Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 2 1 - REVISÃO CONTABILIDADE GERAL E ESCRITURAÇÃO CONTABILIDADE É a ciência que tem como objetivo, estudar, orientar, controlar e registrar os fatos contábeis ocorridos num PATRIMÔNIO, vinculados a uma entidade ou empresa. PATRIMÔNIO A Contabilidade é a ciência que tem como objetivo, estudar, orientar, controlar e registrar os fatos contábeis ocorridos num patrimônio, vinculado a uma entidade. Não havendo patrimônio, a contabilidade não terá sobre o que agir. Entretanto, para que seja alvo da ação da contabilidade, o patrimônio deverá estar vinculado, isto é, pertencer a pessoa jurídica – entidade ou empresa. Essas entidades, e você já ouviu falar em muitas delas: lojas, casas, comerciais, clubes de futebol, associações, indústrias, bancos, escolas, cinemas, secretarias de governo são constituídas pelo homem, para atingir uma finalidade econômica ou social. COM FINALIDADE SOCIAL – prestam serviços à coletividade: associações beneficentes, associações esportivas, etc. COM FINALIDADE ECONÔMICA – o objetivo é o lucro: as empresas comerciais, industriais, agro-pastoris, transportadoras, financeiras, prestadoras de serviços, etc. Essas entidades podem ser públicas, particulares ou mistas. São PÚBLICAS – quando organizadas e mantidas pelo Governo, podendo ou não ter finalidades lucrativa. São PARTICULARES - quando organizadas e mantidas por particulares, sem interferência do Governo. Também podem ou não ter finalidade lucrativa. São MISTAS – quando organizadas e mantidas pelo Governo e por particulares. Então, o campo de aplicação da Contabilidade é o patrimônio de uma empresa, tenha ou não fins lucrativos. DÉBITO??? CRÉDITO ??? DÉBITO SIGNIFICA UMA SITUAÇÃO DE RESPONSABILIDADE OU DÍVIDA. EQUAÇÃO PATRIMONIAL DÉBITO = CRÉDITO Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 3 Foi por volta de 1494,(SÉCULO XV) que o frade matemático Luca Pacioli divulgou o MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS, universalmente adotado. O Método das Partidas Dobradas baseou-se no princípio de que não há DEVEDOR sem CREDOR e vice-versa. Para cada DÉBITO sempre haverá um CRÉDITO de igual valor. A aplicação do Método das Partidas Dobradas é que dá origem à EQUAÇÃO PATRIMONIAL. Essa equação – débito igual a crédito – é característica em todo e qualquer balanço, balancete ou outros demonstrativos contábeis. Isso quer dizer que todos os lançamentos contábeis envolverão duas contas: uma conta que será DEBITADA uma conta que será CREDITADA O valor do DÉBITO deverá sempre ser igual ao do CRÉDITO. O balancete, por exemplo, tem a finalidade de verificar a exatidão dos lançamentos contábeis, através do confronto entre débito e crédito, cujos valores deverão ser sempre iguais. CRÉDITO SIGNIFICA UMA SITUAÇÃO DE HAVER. PARTIDAS DOBRADA S? Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 4 PATRIMÔNIO = CONSEQÜENTEMENTE PODEMOS AFIRMAR QUE: 1 – A soma dos débitos será sempre igual à soma dos créditos; 2 – A soma dos saldos devedores será sempre igual à soma dos saldos credores; 3 – As despesas, sempre debitadas, contribuem para a redução do Patrimônio; 4 – As receitas, sempre creditadas, contribuem para o aumento do do Patrimônio. PATRIMÔNIO É O CONJUNTO DE BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES VINCULADOS A UMA EMPRESA OU ENTIDADE. BBENS DIREITOS OBRIGAÇÕES E SE O PATRIMÔNIO PERTENCER A UMA PESSOA NATURAL OU FÍSICA, ISTO É, A UM INDIVÍDUO? NESTE CASO NÃO HAVERÁ, NECESSIDADE DA AÇÃO DA CONTABILIDADE. Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 5 BENS – tudo aquilo destinado a venda, uso ou consumo da empresa, sobre o que ela exerce POSSE e DOMÍNIO. BENS DE USO BENS DE CONSUMO BENS DE TROCA Balcão Papel de embrulho Calçados para venda Prateleiras Material para limpeza Vitrina Meio quilo de café Caixa Registradora Cadeiras Espelho Os bens são classificados em: BENS MATERIAIS = são aqueles que possuem corpo, matéria. MÓVEIS – aqueles que podem ser removidos de seu lugar. IMÓVEIS – aqueles que não podem ser deslocados de seu lugar natural. BENS IMATERIAIS = São aqueles que, embora sendo considerados bens, não possuem corpo, não têm matéria. DIREITOS – são representados por valores sobre os quais a empresa exerce domínio, mas que estão em poder de terceiros. OBRIGAÇÕES – são os valores cuja posse a empresa detém, mas sobre os quais ela não tem total domínio. São os valores que ela tem a pagar para terceiros. O CONJUNTO DE ELEMENTOS POSITIVOS É O QUE CHAMAMOS DE ATIVO. O CONJUNTO DE ELEMENTOS NEGATIVOS É O QUE CHAMAMOS DE PASSIVO. Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 6 BENS E DIREITOS OBRIGAÇOES E PATRIMONIO LÍQUIDO SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL – SLP Vimos que o patrimônio é um conjunto de bens, direitos e obrigações. Vimos também, que bens e direitos representam a parte positiva do patrimônio. As obrigações representam a parte negativa. Conseqüentemente, o patrimônio será cada vez maior, quanto menores forem as obrigações e vice-versa. A diferença entre a parte positiva e a parte negativa do patrimônio chama-se SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL. A SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL pode ser: A) POSITIVA B) NEGATIVA C) NULA + BENS + DIREITOS - OBRIGAÇÕES = S L P BENS Dinheiro....................................500 Veículos.................................4.000 Máquinas...............................7.500 DIREITOS Duplicatas a Receber.............6.000 Promissórias a Receber.........2.000 OBRIGAÇÕES Duplicatas a Pagar.................5.000 Imposto a Pagar.....................1.000 SLP = 12.000 + 8.000 – 6.000 SLP = 14.000 SLP = 12.000 + 8.000 – 6.000 S Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 7 A) SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVA, ATIVA OU SUPERAVITÁRIA BENS + DIREITOS > OBRIGAÇÕES = SLP -POSITIVA Quando Bens e Direitos são maiores que Obrigações, a Situação Líquida Patrimonial é Positiva, Ativa ou Superavitária. Isso significa que, se a empresa liquidar todo seu patrimônio, conseguirá saldar suas dívidas e ainda lhe restará dinheiro, que é Patrimônio Líquido. B) SITUAÇÃO LÍQUIDA NEGATIVA, PASSIVA OU DEFICITÁRIA Neste caso, a Situação Líquida Patrimonial é Negativa, Passiva ou Deficitária, significando que a liquidação de todo o patrimônio da empresa não será suficiente para saldar suas dívidas. Sobra, portanto, uma parte das obrigações sem cobertura. Esta parte se denomina PASSIVO DESCOBERTO. BENS + DIREITOS < OBRIGAÇÕES = SLP – NEGATIVA C) SITUAÇÃO LÍQUIDANULA OU COMPENSADA CAPITAL SOCIAL É o conjunto de recursos próprios, mediante o qual a empresa adquire condições para iniciar e gerir suas atividades. CAPITAL SUBSCRITO É a parcela escolhida pelo sócio e que corresponde à sua participação na formação do capital social. CAPITAL INTEGRALIZADO É a parte ou o total do Capital Subscrito que já foi pago ou liquidado pelos sócios. ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 8 ATOS ADMINISTRATIVOS São os acontecimentos que ocorrem na empresa e que não provocam alterações no Patrimônio da empresas. Exemplo A Empresa KI-CHUTE S/A admitiu para seu quadro de funcionários uma nova secretária(Sra. Maite Proeza). Este acontecimento provocará um ato administrativo: admissão de funcionário. Mas, ao pagar o salário a essa funcionária, o patrimônio vai sofrer alterações: saída de dinheiro. Outros exemplos: Se essa mesma empresa efetuar uma compra ou uma venda, também poderá haver alteração de seu patrimônio: ela contraiu uma dívida ou adquiriu um direito. Estes são FATOS CONTÁBEIS. FATOS CONTÁBEIS São acontecimentos que provocam variações nos valores patrimoniais podendo ou não alterar o Patrimônio Liquido OS FATOS PERMUTATIVOS E MODIFICATIVOS SE DIVIDEM EM: AUMENTATIVOS DIMINUITIVOS LANÇAMENTOS LANÇAMENTO, em sentido amplo, toda e qualquer anotação efetuada com o objetivo de se registrar uma operação. E se dividem e m fatos: FATOS PERMUTATIVOS – São aqueles que permutam os elementos do ativo e/ou do passivo sem modificar o valor do patrimônio liquido. Pode ocorrer troca entre os elementos do ativo, entre os elementos do passivo e entre ambos ao mesmo tempo. FATOS MODIFICATIVO – São aqueles que acarretam alterações, para mais ou para menos , no patrimônio liquido. FATOS MISTOS – Envolve, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um fato modificativo. Pode portanto acarretar alterações no Ativo e no Patrimônio Liquido, no Passivo e no Patrimônio Líquido, ou no Ativo, no Passivo e no Patrimônio Líquido ao mesmo tempo Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 9 LANÇAMENTO do ponto de vista contábil, é o meio pelo se processa o registro dos fatos contábeis ocorridos no patrimônio. ELEMENTOS ESSENCIAIS DO LANÇAMENTO Os lançamentos efetuados no Livro Diário são revestidos de duas características