Buscar

Biblioteca_1338415

Prévia do material em texto

Adolfo H. Koga 
 
 
 
IMUNOLOGIA 
 
 
Características do 
 
 sistema imune 
 
Aula 3 
 
Sistema imune 
 
oO sistema imune se desenvolveu para proteger o 
hospedeiro contra patógenos e outras substâncias 
estranhas. 
 
oÉ um dos sistemas fisiológicos do organismo, 
fundamental para a sobrevivência humana. 
 
 
oA discriminação do próprio e não próprio é um dos 
marcos do sistema imune. 
SISTEMA IMUNOLÓGICO 
 
Resposta imune resposta imunológica 
 
oReação a componentes de microrganismos, 
macromoléculas como proteínas, polissacarídeos 
e substâncias químicas reconhecidas pelo 
organismo como elementos estranhos 
(imunógenos). 
 
oMediada por reações inatas/imediatas e 
tardias/adaptativas. 
SISTEMA IMUNOLÓGICO 
IMUNOLOGIA 
Resposta imune 
 
Imunidade ativa: Imunidade protetora como uma 
resposta imune produzida pelo próprio indivíduo pela 
exposição ao antígeno. 
 
 
Imunidade passiva: Imunidade protetora recebida 
passivamente através da transferência de 
soro/plasma ou células de indivíduos já imunizados. 
 
IMUNOLOGIA 
IMUNOLOGIA 
Imunidade Passiva 
IMUNOLOGIA 
Imunidade passiva 
naturalmente 
adquirida 
 
É a transferida da mãe 
para o feto através da 
transferência placentária de 
IgG ou transferência 
pelo colostro de IgA 
(imunidade temporária). 
http://images.engormix.com/p_articles/1035_55,606.jpg 
IMUNOLOGIA 
Imunidade passiva artificialmente 
adquirida 
 
o Ocorre transferência 
artificialmente pela injeção com 
gamaglobulinas de outros 
indivíduos ou gamaglobulinas de 
um animal imunizado. 
 
o A transferência passiva de 
imunidade com globulinas 
imunes ou gamaglobulinas é 
realizada em numerosas 
situações agudas ou infecções 
(difteria, tétano, sarampo e 
outros), envenenamento (insetos, 
répteis, botulismo), e como 
medida preventiva. 
http://images.engormix.com/p_articles/1035_55,606.jpg 
IMUNOLOGIA 
Imunidade passiva artificialmente adquirida 
http://www.microbiologybook.org/Portuguese/immuno-port-chapter1.htm 
IMUNOLOGIA 
Imunidade Ativa 
 
Nesse tipo de imunidade ocorre 
geração de células imunes 
quando o indivíduo é exposto a 
determinados antígenos, sendo 
imunidade duradoura. 
http://www.sempretops.com/saude/imunizacao-ativa-e-passiva/ 
IMUNOLOGIA 
Imunidade ativa 
naturalmente adquirida 
 
o Exposição a diferentes 
patógenos leva a infecções 
subclínicas ou clínicas que 
resultam em uma resposta 
imune protetiva contra esses 
patógenos. 
 
o Ou seja, quando o indivíduo 
é infectado por determinado 
antígeno, ele irá tornar-se 
imune contra esse mesmo 
antígeno. 
IMUNOLOGIA 
Imunidade ativa 
naturalmente adquirida 
 
o Exposição a diferentes 
patógenos leva a infecções 
subclínicas ou clínicas que 
resultam em uma resposta 
imune protetiva contra esses 
patógenos. 
 
o Ou seja, quando o indivíduo 
é infectado por determinado 
antígeno, ele irá tornar-se 
imune contra esse mesmo 
antígeno. 
IMUNOLOGIA 
Vacinas vivas 
 
Micro-organismos atenuados: seleção de cepas naturais (selvagens) e 
atenuação por passagens em meios de cultura especiais , podemos citar 
como exemplos: Poliomielite (VOP), sarampo, caxumba, rubéola e febre 
amarela 
http://image.slidesharecdn.com/auladeinflamacao-110508090039-phpapp02/95/aula-de-
inflamacao-11-728.jpg?cb=1304845455 
IMUNOLOGIA 
 Resposta imune à vacinação 
http://image.slidesharecdn.com/adjuvantes-140514210307-phpapp02/95/adjuvantes-5-638.jpg?cb=1400101437 
A defesa contra os micro-organismos ocorre inicialmente por meio das reações 
da Imunidade Natural e mais tardiamente através da Imunidade 
Adquirida. 
 
