens e direitos; 
b) ( ) O conjunto de obrigações; 
c) ( ) O conjunto de bens, direitos e obrigações; 
d) ( ) O conjunto de bens, direitos e obrigações avaliados em moeda e pertencentes 
a uma pessoa; 
e) ( ) d) ( ) O conjunto de bens, direitos e obrigações avaliados em moeda e 
pertencentes a uma empresa ou entidade. 
 
39) ENQUANTO O ASPECTO QUALITATIVO DO PATRIMÔNIO REFERE-SE À 
NATUREZA DE CADA ELEMENTO QUE COMPÕE, O ASPECTO QUANTITATIVO 
REFERE-SE A: 
a) ( ) A quantidade física de bens e direitos; 
b) ( ) Expressão dos componentes patrimoniais em valores; 
c) ( ) Quantidade dos estoques existentes; 
d) ( ) Total de valores existente em caixa; 
e) ( ) A quantidade física de bens e direitos e obrigações. 
 
40) CLASSIFIQUE OS ELEMENTOS EM: 
a) bens, direitos ou obrigações; 
b) positivo ou negativo; 
c) Ativo passivo ou resultado 
 
Nome dos elementos A B C 
Computadores e 
periféricos 
 
Instalações 
Duplicatas a receber 
Impostos a recolher 
Alugueis a receber 
Dinheiro em caixa 
 
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Fornecedores 
Clientes 
Duplicatas descontadas 
Fundo de comercio 
Vendas de mercadorias 
Impostos a pagar 
Despesas de aluguel 
Juros recebidos 
Descontos concedidos 
Salários a pagar 
Terrenos (imobilizado) 
Estoque de mercadorias 
Prejuízos acumulados 
Empréstimos a 
funcionários 
 
 
 
NOÇÕES DE COMÉRCIO E INSTITUIÇÕES COMERCIAIS 
 
CONCEITO DE COMERCIO 
 
Basicamente, entende-se por comércio a troca de mercadorias por dinheiro ou de uma 
mercadoria por outra. A atividade comercial é inerente à natureza e às necessidades humanas, 
pois todos temos necessidades e, se não existisse moeda, trocaríamos bens que temos em 
excesso por outros que não possuímos. A atividade comercial é das mais importantes, pois 
permite colocar à disposição dos consumidores, em mercados física ou economicamente 
delimitados, grande variedade de bens e serviços, necessários à satisfação das necessidades 
humanas. Neste sentido, diz-se, também, que o comerciante é a pessoa física ou jurídica que 
aproxima vendedores e compradores, levando-os a completar uma operação comercial, ou 
seja, a troca de mercadorias por dinheiro ou por outras mercadorias. 
 
 
ORIGENS HISTÓRICAS DO COMÉRCIO 
 
São remotas as origens do Comércio. Na Antigüidade, os fenícios, provavelmente, 
foram o povo que mais se notabilizou na atividade comercial. Várias causas e fatores 
contribuíram para tal, algumas inclusive de natureza geográfica. A Fenícia dispunha de pouca 
terra para o desenvolvimento de uma agricultura de grande qualidade. Assim, teve de voltar-
se à atividade comercial, construindo grande frota que realizava extensas atividades 
comerciais com o Ocidente, bem como, por terra, com o Oriente. Além dos fenícios, foram 
muitos os povos da Antigüidade que exerceram com esmero a atividade comercial, como os 
gregos e mesmo os romanos. Mais recentemente, entre os séculos XII e XVI, vários países 
 
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independentes e repúblicas européias desenvolveram intensa atividade comercial. Destacam-
se Veneza, com seu interesse principalmente voltado para o Oriente, e Portugal, bem como 
outros países de tradição de descobertas e de navegação. Por vocação, por necessidade e como 
conseqüência de suas descobertas, acabaram desenvolvendo sua atividade comercial em 
níveis acima da média. Modernamente, o comércio é uma atividade primordial de todos os 
países. O Brasil tem, desde a época da abertura dos portos, no início do século XIX, 
desenvolvido ampla vocação para as atividades comerciais, tanto interna quanto 
externamente, favorecido pela excepcional variedade de produtos primários e secundários que 
produz, bem como premido pela necessidade de importar outros bens de capital dos quais era 
carente, até pouco tempo. 
 
TIPOS DE ENTIDADES MERCANTIS 
 
Tradicionalmente, uma classificação fundamental é a que separa as entidades mercantis 
(comerciais) em dois grandes tipos: entidades comerciais atacadistas e entidades comerciais 
varejistas. 
 
A distinção é mais facilmente notada quando se caracteriza a função que a empresa 
mercantil, de um tipo ou outro, exercita dentro do campo econômico. Por exemplo, os clientes 
de um ou outro tipo é que melhor definem as diferenciações. 
 
Assim, por um lado, a clientela preferencial ou característica das empresas atacadistas é 
constituída por empresas industriais, agrícolas, que utilizam as mercadorias vendidas pelo 
atacadista, como matéria-prima ou suprimentos, ou outras empresas mercantis intermediárias. 
É importante notar que a mercadoria vendida por tais entidades nunca vai diretamente ao 
consumidor individual final. Sempre segue para outras empresas que aplicam mais trabalho e 
produzem outro produto ou para empresas mercantis colocadas num grau inferior da cadeia de 
distribuição. 
 
Por outro lado, a empresa mercantil varejista comercia, usualmente, bens de consumo 
que vão diretamente para o consumidor. Para bens especificamente instrumentais (bens de 
consumo intermediário), pode também vender diretamente para certas indústrias de 
transformação. Evidentemente, há também empresas com características mistas. 
 
Um fenômeno particularmente importante nos últimos anos e muito comentado pelos 
especialistas é o do constante acréscimo do custo de distribuição, em algumas linhas deatividade comercial. Há uma tendência em acarretar grande desequilíbrio entre o custo de 
produção e o custo de distribuição, encarecendo em demasia este último e, portanto, tornando 
proibitivo o preço final ao consumidor. 
 
 
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É como conseqüência desse fenômeno que alguns produtores de bens de consumo 
procuram organizar, no âmbito da própria empresa ou consorciando-se com outros 
produtores, a venda diretamente ao consumidor. O caso dos produtos hortifrutigranjeiros é um 
exemplo típico em que tais associações podem ocorrer. 
Entretanto, não é apenas nos canais de distribuição que se diferenciam os dois tipos 
vistos: existem claras diferenciações, entre outras, nos seguintes setores: 
• política de compras; 
• política de financiamentos; 
• natureza e grau dos riscos assumidos. 
Considere-se também que algumas empresas executam compra e venda “por conta 
própria”, outras “por conta de terceiros”. São exemplos destas últimas: as comissionadas, os 
representantes e as representações e outros agentes auxiliares de comércio, que têm algumas 
características jurídicas, administrativas e comerciais bastante diferenciadas das entidades que 
operam “por conta própria”. 
 
Assim, podem-se distinguir: 
 
a) entidades mercantis atacadistas que operam, usualmente, por conta própria; 
b) entidades mercantis varejistas que operam, usualmente, por conta própria; 
c) entidades de comissionados, de representantes e outras, que operam usualmente por 
conta alheia. 
 
É interessante notar que as empresas mercantis que operam no atacado podem também 
ser diferenciadas caso constituam uma unidade econômica independente ou caso constituam 
uma entidade econômica coligada a outras entidades produtoras de bens, a fim de distribuir a 
produção. 
 
Por um lado, as grandes entidades industriais ou grupos industriais, a fim de eliminar o 
desequilíbrio entre custos de produção e de distribuição, criam, às vezes, dentro do mesmo 
grupo, entidades de distribuição que operam no atacado. Por outro lado, tais configurações 
podem até verificar-se entre países ou entre regiões econômicas. É o caso das entidades de 
distribuição de vendas, no âmbito dos grandes grupos siderúrgicos, da mecânica pesada ou de 
automóveis. Associações políticas e econômicas, tais como o Mercado Comum Europeu e 
outras, favorecem e estimulam tais tipos de configurações. 
 