básicas, sem as quais o registro ficaria incompleto. A primeira característica é a HISTÓRICA, cujo objetivo é descrever, de maneira resumida ou não, o fato contábil, localizando-o no tempo e no espaço, isto é, quando e onde ocorreu o fato. Daí, destacarmos como elementos de características históricas: LOCAL e DATA - onde e quando ocorreu o fato. HISTÓRICO - descrição do fato de modo resumido. A segunda característica é a ESTATÍSTICA, cujo objetivo é fornecer dados numéricos que possibilitem promover levantamento de balanços, balancetes, demonstrativos, quadros comparativos, etc. Essa característica é destacada através dos elementos: DÉBITO – o título da conta devedora CRÉDITO – o título da conta credora VALOR – o valor a ser debitado ou creditado FÓRMULAS DE LANÇAMENTO Segundo o princípio fundamental das Partidas Dobradas, para cada Débito corresponde um Crédito de igual valor. Conseqüentemente, cada lançamento deverá conter, no mínimo, uma Conta Devedora e uma Credora. Entretanto, pode ocorrer um fato contábil mais complexo que vai originar uma lançamento onde aparece uma Conta Devedora para mais de uma Credora ou várias Contas Devedoras para apenas uma Credora. A quantidade de contas determina a fórmula de lançamento a ser utilizada para registra-lo. Assim, temos as seguintes fórmulas de lançamento: PRIMEIRA FÓRMULA: Um Débito para apenas um Crédito Caracteriza-se pela simplicidade, requer uma conta devedora e uma conta credora ( ex. recebimento de cliente pelo caixa no vencimento) DÉBITO: Caixa ........................................................................ 20.000 CRÉDITO: CLIENTES ............................................................. 20.000 SEGUNDA FÓRMULA: Um Débito para vários Créditos Modalidade de lançamento com complexidade intermediária, esta formula requer uma conta devedora e duas ou mais contas credoras (ex. recebimento de cliente fora do prazo com a incidência de juros) Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 10 DÉBITO: Caixa ....................................................................... 21.000 .... 21.000 CRÉDITO: CLIENTES ........................................................... 20.000 CRÉDITO: JUROS RECEBIDOS ............................................. 1.000 .... 21.000 TERCEIRA FÓRMULA: Vários Débitos para apenas um Crédito. Modalidade de lançamento com complexidade intermediária, esta formula requer uma duas ou mais contas devedoras e uma conta credora (ex. pagamento de fornecedor após o vencimento com juros) DÉBITO: Fornecedor ............................................................. 22.000 DÉBITOS Juros pagos ...... ...... ................................................ 2.000 ...24.000 CRÉBITO: Caixa ...................................................................... 24.000 ... 24.000 QUARTA FÓRMULA: Vários Débitos para vários Crédito. Menos usual e mais complexa do que as anteriores, requer duas ou mais contas devedoras e duas ou mais contas credoras, como se vê no seguinte exemplo ( pagamento de fornecedor em atraso, com incidência de juros de mora, sendo parte em moeda (dinheiro) e parte em cheque: DÉBITO: Fornecedor ............................................................... 32.000 DÉBITOS JUROS PAGOS ....................................................... 2.000 .... 34.000 CRÉDITO: Caixa ...................................................................... 13.000 CRÉDITO: Bancos conta corrente ............................................ 21.000 ... 34.000 REVISÃO CONTABILIDADE GERAL- PERGUNTAS 1) Qual a origem da palavra contabilidade? 2) Como você conceituaria a contabilidade? 3) Que é contabilidade ? 4 ) Qual o função econômica da contabilidade? 5) Qual o campo de aplicação da contabilidade? 6) O que é uma empresa? 7) Quando se inicia o processo da contabilização? 8) O que é patrimônio? 9) O que são bens? 10) O que são bens tangíveis, intangíveis e fungíveis? 11) O que são direitos e obrigações? 12) O que é conta ?(de ponto de vista técnico contábil). 13) O que é plano de contas ? 14) O que são atos e fatos admonistrativos? 15) Como se classificam os fatos administrativos? 16) O que é escrituração? 17) O que é lançamento? 18) Quais os elementos essenciais de um lançamento contábil? 19) Quais são as formulas de lançamentos? 20) Qual o método de escrituração utilizado universalmente? 21) Quais os modos para correção de erros de escrituração? 22) O que é balancete? 23) O que é razonete? Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 11 24) O que é resultado do exercício ? 25) O que são demonstrações financeira ? 26) O que, a demonstração do resultado do exercício (dre)? 27) O que é balanço patrimonia? 28) Quais as demosntrações contábeis prevista pela lei 11.638/2007? 29) Por que é o patrimônio o objeto da contabilidade? 30) Cite alguns usuários da informação contábil e quais as suas necessidades? 31) É INCORRETOAFIRMAR QUE: a) ( ) Entidades religiosas precisam de contabilidade. b) ( ) Entidades sociais, culturais, esportivas e beneficentes não precisam de contabilidade. c) ( ) Entidades econômico-administrativas precisam de contabilidade. d) ( ) Entidades esportivas e culturais precisam de contabilidade. e) ( ) Entidades escolares, sindicatos e microempresas precisam de contabilidade. 32) O OBJETO DA CONTABILIDADE É: a) ( ) controle do material; b) ( ) controle das finanças; c) ( ) patrimônio das entidades; d) ( ) auditoria das contas; e) ( ) controle orçamentário. 33) OS BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES, VINCULADAS A UMA PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA REPRESENTAM? a) ( ) Bens intangíveis b) ( ) Bens tangíveis c) ( ) Patrimônio d) ( ) Ativo, incluindo todas as imobilizações da empresa. e) ( ) Organização funcional e econômica de uma entidade 34) O PATRIMÔNIO LÍQUIDO SERÁ NEGATIVO QUANDO: a) ( ) O Passivo tiver valor igual ao ativo; b) ( ) O Ativo tiver valor maior que o Passivo; c) ( ) O Passivo tiver valor menor que o Ativo; d) ( ) O Ativo tiver valor menor que o Passivo; e) ( ) quando o PL for igual o ativo. 35) SÃO EXEMPLOS DE OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS POR UMA EMPRESA; a) ( ) Devedores imobiliários; b) ( ) Aplicações financeiras; c) ( ) Empréstimos bancários; d) ( ) Impostos a recuperar. e) ( ) Empréstimos a empresas coligadas; Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 12 36) O OBJETIVO DA CONTABILIDADE É ? a) ( ) estudo e controle do patrimônio; b) ( ) controle das finanças; c) ( ) patrimônio das entidades; d) ( ) auditoria das contas; e) ( ) fornecer informações sobre o patrimônio. 37) ALÉM DE ESTUDAR O PATRIMÔNIO A CONTABILIDADE TEM POR OBJETIVO? a) ( ) Desenvolver a auditoria; b) ( ) Processar a consolidação do balanço; c) ( ) Fornecer informações acerca da movimentação do patrimônio e de suas variações; d) ( ) controlar informações a cerca do patrimônio; e) ( ) analisar informações sobre o patrimônio. 38) O CONCEITO MAIS CORRETO DE PATRIMÔNIO É? a) ( ) O conjunto de bens e direitos; b) ( ) O conjunto de obrigações; c) ( ) O conjunto de bens, direitos e obrigações; d) ( ) O conjunto de bens, direitos e obrigações avaliados em moeda e pertencentes a uma pessoa; e) ( ) d) ( ) O conjunto de bens, direitos e obrigações avaliados em moeda e pertencentes a uma empresa ou entidade. 39) ENQUANTO O ASPECTO QUALITATIVO DO PATRIMÔNIO REFERE-SE À NATUREZA DE CADA ELEMENTO QUE COMPÕE, O ASPECTO QUANTITATIVO REFERE-SE A: a) ( ) A quantidade física de bens e direitos; b) ( ) Expressão dos componentes patrimoniais em valores; c) ( ) Quantidade dos estoques existentes; d) ( ) Total de valores existente em caixa; e) ( ) A quantidade física de bens e direitos e obrigações. 