Quais são as diferenças entre as Imunidades Natural e Adquirida? 
 
 
 
Organização estrutural do sistema imune 
 
IMUNOLOGIA 
Resposta imune Inata 
 
o Não requer contato anterior com o microrganismo e não 
produz memória imunológica. 
 
o Natural do ser humano 
 
o Linha de defesa inicial contra microrganismos 
 
o Existentes antes do processo infeccioso 
 
o Resposta rápida – 0 a 4 horas 
 
o Diversidade limitada 
IMUNOLOGIA 
Resposta imune adquirida 
 
o Necessita de um contato prévio e gera memória 
imunológica. Isto é, em uma nova presença desse 
microrganismo, a resposta já será específica contra ele. 
 
o Linha de defesa específica 
 
o Produzida após contato com agente infeccioso 
 
o Resposta mais lenta – > 96 horas 
 
o Mais específica 
 
IMUNOLOGIA 
IMUNOLOGIA 
A Imunidade Inata 
Principais componentes da resposta imune inata: 
 
Barreiras físicas, químicas e biológicas 
 Células epiteliais: produção de defensinas e catelicidinas 
 Linfócito T intraepiteliais 
 Pelos, cilios, muco, etc 
 
Células fagocíticas 
 Macrófagos, neutrófilos, células dendríticas e células NK 
 
Proteínas séricas 
 Proteínas do sistema complemento 
 Citocinas 
Resposta imune inata 
Funções da resposta 
imune inata 
 
o Eliminação direta do 
patógeno 
 
o Estimulação da 
resposta imune 
adaptativa, 
influenciando na 
ampliação da 
resposta imune 
adaptativa. 
 
Resposta imune inata 
Células do sistema 
imune inato 
o Células do sistema imune 
inato: (monócito-macrófagos 
e PMNs), células NK, 
basófilos, eosinófilos e 
plaquetas. 
 
o Os receptores: são receptores 
de padrões de 
reconhecimento (PRRs) que 
reconhecem padrões 
moleculares gerais 
encontrados nos patógenos 
(padrões moleculares 
associados a patógenos 
PAMPS). 
Mecanismos básicos da resposta Inata: 
 
o Barreiras naturais (barreiras físicas e químicas) 
o Pele 
o Saliva 
o Acido cloridrico do estomago 
o pH da vagina 
o Lágrima 
o Cera do ouvido 
o Muco presente nas mucosas 
o Cilios do epitelio respiratorio 
o Peristaltismo 
o Flora bacteriana normal 
Resposta imune inata 
Resposta imune inata 
Epitélio: 
o Pele 
o TratoGeniturinário 
o Trato Respiratório TratoGastrintestinal 
 
Barreiras naturais 
 Fisicas: 
• Junções 
• Fluxo de fluido 
• Movimento ciliar 
 
 Quimicas: 
• pH baixo 
• Enzimas: Lisozima, pepsina 
 
Biológicas 
• Flora normal – competição por espaço e nutrientes e substâncias 
antibacteriana 
Ativação do sistema imune 
Ativação do sistema imune 
Resposta imune inata 
Mecanismos de defesa 
 
o Barreiras naturais: 
• Pele, mucosa e pH 
 
o Proteinas efetoras circulantes: 
• Complemento – recrutamento celular, lise de bacterias e virus 
• Proteina C Reativa – opsonização e produção de citocinas. 
 
o Células: 
• Neutrófilos, monócitos- fagocitose e destruição de bactérias, virus, 
fungos e protozoários. 
• Eosinófilos, basófilos/mastócitos – inflamação, aumento da 
permeabilidade vascular e destruição de helmintos. 
• Células NK – Lise de células infectadas, ativação de macrófagos. 
Resposta imune contra virus e bacterias intracelulares. 
 
Resposta imune inata 
Resposta imune inata 
Humorais/Bioquímicos: 
 
o Via alternativa do complemento - ativa a cascata do 
complemento através de reações inespecíficas com 
polissacarídeos de superfícies de microorganismos e 
células tumorais 
 
o Citocinas (interferons, interleucinas) 
 
o Reação inflamatória Aguda: lesão tecidual - aumento fluxo 
sg + permeabilidade capilar + afluência de células 
fagocitárias. 
 