DEFINIÇÃO DE CONTABILIDADE COMERCIAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS 
 
Hilário Franco conceitua Contabilidade Comercial como: “o ramo da Contabilidade 
aplicado ao estudo e ao controle do patrimônio das empresas comerciais, com o fim de 
oferecer informações sobre sua composição e suas variações, bem como sobre o resultado 
 
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decorrente da atividade mercantil”. Fica claro que, a fim de acompanhar a variação 
quantitativa e qualitativa do patrimônio de tais entidades, é importante também entender o 
quadro econômico e jurídico mais amplo dentro do qual operam, bem como algumas 
características essenciais de sua gestão. 
Dentro do aspecto específico da apuração de um resultado, não apenas correto em seus 
valores globais, para tal tipo de entidade, mas também analiticamente desdobrado em seus 
elementos mais importantes, na dicotomia entre elementos positivos e negativos do 
Resultado, é extremamente importante diferenciar as despesas que devem ser atribuídas a 
determinado período dos gastos e custos que se incorporam ao ativo. A apuração do 
Resultado com mercadorias, parâmetro básico de muitas empresas comerciais, é muito mais 
do que uma simples diferença entre valores de vendas e de custo das vendas. No delineamento 
das vendas líquidas e no tracejamento do custo das vendas, muitos detalhes devem ser 
considerados. O próprio custo da mercadoria envolve muito mais fatores do que apenas o 
valor de compra. A composição do “custo mercantil” é algo que nos preocupa e será um dos 
aspectos desenvolvidos nos próximos capítulos. 
 
 
 
 
 
1) NOÇÕES DE COMÉRCIO – EXERCÍCIOS 
 
1)As sociedades mercantis (ou comerciais) têm como uma de suas 
características ...... 
 
a) ( ) A constituição de suas “Contas a Receber”; 
b) ( ) A forma jurídica pela qual se constituem; 
c) ( ) A busca do lucro como recompensa por sua intermediadora; 
d) ( ) Serem sociedade por ações. 
 
2. Uma das classificações das entidades mercantis as separa em.... 
 
a) ( ) Limitadas e sociedades por ações; 
b) ( ) Abertas e fechadas; 
c) ( ) Insentas e não insetas; 
d) ( ) Atacadistas e varejistas . 
 
3. Muitos produtores de bens são levados a organizar, por conta de suas 
próprias empresas, a venda direta aos consumidores dos produtos que 
fabricam. Uma das razões para essa atitude é........ 
 
a) ( ) Evitar o aumento do custo de produção; 
b) ( ) Absorver o lucro da intermediação; 
c) ( ) Economizar ICMS; 
 
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d) ( ) Reduzir i imposto de renda da empresa. 
 
4) As empresas atacadistas e as empresas varejistas via de regra têm como 
clientes, respectivamente............... 
 
a) ( ) Consumidores finais e empresas distribuidoras; 
b) ( ) Empresas industriais e empresas distribuidoras; 
c) ( ) Consumidores finais e empresas industriais; 
d) ( ) Empresas distribuidoras e consumidores finais. 
 
5) A contabilidade comercial é a ramo da contabilidade que........ 
 
a) ( ) Se preocupa exclusivamente com dados relativos às áreas de vendas das 
empresas; 
b) ( ) É utilizado tão-somente pelas empresas comerciais varejista; 
c) ( ) Se preocupa com o controle do Patrimônio e do Patrimônio Líquido das 
empresas comerciais acompanhado suas composições e suas flutuações; 
d)( ) Se preocupa tão-somente com o registro das operações de compra e venda 
de mercadorias. 
 
6) Conceitue comércio? 
 
7) Qual a origem histórica do comercio? 
 
8) Além dos canais de distribuição quais são os setores igualmente 
importantes, que diferenciam as entidades mercantis varegistas e atacadistas? 
9) Conceitue contabilidade comercial de acordo com as definiçoes de Hiário 
Franco ? 
 
10) como você vê uma entidade comercial no processo de intermediação de 
bens entre o produtores e os consumidores? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2- SOCIADADES COMERCIAIS 
 
 
1) Nas sociedades mercantis limitadas, a responsabilidade dos sócios 
compreende..... 
 
a) ( ) O total das obrigações da sociedades independentes de valor; 
b) ( ) O montante do capital social, mais os bens particulares dos sócios; 
c) ( ) O montante das obrigações da sociedade mais o capital social a ser 
integralizado; 
d) ( ) O montante do Capital Social subscrito. 
 
2) Em geral, os recursos para a formação do Capital Social de uma Companhia 
Fechada..... 
 
a) ( ) São obtidos pela venda, pela companhia , de debêntures ao público 
investidor; 
b) ( ) São obtidos pela colocação de suas ações nas Bolsas de Valores; 
c) ( ) São obtidos diretamente dos acionistas que subscrevem suas ações. 
d) ( ) São obtidos por meio de empréstimos contraídos pela própria companhia. 
 
3) Uma das relações abaixo apresenta aspectos que são analisados quando se 
trata de examinar a solidez de uma sociedade de capitais. Indique-a: 
 
a) ( ) Volume de vendas, pontualidade no cumprimento de suas obrigações e 
rentabilidade; 
b) ( ) Rentabilidade e idoneidadede cada um dos sócios; 
c) ( ) Montante do Patrimônio Líquido e idoneidade de cada um dos sócios; 
d) ( ) Quantidade e idoneidade dos sócios, rentabilidade e volume de vendas. 
 
4) Numa sociedade anônima, a responsabilidade dos acionistas 
compreende..... 
 
a) ( ) O montante das obrigações da empresas, proporcionalmente ao número de 
ações de cada acionista; 
b) ( ) O preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas; 
c) ( ) O preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas mais os bens 
particulares dos acionistas; 
c) ( ) O preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas ou montante das 
obrigações da em presas, o que dor maior. 
 
 
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5) Uma das características das sociedades de economia mista é........... 
 
a) ( ) Ter como acionistas empresas nacionais e estrangeiras, com predominância 
das segundas; 
b) ( ) Ter o Poder Público como ativo gestor da empresa, mesmo que existam 
pessoas físicas como acionistas; 
c) ( ) Visar atividades de interesse público mesmo que a maiorias do capital 
volante pertença a pessoas físicas particulares; 
d) ( )Revestir-se da forma de sociedade por cotas de responsabilidade limitada, 
com a maioria delas de propriedade do Poder Público. 
 
 
6) As ações ordinárias das sociedades anônimas............... 
 
a) ( ) Não podem ultrapassar 2/3 do total de ações emitidas pela sociedades; 
b) ( ) Têm prioridade na distribuição de dividendos, mas não possuem o direito de 
voto; 
c) ( ) Podem ser de classe diversas nas companhias fechadas; 
d) ( ) São obrigatoriamente da forma “ao portador”, com direito a voto nas 
Assembléias Gerais 
 
7) Na fusão de duas ou mais sociedades...... 
 
a) ( ) Uma delas absorve as demais , permanecendo com uma personalidade 
jurídica; 
b) ( ) há um acordo entre os sócios/acionistas das sociedades que permite 
continuem elas existindo, mas atuando com um objetivo comum. 
c) ( ) Extinguem-se as sociedades antias,nascendo uma nova com personalidade 
jurídica distinta; 
d) ( ) Uma delas adquire dos sócios/acionistas das demais todas as cotas/ações, 
passando a ter o controle absoluto das demais. 
 
8) Uma das características de uma sociedade holding é..... 
 
a) ( ) Participar de outras sociedades sem as controlar; 
b) ( ) Deter o controle de outras sociedades, mesmo possuindo atividades 
próprias; 
c) ( ) Ser uma sociedade anônima que participe de outras sociedades, as quais 
controla; 
d) ( ) Coordenar as atividades de uma reunião de empresas nas quais de tém 
participação societária. 
 