40) CLASSIFIQUE OS ELEMENTOS EM: a) bens, direitos ou obrigações; b) positivo ou negativo; c) Ativo passivo ou resultado Nome dos elementos A B C Computadores e periféricos Instalações Duplicatas a receber Impostos a recolher Alugueis a receber Dinheiro em caixa Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 13 Fornecedores Clientes Duplicatas descontadas Fundo de comercio Vendas de mercadorias Impostos a pagar Despesas de aluguel Juros recebidos Descontos concedidos Salários a pagar Terrenos (imobilizado) Estoque de mercadorias Prejuízos acumulados Empréstimos a funcionários NOÇÕES DE COMÉRCIO E INSTITUIÇÕES COMERCIAIS CONCEITO DE COMERCIO Basicamente, entende-se por comércio a troca de mercadorias por dinheiro ou de uma mercadoria por outra. A atividade comercial é inerente à natureza e às necessidades humanas, pois todos temos necessidades e, se não existisse moeda, trocaríamos bens que temos em excesso por outros que não possuímos. A atividade comercial é das mais importantes, pois permite colocar à disposição dos consumidores, em mercados física ou economicamente delimitados, grande variedade de bens e serviços, necessários à satisfação das necessidades humanas. Neste sentido, diz-se, também, que o comerciante é a pessoa física ou jurídica que aproxima vendedores e compradores, levando-os a completar uma operação comercial, ou seja, a troca de mercadorias por dinheiro ou por outras mercadorias. ORIGENS HISTÓRICAS DO COMÉRCIO São remotas as origens do Comércio. Na Antigüidade, os fenícios, provavelmente, foram o povo que mais se notabilizou na atividade comercial. Várias causas e fatores contribuíram para tal, algumas inclusive de natureza geográfica. A Fenícia dispunha de pouca terra para o desenvolvimento de uma agricultura de grande qualidade. Assim, teve de voltar- se à atividade comercial, construindo grande frota que realizava extensas atividades comerciais com o Ocidente, bem como, por terra, com o Oriente. Além dos fenícios, foram muitos os povos da Antigüidade que exerceram com esmero a atividade comercial, como os gregos e mesmo os romanos. Mais recentemente, entre os séculos XII e XVI, vários países Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 14 independentes e repúblicas européias desenvolveram intensa atividade comercial. Destacam- se Veneza, com seu interesse principalmente voltado para o Oriente, e Portugal, bem como outros países de tradição de descobertas e de navegação. Por vocação, por necessidade e como conseqüência de suas descobertas, acabaram desenvolvendo sua atividade comercial em níveis acima da média. Modernamente, o comércio é uma atividade primordial de todos os países. O Brasil tem, desde a época da abertura dos portos, no início do século XIX, desenvolvido ampla vocação para as atividades comerciais, tanto interna quanto externamente, favorecido pela excepcional variedade de produtos primários e secundários que produz, bem como premido pela necessidade de importar outros bens de capital dos quais era carente, até pouco tempo. TIPOS DE ENTIDADES MERCANTIS Tradicionalmente, uma classificação fundamental é a que separa as entidades mercantis (comerciais) em dois grandes tipos: entidades comerciais atacadistas e entidades comerciais varejistas. A distinção é mais facilmente notada quando se caracteriza a função que a empresa mercantil, de um tipo ou outro, exercita dentro do campo econômico. Por exemplo, os clientes de um ou outro tipo é que melhor definem as diferenciações. Assim, por um lado, a clientela preferencial ou característica das empresas atacadistas é constituída por empresas industriais, agrícolas, que utilizam as mercadorias vendidas pelo atacadista, como matéria-prima ou suprimentos, ou outras empresas mercantis intermediárias. É importante notar que a mercadoria vendida por tais entidades nunca vai diretamente ao consumidor individual final. Sempre segue para outras empresas que aplicam mais trabalho e produzem outro produto ou para empresas mercantis colocadas num grau inferior da cadeia de distribuição. Por outro lado, a empresa mercantil varejista comercia, usualmente, bens de consumo que vão diretamente para o consumidor. Para bens especificamente instrumentais (bens de consumo intermediário), pode também vender diretamente para certas indústrias de transformação. Evidentemente, há também empresas com características mistas. Um fenômeno particularmente importante nos últimos anos e muito comentado pelos especialistas é o do constante acréscimo do custo de distribuição, em algumas linhas deatividade comercial. Há uma tendência em acarretar grande desequilíbrio entre o custo de produção e o custo de distribuição, encarecendo em demasia este último e, portanto, tornando proibitivo o preço final ao consumidor. Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 15 É como conseqüência desse fenômeno que alguns produtores de bens de consumo procuram organizar, no âmbito da própria empresa ou consorciando-se com outros produtores, a venda diretamente ao consumidor. O caso dos produtos hortifrutigranjeiros é um exemplo típico em que tais associações podem ocorrer. Entretanto, não é apenas nos canais de distribuição que se diferenciam os dois tipos vistos: existem claras diferenciações, entre outras, nos seguintes setores: • política de compras; • política de financiamentos; • natureza e grau dos riscos assumidos. Considere-se também que algumas empresas executam compra e venda “por conta própria”, outras “por conta de terceiros”. São exemplos destas últimas: as comissionadas, os representantes e as representações e outros agentes auxiliares de comércio, que têm algumas características jurídicas, administrativas e comerciais bastante diferenciadas das entidades que operam “por conta própria”. Assim, podem-se distinguir: a) entidades mercantis atacadistas que operam, usualmente, por conta própria; b) entidades mercantis varejistas que operam, usualmente, por conta própria; c) entidades de comissionados, de representantes e outras, que operam usualmente por conta alheia. É interessante notar que as empresas mercantis que operam no atacado podem também ser diferenciadas caso constituam uma unidade econômica independente ou caso constituam uma entidade econômica coligada a outras entidades produtoras de bens, a fim de distribuir a produção. Por um lado, as grandes entidades industriais ou grupos industriais, a fim de eliminar o desequilíbrio entre custos de produção e de distribuição, criam, às vezes, dentro do mesmo grupo, entidades de distribuição que operam no atacado. Por outro lado, tais configurações podem até verificar-se entre países ou entre regiões econômicas. É o caso das entidades de distribuição de vendas, no âmbito dos grandes grupos siderúrgicos, da mecânica pesada ou de automóveis. Associações políticas e econômicas, tais como o Mercado Comum Europeu e outras, favorecem e estimulam tais tipos de configurações. DEFINIÇÃO DE CONTABILIDADE COMERCIAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS Hilário Franco conceitua Contabilidade Comercial como: “o ramo da Contabilidade aplicado ao estudo e ao controle do patrimônio das empresas comerciais, com o fim de oferecer informações sobre sua composição e suas variações, bem como sobre o resultado Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 16 decorrente da atividade mercantil”. Fica claro que, a fim de acompanhar a variação quantitativa e qualitativa do patrimônio de tais entidades, é importante também entender o quadro econômico e jurídico mais amplo dentro do qual operam, bem como algumas características essenciais de sua gestão. Dentro do aspecto específico da apuração de um resultado, não apenas correto em seus valores globais, para tal tipo de entidade, mas também analiticamente desdobrado em seus elementos mais importantes, na dicotomia entre elementos positivos e negativos do Resultado, é extremamente importante diferenciar as despesas que devem ser atribuídas a determinado período dos gastos e custos que se incorporam ao ativo. A apuração do Resultado com mercadorias, parâmetro básico de muitas empresas comerciais, é muito mais do que uma simples diferença entre valores de vendas e de custo das vendas. No delineamento das vendas líquidas e no tracejamento do custo das vendas, muitos detalhes devem ser considerados. O próprio custo da mercadoria envolve muito mais fatores do que apenas o valor de compra. A composição do “custo mercantil” é algo que nos preocupa e será um dos aspectos desenvolvidos nos próximos capítulos. 1) NOÇÕES DE COMÉRCIO – EXERCÍCIOS 1)As sociedades mercantis (ou comerciais) têm como uma de suas características ...... a) ( ) A constituição de suas “Contas a Receber”; b) ( ) A forma jurídica pela qual se constituem; c) ( ) A busca do lucro como recompensa por sua intermediadora; d) ( ) Serem sociedade por ações. 2. Uma das classificações das entidades mercantis as separa em.... a) ( ) Limitadas e sociedades por ações; b) ( ) Abertas e fechadas; c) ( ) Insentas e não insetas; d) ( ) Atacadistas e varejistas . 3. Muitos produtores de bens são levados a organizar, por conta de suas próprias empresas, a venda direta aos consumidores dos produtos que fabricam. Uma das razões para essa atitude é........ a) ( ) Evitar o aumento do custo de produção; b) ( ) Absorver o lucro da intermediação; c) ( ) Economizar ICMS; Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 17 d) ( ) Reduzir i imposto de renda da empresa. 4) As empresas atacadistas e as empresas varejistas via de regra têm como clientes, respectivamente............... a) ( ) Consumidores finais e empresas distribuidoras; b) ( ) Empresas industriais e empresas distribuidoras; c) ( ) Consumidores finais e empresas industriais; d) ( ) Empresas distribuidoras e consumidores finais. 