Resposta inata 
Resposta imune 
Resposta contra microrganismos 
 
Inflamação 
 
o Também chamado de flogose, refere-se a uma série de eventos, 
em resposta a uma agressão tecidual, que pode ser de origem 
química, física ou biológica, caracterizando uma fase alterativa 
tecidual. 
 
o Os macrófagos e os mastócitos desempenham função 
fundamental no início de uma resposta inflamatória. 
 
o Várias citocinas liberadas pelos macrófagos e mastócitos irão agir 
em diferentes tipos celulares, promovendo a implantação dos 
sinais flogísticos, denominados: dor, calor, rubor e tumor 
(edema). 
Resposta imuneinata 
Processo inflamatorio 
 
o Resposta tecidual á 
presença de 
microrganismos ou a uma 
lesão. 
 
o É um mecanismo protetor 
vital . 
 
Os macrófagos e os mastócitos 
desempenham função 
fundamental no início de uma 
resposta inflamatória. 
 
 
Resposta imune inata 
Citocinas, 
recrutamento 
celular e 
inflamação 
REAÇÃO INFLAMATÓRIA 
Fase aguda Fase crônica 
• Curta duração 
• Dilatação de vasos 
•  perm. vascular, 
 exsudação de fluidos e 
 proteínas plasmáticas 
• Migração de leucócitos 
 (neutrófilos) 
• Longa duração 
• Presença de linfócitos 
 e macrófagos 
• Proliferação de vasos 
 e tecido conjuntivo 
REAÇÃO INFLAMATÓRIA 
Destruição de tecidos 
Injúria 
INFLAMAÇÃO 
Rubor Edema Calor Dor Perda da função 
Reações imunes 
Calor Microrganismos 
Trauma 
Sinais flogisiticos 
Resposta do sistema imune 
Causas dos sinais flogísticos - como que ocorre 
 
Os macrófagos locais secretam citocinas pró-inflamatórias, como o fator de 
necrose tumoral (TNF), interleucinas (IL-1β, IL-6 e IL-8) e outras 
substâncias, como as prostaglandinas e leucotrienos, que promovem, 
principalmente: 
 
Vasodilatação 
 
Os vasos sanguíneos locais aumentam seu calibre, aumentanto da permeabilidade 
vascular levam ao aumento do fluxo sanguíneo e do metabolismo local, 
promovendo o calor e o rubor. 
 
Aumento de permeabilidade vascular 
 
Nas células epiteliais com o permeabilidade vascular aumentada também leva ao 
extravasamento de líquido intravascular para o local da lesão, gerando o edema. 
Resposta do sistema imune 
Causas dos sinais flogísticos 
 
Recrutamento de neutrófilos 
 
Por sua vez, a migração de neutrófilos 
(principalmente) e o edema comprimem as 
terminações nervosas, promovendo a dor. 
 
Os neutrófilos possuem receptores capazes de 
identificar citocinas secretadas pelos macrófagos, 
sendo então recrutados para abandonarem a 
corrente sanguínea, em direção ao local da lesão. 
 
A migração dos neutrófilos para o meio 
extravascular depende de fatores de adesão, 
expressos pelas células endoteliais, permitindo 
que os neutrófilos passem do meio intracelular 
para o extracelular, por diapedese. 
Resposta do sistema imune 
As proteínas da fase aguda 
 
o Produzidas no figado em resposta à IL-1, IL-6 e TNF da 
inflamação aguda 
 
 PCR (Proteína C reactiva) 
 
 MBP/MBL (Manose Binding Proteín/Lectin) 
 
 SAA (Serum Amyloid A) 
 
 Fibrinogenio 
 
 Proteínas do complemento 
Resposta do sistema imune 
Proteina C reativa 
 
o Concentração sérica aumenta 1000X durante a resposta 
aguda bacteriana 
 
o Composta por 5 cadeias polipetídicas idênticas juntas por 
ligação não covalentes 
 
o Liga-se a um grande leque de microorganismos e ativa o 
complemento, resultando na deposição de C3b na 
superfície dos microorganismos 
 
o Utilizada em análises clínicas como marcador indireto de 
infecção bacteriana 
 
Resposta do sistema imune 
Sistema de complemento 
 
o Composto por 20 
proteínas de membrana 
plasmática e solúveis no 
sangue. 
 
o Participam das defesas 
inata e adquirida 
 
o Essas proteínas reagem 
entre elas para opsonizar 
os patógenos e induzir 
uma série de respostas 
inflamatórias que auxiliam 
no combate à infecção. 
Resposta do sistema imune 
Sistema de complemento 
 
o Inúmeras proteínas são proteases que se auto-ativam por 
clivagem proteolítica. 
 