9) As sociedades comerciais ...... 
 
a) ( ) Obrigatoriamente têm seu contrato no cartório de Títulos e documentos; 
b) ( ) Praticam atos de comercio com fins lucrativos; 
c) ( ) Podem comprar e vender mercadorias com ou sem fins lucrativos; 
d) ( ) São chamadas de associações, quando não visam lucros. 
 
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10) Cite quais as vantagens/desvantagens de uma sociedade comercial ser 
constituída com sociedade anônima ou como sociedade por cotas de 
responsabilidade limitada. 
11) Pode uma sociedade anônima possuir um único acionista? 
 
12) Conceitue empresa ? 
 
13) Diferencie empresário e não empresário? 
 
14) Defina objetivo social e nome empresarial? 
 
15) Diferencie Sociedade personificada e não personificada? 
 
16) O que é uma sociedade empresária? 
 
17) Quais os tipos de sociedaes empresária? 
 
18) Quais tipos de S/As – comente 
 
19) O Que são ações e como se dividem? 
 
20) O que são sociedades sem fins lucrativos ? 
 
 
 
 
 
3- CONSTITUIÇÃO DAS EMPRESAS COMERCIAIS 
 
1) Quais os livros sociais obrigatórios para as sociedades anônimas dedicada 
a compra e venda de mercadorias? 
 
2) Quais os livros contábeis obrigatórios para as sociedades anônimas 
dedicada a compra e venda de mercadorias? 
 
3) Quais os livros fiscais obrigatórios para as empresas dedicada a compra e 
venda de mercadorias? 
 
4) O que são livros auxiliares? 
 
5) Cite os demais livros fiscais não alencados na questão três? 
 
 
 
 
 
 
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4 - PLANO DE CONTAS 
 
É o conjunto de contas, previamente estabelecido, para orientar a execução da 
contabilidade de uma empresa. 
O Plano de Contas é estruturado de forma ordenada e leva em consideração 
algumas características fundamentais, tais como: tamanho da empresa, ramo de 
atividade que a empresa opera, sistema contábil (equipamentos contábeis), 
interesses dos usuários etc. 
 
RAMO DE ATIVIDADE 
O plano de contas será elaborado de acordo com o objetivo de cada empresa, 
as características do seu ramo ou setor de atividade. 
Dessa forma, dificilmente se encontra a conta “Estoque de Mercadorias” numa 
empresa prestadora de serviços e que comumente não comercializa produtos. Assim 
também, não se destacará a conta “Mão-de-obra” numa empresa comercial, já que 
tal nomenclatura se refere a pessoal de fábrica (indústria). 
Também não é comum encontrar a conta “Imposto sobre Serviços” em uma 
empresa de natureza industrial. 
As características operacionais da empresa são fundamentais na elaboração 
do plano de contas. Por exemplo, no caso de um supermercado (que só vende a 
vista), não se fará constar a conta “Duplicata a Receber” no Ativo Circulante, mas 
será elencada a conta “Fornecedores” no Passivo Circulante, pois este tipo de 
empresa compra a prazo. 
Na estruturação de um plano de contas de uma indústria de eletrodomésticos, 
no que tange a impostos, serão incluídas as contas “ICMS a Recolher” (haverá 
comercialização de mercadorias), “IPI a Recolher” (pela industrialização) e, se 
houver perspectiva de a empresa prestar serviços de assistência técnica, incluirá, 
ainda, “ISS a Recolher”. Uma empresa que comercialize frutas congeladas no seu 
próprio Estado, com outros Estados e ainda exporte para diversos países, na sua 
conta de Receita Bruta fará constar três itens: Vendas no Estado, Vendas 
Interestaduais e Vendas no Mercado Externo. 
 
INTERESSE DOS USUARIOS 
 
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As pessoas que utilizam a contabilidade, sejam elas gerentes/administradores, 
proprietários, governo e outros, são as maiores interessadas em definir que tipo de 
informação desejam da contabilidade. Portanto, no momento da formulação do plano 
de contas, não se poderia desprezar os interesses dos usuários, embora, no Brasil, 
infelizmente, se dê atenção exagerada ao governo, esquecendo-se, muitas vezes, 
dos outros usuários. 
PLANO DE CONTAS DE UMA EMPRESA COMERCIAL 
CODIFICAÇÃO 
O Plano de Contas apresentado a seguir foi codificado da seguinte maneira: 
 Inicia-se com a unidade 1 para todas as Contas do Ativo; com a unidade 2 
para todas as contas do Passivo; com a unidade 2.4 para todas as contas 
do Patrimônio Líquido; 3 para todas as contas dedutivas no Resultado 
(Custo, Despesas, Participações etc.). 
 Em seguida, adiciona-se um segundo número que representará o grupo de 
contas do Ativo, do Passivo, e assim por diante. Desse modo, se observa o 
código 1.1, tem-se o Ativo Circulante (o primeiro 1 é Ativo, o segundo 1 é 
Circulante); 1.2 - Ativo Realizável a Longo Prazo; 1.3 - Ativo Permanente; 
2.1 - Passivo Circulante; 2.2 - Passivo Exigível a Longo Prazo etc. 
 O terceiro dígito significa a conta do grupo. Assim, se observa o Código 
1.1.1, tem-se: 
1. Ativo 
1.1 Ativo — Circulante 
1.1.1 Ativo — Circulante —Caixa 
1.1.2 Ativo — Circulante — Bancos etc. 
 O número de dígitos poderia ser aumentado para uma grande empresa que 
tenha filiais ou ainda para uma empresa que tenha departamentos, 
propiciando, assim, maior quantidade de detalhes. 
 Pode-se-ia ainda codificar subcontas no quarto dígito: 
1.1.2.1 — Ativo — Circulante — Bancos — Banco do Brasil etc. 
Ressalta-se que não é necessário, e muitas vezes é inconveniente, destacar os 
títulos de grupos de contas no Plano de Contas. Quando se registra, por exemplo, 
uma conta a pagar, cujo vencimento será daqui a 15 meses, faz-se uso no Exigível a 
Longo Prazo. Entretanto, na data do levantamento do balanço, se faltar menos de 12 
meses para sua liquidação, tal conta deverá ser reclassificada no Passivo Circulante. 
O ideal seria não considerar o prazo e, no levantamento do balanço, classificar a 
conta a pagar dentro dos grupos de contas adequados. 
 
CARACTERÍSTICA DA EMPRESA COMERCIAL 
Será admitida uma empresa comercial média que vende a prazo e também 
compra a prazo. A empresa vende dentro e fora do Estado. Tem coligadas, desconta 
 
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duplicatas e também contrai financiamento a longo prazo. Inclusive é uma empresa 
S.A. com planos de expansão e de abertura de capital. 
 
 MODELO PLANO DE CONTAS EMPRESA COMERCIAL MÉDIA COM CINCO 
NÍVEIS 
 
PPllaannoo ddee CCoonnttaass 
MODELO SIMPLIFICADO DE PLANO DE CONTAS – ATUALIZADO COM A LEI 
Nº 11.638/07 E MP 449/08. 
 