5) A contabilidade comercial é a ramo da contabilidade que........ a) ( ) Se preocupa exclusivamente com dados relativos às áreas de vendas das empresas; b) ( ) É utilizado tão-somente pelas empresas comerciais varejista; c) ( ) Se preocupa com o controle do Patrimônio e do Patrimônio Líquido das empresas comerciais acompanhado suas composições e suas flutuações; d)( ) Se preocupa tão-somente com o registro das operações de compra e venda de mercadorias. 6) Conceitue comércio? 7) Qual a origem histórica do comercio? 8) Além dos canais de distribuição quais são os setores igualmente importantes, que diferenciam as entidades mercantis varegistas e atacadistas? 9) Conceitue contabilidade comercial de acordo com as definiçoes de Hiário Franco ? 10) como você vê uma entidade comercial no processo de intermediação de bens entre o produtores e os consumidores? Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 18 2- SOCIADADES COMERCIAIS 1) Nas sociedades mercantis limitadas, a responsabilidade dos sócios compreende..... a) ( ) O total das obrigações da sociedades independentes de valor; b) ( ) O montante do capital social, mais os bens particulares dos sócios; c) ( ) O montante das obrigações da sociedade mais o capital social a ser integralizado; d) ( ) O montante do Capital Social subscrito. 2) Em geral, os recursos para a formação do Capital Social de uma Companhia Fechada..... a) ( ) São obtidos pela venda, pela companhia , de debêntures ao público investidor; b) ( ) São obtidos pela colocação de suas ações nas Bolsas de Valores; c) ( ) São obtidos diretamente dos acionistas que subscrevem suas ações. d) ( ) São obtidos por meio de empréstimos contraídos pela própria companhia. 3) Uma das relações abaixo apresenta aspectos que são analisados quando se trata de examinar a solidez de uma sociedade de capitais. Indique-a: a) ( ) Volume de vendas, pontualidade no cumprimento de suas obrigações e rentabilidade; b) ( ) Rentabilidade e idoneidadede cada um dos sócios; c) ( ) Montante do Patrimônio Líquido e idoneidade de cada um dos sócios; d) ( ) Quantidade e idoneidade dos sócios, rentabilidade e volume de vendas. 4) Numa sociedade anônima, a responsabilidade dos acionistas compreende..... a) ( ) O montante das obrigações da empresas, proporcionalmente ao número de ações de cada acionista; b) ( ) O preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas; c) ( ) O preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas mais os bens particulares dos acionistas; c) ( ) O preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas ou montante das obrigações da em presas, o que dor maior. Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 19 5) Uma das características das sociedades de economia mista é........... a) ( ) Ter como acionistas empresas nacionais e estrangeiras, com predominância das segundas; b) ( ) Ter o Poder Público como ativo gestor da empresa, mesmo que existam pessoas físicas como acionistas; c) ( ) Visar atividades de interesse público mesmo que a maiorias do capital volante pertença a pessoas físicas particulares; d) ( )Revestir-se da forma de sociedade por cotas de responsabilidade limitada, com a maioria delas de propriedade do Poder Público. 6) As ações ordinárias das sociedades anônimas............... a) ( ) Não podem ultrapassar 2/3 do total de ações emitidas pela sociedades; b) ( ) Têm prioridade na distribuição de dividendos, mas não possuem o direito de voto; c) ( ) Podem ser de classe diversas nas companhias fechadas; d) ( ) São obrigatoriamente da forma “ao portador”, com direito a voto nas Assembléias Gerais 7) Na fusão de duas ou mais sociedades...... a) ( ) Uma delas absorve as demais , permanecendo com uma personalidade jurídica; b) ( ) há um acordo entre os sócios/acionistas das sociedades que permite continuem elas existindo, mas atuando com um objetivo comum. c) ( ) Extinguem-se as sociedades antias,nascendo uma nova com personalidade jurídica distinta; d) ( ) Uma delas adquire dos sócios/acionistas das demais todas as cotas/ações, passando a ter o controle absoluto das demais. 8) Uma das características de uma sociedade holding é..... a) ( ) Participar de outras sociedades sem as controlar; b) ( ) Deter o controle de outras sociedades, mesmo possuindo atividades próprias; c) ( ) Ser uma sociedade anônima que participe de outras sociedades, as quais controla; d) ( ) Coordenar as atividades de uma reunião de empresas nas quais de tém participação societária. 9) As sociedades comerciais ...... a) ( ) Obrigatoriamente têm seu contrato no cartório de Títulos e documentos; b) ( ) Praticam atos de comercio com fins lucrativos; c) ( ) Podem comprar e vender mercadorias com ou sem fins lucrativos; d) ( ) São chamadas de associações, quando não visam lucros. Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 20 10) Cite quais as vantagens/desvantagens de uma sociedade comercial ser constituída com sociedade anônima ou como sociedade por cotas de responsabilidade limitada. 11) Pode uma sociedade anônima possuir um único acionista? 12) Conceitue empresa ? 13) Diferencie empresário e não empresário? 14) Defina objetivo social e nome empresarial? 15) Diferencie Sociedade personificada e não personificada? 16) O que é uma sociedade empresária? 17) Quais os tipos de sociedaes empresária? 18) Quais tipos de S/As – comente 19) O Que são ações e como se dividem? 20) O que são sociedades sem fins lucrativos ? 3- CONSTITUIÇÃO DAS EMPRESAS COMERCIAIS 1) Quais os livros sociais obrigatórios para as sociedades anônimas dedicada a compra e venda de mercadorias? 2) Quais os livros contábeis obrigatórios para as sociedades anônimas dedicada a compra e venda de mercadorias? 3) Quais os livros fiscais obrigatórios para as empresas dedicada a compra e venda de mercadorias? 4) O que são livros auxiliares? 5) Cite os demais livros fiscais não alencados na questão três? Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 21 4 - PLANO DE CONTAS É o conjunto de contas, previamente estabelecido, para orientar a execução da contabilidade de uma empresa. O Plano de Contas é estruturado de forma ordenada e leva em consideração algumas características fundamentais, tais como: tamanho da empresa, ramo de atividade que a empresa opera, sistema contábil (equipamentos contábeis), interesses dos usuários etc. RAMO DE ATIVIDADE O plano de contas será elaborado de acordo com o objetivo de cada empresa, as características do seu ramo ou setor de atividade. Dessa forma, dificilmente se encontra a conta “Estoque de Mercadorias” numa empresa prestadora de serviços e que comumente não comercializa produtos. Assim também, não se destacará a conta “Mão-de-obra” numa empresa comercial, já que tal nomenclatura se refere a pessoal de fábrica (indústria). Também não é comum encontrar a conta “Imposto sobre Serviços” em uma empresa de natureza industrial. As características operacionais da empresa são fundamentais na elaboração do plano de contas. Por exemplo, no caso de um supermercado (que só vende a vista), não se fará constar a conta “Duplicata a Receber” no Ativo Circulante, mas será elencada a conta “Fornecedores” no Passivo Circulante, pois este tipo de empresa compra a prazo. Na estruturação de um plano de contas de uma indústria de eletrodomésticos, no que tange a impostos, serão incluídas as contas “ICMS a Recolher” (haverá comercialização de mercadorias), “IPI a Recolher” (pela industrialização) e, se houver perspectiva de a empresa prestar serviços de assistência técnica, incluirá, ainda, “ISS a Recolher”. Uma empresa que comercialize frutas congeladas no seu próprio Estado, com outros Estados e ainda exporte para diversos países, na sua conta de Receita Bruta fará constar três itens: Vendas no Estado, Vendas Interestaduais e Vendas no Mercado Externo. INTERESSE DOS USUARIOS Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 22 As pessoas que utilizam a contabilidade, sejam elas gerentes/administradores, proprietários, governo e outros, são as maiores interessadas em definir que tipo de informação desejam da contabilidade. Portanto, no momento da formulação do plano de contas, não se poderia desprezar os interesses dos usuários, embora, no Brasil, infelizmente, se dê atenção exagerada ao governo, esquecendo-se, muitas vezes, dos outros usuários. PLANO DE CONTAS DE UMA EMPRESA COMERCIAL CODIFICAÇÃO O Plano de Contas apresentado a seguir foi codificado da seguinte maneira: Inicia-se com a unidade 1 para todas as Contas do Ativo; com a unidade 2 para todas as contas do Passivo; com a unidade 2.4 para todas as contas do Patrimônio Líquido; 3 para todas as contas dedutivas no Resultado (Custo, Despesas, Participações etc.). Em seguida, adiciona-se um segundo número que representará o grupo de contas do Ativo, do Passivo, e assim por diante. Desse modo, se observa o código 1.1, tem-se o Ativo Circulante (o primeiro 1 é Ativo, o segundo 1 é Circulante); 1.2 - Ativo Realizável a Longo Prazo; 1.3 - Ativo Permanente; 2.1 - Passivo Circulante; 2.2 - Passivo Exigível a Longo Prazo etc. O terceiro dígito