Principais funções: 
 
o Eliminação de microrganismos 
 
 Opsonização 
 
 Fagocitose 
 
 Lise celular 
 
o Inflamação 
 
o Remoção de Imunocomplexos 
Via clássica 
 
o Normalmente iniciadas por anticorpos da classe IgG ou IgM formando 
complexos com o antígeno. 
 
o Várias outras substâncias, tais como os complexos da proteína C-
reativa (PCR), determinados vírus e bactérias Gram-negativas, também 
podem ativar esta via 
Via da lectina 
 
o A proteína ligadora de manose (MBL- Mannose binding lectin) 
inicia a ativação do complemento por meio da ligação à manose 
presente na parede de algumas bactérias (ex. Escherichia coli, 
Candida albicans). 
 
o Essa proteína é estruturalmente semelhante ao C1q da via 
clássica e tem as proteases MASP1 e MASP2 acopladas à 
MBL, análogas ao C1r e C1s, respectivamente. 
 
o Assim, a MASP2 cliva C4 (C4a e C4b) e C2 (C2a e C2b) e o 
restante da cascata é semelhante ao da via clássica. 
 
o Quando o complexo MBL liga-se à superfície de um patógeno, 
MASP-2 é ativada para clivar C4, em C4a e C4b, e C2 em C2a 
e C2b, originando a C3 convertase da via da lectina - C4b2b. 
Via alternativa 
 
o A ativação desta via inicia-se a partir da hidrólise espontânea tiol-éster 
localizada na cadeia alfa do componente C3, gerando o C3(H20). 
 
o Esta molécula exibe sítios reativos que permite a ligação de uma 
proteína plasmática, fator B (fB), formando o complexo C3(H2O)B. 
Resposta imune adaptativa 
Principais componentes da resposta imune adaptativa: 
 
o Linfócitos T 
 TCD4 ou Helper 
 TCD8 ou citotóxico 
 
o APCs 
 Célula dendrítica 
 Macrófago 
 
o Linfócito B 
 
o Citocinas 
Resposta imune adaptativa 
Linfócito B 
 
Neutralização 
do 
microrganismo, 
estímulo da 
fagocitose e 
ativação do 
sistema 
complemento 
Resposta imune adaptativa 
Linfócito T 
auxiliar: 
 
Ativação dos 
macrófagos e 
ativação dos 
linfócitos T e 
B 
 
CD4 
Resposta imune adaptativa 
Linfócito T 
citotóxico 
 
 Destruição 
da célula 
Infectada 
 
CD8 
Resposta imune adaptativa 
APCs 
 
 Célula 
apresenta- 
dora de 
antigeno 
 
Resposta imune adaptativa 
Resposta do sistema imune 
Citocinas 
 
o Proteínas solúveis produzidas por muitos tipos diferentes 
de células que medeiam e regulam todos os aspectos da 
imunidade inata e adaptativa. 
 
o Produzidas após ativação celular. 
 
o Atividade autócrina, parácrina ou endócrina. 
 
o Exercem múltiplos efeitos biológicos: ativação e regulação 
do processo imunológico, hematopese, etc. 
Resposta do sistema imune 
Citocinas 
Resposta do sistema imune 
Etapas da resposta imune adaptativa 
 
o Captura e apresentação dos antígenos 
 
o Captura e digestão dos microrganismos 
 
o Apresentação dos peptídeos via MHC I e MHCII 
 
o Migração para gânglios satélites e órgãos linfoides 
 
o Apresentação dos peptídeos microbianos pelas APCs aos 
linfócitos TCD4 e TCD8 virgens 
 
Etapas da resposta imune adaptativa 
Captura e apresentação dos antígenos 
Reconhecimento do antígeno pelos linfócitos 
 
o Presença de linfócitos específicos. 
 
o Reconhecimento do peptídeo antigênico associado a 
molécula de MHC I e MHCII e de moléculas 
coestimuladoras. 
 
o Proliferação e diferenciação dos linfócitos T e B. 
 