CONTAS PATRIMONIAIS 
 
1. ATIVO 
1.1 Circulante 
1.1.01 Disponível 
1.1.01.01 Caixa 
1.1.01.01.01 Caixa pequenas despesas 
1.1.01.02 Banco conta movimento 
1.1.01.02.01 Banco do Brasil S/A. 
1.1.01.02.02 Banco Itaú S/A. 
1.1.01.02.03 Bradesco 
1.1.01.03 Aplicações financeiras 
1.1.01.03.01 Banco do Brasil S/A. 
1.1.01.03.02 Banco Itaú S/A. 
1.1.01.03.03 Bradesco S/A. 
1.1.02 Clientes 
1.1.02.01 Cliente X 
1.1.02.02 Cliente Y 
1.1.03 Duplicatas a receber 
1.1.04 (-) Duplicatas descontadas 
1.1.05 (-) Provisão p/ devedores duvidosos 
1.1.06 Adiantamento a fornecedores 
1.1.07 Adiantamento a empregados 
1.1.08 Títulos a receber 
1.1.08.01 Nota promissória a receber 
1.1.09 Impostos diversos a compensar 
1.1.09.01 ICMS a recuperar 
1.1.09.02 IPI a recuperar 
 
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1.1.09.03 IRRF a recuperar 
1.1.09.04 CSLL a recuperar 
1.1.09.05 PIS a recuperar 
1.1.09.06 INSS a recuperar 
1.1.09.07 COFINS a recuperar 
1.1.09.08 Outros tributos a recuperar 
1.1.10 Estoques 
1.1.10.01 Mercadorias para Revenda 
1.1.10.02 Produtos em elaboração 
1.1.10.03 Matéria prima 
1.1.10.04 Material de embalagem 
1.1.10.05 Materiais de Uso/Consumo 
1.1.11 Títulos e valores mobiliários 
1.1.11.01 Depósito p/ incentivo fiscal 
1.1.12 Despesas antecipadas 
1.1.12.01 Juros s/ empréstimo de capital de giro 
1.1.12.02 Juros s/ financiamento Imobilizados 
1.1.12.03 Despesas financeiras 
1.1.12.04 Seguros 
1.1.12.05 Vale transporte 
1.1.12.06 Outras 
1.2 Não Circulante 
1.2.01 Realizável a longo prazo 
1.2.01.01 Aplicações em Incentivos Fiscais 
1.2.02 Investimentos 
1.2.02.01 Participação empresas ações diversas 
1.2.02.02 Outros investimentos 
1.2.03 Imobilizado 
1.2.03.01 Terrenos 
1.2.03.02 Móveis e utensílios 
1.2.03.03 (-) Depreciação móveis e utensílios 
1.2.03.04 Instalações 
1.2.03.05 (-) Depreciação instalações 
1.2.03.06 Máquinas, equipamentos e ferramentas 
1.2.03.07 (-) Depreciação máquinas, equipamentos e ferramentas 
1.2.03.08 Computadores e periféricos 
1.2.03.09 (-) Depreciação Computadores 
1.2.03.10 Veículos 
1.2.03.11 (-) Depreciação veículos 
1.2.03.12 Imóveis 
1.2.03.13 (-) Depreciações Imóveis 
1.2.04 Intangíveis 
1.2.04.01 Marcas e Patentes 
1.2.04.02 (-) Amortização Marcas e patentes 
 
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1.2.04.03 Pesquisa e desenvolvimento 
1.2.04.04 (-) Amortização Pesquisas e desenvolvimento 
1.2.04.05 Direitos autorais 
1.2.04.06 (-) Amortização sobre direitos autorais 
 
2. PASSIVO 
2.1 Circulante 
2.1.01 Salários a pagar 
2.1.02 Fornecedores 
2.1.03 Duplicatas a pagar 
2.1.04 Empréstimo e financiamentos 
2.1.05 Imposto a pagar / recolher 
2.1.06 Títulos a pagar 
2.1.07 Encargos Sociais a Recolher 
2.1.08 Outros Títulos a Pagar 
2.1.09 Aluguéis a pagar 
2.1.10 Água e Luz a pagar 
2.1.11 Dividendos Propostos a Pagar 
2.2 Não Circulante 
2.2.01 Exigível a Longo Prazo 
2.2.01.01 Promissórias a Pagar de Longo Prazo 
2.3 Patrimônio líquido 
2.3.01 Capital Social 
2.3.01.01 Capital Subscrito 
2.3.01.02 (-) Capital a Integralizar 
2.3.02 Reserva de capital 
2.3.02.02 Ágio na emissão de ações 
2.3.02.03 Alienação de partes beneficiárias 
2.3.03 Reservas de Reavaliação (saldos de 2007) 
2.3.04 Ajustes de Avaliação Patrimonial 
2.3.05 Reservas de Lucros 
2.3.05.01 Reserva Legal 
2.3.05.02 Reserva Estatutária 
2.3.05.03 Reserva para Contingências 
2.3.05.04 Reserva de Incentivos Fiscais 
2.3.05.05 Reserva de Retenção de Lucros 
2.3.05.06 Reserva de Lucros a Realizar 
2.3.05.07 
Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios Não 
Distribuídos 
2.3.06 (-) Ações em Tesouraria 
2.3.07 (-) Prejuízos Acumulados 
2.3.07.01 Lucros do exercício 
2.3.07.02 (-) Prejuízos do exercício 
 
 
 
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CONTAS DE RESULTADO 
 
3. DESPESAS 
3.1 Custos diretos da produção 
3.1.01 Custos dos produtos vendidos 
3.1.01.01 CMV 
3.2 Despesas Operacionais 
3.2.01 Despesas Administrativas 
3.2.01.01 13º Salário 
3.2.01.02 Adicional noturno 
3.2.01.03 Água / Esgoto 
3.2.01.04 Alimentação 
3.2.01.05 Aluguéis e arrendamento 
3.2.01.06 Assistência médica/social 
3.2.01.07 Associação de classe 
3.2.01.08 Contribuição/donativos 
3.2.01.09 Correios 
3.2.01.10 Depreciação/Amortização 
3.2.01.11 Despesas com manutenção da loja 
3.2.01.12 Farmácia 
3.2.01.13 Férias 
3.2.01.14 FGTS 
3.2.01.15 Gás 
3.2.01.16 Horas extras 
3.2.01.17 Impostos e taxas 
3.2.01.18 Impressos 
3.2.01.19 Indenizações/aviso prévio 
3.2.01.20 INSS 
3.2.01.21 Legais e judiciais 
3.2.01.22 Luz 
3.2.01.23 Materiais de consumo 
3.2.01.24 Multas de trânsito 
3.2.01.25 Multas fiscais 
3.2.01.26 Pró labore administração 
3.2.01.27 Propaganda e publicidade 
3.2.01.28 Reproduções 
3.2.01.29 Revistas e jornais 
3.2.01.30 Salários e ordenados 
3.2.01.31 Seguros 
3.2.01.32 Serviço terceiros pessoa física 
3.2.01.33 Serviço terceiros pessoa jurídica 
3.2.01.34 Telefone 
3.2.01.35 Vale transporte 
 
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3.2.01.36 Viagens e representações 
3.2.02 Despesas Comerciais 
3.2.02.01 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 
3.2.02.02 Amostra grátis 
3.2.02.03 Combustível 
3.2.02.04 Comissões de venda 
3.2.02.05 Embalagens 
3.2.02.06 Fretes na entrega 
3.2.02.07 Impostos s/ veículos 
3.2.02.08 Manutenção de veículos 
3.2.02.09 Propaganda e publicidade 
3.2.03 Despesas financeiras 
3.2.03.01 Encargos e Juros de Mora 
3.2.03.02 Despesas Bancárias 
3.2.03.03 CPMF 
3.3 Despesas não operacionais 
 
4. RECEITA 
4.1 Receita bruta s/ vendas e serviços 
4.1.01 Receita bruta de venda 
4.1.01.01 Revenda de mercadorias 
4.1.02 Receita bruta de serviços 
4.1.02.01 Prestação de serviços 
4.2 Dedução de receita bruta vendas/serviços4.2.01 Dedução de receita bruta de vendas 
4.2.01.01 Cancelamento de devoluções 
4.2.01.02 Abatimento incondicional 
4.2.01.03 ICMS 
4.2.01.04 COFINS 
4.2.01.05 PIS s/ vendas e serviços 
4.2.02 Dedução de receita bruta s/ serviços 
4.2.02.01 ISS 
4.3 Receita operacional 
4.3.01 Receita financeira 
4.3.01.01 Variação monetária ativa 
4.3.01.02 Juros s/ aplicações financeiras 
4.3.01.03 Descontos obtidos 
4.3.01.04 Receita de aplicações pré-fixadas 
4.3.01.05 Multas ativas 
4.3.01.06 Dividendos 
4.3.01.07 Juros s/ duplicatas 
4.3.02 Recuperações diversas 
4.3.02.01 Reembolsos diversos 
4.3.02.04 Venda de sucatas 
 
Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 
 
 
 
 
28 
4.3.03 Receitas patrimoniais 
4.3.03.01 Resultado da venda de bens 
4.4 Receita de Participações Societária 
4.4.01 Receita em Participações com Empresa Coligadas 
4.4.01.01 Receita de Participações Societária 
4.5 Outras Receitas não operacionais 
 
5. CONTAS DE COMPENSAÇÃO 
5.1 Resultado do exercício 
5.1.01 Apuração de resultado 
 
CONCEITUAÇÃO 
 
O QUE É CONTA ?(DO PONTO DE VISTA TÉCNICO CONTÁBIL). 
 