significa a conta do grupo. Assim, se observa o Código 1.1.1, tem-se: 1. Ativo 1.1 Ativo — Circulante 1.1.1 Ativo — Circulante —Caixa 1.1.2 Ativo — Circulante — Bancos etc. O número de dígitos poderia ser aumentado para uma grande empresa que tenha filiais ou ainda para uma empresa que tenha departamentos, propiciando, assim, maior quantidade de detalhes. Pode-se-ia ainda codificar subcontas no quarto dígito: 1.1.2.1 — Ativo — Circulante — Bancos — Banco do Brasil etc. Ressalta-se que não é necessário, e muitas vezes é inconveniente, destacar os títulos de grupos de contas no Plano de Contas. Quando se registra, por exemplo, uma conta a pagar, cujo vencimento será daqui a 15 meses, faz-se uso no Exigível a Longo Prazo. Entretanto, na data do levantamento do balanço, se faltar menos de 12 meses para sua liquidação, tal conta deverá ser reclassificada no Passivo Circulante. O ideal seria não considerar o prazo e, no levantamento do balanço, classificar a conta a pagar dentro dos grupos de contas adequados. CARACTERÍSTICA DA EMPRESA COMERCIAL Será admitida uma empresa comercial média que vende a prazo e também compra a prazo. A empresa vende dentro e fora do Estado. Tem coligadas, desconta Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 23 duplicatas e também contrai financiamento a longo prazo. Inclusive é uma empresa S.A. com planos de expansão e de abertura de capital. MODELO PLANO DE CONTAS EMPRESA COMERCIAL MÉDIA COM CINCO NÍVEIS PPllaannoo ddee CCoonnttaass MODELO SIMPLIFICADO DE PLANO DE CONTAS – ATUALIZADO COM A LEI Nº 11.638/07 E MP 449/08. CONTAS PATRIMONIAIS 1. ATIVO 1.1 Circulante 1.1.01 Disponível 1.1.01.01 Caixa 1.1.01.01.01 Caixa pequenas despesas 1.1.01.02 Banco conta movimento 1.1.01.02.01 Banco do Brasil S/A. 1.1.01.02.02 Banco Itaú S/A. 1.1.01.02.03 Bradesco 1.1.01.03 Aplicações financeiras 1.1.01.03.01 Banco do Brasil S/A. 1.1.01.03.02 Banco Itaú S/A. 1.1.01.03.03 Bradesco S/A. 1.1.02 Clientes 1.1.02.01 Cliente X 1.1.02.02 Cliente Y 1.1.03 Duplicatas a receber 1.1.04 (-) Duplicatas descontadas 1.1.05 (-) Provisão p/ devedores duvidosos 1.1.06 Adiantamento a fornecedores 1.1.07 Adiantamento a empregados 1.1.08 Títulos a receber 1.1.08.01 Nota promissória a receber 1.1.09 Impostos diversos a compensar 1.1.09.01 ICMS a recuperar 1.1.09.02 IPI a recuperar Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 24 1.1.09.03 IRRF a recuperar 1.1.09.04 CSLL a recuperar 1.1.09.05 PIS a recuperar 1.1.09.06 INSS a recuperar 1.1.09.07 COFINS a recuperar 1.1.09.08 Outros tributos a recuperar 1.1.10 Estoques 1.1.10.01 Mercadorias para Revenda 1.1.10.02 Produtos em elaboração 1.1.10.03 Matéria prima 1.1.10.04 Material de embalagem 1.1.10.05 Materiais de Uso/Consumo 1.1.11 Títulos e valores mobiliários 1.1.11.01 Depósito p/ incentivo fiscal 1.1.12 Despesas antecipadas 1.1.12.01 Juros s/ empréstimo de capital de giro 1.1.12.02 Juros s/ financiamento Imobilizados 1.1.12.03 Despesas financeiras 1.1.12.04 Seguros 1.1.12.05 Vale transporte 1.1.12.06 Outras 1.2 Não Circulante 1.2.01 Realizável a longo prazo 1.2.01.01 Aplicações em Incentivos Fiscais 1.2.02 Investimentos 1.2.02.01 Participação empresas ações diversas 1.2.02.02 Outros investimentos 1.2.03 Imobilizado 1.2.03.01 Terrenos 1.2.03.02 Móveis e utensílios 1.2.03.03 (-) Depreciação móveis e utensílios 1.2.03.04 Instalações 1.2.03.05 (-) Depreciação instalações 1.2.03.06 Máquinas, equipamentos e ferramentas 1.2.03.07 (-) Depreciação máquinas, equipamentos e ferramentas 1.2.03.08 Computadores e periféricos 1.2.03.09 (-) Depreciação Computadores 1.2.03.10 Veículos 1.2.03.11 (-) Depreciação veículos 1.2.03.12 Imóveis 1.2.03.13 (-) Depreciações Imóveis 1.2.04 Intangíveis 1.2.04.01 Marcas e Patentes 1.2.04.02 (-) Amortização Marcas e patentes Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 25 1.2.04.03 Pesquisa e desenvolvimento 1.2.04.04 (-) Amortização Pesquisas e desenvolvimento 1.2.04.05 Direitos autorais 1.2.04.06 (-) Amortização sobre direitos autorais 2. PASSIVO 2.1 Circulante 2.1.01 Salários a pagar 2.1.02 Fornecedores 2.1.03 Duplicatas a pagar 2.1.04 Empréstimo e financiamentos 2.1.05 Imposto a pagar / recolher 2.1.06 Títulos a pagar 2.1.07 Encargos Sociais a Recolher 2.1.08 Outros Títulos a Pagar 2.1.09 Aluguéis a pagar 2.1.10 Água e Luz a pagar 2.1.11 Dividendos Propostos a Pagar 2.2 Não Circulante 2.2.01 Exigível a Longo Prazo 2.2.01.01 Promissórias a Pagar de Longo Prazo 2.3 Patrimônio líquido 2.3.01 Capital Social 2.3.01.01 Capital Subscrito 2.3.01.02 (-) Capital a Integralizar 2.3.02 Reserva de capital 2.3.02.02 Ágio na emissão de ações 2.3.02.03 Alienação de partes beneficiárias 2.3.03 Reservas de Reavaliação (saldos de 2007) 2.3.04 Ajustes de Avaliação Patrimonial 2.3.05 Reservas de Lucros 2.3.05.01 Reserva Legal 2.3.05.02 Reserva Estatutária 2.3.05.03 Reserva para Contingências 2.3.05.04 Reserva de Incentivos Fiscais 2.3.05.05 Reserva de Retenção de Lucros 2.3.05.06 Reserva de Lucros a Realizar 2.3.05.07 Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos 2.3.06 (-) Ações em Tesouraria 2.3.07 (-) Prejuízos Acumulados 2.3.07.01 Lucros do exercício 2.3.07.02 (-) Prejuízos do exercício Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 26 CONTAS DE RESULTADO 3. DESPESAS 3.1 Custos diretos da produção 3.1.01 Custos dos produtos vendidos 3.1.01.01 CMV 3.2 Despesas Operacionais 3.2.01 Despesas Administrativas 3.2.01.01 13º Salário 3.2.01.02 Adicional noturno 3.2.01.03 Água / Esgoto 3.2.01.04 Alimentação 3.2.01.05 Aluguéis e arrendamento 3.2.01.06 Assistência médica/social 3.2.01.07 Associação de classe 3.2.01.08 Contribuição/donativos 3.2.01.09 Correios 3.2.01.10 Depreciação/Amortização 3.2.01.11 Despesas com manutenção da loja 3.2.01.12 Farmácia 3.2.01.13 Férias 3.2.01.14 FGTS 3.2.01.15 Gás 3.2.01.16 Horas extras 3.2.01.17 Impostos e taxas 3.2.01.18 Impressos 3.2.01.19 Indenizações/aviso prévio 3.2.01.20 INSS 3.2.01.21 Legais e judiciais 3.2.01.22 Luz 3.2.01.23 Materiais de consumo 3.2.01.24 Multas de trânsito 3.2.01.25 Multas fiscais 3.2.01.26 Pró labore administração 3.2.01.27 Propaganda e publicidade 3.2.01.28 Reproduções 3.2.01.29 Revistas e jornais 3.2.01.30 Salários e ordenados 3.2.01.31 Seguros 3.2.01.32 Serviço terceiros pessoa física 3.2.01.33 Serviço terceiros pessoa jurídica 3.2.01.34 Telefone 3.2.01.35 Vale transporte Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 27 3.2.01.36 Viagens e representações 3.2.02 Despesas Comerciais 3.2.02.01 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 3.2.02.02 Amostra grátis 3.2.02.03 Combustível 3.2.02.04 Comissões de venda 3.2.02.05 Embalagens 3.2.02.06 Fretes na entrega 3.2.02.07 Impostos s/ veículos 3.2.02.08 Manutenção de veículos 3.2.02.09 Propaganda e publicidade 3.2.03 Despesas financeiras 3.2.03.01 Encargos e Juros de Mora 3.2.03.02 Despesas Bancárias 3.2.03.03 CPMF 3.3 Despesas não operacionais 4. RECEITA 4.1 Receita bruta s/ vendas e serviços 4.1.01 Receita bruta de venda 4.1.01.01 Revenda de mercadorias 4.1.02 Receita bruta de serviços 4.1.02.01 Prestação de serviços 4.2 Dedução de receita bruta vendas/serviços4.2.01 Dedução de receita bruta de vendas 4.2.01.01 Cancelamento de devoluções 4.2.01.02 Abatimento incondicional 4.2.01.03 ICMS 4.2.01.04 COFINS 4.2.01.05 PIS s/ vendas e serviços 4.2.02 Dedução de receita bruta s/ serviços 4.2.02.01 ISS 4.3 Receita operacional 4.3.01 Receita financeira 4.3.01.01 Variação monetária ativa 4.3.01.02 Juros s/ aplicações financeiras 4.3.01.03 Descontos obtidos 4.3.01.04 Receita de aplicações pré-fixadas 4.3.01.05 Multas ativas 4.3.01.06 Dividendos 4.3.01.07 Juros s/ duplicatas 4.3.02 Recuperações diversas 4.3.02.01 Reembolsos diversos 4.3.02.04 Venda de sucatas Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 28 4.3.03 Receitas patrimoniais 4.3.03.01 Resultado da venda de bens 4.4 Receita de Participações Societária 4.4.01 Receita em Participações com Empresa Coligadas 4.4.01.01 Receita de Participações Societária 4.5 Outras Receitas não operacionais 5. CONTAS DE COMPENSAÇÃO 5.1 Resultado do exercício 5.1.01 Apuração de resultado CONCEITUAÇÃO O QUE É CONTA ?