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Avaliação de Pesquisa

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O CDC e Sua Aplicação Nos Negócios Imobiliários
Aluno (a): JANAINA DE OLIVEIRA MAIA
Data: 04/05/2020
Avaliação de Pesquisa 02
NOTA:
INSTRUÇÕES:
· Esta Avaliação de pesquisa contém 15 questões, totalizando 10 (dez) pontos.
· Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação
· Nome / Data de entrega
· Utilize o espaço abaixo destinado para realizar a atividade.
· Ao terminar grave o arquivo com o nome Avaliação de Pesquisa 01 (nome do aluno).
· Envie o arquivo pelo sistema.
1) Qual teria sido a razão que levou o legislador do CDC a estabelecer que a oferta é irrevogável?
Ser irrevogável significa, no sistema do CDC, que o ato criado não desaparecerá do mundo jurídico por vontade unilateral do fornecedor: uma vez criado e válido, terá efeitos, pelo menos o da vinculação. Assim como aquele que prometeu e não cumpriu, aquele que ofertou ao público.
2) A oferta pode ser formulada em outro idioma que não a língua portuguesa? Explique.
Na opinião de Antônio Mascarenhas de Souza, o artigo 31 do Código de Defesa do Consumidor (C DC) é claro: oferta e apresentação de produtos ou serviços devem exteriorizar-se por meio de informações em português. "Qualquer fornecedor que se utilize dos termos 'sale' ou 'o' objetiva propor ao consumidor a aquisição de seus produtos ou serviços, tornando-os mais atrativos, relacionando tal informação diretamente à diminuição do preço, ao seu barateamento".
3) Como se identifica um contrato por adesão?
O contrato de adesão trata-se de negócio jurídico bilateral ou plurilateral, no qual apenas uma das partes proponente ou estipulante , decide, previamente, quais as cláusulas serão – – efevamente inseridas no contrato, de modo que, a outra parte aderente , apenas anui ou – – não, com aquilo já estabelecido, cando esta impedida de modificar substancialmente as cond ições do contrato. 
4) Quais as características que se repetem constantemente e que permitem identificar um contrato por adesão?
Uma das caracteríscas primordiais dos contratos é a livre estipulação das disposições pelas partes. Como é acordo de vontades, apenas quando estas forem compostas formar- -á o se contrato. O princípio da livre estipulação pelas partes das condições contratuais é consagrado no ar t. 1.134 do código civil francês que dispõe "as convenções legalmente formadas têm força de lei entre os que as fizeram". Este é o princípio fundamental dos contratos paritários, seguido pelo código civil brasileiro de 1916, onde as partes vinculadas encontram-se em paralelo na ela ção jurídica, discutindo os termos do ato negocial mediante transigência mútua. Há concretamente discussão acerca do conteúdo contratual, constituindo o produto das n egociações a expressão da autonomia da vontade dos pactuantes. 
5) Como interpretar cláusulas ambíguas inseridas em um mesmo contrato pactuado entre fornecedor e consumidor?
Cláusulas contratuais ambíguas e contraditórias nos contratos de adesão: Uma cuja interpretação é sempre favorável ao consumidor, caso seja constatada essa .... do contrato de adesão, bem como a forma como o mesmo deve ser redigido. ... de negociação entre for necedores e consumidores como ocorre com outros .
6) O que são práticas abusivas?
As práticas comerciais abusivas desbordam dos limites das condutas lícitas autorizadas pelo direito aos fornecedores, razão pela qual a sua ocorrência acentua ainda mais drasticamente a vulnerabilidade natural que todo o consumidor reveste pela simples condição de ser consum idor: ele estará em desvantagem em decorrência de um ato ilícito. 
7) No que consistem as cláusulas abusivas?
As cláusulas abusivas constituem um dos meios mais comuns de lesão aos direitos dos consumidores, que com elas frequentemente se deparam ao adquirir produtos ou serviços. Foi reconhecendo essa vulnerabilidade que o Código de Defesa do Consumidor proibiu expressamente às cláusulas abusivas com a previsão em abstrato das cláusulas consideradas nulas de pleno direito. 
8) É possível manter-se os efeitos de um contrato de compra e venda ajustado sem preço?
O Contrato de Compra e Venda estipula os compromissos entre as partes nos negócios mercantis, podendo ser efetuado de forma escrita ou verbal.Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, cará sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir cont rato aleatório.Se a venda se realizar à vista de amostras, protópos ou modelos, entender se -á que o vendedor assegura ter a coisa as qualidades que a elas correspondem.Prevalece a amostra, o protótipo ou o modelo, se houver contradição ou diferença com a maneira pela qual se descreveu a coisa no contrato.
9) Seria lícita uma cláusula em um compromisso de compra e venda prevendo a perda total das prestações pagas no caso de inadimplemento do devedor?