É O NOME TÉCNICO DADO AOS COMPONENTES (bens, direitos, obrigações e 
Patrimônio Líquido) PATRIMONIAIS E AOS ELEMENTOS DE RESULTADO ( 
despesas e receitas). ( Osni M. Ribeiro ) 
 
 
O QUE É PLANO DE CONTAS ? 
 
É O ELENCO DE TODAS AS CONTAS PREVISTAS PELO SETOR CONTÁBIL DA 
EMPRESA COMO NECESSÁRIAS AOS SEUS REGISTROS CONTÁBEIS. ( Osni M. 
Ribeiro ) 
 
É O CONJUNTO DE CONTAS, PREVIAMENTE ESTABELECIDO, PARA 
ORIENTAR A EXECUÇÃO DA CONTABILIDADE DE UMA EMPRESA. ( Sérgio de 
Iudícibus) 
 
O Plano de Contas é, na essência, um guia que norteia os trabalhos contábeis de 
registro de fatos e atos inerentes à empresa e serve de parâmetro para a elaboração 
das demonstrações financeiras (ou demonstrações contábeis). 
 
O Plano de Contas tem por finalidade principal estabelecer normas de conduta 
para o registro das operações da organização e, na sua montagem, devem ser 
levados em conta três objetivos fundamentais: 
 
a) atender as necessidades de informação da administração da empresa; 
 
b) observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a 
norma legal que regula a elaboração do balanço patrimonial e das demais 
demonstrações contábeis (ou seja, a Lei nº 6.404/76); 
 
c) adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos agentes externos à 
empresa (fornecedores, bancos, Fisco, auditoria externa) e, particularmente 
às regras da legislação do Imposto de Renda. Na prática, essa adaptação é 
feita quase que automaticamente, adaptando-se um Plano de Contas que, 
embora atenda às exigências internas da empresa, não seja excessivamente 
“diferente” dos modelos usualmente utilizados. 
 
Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 
 
 
 
 
29 
 
Devem ser observados, ainda, os seguintes aspectos: 
 
• o Plano de Contas é, efetivamente, o instrumento que o profissional consulta 
quando vai fazer um lançamento contábil, pois indica qual conta deve ser 
debitada e qual conta deve ser creditada; 
 
• O Plano de Contas, genericamente tido como um simples elenco de contas, 
pode constituir na verdade um conjunto de normas do qual pode fazer parte, 
ainda, a descrição do funcionamento de cada conta — o chamado Manual de 
Contas, com comentários e indicações gerais sobre a aplicação e o uso de 
cada uma das contas (para que serve, o que deve conter e outras 
informações sobre critérios gerais de contabilização ). Há empresas que, de 
fato, adotam esse critério, mas muitas outras (talvez, a maioria) limitam-se ao 
elenco de contas. 
DENOMINAÇÃO (TITULO) DA CONTA 
 
O titulo de uma conta deve expressar o significado adequado das operações 
nela registradas. 
 
A importância da adequada denominação das contas decorre do fato de que as 
demonstrações contábeis não são de utilização apenas da própria em empresa; são 
também analisadas por auditores, fornecedores, instituições financeiras e, é claro, 
pelo Fisco. Além disso, se a empresa for uma sociedade anônima de capital aberto 
(com ações negociadas em bolsas de valores), é fundamental que suas 
demonstrações tenham uma linguagem precisa e, tanto quanto possível, clara, para 
facilidade de entendimento de seus acionistas em particular, e do mercado em geral. 
O conceito de conta é atrelado à sua finalidade, que é a representação de fatos 
e valores. 
 
As demonstrações contábeis são compostas de contas patrimoniais e de 
resultado, as quais devem distinguir-se, normalmente, por sua própria denominação. 
Importa, ainda, salientar que: 
• embora seja, em tese, desejável certa padronização geral das contas (e, 
assim, dos diversos Planos de Contas das diversas empresas), deve ser 
preservado o respeito às peculiaridades dos vários ramos de atividade. Desse 
modo, a denominação de uma conta deve ser adaptada, quando necessário, 
à atividade especifica de cada empresa. 
 
• denominações do tipo “Despesas Gerais” ou “Despesas Diversas” devem ser 
evitadas tanto quanto possível, pois geram o agrupamento em uma só conta 
de fatos diversos que deveriam estar registrados em contas específicas. 
 
 
EXERCÍCIO PLANO DE CONTAS 
 
 
1) Analisar cinco contas de ATIVO ( duas do circulante, uma do realizável à Longo 
Prazo e duas do permanente), seis contas do PASSIVO (duas do circulante, uma 
do exigível à Longo Prazo, uma do resultado do exercício futuro e duas do 
Patrimônio Líquido), quatro contas do resultado ( pelo menos uma de receita e 
três de custos/despesas ou vice-versa). 
 
A análise das contas deve ser da seguinte forma : 
 
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30 
- Classe, grupo e subgrupo a que pertence; 
- Natureza do saldo ( se devedor ou credor); 
- Quando debita, quando credita; 
- Exemplo de lançamento, utilizando a conta, demonstrando inclusive a conta de 
contra partida. 
 
Exemplos – respostas (manual de contas) 
 
1 -CAIXA – é uma conta do subgrupo DISPONÍVEL, pertencente ao grupo 
CIRCULANTE da classe ATIVO, natureza de seu saldo é sempre DEVEDOR, 
portanto quando o saldo for CREDOR merece verificações. Função da conta é 
registrar toda a entrada ou saída de dinheiro da empresa. Será debitada sempre 
que houver entrada de recursos financeiros e creditada sempre que houver saída 
de recursos financeiros. 
 
Ex 1. venda de mercadoria à vista Ex. 2 compra de 
mercadorias à vista 
D – Caixa ( Ativo Circulante) D – Estoque de mercadorias 
C – Venda de mercadorias `a vista C – Caixa ( Ativo Circulante) 
 
 
2 – VEÍCULOS – é uma conta do subgrupo IMOBILIZADO , pertencente ao 
grupo do PERMANENTE da classe ATIVO, natureza de seu saldo é sempre 
DEVEDOR, portanto quando o saldo for CREDOR merece verificações. Função da 
conta é registrar toda a entrada de veículos na empresa. Será debitada sempre 
que houver aquisição de um veículo ( bem permanente) e creditada sempre que 
houver a baixa de um veículo. 
 
Ex 1. Aquisição de um veículo p/ imob. Ex.2 Venda de veículo 
(imobilizado) 
D – Veículos ( Imobilizado) D – (-) Custos dos bens vendidos ( conta de 
resultado não operacional) 
C – Caixa/ Bancos C – Veículos ( Imobilizado) 
 
3 – DEPRECIAÇÃO ACUMULADA S/ VEÍCULOS – é uma conta redutora 
do subgrupo IMOBILIZADO , pertencente ao grupo do PERMANENTE da classe 
ATIVO, natureza de seu saldo é sempre CREDOR, portanto quando o saldo for 
DEVEDOR merece verificações. Função da conta é registrar ovalor das 
depreciações de veículos. Será creditada sempre que houver cálculo e lançamento 
de depreciação de veículo ( bem permanente) e debitada sempre que houver a 
baixa de um veiculo. 
 