(DO PONTO DE VISTA TÉCNICO CONTÁBIL). É O NOME TÉCNICO DADO AOS COMPONENTES (bens, direitos, obrigações e Patrimônio Líquido) PATRIMONIAIS E AOS ELEMENTOS DE RESULTADO ( despesas e receitas). ( Osni M. Ribeiro ) O QUE É PLANO DE CONTAS ? É O ELENCO DE TODAS AS CONTAS PREVISTAS PELO SETOR CONTÁBIL DA EMPRESA COMO NECESSÁRIAS AOS SEUS REGISTROS CONTÁBEIS. ( Osni M. Ribeiro ) É O CONJUNTO DE CONTAS, PREVIAMENTE ESTABELECIDO, PARA ORIENTAR A EXECUÇÃO DA CONTABILIDADE DE UMA EMPRESA. ( Sérgio de Iudícibus) O Plano de Contas é, na essência, um guia que norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes à empresa e serve de parâmetro para a elaboração das demonstrações financeiras (ou demonstrações contábeis). O Plano de Contas tem por finalidade principal estabelecer normas de conduta para o registro das operações da organização e, na sua montagem, devem ser levados em conta três objetivos fundamentais: a) atender as necessidades de informação da administração da empresa; b) observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a norma legal que regula a elaboração do balanço patrimonial e das demais demonstrações contábeis (ou seja, a Lei nº 6.404/76); c) adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos agentes externos à empresa (fornecedores, bancos, Fisco, auditoria externa) e, particularmente às regras da legislação do Imposto de Renda. Na prática, essa adaptação é feita quase que automaticamente, adaptando-se um Plano de Contas que, embora atenda às exigências internas da empresa, não seja excessivamente “diferente” dos modelos usualmente utilizados. Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 29 Devem ser observados, ainda, os seguintes aspectos: • o Plano de Contas é, efetivamente, o instrumento que o profissional consulta quando vai fazer um lançamento contábil, pois indica qual conta deve ser debitada e qual conta deve ser creditada; • O Plano de Contas, genericamente tido como um simples elenco de contas, pode constituir na verdade um conjunto de normas do qual pode fazer parte, ainda, a descrição do funcionamento de cada conta — o chamado Manual de Contas, com comentários e indicações gerais sobre a aplicação e o uso de cada uma das contas (para que serve, o que deve conter e outras informações sobre critérios gerais de contabilização ). Há empresas que, de fato, adotam esse critério, mas muitas outras (talvez, a maioria) limitam-se ao elenco de contas. DENOMINAÇÃO (TITULO) DA CONTA O titulo de uma conta deve expressar o significado adequado das operações nela registradas. A importância da adequada denominação das contas decorre do fato de que as demonstrações contábeis não são de utilização apenas da própria em empresa; são também analisadas por auditores, fornecedores, instituições financeiras e, é claro, pelo Fisco. Além disso, se a empresa for uma sociedade anônima de capital aberto (com ações negociadas em bolsas de valores), é fundamental que suas demonstrações tenham uma linguagem precisa e, tanto quanto possível, clara, para facilidade de entendimento de seus acionistas em particular, e do mercado em geral. O conceito de conta é atrelado à sua finalidade, que é a representação de fatos e valores. As demonstrações contábeis são compostas de contas patrimoniais e de resultado, as quais devem distinguir-se, normalmente, por sua própria denominação. Importa, ainda, salientar que: • embora seja, em tese, desejável certa padronização geral das contas (e, assim, dos diversos Planos de Contas das diversas empresas), deve ser preservado o respeito às peculiaridades dos vários ramos de atividade. Desse modo, a denominação de uma conta deve ser adaptada, quando necessário, à atividade especifica de cada empresa. • denominações do tipo “Despesas Gerais” ou “Despesas Diversas” devem ser evitadas tanto quanto possível, pois geram o agrupamento em uma só conta de fatos diversos que deveriam estar registrados em contas específicas. EXERCÍCIO PLANO DE CONTAS 1) Analisar cinco contas de ATIVO ( duas do circulante, uma do realizável à Longo Prazo e duas do permanente), seis contas do PASSIVO (duas do circulante, uma do exigível à Longo Prazo, uma do resultado do exercício futuro e duas do Patrimônio Líquido), quatro contas do resultado ( pelo menos uma de receita e três de custos/despesas ou vice-versa). A análise das contas deve ser da seguinte forma : Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 30 - Classe, grupo e subgrupo a que pertence; - Natureza do saldo ( se devedor ou credor); - Quando debita, quando credita; - Exemplo de lançamento, utilizando a conta, demonstrando inclusive a conta de contra partida. Exemplos – respostas (manual de contas) 1 -CAIXA – é uma conta do subgrupo DISPONÍVEL, pertencente ao grupo CIRCULANTE da classe ATIVO, natureza de seu saldo é sempre DEVEDOR, portanto quando o saldo for CREDOR merece verificações. Função da conta é registrar toda a entrada ou saída de dinheiro da empresa. Será debitada sempre que houver entrada de recursos financeiros e creditada sempre que houver saída de recursos financeiros. Ex 1. venda de mercadoria à vista Ex. 2 compra de mercadorias à vista D – Caixa ( Ativo Circulante) D – Estoque de mercadorias C – Venda de mercadorias `a vista C – Caixa ( Ativo Circulante) 2 – VEÍCULOS – é uma conta do subgrupo IMOBILIZADO , pertencente ao grupo do PERMANENTE da classe ATIVO, natureza de seu saldo é sempre DEVEDOR, portanto quando o saldo for CREDOR merece verificações. Função da conta é registrar toda a entrada de veículos na empresa. Será debitada sempre que houver aquisição de um veículo ( bem permanente) e creditada sempre que houver a baixa de um veículo. Ex 1. Aquisição de um veículo p/ imob. Ex.2 Venda de veículo (imobilizado) D – Veículos ( Imobilizado) D – (-) Custos dos bens vendidos ( conta de resultado não operacional) C – Caixa/ Bancos C – Veículos ( Imobilizado) 3 – DEPRECIAÇÃO ACUMULADA S/ VEÍCULOS – é uma conta redutora do subgrupo IMOBILIZADO , pertencente ao grupo do PERMANENTE da classe ATIVO, natureza de seu saldo é sempre CREDOR, portanto quando o saldo for DEVEDOR merece verificações. Função da conta é registrar ovalor das depreciações de veículos. Será creditada sempre que houver cálculo e lançamento de depreciação de veículo ( bem permanente) e debitada sempre que houver a baixa de um veiculo. Ex 1. Depreciação mensal 20% aa Ex. 2 baixa da depreciação pela venda D – Despesa de depreciação D – (-) Depreciação acumulada s/ veículos C – (-) Depreciação acumulada s/ veículo C – (-) Custos dos bens vendidos ( conta de (Conta redutora do ativo imobilizado) resultado não operacional) Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 31 4 – SALÁRIOS A PAGAR - é uma conta do subgrupo OBRIGAÇÕES SOCIAIS OU CONTAS A PAGAR, pertencente ao grupo CIRCULANTE da classe PASSIVO, natureza de seu saldo é sempre CREDOR, portanto quando o saldo for DEVEDOR merece verificações. Função da conta é registrar todo o movimento relativo à folha de pagamento da empresa. Será creditada sempre que houver lançamentos da folha de vencimentos de seus empregados e debitada sempre que houver pagamentos destes vencimentos. Ex 1. Lançamentos da folha de salários Ex2 Pagamentos dos salários em 05/x2/x1 em 30/x1/x1 relativos a folha do mês 30/x1/x1 D – Salários ( despesas/ custos ) D – Salários a pagar ( Passivo circulante) C – Salários a pagar ( Passivo circulante ) C – Caixa/bancos c/ corrente (Ativo Circulante) 5 – EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS A LONGO PRAZO - é uma conta do subgrupo EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS A LONGO PRAZO , pertencente ao grupo EXIGÍVEL A LONGO PRAZO da classe PASSIVO, natureza de seu saldo é sempre CREDOR, portanto quando o saldo for DEVEDOR merece verificações. Função da conta é registrar todo o movimento de empréstimos a longo prazo, ou seja, empréstimos com vencimentos superior ao término do exercício seguinte, obtidos juntos a instituições bancárias. Será creditada sempre que houver a obtenção e um empréstimo a longo prazo e debitada sempre que o vencimento destas parcelas tornam-se a curto prazo, ou seja vencimento inferior ao término do exercício seguinte, quando então devem ser transferidas para as contas de mesma natureza no passivo circulante . Ex 1. Obtenção de empréstimos bancários Ex. 2 Transferência p/ passivo circulante D – Bancos c/ corrente ( Ativo Circulante) D – Empr. bancários a longo prazo (P. ELP) C – Empr.bancários a longo prazo(passivo ELP) C – Empr. bancários (Passivo circulante) 6 – CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO – é uma conta do subgrupo CAPITAL, pertencente ao grupo do PATRIMÔNIO LÍQUIDO da classe PASSIVO, natureza de seu saldo é sempre CREDOR, portanto quando o saldo for DEVEDOR merece verificações. Função da conta é registrar o capital social da empresa através de subscrição das quotas de capital dos sócios, no momento do ato de constituição ou de alteração contratual da empresa. Será creditada sempre que houver promessa de subscrição de capital e debitada sempre que houver o cumprimento da subscrição por parte dos sócios. Ex 1. Na subscrição ato constitutivo Ex.2 Na integralização de capital D – (- ) Capital a integralizar D – Caixa/Bancos ( ativo circulante) C – Capital social ou subscrito C – (- ) Capital a integralizar 7 – RECEITAS DE VENDAS DE MERCADORIAS - é uma conta do subgrupo RECEITA BRUTA, pertencente ao grupo RESULTADO DO EXERCÍCIO da classe RECEITAS, natureza de seu saldo é sempre CREDOR, portanto quando o saldo for DEVEDOR merece verificações. Função da conta é