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Instituto Federal Fluminense – Campus Itaperuna Engenharia de Software S2-R6 Tema: Análise Orientada a Objetos: Como chegar a um modelo 00 focado em responsabilidades a partir de Casos de Uso Professor: Flávio Aluno: Sávio Soares Câmara Castilho Todos os conceitos de orientação a objetos foram surgindo com o intuito de minimizar os problemas encontrados na criação de softwares complexos e projetados por meio de decomposição funcional e sub-rotinas. As análises de OO são feitas no mapeamento de uma solução sistêmica para algum processo de negócio. Sendo assim, no início é elaborado os casos de uso e após são feitas as descrições dos casos de uso que formam uma espécie de ponte funcional entre o processo de negócio e a solução de software a ser produzida. Podemos ter como uso dois documentos como o Glossário, que é onde estão definidos os significados de todos os termos inerentes ao negócio mapeado nos casos de uso, e o Documento, que é onde está a utilização de possíveis mecanismos de análise, que são padrões de comportamento ou estrutura de uso recorrente e comprovadamente válido. Com o decorrer das atividades, são gerados alguns estereótipos de analise que fornecem uma orientação mais específica para o processo de identificação de classes. Esses estereótipos se dividem em: classe de fronteira, classe de controle e classe de entidade. Na classe de fronteira, fica a parte responsável por modelar a iteração entre o ambiente do sistema e seus trabalhos. Na classe de controle, fica a parte responsável por modelar um comportamento de controle específico de um ou alguns casos de uso. Já na classe de entidade, é onde modelamos comportamentos e informações que devem ser armazenados. Existem mecanismos de análise focados em divisão de responsabilidade. Eles foram criados de forma bem genérica, para que seu uso seja válido e aconselhável em praticamente qualquer análise OO. Eles são chamados de padrões GRASP. Esses padrões representam as boas práticas que podemos usar para atribuir responsabilidades às classes. Sendo eles: Especialista, que é o padrão mais usado na atribuição de responsabilidade, servindo para determinar quem é o especialista de uma determinada informação. O Criador, que é onde define qual classe deve ser responsável por criar instâncias de outra classe. O Controlador, que define a classe responsável por tratar um acontecimento externo ao sistema e que desencadeia alguma ação do mesmo. O Baixo acoplamento que é uma medida de quão fortemente uma classe está ligada a outras classes. E por último a Coesão Alta, que é a medida do quão fortemente relacionadas e focalizadas são as responsabilidades de uma classe. Conclui-se que para que um projeto seja bem estruturado, é muito importante ter conhecimento quanto ao uso das classes e suas definições.
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