Ex 1. Depreciação mensal 20% aa Ex. 2 baixa da depreciação 
pela venda 
D – Despesa de depreciação D – (-) Depreciação acumulada s/ veículos 
C – (-) Depreciação acumulada s/ veículo C – (-) Custos dos bens vendidos ( conta de 
(Conta redutora do ativo imobilizado) resultado não operacional) 
 
 
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31 
4 – SALÁRIOS A PAGAR - é uma conta do subgrupo OBRIGAÇÕES 
SOCIAIS OU CONTAS A PAGAR, pertencente ao grupo CIRCULANTE da classe 
PASSIVO, natureza de seu saldo é sempre CREDOR, portanto quando o saldo for 
DEVEDOR merece verificações. Função da conta é registrar todo o movimento 
relativo à folha de pagamento da empresa. Será creditada sempre que houver 
lançamentos da folha de vencimentos de seus empregados e debitada sempre que 
houver pagamentos destes vencimentos. 
 
Ex 1. Lançamentos da folha de salários Ex2 Pagamentos dos 
salários em 05/x2/x1 em 30/x1/x1 relativos a 
folha do mês 30/x1/x1 
D – Salários ( despesas/ custos ) D – Salários a pagar ( Passivo circulante) 
C – Salários a pagar ( Passivo circulante ) C – Caixa/bancos c/ corrente (Ativo Circulante) 
 
5 – EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS A LONGO PRAZO - é uma conta do 
subgrupo EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS A LONGO PRAZO , pertencente 
ao grupo EXIGÍVEL A LONGO PRAZO da classe PASSIVO, natureza de seu saldo 
é sempre CREDOR, portanto quando o saldo for DEVEDOR merece verificações. 
Função da conta é registrar todo o movimento de empréstimos a longo prazo, ou 
seja, empréstimos com vencimentos superior ao término do exercício seguinte, 
obtidos juntos a instituições bancárias. Será creditada sempre que houver a 
obtenção e um empréstimo a longo prazo e debitada sempre que o vencimento 
destas parcelas tornam-se a curto prazo, ou seja vencimento inferior ao término do 
exercício seguinte, quando então devem ser transferidas para as contas de mesma 
natureza no passivo circulante . 
 
Ex 1. Obtenção de empréstimos bancários Ex. 2 Transferência p/ passivo 
circulante 
D – Bancos c/ corrente ( Ativo Circulante) D – Empr. bancários a longo prazo (P. ELP) 
C – Empr.bancários a longo prazo(passivo ELP) C – Empr. bancários (Passivo circulante) 
 
 
6 – CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO – é uma conta do subgrupo CAPITAL, 
pertencente ao grupo do PATRIMÔNIO LÍQUIDO da classe PASSIVO, natureza de 
seu saldo é sempre CREDOR, portanto quando o saldo for DEVEDOR merece 
verificações. Função da conta é registrar o capital social da empresa através de 
subscrição das quotas de capital dos sócios, no momento do ato de constituição ou 
de alteração contratual da empresa. Será creditada sempre que houver promessa 
de subscrição de capital e debitada sempre que houver o cumprimento da 
subscrição por parte dos sócios. 
 
Ex 1. Na subscrição ato constitutivo Ex.2 Na integralização de capital 
D – (- ) Capital a integralizar D – Caixa/Bancos ( ativo circulante) 
C – Capital social ou subscrito C – (- ) Capital a integralizar 
 
7 – RECEITAS DE VENDAS DE MERCADORIAS - é uma conta do 
subgrupo RECEITA BRUTA, pertencente ao grupo RESULTADO DO EXERCÍCIO 
da classe RECEITAS, natureza de seu saldo é sempre CREDOR, portanto 
quando o saldo for DEVEDOR merece verificações. Função da conta é registrar 
 
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32 
toda a movimentação de receitas operacionais que pertencem ao exercício. Será 
creditada sempre que ocorrer a receita e debitada quando do encerramento do 
exercício ( normalmente 31/12/xx) 
 
Ex 1. Venda de mercadorias Ex. 2 Encerramento do exercício 
D – Caixa/Bancos ou dupl. contas a receber (Ativo Circ.) D – Receitas ( vendas de mercadorias) 
C – Receitas ( vendas de mercadorias ) C – ARE ( apuração do resultado do 
 exercício) 
8 – DESPESAS DE ÁGUA E LUZ - é uma conta do subgrupo DESPESAS 
ADMINISTRATIVAS, pertencente ao grupo DESPESAS OPERACIONAIS da 
classe DESPESAS , natureza de seu saldo é sempre DEVEDOR, portanto 
quando o saldo for CREDOR merece verificações. Função da conta é registrar toda 
a movimentação de gastos com água e luz que pertencem ao exercício. Será 
debitada sempre que ocorrer a despesa e creditada quando do encerramento do 
exercício ( normalmente 31/12/xx) 
Ex 1. Ocorrência da despesa cfe. Fatura Ex. 2 No débito ou pagto. da fatura 
D – Despesa de água e luz D – Água e luz a pagar ( passivo circulante) 
C – Água e luz a pagar ( passivo circulante) C –Caixa/bancos c/corrente (Ativo Circulante) 
 
OBS = As despesas de Água e luz se for gastas com departamento de vendas devem ser 
lançadas como despesas de vendas ou no caso de industria como custo 
 
2 ) Quais contas devem ser utilizadas na contabilização dos seguintes 
atos e fatos ocorridos no mês de janeiro de x0. 
 
2.1 – venda de mercadorias a prazo em 01/01/x0 no valor R$ 100.000,00 para 
recebimento em 3 vezes 31/12/x1, 31/12/x2 e 31/12/x3. Qual o lançamento 
inicial? Quais os lançamentos nos vencimentos? e em 01/01/02 deve ser feito 
algum lançamento? se positivo, qual? 
 
Em 01/01/x0 
D – Duplicatas a receber/ cliente 66.666,67 ( a vencer até o termino do exerc. Seguinte) 
D – Duplic.a receber/clientes a L.P 33.333,33 ( a vencer após o termino do exer. Seguinte) 
C – Venda de mercadorias a prazo 100.000,00 ( total da venda) 
 
Pelos valores de recebimentos Em 31/12/x0 - Em 31/12/x1 e 31/12/x2 
 
D – Caixa/ bancos ( Ativo Circulante) 33.333,33 
C – Duplicatas a receber/ cliente ( Ativo Circulante) 33.333,33 
 
Em 01/01/x1 deve ser feito o lançamento de transferência da duplicata lançada 
no a longo prazo, para o a curto prazo ( nesta data muda o término do 
exercício seguinte, que passa a ser 31/12/x2). 
 
D – Duplicatas a receber/ cliente ( Ativo Circulante) 33.333,33 
C – Duplicatas a receber/clientes a longo prazo 33.333,33 
 
2.2 – na compra de um terreno com o objetivo de explorar mercado ( não faz 
parte do objeto social da empresa) qual é o lançamento? E se este for para 
abrigar futuras instalações da empresa? 
 
2.2 -A ) Para explorar mercado 
 
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33 
D – Terrenos ( ativo circulante ou a longo Prazo) 
C – Caixa/ bancos conta corrente ( Ativo Circulante) 
 
OBS – para determinar se deve ser lançado no Ativo Circulante ou no Exigível a 
Longo Prazo, leva-se em conta a intenção dos sócios, se esta for a venda após o 
término do exercício seguinte, deve ser lançado no E.L.P, caso o contrário no 
Circulante. 
 
2.2 - B) Para abrigar futuras instalações 
 
D – Terrenos ( Ativo Imobilizado ) 
C – Caixa/ bancos conta corrente ( Ativo Circulante) 
 
2.3 - na contratação de seguros, em 03/03/05, para assegurar o imóvel sede da 
empresa no valor de R$ 100.000,00, foi pago à vista R$ 1.200,00 de seguro. 
Como seriam os lançamentos ( a vigência do seguro é para um ano )? 
 