registrar Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 32 toda a movimentação de receitas operacionais que pertencem ao exercício. Será creditada sempre que ocorrer a receita e debitada quando do encerramento do exercício ( normalmente 31/12/xx) Ex 1. Venda de mercadorias Ex. 2 Encerramento do exercício D – Caixa/Bancos ou dupl. contas a receber (Ativo Circ.) D – Receitas ( vendas de mercadorias) C – Receitas ( vendas de mercadorias ) C – ARE ( apuração do resultado do exercício) 8 – DESPESAS DE ÁGUA E LUZ - é uma conta do subgrupo DESPESAS ADMINISTRATIVAS, pertencente ao grupo DESPESAS OPERACIONAIS da classe DESPESAS , natureza de seu saldo é sempre DEVEDOR, portanto quando o saldo for CREDOR merece verificações. Função da conta é registrar toda a movimentação de gastos com água e luz que pertencem ao exercício. Será debitada sempre que ocorrer a despesa e creditada quando do encerramento do exercício ( normalmente 31/12/xx) Ex 1. Ocorrência da despesa cfe. Fatura Ex. 2 No débito ou pagto. da fatura D – Despesa de água e luz D – Água e luz a pagar ( passivo circulante) C – Água e luz a pagar ( passivo circulante) C –Caixa/bancos c/corrente (Ativo Circulante) OBS = As despesas de Água e luz se for gastas com departamento de vendas devem ser lançadas como despesas de vendas ou no caso de industria como custo 2 ) Quais contas devem ser utilizadas na contabilização dos seguintes atos e fatos ocorridos no mês de janeiro de x0. 2.1 – venda de mercadorias a prazo em 01/01/x0 no valor R$ 100.000,00 para recebimento em 3 vezes 31/12/x1, 31/12/x2 e 31/12/x3. Qual o lançamento inicial? Quais os lançamentos nos vencimentos? e em 01/01/02 deve ser feito algum lançamento? se positivo, qual? Em 01/01/x0 D – Duplicatas a receber/ cliente 66.666,67 ( a vencer até o termino do exerc. Seguinte) D – Duplic.a receber/clientes a L.P 33.333,33 ( a vencer após o termino do exer. Seguinte) C – Venda de mercadorias a prazo 100.000,00 ( total da venda) Pelos valores de recebimentos Em 31/12/x0 - Em 31/12/x1 e 31/12/x2 D – Caixa/ bancos ( Ativo Circulante) 33.333,33 C – Duplicatas a receber/ cliente ( Ativo Circulante) 33.333,33 Em 01/01/x1 deve ser feito o lançamento de transferência da duplicata lançada no a longo prazo, para o a curto prazo ( nesta data muda o término do exercício seguinte, que passa a ser 31/12/x2). D – Duplicatas a receber/ cliente ( Ativo Circulante) 33.333,33 C – Duplicatas a receber/clientes a longo prazo 33.333,33 2.2 – na compra de um terreno com o objetivo de explorar mercado ( não faz parte do objeto social da empresa) qual é o lançamento? E se este for para abrigar futuras instalações da empresa? 2.2 -A ) Para explorar mercado Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 33 D – Terrenos ( ativo circulante ou a longo Prazo) C – Caixa/ bancos conta corrente ( Ativo Circulante) OBS – para determinar se deve ser lançado no Ativo Circulante ou no Exigível a Longo Prazo, leva-se em conta a intenção dos sócios, se esta for a venda após o término do exercício seguinte, deve ser lançado no E.L.P, caso o contrário no Circulante. 2.2 - B) Para abrigar futuras instalações D – Terrenos ( Ativo Imobilizado ) C – Caixa/ bancos conta corrente ( Ativo Circulante) 2.3 - na contratação de seguros, em 03/03/05, para assegurar o imóvel sede da empresa no valor de R$ 100.000,00, foi pago à vista R$ 1.200,00 de seguro. Como seriam os lançamentos ( a vigência do seguro é para um ano )? Em 03/03/x0 D – Seguros a apropriar – ( Ativo Circulante) 1.200,00 C – Caixa/ bancos conta corrente ( AtivoCirculante) 1.200,00 Deve ser feita apropriação mensal de 1/12 avos D – Seguros ( despesas administrativas) 100,00 D – Seguros a apropriar – ( Ativo Circulante) 100,00 OBS – se for seguro das instalações da indústria ou de produtos , deve ser lançado como custo. O valor do bem assegurado de R$ 100.000,00 pode ser lançado nas contas de compensação. D – Contratos de seguros ( contas de compensação de Ativo) 100.000,00 C – Seguros contratados ( contas de compensação de Passivos ) 100.000,00 Estes valores devem ser mantidos nas contas até o término do contrato de seguros ou a ocorrência do sinistro, quando deve ser feito lançamento contrário. 3.4 – Na aquisição de consórcio para cinqüenta meses, no pagamento das parcelas antes da contemplação. Quais são os lançamentos; e após a contemplação se esta for por sorteio? Valores pagos antes do recebimento do bem. Cada pagamento efetuado ao consórcio, antes do recebimento do bem, deve ser contabilizado da seguinte forma: D - Quota de Consórcio de Veículo (Ativo Imobilizado em andamento ) C - Caixa ou Bancos (Ativo Circulante) Pelo Recebimento do bem Admitindo-se que a empresa consorciada seja contemplada, restando prestações a pagar tecnicamente, o valor do bem a ativar, será a soma dos valores das prestações já pagas mais a dívida assumida. Então, pelo recebimento do bem, serão efetuados os seguintes registros contábeis: D - Veículos (Ativo Imobilizado) Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 34 C - Quota de Consórcio de Veículo (Ativo Imobilizado em andamento ) C - Consórcio de Veículo a Pagar (Exigível a Longo Prazo) Valores pagos após o recebimento do bem. D - Consórcio de Veículo a Pagar (Exigível a Longo Prazo) C - Caixa ou Bancos (Ativo Circulante) 3.5 – Empréstimo feito à uma empresa Coligada ou controlada, qual o lançamento no ato do empréstimo? CLASSIFICAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS À CONTROLADAS E COLIGADAS De uma forma geral, são classificáveis no Realizável a Longo Prazo contas da mesma natureza das do Ativo Circulante que, todavia tenham sua realização, certa ou provável, após o término do exercício seguinte, o que, normalmente, significa realização num prazo superior a um ano a partir do próprio balanço. De acordo com a Lei das S.A, pelo seu Art. 179, temos a definição de seu conteúdo, ao mencionar que no ativo as contas serão classificadas do seguinte modo: I – No Ativo Circulante II – No Ativo Realizável a Longo Prazo: Os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas ( art. 243 ), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia. D – Empréstimos à coligadas e controladas ( Ativo Exigível a Longo Prazo) C – Caixa ou Bancos (Ativo Circulante) QUADRO AUXILIAR PARA ESCRITURAÇÃO PARA OS COMPONENTES PATRIMONIAIS A ) Toda vez que aumentar o ATIVO, debitar a respectiva conta. B ) Toda vez que diminuir o ATIVO, creditar a respectiva conta. C ) Toda vez que aumentar o PASSIVO, creditar a respectiva conta. D ) Toda vez que diminuir o PASSIVO, debitar a respectiva conta. PARA OS ELEMENTOS DE RESULTADOS E ) Toda vez que ocorrem Despesas, debitar a respectiva conta. F ) Toda vez que se realizarem Receitas, creditar a respectiva conta. Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 35 EXERCÍCIO PLANO DE CONTAS 1) O que é plano de contas ? 2) O que é conta? 3) Para que serve um plano de contas? 4) Quem deve elaborar o plano de conta de uma empresa? 5) A codificação das contas, quando da elaboração de um plano de contas, tem por objetivo.... A) ( ) evitar que sejam criadas contas desnecessárias; B) ( ) facilitar o manuseio das mesmas quando das atividades de escrituração; C) ( ) facilitar o exame dos demonstrativos contábeis quando publicados nos jornais; D) ( ) evitar que muitas contas sejam utilizadas quando a empresa for de pequeno ou médio porte. 6) Um contador herdou um Plano de Contas em que as contas de Ativo e Passivo, já estavam codificadas usando como primeiros dígitos os números 1 e 2, respectivamente. Ele afirma que utilizará o número 3 como primeiro dígito para todas as demais contas ainda não codificada ........ A) ( ) não faz sentido, pois ainda restam três grupos de contas absolutamente distintos, ( o PL , as de receitas e as de despesas ); B) ( ) não está errado, pois as contas de receitas e as de despesas não necessitam ser incluídas no Plano de Contas por não aparecerem no Balanço Patrimonial. C) ( ) está errado, pois existem, na verdade dois Planos de Contas: um para as contas de Ativo , de Passivo e de Patrimônio Líquido e outro para as contas de receitas e despesas. D) ( ) não esta incorreto, uma vez que as contas de Receitas e despesas são contas de resultado e podem estar em um mesmo grupo desde que estejam dispostas em ordem dedutiva. 7) Um plano de Contas de padarias de mesmo porte ( tamanho) ........ A) ( ) Podem ser diferentes em função, por exemplo, de nível de minúcias de informações desejadas pelos sócios ou administradores; B) ( ) deveriam ser idênticos para facilitar a leitura das demonstrações contábeis por elas geradas, por parte do público em geral e dos órgãos governamentais em particular; Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 36 C) ( ) podem ser diferentes em função, por exemplo, dos ramos de atividades de tais empresas; D) ( ) podem ser diferentes em função, por exemplo do porte do sistema contábil de tais empresas. 