Buscar

CASA 8 - DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II

Prévia do material em texto

ALUNO: FRANKLIN GEDSON DA SILVA – Mat. 201505079241 
 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
Título Caso Concreto 8 
Descrição Caso Concreto: 
Irmãos Souza & Cia. Ltda., grande atacadista de gêneros alimentícios, foi autuada em 
novembro/2008 pela fiscalização do ICMS, por recolhimentos insuficientes do imposto durante 
os anos de 2005 e 2006, tendo o auto de infração totalizado créditos tributários (principal, 
multas, juros e atualização monetária) no valor de R$ 5 milhões. Impugnado tempestivamente, 
o lançamento veio a ser mantido, em fevereiro/2009, pela Junta de Revisão Fiscal. Dessa 
decisão, recorre voluntariamente a empresa para o Conselho de Contribuintes, deixando 
contudo de efetuar depósito de 30% da quantia em discussão, bem assim de, alternativamente, 
oferecer fiança bancária, conforme prevê a legislação de regência, para “garantia de instância”. 
O processo administrativo fiscal é encaminhado ao Presidente do Conselho de Contribuintes, 
que detém o juízo preliminar de admissibilidade do recurso; que se vier a ser admitido, será 
distribuído a uma das Câmaras, a qual poderá rever a decisão vestibular de admissibilidade. 
Como deve o Presidente do Conselho de contribuintes proceder? Deve exigir o mencionado 
depósito prévio administrativo? Responda de acordo com o entendimento atual do Supremo 
Tribunal Federal. 
Resposta: O presidente do conselho de contribuintes deve admitir o recurso e remeter a uma 
das câmaras para julgamento. É ilegítima a exigência de depósito ou arrolamento como 
condição para recorrer. Tal exigência é amparada pela a Sumula 21 do STF que É 
inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para 
admissibilidade de recurso administrativo. Na ADI 1976 de relatoria do então Ministro Joaquim 
Barbosa, que entendeu que a exigência constitui obstáculo sério (e intransponível para 
consideráveis parcelas da população) ao exercício do direito de petição, além de caracterizar 
ofensa ao princípio do contraditório, ambos previstos na CF. Ademais, a exigência converte-se, 
na prática, em suspensão do direito de recorrer, constituindo nítida violação ao princípio da 
proporcionalidade. 
Questão Objetiva: 
 
Alternativa C

Continue navegando