Em 03/03/x0 
D – Seguros a apropriar – ( Ativo Circulante) 1.200,00 
C – Caixa/ bancos conta corrente ( AtivoCirculante) 1.200,00 
 
Deve ser feita apropriação mensal de 1/12 avos 
D – Seguros ( despesas administrativas) 100,00 
D – Seguros a apropriar – ( Ativo Circulante) 100,00 
OBS – se for seguro das instalações da indústria ou de produtos , deve ser lançado como 
custo. 
 
 O valor do bem assegurado de R$ 100.000,00 pode ser lançado nas contas de 
compensação. 
D – Contratos de seguros ( contas de compensação de Ativo) 100.000,00 
C – Seguros contratados ( contas de compensação de Passivos ) 100.000,00 
 
Estes valores devem ser mantidos nas contas até o término do contrato de seguros ou a 
ocorrência do sinistro, quando deve ser feito lançamento contrário. 
 
3.4 – Na aquisição de consórcio para cinqüenta meses, no pagamento das 
parcelas antes da contemplação. Quais são os lançamentos; e após a 
contemplação se esta for por sorteio? 
 
Valores pagos antes do recebimento do bem. 
Cada pagamento efetuado ao consórcio, antes do recebimento do bem, deve ser contabilizado da 
seguinte forma: 
D - Quota de Consórcio de Veículo (Ativo Imobilizado em andamento ) 
C - Caixa ou Bancos (Ativo Circulante) 
 
Pelo Recebimento do bem 
Admitindo-se que a empresa consorciada seja contemplada, restando 
prestações a pagar tecnicamente, o valor do bem a ativar, será a soma dos 
valores das prestações já pagas mais a dívida assumida. 
Então, pelo recebimento do bem, serão efetuados os seguintes registros 
contábeis: 
D - Veículos (Ativo Imobilizado) 
 
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34 
C - Quota de Consórcio de Veículo (Ativo Imobilizado em andamento ) 
C - Consórcio de Veículo a Pagar (Exigível a Longo Prazo) 
 
Valores pagos após o recebimento do bem. 
D - Consórcio de Veículo a Pagar (Exigível a Longo Prazo) 
C - Caixa ou Bancos (Ativo Circulante) 
 
3.5 – Empréstimo feito à uma empresa Coligada ou controlada, qual o 
lançamento no ato do empréstimo? 
 
CLASSIFICAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS À CONTROLADAS E COLIGADAS 
 
De uma forma geral, são classificáveis no Realizável a Longo Prazo contas da 
mesma natureza das do Ativo Circulante que, todavia tenham sua realização, certa 
ou provável, após o término do exercício seguinte, o que, normalmente, significa 
realização num prazo superior a um ano a partir do próprio balanço. 
 
De acordo com a Lei das S.A, pelo seu Art. 179, temos a definição de seu conteúdo, 
ao mencionar que no ativo as contas serão classificadas do seguinte modo: 
 
I – No Ativo Circulante 
II – No Ativo Realizável a Longo Prazo: Os direitos realizáveis após o término do 
exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou 
empréstimos a sociedades coligadas ou controladas ( art. 243 ), diretores, 
acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios 
usuais na exploração do objeto da companhia. 
 
D – Empréstimos à coligadas e controladas ( Ativo Exigível a Longo Prazo) 
C – Caixa ou Bancos (Ativo Circulante) 
 
QUADRO AUXILIAR PARA ESCRITURAÇÃO 
 
 
PARA OS COMPONENTES PATRIMONIAIS 
 
A ) Toda vez que aumentar o ATIVO, debitar a respectiva conta. 
 
B ) Toda vez que diminuir o ATIVO, creditar a respectiva conta. 
 
C ) Toda vez que aumentar o PASSIVO, creditar a respectiva 
conta. 
 
D ) Toda vez que diminuir o PASSIVO, debitar a respectiva conta. 
 
PARA OS ELEMENTOS DE RESULTADOS 
 
E ) Toda vez que ocorrem Despesas, debitar a respectiva conta. 
 
F ) Toda vez que se realizarem Receitas, creditar a respectiva 
conta. 
 
 
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35 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO PLANO DE CONTAS 
 
1) O que é plano de contas ? 
 
2) O que é conta? 
 
3) Para que serve um plano de contas? 
 
4) Quem deve elaborar o plano de conta de uma empresa? 
 
5) A codificação das contas, quando da elaboração de um plano de contas, tem 
por objetivo.... 
 
A) ( ) evitar que sejam criadas contas desnecessárias; 
B) ( ) facilitar o manuseio das mesmas quando das atividades de escrituração; 
C) ( ) facilitar o exame dos demonstrativos contábeis quando publicados nos 
jornais; 
D) ( ) evitar que muitas contas sejam utilizadas quando a empresa for de pequeno 
ou médio porte. 
 
6) Um contador herdou um Plano de Contas em que as contas de Ativo e 
Passivo, já estavam codificadas usando como primeiros dígitos os números 1 
e 2, respectivamente. Ele afirma que utilizará o número 3 como primeiro dígito 
para todas as demais contas ainda não codificada ........ 
 
A) ( ) não faz sentido, pois ainda restam três grupos de contas absolutamente 
distintos, ( o PL , as de receitas e as de despesas ); 
B) ( ) não está errado, pois as contas de receitas e as de despesas não 
necessitam ser incluídas no Plano de Contas por não aparecerem no Balanço 
Patrimonial. 
C) ( ) está errado, pois existem, na verdade dois Planos de Contas: um para as 
contas de Ativo , de Passivo e de Patrimônio Líquido e outro para as contas de 
receitas e despesas. 
D) ( ) não esta incorreto, uma vez que as contas de Receitas e despesas são 
contas de resultado e podem estar em um mesmo grupo desde que estejam 
dispostas em ordem dedutiva. 
 
7) Um plano de Contas de padarias de mesmo porte ( tamanho) ........ 
 
A) ( ) Podem ser diferentes em função, por exemplo, de nível de minúcias de 
informações desejadas pelos sócios ou administradores; 
B) ( ) deveriam ser idênticos para facilitar a leitura das demonstrações contábeis 
por elas geradas, por parte do público em geral e dos órgãos governamentais em 
particular; 
 
Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 
 
 
 
 
36 
C) ( ) podem ser diferentes em função, por exemplo, dos ramos de atividades de 
tais empresas; 
D) ( ) podem ser diferentes em função, por exemplo do porte do sistema contábil 
de tais empresas. 
 
8) Uma farmácia que apenas compra e vende as mercadorias que negocia, de 
porte médio, situada em uma capital brasileira, possui em seu Plano de 
Contas........... , assinale apenas uma das relações abaixo que constam nomes 
de contas que, em situação normal desse tipo de empreendimento, não 
causam surpresa por estarem em sue Plano de Contas: 
 
A)( ) Caixa, Bancos c/ Movimento, Mercadorias, Receitas de Vendas, IPIa recolher, 
Fornecedores e Capital a Integralizar; 
B)( ) Caixa, Bancos c/ Movimento, Mercadorias, Receitas de Vendas, Salários a 
Pagar , Empréstimos Bancários e Capital a Integralizar; 
C)( ) Caixa, Bancos c/ Movimento, Mercadorias, Receitas de Vendas à vista, IPIa 
recolher, Receitas de vendas a Prazo, Fornecedores e Capital Social; 
D)( ) Caixa, Bancos c/ Movimento, Móveis e utensílios, Equipamentos de produção, 
Fornecedores, Empréstimos Bancários e Capital a Integralizar. 
 
9) Para que um Plano de Contas fosse considerado “bem elaborado”, seria 
interessante que contivesse, além da relação de contas devidamente 
codificadas ............. 
 