8) Uma farmácia que apenas compra e vende as mercadorias que negocia, de porte médio, situada em uma capital brasileira, possui em seu Plano de Contas........... , assinale apenas uma das relações abaixo que constam nomes de contas que, em situação normal desse tipo de empreendimento, não causam surpresa por estarem em sue Plano de Contas: A)( ) Caixa, Bancos c/ Movimento, Mercadorias, Receitas de Vendas, IPIa recolher, Fornecedores e Capital a Integralizar; B)( ) Caixa, Bancos c/ Movimento, Mercadorias, Receitas de Vendas, Salários a Pagar , Empréstimos Bancários e Capital a Integralizar; C)( ) Caixa, Bancos c/ Movimento, Mercadorias, Receitas de Vendas à vista, IPIa recolher, Receitas de vendas a Prazo, Fornecedores e Capital Social; D)( ) Caixa, Bancos c/ Movimento, Móveis e utensílios, Equipamentos de produção, Fornecedores, Empréstimos Bancários e Capital a Integralizar. 9) Para que um Plano de Contas fosse considerado “bem elaborado”, seria interessante que contivesse, além da relação de contas devidamente codificadas ............. A) ( ) breve indicação das operações para as quais as contas foram previstas sobre “como”cada conta deveria se utilizada ( debitada e/ou creditada) em tais operações ; B) ( ) alguma indicação sobre o tipo de equipamento em que a escrituração deva ser processada. C) ( ) alguma informação sobre a quantidade de operações capazes de serem registradas com ele; D) ( ) a estimativa de número médio de pessoas necessárias para processar a escrituração sem atrasos. 10) Analisar três contas de ATIVO ( uma do circulante, uma do realizável a Longo Prazo e uma do permanente), quatro contas do PASSIVO (uma do circulante, uma do exigível a Longo Prazo, uma do resultado do exercício futuro e duas do Patrimônio Líquido), três contas do resultado ( pelomenos uma de receitas e três de custos/despesas ou vice-versa). A análise das contas deve ser da seguinte forma : - Classe, grupo e subgrupo a que pertence; - Natureza do saldo ( se devedor ou credor); - Quando debita, quando credita; - Exemplo de lançamento, utilizando a conta, demonstrando inclusive a conta de contra partida. OBS = Não pode ser utilizado nenhuma conta que estão analisadas acima. Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 37 11) Quais contas devem ser utilizadas na contabilização dos seguintes atos e fatos ocorridos no mês de janeiro de 2004. 7.1 – venda de mercadorias a prazo no valor R$ 100.000,00 para recebimento em 3 vezes 31/12/x01, 31/12/x2 e 31/12/x3. qual o lançamento inicial? Quais os lançamentos nos vencimentos? e em 01/01/x1 deve ser feito algum lançamento? se positivo, qual? 7.2 – na compra de um terreno com o objetivo de explorar mercado ( não faz parte do objeto social da empresa) qual é o lançamento? E se este for para abrigar furas instalações da empresa? 7.3 - na contratação de seguros, em 01/01/x1, para assegurar o imóvel sede da empresa no valor de R$ 100.000,00, foi pago a vista R$ 1.200,00 de seguro, como seriam os lançamentos ( a vigência do seguro é para um ano ) 7.4 – Na aquisição de consórcio para cinqüenta meses, quais são os lançamentos no pagamento das parcelas mensais antes da contemplação e quais são os lançamentos após a contemplação se esta for por sorteio? 7.5 – Empréstimo feito a uma empresa Coligada ou controlada, qual o lançamento no ato do empréstimo? Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 38 5- FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS No Brasil, as Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por uma das seguintes formas: a) Simples nacional b) Lucro Presumido. c) Lucro Real, (real estimado ou real trimestral) d) Lucro Arbitrado. O SIMPLES O SIMPLES é uma forma simplificada e englobada de recolhimento de tributos e contribuições, tendo como base de apuração a receita bruta. A partir de 1997, a Lei 9.317/96, foi introduzido um tratamento diferenciado, simplificado e favorecido às microempresas e às empresas de pequeno porte. Assim, as pessoas jurídicas que se enquadram na condição de microempresa ou empresa de pequeno porte poderão optar pela inscrição no "Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES". A Lei Complementar nº 123/2006, instituiu, a partir de 01.07.2007, novo tratamento tributário simplificado, também conhecido como Simples Nacional ou Super Simples. O Simples Nacional estabelece normas gerais relativas ao tratamento tributário diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias. Tal regime substituiu, a partir de 01.07.2007, o Simples Federal (Lei 9.317/1996), que foi revogado a partir daquela TRIBUTOS ALCANÇADOS PELO SIMPLES O valor do recolhimento unificado pelo SIMPLES substitui os seguintes tributos e contribuições: a) Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (substituição parcial); b) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSL; c) Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP; d) Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS; http://www.portaltributario.com.br/legislacao/lei9317.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lc123_2006.htm Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 39 e) Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI; f) Contribuições para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que tratam a Lei Complementar 84/96 (contribuição patronal sobre autônomos, e pró-labore), os artigos 22 e 22A da Lei 8.212/91 (contribuição patronal – incluindo SAT - sobre remunerações de empregados e contratação de cooperativas de serviços) e o art. 25 da Lei 8.870/1994 (produção rural) (redação dada pela Lei nº 10.256, de 9.10.2001). g) As contribuições destinadas ao SESC, SESI, SENAI, SENAC, SEBRAE, Salário- Educação e contribuição sindical patronal. Desta forma, a empresa recolherá a título de Previdência Social em sua GPS, apenas o valor descontado de seus empregados. O SIMPLES poderá incluir o ICMS e o ISS, desde que a unidade Federada ou o Município em que esteja estabelecida a empresa venha a ele aderir mediante convênio. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, do IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS, INSS, ICMS e ISS. Entretanto, em alguns desses tributos há exceções, pois o recolhimento será realizado de forma distinta, conforme a atividade. LUCRO PRESUMIDO É uma forma de tributação onde usa-se como base de calculo do imposto, o valor apurado mediante a aplicação de um determinado percentual sobre a receita bruta. A partir de 01/01/97, as pessoas jurídicas não obrigadas à apuração do lucro real poderão optar pela tributação com base no lucro presumido, cuja apuração será trimestral, com períodos de apuração encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. A opção, a partir de 01/01/99 será considerada como definitiva para todo o ano calendário, e será manifestada com o pagamento da primeira quota ou quota única do imposto devido, correspondente ao primeiro período de apuração (RIR/99, art. 516, §§ 1º e 4º). Quais as pessoas jurídicas que podem optar pelo ingresso no regime do lucro presumido a partir de 01/01/99? Podem optar as pessoas jurídicas que: a) no ano-calendário anterior tiverem receita bruta total que, acrescida das demais receitas e dos ganhos de capital, não seja superior a R$ 24.000.000,00, (RIR/99, art. 516). Para os fatos geradores ocorridos nos anos de 1996 e 1997, o limite era de R$ 12.000.000,00; e http://www.portaltributario.com.br/legislacao/lc84.htm http://www.portaltributario.com.br/legislacao/lei8870.htm http://www.portaltributario.com.br/legislacao/lei10256.htm Professor : Valdecir Antonio Dal Cortivo 1º semestre 2020 40 b) que não estejam obrigadas à tributação pelo lucro real em função da atividade exercida ou da sua constituição societária ou natureza jurídica. c) as demais pessoas jurídicas que não se enquadrem nas condições a que se referem o item "b" anterior, observado o limite de receita bruta, poderão, a partir de 01/01/99, exercer a opção pela sistemática do lucro presumido, inclusive: c.1)- as sociedade civis de profissão regulamentada; c.2)- as pessoas jurídicas que exploram atividade rural; c.3)- as sociedade por ações, de capital aberto; c.4)- as empresas que se dediquem à compra e à venda, ao loteamento, à incorporação ou à construção de imóveis e à execução de obras da construção civil; c.5)- as empresas que tenham sócio ou acionista residente ou domiciliado no exterior; c.6)- as empresas constituídas sob qualquer forma societária, de cujo capital participem entidades da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; c.7)- que sejam filiais, sucursais, agências ou representações, no país, de pessoas jurídicas com sede no exterior; c.8)- as empresas que vendam bens importados, qualquer que seja o valor da receita auferida com a venda desses produtos.
Compartilhar