Nesse caso, como os contratos de promessa de compra e venda são celebrados em caráter ir retratável e irrevogável, é necessária a concordância de ambas as partes para possibilitar o desfazimento do negócio.Dessa forma, o instrumento ulizado para tanto é o distrato de promessa de compra e venda, que implica na resilição do contrato por mútuo acordo entre as partes, podendo até mesmo ser motivada por iniciativa do credor, sendo que, em qualquer das situações, o comprador terá sempre direito a restituição dos valores pagos, com as deduções cabíveis em favor do promitente vendedor, referentes às despesas administrativas com a formalização dos instrumentos contratuais, das despesas publicitárias e da corretagem de venda do bem, assim como do aluguel mensal do imóvel, caso tenha ocorrido a ocupação do bem.
10) A compra e venda e o compromisso de compra e venda exigem vênia conjugal? Justifique.
O Compromisso de compra e venda nada mais é que um contrato preliminar (ou compromisso de contrato), atualmente tratado nos argos 462 a 466 do Código Civil. Apesar de ser um contrato dispensável, ou seja, não obrigatório, é comum de ser encontrado em operações de compra e venda de imóveis com o objetivo de propiciar maior segurança às partes no tocante ao preço ajustado e à forma de pagamento.
11) Quando o CDC poderá ser aplicado aos contratos de locação de imóveis?
Nos contratos imobiliários – para efeitos deste artigo, aqui compreendidos como aqueles de administração e locação de imóveis realizados pelas empresas imobiliárias ou de locação e venda de imóveis – têm-se visto certa controvérsia sobre sua inclusão ou não no campo de aplicação do C DC. Busca-se esclarecer esta controvérsia, baseada nas relações imobiliárias que se concretizam através dos proprietários e das empresas administradoras e locadoras de imóveis;e destas e daquelas pessoas que procuram tais empresas interessadas em comprar ou alugar imóveis. Para o exame adequado da questão é imprescindível, em um primeiro momento, o es tabelecimento de certas premissas. A primeira delas é que a relação de inquilinato não se confunde com a relação firmada entre o proprietário de imóvel e a imobiliária. Esta é relação de consumo, haja vista que se trata de relação rmada entre o consumidor e o fornecedor de serviços de administração ou locação de imóveis. A Lei do inquilinato (Lei n. 8.245/99) regula a locação feita diretamente entre proprietário e inquilino, sem a intermediação do serviço especializado – e, por isso, não vulnerável – de administração. A relação e inquilinato não se confunde com a de consumo. 
12) O dono da obra tem direito de buscar a revisão judicial do contrato de empreitada a seu favor em que condições?
É o contrato pelo qual um dos contratantes (empreiteiro) se obriga, sem subordinação, a realizar, pessoalmente ou por meio de terceiro, certa obra (p.ex, construção de uma casa, muro, represa ou ponte; composição de uma música) para outro (dono da obra), com material próprio ou por este fornecido, mediante remuneração determinada ou proporcional ao trabalho executado. Através do contrato de empreitada, uma das partes – o empreiteiro – se compromete a executar determinada obra, pessoalmente ou por meio de terceiros, em troca de certa remuneração xa a ser paga pelo outro contraente dono da obra -, de acordo com instruções deste e sem relação – de subordinação 
13) O corretor, para fazer jus à remuneração, precisa estar habilitado?
Aremuneração pode ser paga em diversos momentos e só pode ser paga comissão de corretagem ao corretor devidamente habilitado e que tenha assinado a proposta.
14) Em regra, quando o corretor cumpre sua obrigação e passa a ter direito a receber a remuneração ajustada?
A remuneração do corretor, se não estiver xada em lei, nem ajustada entre as partes, será arbitrada segundo a natureza do negócio e os usos locais. A remuneração é devida ao corretor uma vez que tenha conseguido o resultado previsto no contrato de mediação, ou ainda que este não se efetive em virtude de arrependimento das partes. Iniciado e concluído o negócio diretamente entre as partes, nenhuma remuneração será devida ao corretor; mas se, por escrito, for ajustada a corretagem com exclusividade, terá o corretor direito à remuneração integral, ainda que realizado o negócio sem a sua mediação, salvo se comprovada sua inércia ou ociosidade. Se, por não haver prazo determinado, o dono do negócio dispensar o corretor, e o negócio se realizar posteriormente, como fruto da sua mediação, a corretagem lhe será devida; igual solução se adotará se o negócio se realizar após a decorrência do prazo contratual, mas por efeito dos trabalhos do corretor. Se o negócio se concluir com a intermediação de mais de um corretor, a remuneração será paga a todos em partes iguais, salvo ajuste em contrário.
15) Qual a importância dos Enunciados aprovados nas Jornadas de Direito Civil organizadas pelo CJF?
Os enunciados são referência essencial para julgados e doutrina, além de abrirem novos caminhos. O entendimento é do ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Ruy Rosado de Aguiar Júnior, um dos coordenadores científicos gerais da VIII Jornada de Direito Civil. O evento será promovido, em 26 e 27 de abril, pelo Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Jusça Federal (CEJ/CJF), em Brasília. Na oportunidade, magistrados, professores, representantes das diversas carreiras jurídicas e estudiosos do Direito Civil analisarão 374 propostas de enunciados e 43 de mudanças legislavas sobre a matéria.
Avaliação de Pesquisa 02: O CDC e Sua Aplicação Nos Negócios Imobiliários

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