A) ( ) breve indicação das operações para as quais as contas foram previstas sobre 
“como”cada conta deveria se utilizada ( debitada e/ou creditada) em tais operações ; 
B) ( ) alguma indicação sobre o tipo de equipamento em que a escrituração deva 
ser processada. 
C) ( ) alguma informação sobre a quantidade de operações capazes de serem 
registradas com ele; 
D) ( ) a estimativa de número médio de pessoas necessárias para processar a 
escrituração sem atrasos. 
 
10) Analisar três contas de ATIVO ( uma do circulante, uma do realizável a 
Longo Prazo e uma do permanente), quatro contas do PASSIVO (uma do 
circulante, uma do exigível a Longo Prazo, uma do resultado do exercício 
futuro e duas do Patrimônio Líquido), três contas do resultado ( pelomenos 
uma de receitas e três de custos/despesas ou vice-versa). 
A análise das contas deve ser da seguinte forma : 
- Classe, grupo e subgrupo a que pertence; 
- Natureza do saldo ( se devedor ou credor); 
- Quando debita, quando credita; 
- Exemplo de lançamento, utilizando a conta, demonstrando inclusive a conta de 
contra partida. 
OBS = Não pode ser utilizado nenhuma conta que estão 
analisadas acima. 
 
 
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37 
11) Quais contas devem ser utilizadas na contabilização dos seguintes atos e 
fatos ocorridos no mês de janeiro de 2004. 
7.1 – venda de mercadorias a prazo no valor R$ 100.000,00 para recebimento em 3 
vezes 31/12/x01, 31/12/x2 e 31/12/x3. qual o lançamento inicial? Quais os 
lançamentos nos vencimentos? e em 01/01/x1 deve ser feito algum lançamento? se 
positivo, qual? 
 
7.2 – na compra de um terreno com o objetivo de explorar mercado ( não faz parte 
do objeto social da empresa) qual é o lançamento? E se este for para abrigar furas 
instalações da empresa? 
 
7.3 - na contratação de seguros, em 01/01/x1, para assegurar o imóvel sede da 
empresa no valor de R$ 100.000,00, foi pago a vista R$ 1.200,00 de seguro, como 
seriam os lançamentos ( a vigência do seguro é para um ano ) 
 
7.4 – Na aquisição de consórcio para cinqüenta meses, quais são os lançamentos 
no pagamento das parcelas mensais antes da contemplação e quais são os 
lançamentos após a contemplação se esta for por sorteio? 
 
7.5 – Empréstimo feito a uma empresa Coligada ou controlada, qual o lançamento 
no ato do empréstimo? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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38 
 
5- FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS 
 
No Brasil, as Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas 
por uma das seguintes formas: 
 
a) Simples nacional 
b) Lucro Presumido. 
c) Lucro Real, (real estimado ou real trimestral) 
d) Lucro Arbitrado. 
 
O SIMPLES 
 
O SIMPLES é uma forma simplificada e englobada de recolhimento de tributos e 
contribuições, tendo como base de apuração a receita bruta. 
 
A partir de 1997, a Lei 9.317/96, foi introduzido um tratamento diferenciado, 
simplificado e favorecido às microempresas e às empresas de pequeno porte. 
 
Assim, as pessoas jurídicas que se enquadram na condição de microempresa ou 
empresa de pequeno porte poderão optar pela inscrição no "Sistema Integrado de 
Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de 
Pequeno Porte – SIMPLES". A Lei Complementar nº 123/2006, instituiu, a partir de 
01.07.2007, novo tratamento tributário simplificado, também conhecido como Simples 
Nacional ou Super Simples. 
 
O Simples Nacional estabelece normas gerais relativas ao tratamento tributário diferenciado e 
favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de 
arrecadação, inclusive obrigações acessórias. 
 
Tal regime substituiu, a partir de 01.07.2007, o Simples Federal (Lei 9.317/1996), que foi 
revogado a partir daquela 
 
 
TRIBUTOS ALCANÇADOS PELO SIMPLES 
 
O valor do recolhimento unificado pelo SIMPLES substitui os seguintes tributos e 
contribuições: 
 
a) Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (substituição parcial); 
 
b) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSL; 
 
c) Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do 
Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP; 
 
d) Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS; 
http://www.portaltributario.com.br/legislacao/lei9317.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lc123_2006.htm
 
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e) Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI; 
 
f) Contribuições para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que tratam 
a Lei Complementar 84/96 (contribuição patronal sobre autônomos, e pró-labore), os 
artigos 22 e 22A da Lei 8.212/91 (contribuição patronal – incluindo SAT - sobre 
remunerações de empregados e contratação de cooperativas de serviços) e o art. 25 
da Lei 8.870/1994 (produção rural) (redação dada pela Lei nº 10.256, de 9.10.2001). 
 
g) As contribuições destinadas ao SESC, SESI, SENAI, SENAC, SEBRAE, Salário-
Educação e contribuição sindical patronal. Desta forma, a empresa recolherá a título 
de Previdência Social em sua GPS, apenas o valor descontado de seus 
empregados. 
 
O SIMPLES poderá incluir o ICMS e o ISS, desde que a unidade Federada ou o 
Município em que esteja estabelecida a empresa venha a ele aderir mediante 
convênio. 
 
O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de 
arrecadação, do IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS, INSS, ICMS e ISS. 
 
Entretanto, em alguns desses tributos há exceções, pois o recolhimento será 
realizado de forma distinta, conforme a atividade. 
 
 
LUCRO PRESUMIDO 
 
É uma forma de tributação onde usa-se como base de calculo do imposto, o valor 
apurado mediante a aplicação de um determinado percentual sobre a receita bruta. 
 
A partir de 01/01/97, as pessoas jurídicas não obrigadas à apuração do lucro real 
poderão optar pela tributação com base no lucro presumido, cuja apuração será 
trimestral, com períodos de apuração encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 
de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. 
 A opção, a partir de 01/01/99 será considerada como definitiva para todo o ano 
calendário, e será manifestada com o pagamento da primeira quota ou quota única 
do imposto devido, correspondente ao primeiro período de apuração (RIR/99, art. 
516, §§ 1º e 4º). 
 
Quais as pessoas jurídicas que podem optar pelo ingresso no regime do lucro 
presumido a partir de 01/01/99? 
 
Podem optar as pessoas jurídicas que: 
 
a) no ano-calendário anterior tiverem receita bruta total que, acrescida das demais 
receitas e dos ganhos de capital, não seja superior a R$ 24.000.000,00, (RIR/99, art. 
516). Para os fatos geradores ocorridos nos anos de 1996 e 1997, o limite era de R$ 
12.000.000,00; e 
http://www.portaltributario.com.br/legislacao/lc84.htm
http://www.portaltributario.com.br/legislacao/lei8870.htm
http://www.portaltributario.com.br/legislacao/lei10256.htm
 
Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 
 
 
 
 
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b) que não estejam obrigadas à tributação pelo lucro real em função da atividade 
exercida ou da sua constituição societária ou natureza jurídica. 
 
c) as demais pessoas jurídicas que não se enquadrem nas condições a que se 
referem o item "b" anterior, observado o limite de receita bruta, poderão, a partir de 
01/01/99, exercer a opção pela sistemática do lucro presumido, inclusive: 
 
c.1)- as sociedade civis de profissão regulamentada; 
 
c.2)- as pessoas jurídicas que exploram atividade rural; 
 
c.3)- as sociedade por ações, de capital aberto; 
 
c.4)- as empresas que se dediquem à compra e à venda, ao loteamento, à 
incorporação ou à construção de imóveis e à execução de obras da construção civil; 
 
c.5)- as empresas que tenham sócio ou acionista residente ou domiciliado no 
exterior; 
 
c.6)- as empresas constituídas sob qualquer forma societária, de cujo capital 
participem entidades da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual 
ou municipal; 
 
c.7)- que sejam filiais, sucursais, agências ou representações, no país, de pessoas 
jurídicas com sede no exterior; 
 
c.8)- as empresas que vendam bens importados, qualquer que seja o valor da 
receita auferida com a venda desses produtos.

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