Etapas da resposta imune adaptativa 
Reconhecimento do antígeno pelos linfócitos 
Etapas da resposta imune adaptativa 
Ativação dos linfócitos T: 
 
oAntígenos intracelulares 
 
oAtivação dos LT CD4 TCD4+ 
 
o Liberação de citocinas 
 
o IL2 que atua como fator de crescimento para 
linfócitos ativados promovendo expansão clonal 
 
Etapas da resposta imune adaptativa 
Ativação dos linfócitos T: 
 
oProdução de células efetoras 
 
oMigração para os locais da infecção 
 
o Liberação de citocinas que recrutam células 
específicas para resposta imunológica 
(macrógafos, neutrófilos, linfócitos, etc) 
 
Etapas da resposta imune adaptativa 
Ativação dos linfócitos T: 
Etapas da resposta imune adaptativa 
Ativação de linfócito T 
 
o Ativação de Linfócito 
TCD8 TCD8+ 
 
o Proliferação e 
diferenciação em células 
efetoras 
 
o Destruição da célula 
alvo que contém o 
microrganismos 
 
 Ex: infecção por vírus 
Etapas da resposta imune adaptativa 
Ativação de Linfócito B 
 
o Respondem a antígenos extracelulares 
 
o Ativação de LB por antígenos livres, apresentados por APCs ou 
por sinais ativadores de LTCD4+ 
 
o Diferenciação emplasmócitos secretores de anticorpos 
 
o Neutralização dos microsrganismos 
 
o Fagocitose 
 
o Produção de células de memória 
 
o Produção de respostas mais rápidas em uma segunda exposição 
Etapas da resposta imune adaptativa 
Etapas da resposta imune adaptativa 
Fases da imune adaptativa 
Resposta do sistema imune 
 
A resposta imune adaptativa pode ser dois tipos: 
 
Humoral 
 
o É mediada pela presença e ação de anticorpos, produzidos 
após a exposição a um microrganismo ou a uma vacina. 
 
 
Celular 
 
o Consiste na ação de linfócitos T e B, em funções 
específicas na defesa do organismo. 
 
Resposta do sistema imune 
Resposta do sistema imune 
Resposta humoral primária e 
secundária 
 
o Dessa forma, os LTCD4+ 
liberarão citocinas para os 
linfócitos B para que ocorra a 
diferenciação dos linfócitos B 
em plasmócitos e esses irão 
produzir os anticorpos. 
 
o Na resposta imune primária irá 
ocorrer o aparecimento de 
sintomas no paciente, pois 
ainda não há a formação de 
células de memória. 
 
http://pt.slideshare.net/guilhermewendel9/sistemaimunolgico-120618081705phpapp02 
Resposta do sistema imune 
Resposta humoral primária e 
secundária 
 
o Na resposta imune 
secundária, a resposta é mais 
rápida e é específica contra 
determinado antígeno. 
 
o Ocorre produção de 
anticorpos contra aquele 
determinado antígeno. 
 
o Na resposta secundária já 
existem células de memória e, 
sendo assim, o paciente não 
apresenta sintomas. 
http://1.bp.blogspot.com/CTaerVD7rd0/Ujr5JQTOSdI/AAAAAAAABlg/Mn8XVYjQBlE/
s320/antigeno-anticorpo.06rp.gif 
Sistema imune adaptativo 
Sistema imune adaptativo 
Características da resposta 
imune adaptativa: 
 
o Especificidade 
 
 Garante que antígenos 
distintos desencadeiem 
respostas específicas. 
 
o Diversidade 
 
 Capacita o SI a responder a 
uma grande variedades de 
antígenos. 
 
Sistema imune adaptativo 
Características da resposta imune adaptativa: 
 
o Memória 
 Resposta intensificada por repetidas exposições. 
Sistema imune adaptativo 
Características da resposta imune adaptativa: 
 
o Expansão clonal 
 
Aumenta os linfócitos antigeno específicos para combater o antigeno 
desconhecido 
 
Expansão 
 
clonal 
 
Sistema imune adaptativo 
Características da resposta imune adaptativa: 
 
o Especialização: geraçao de resposta especifica para 
defesa contra diferentes antígenos. 
 
o Contração e hemostasia: permite o SI responder a 
antígenos novos. 
 
o Não reatividade ao próprio: evita que o hospedeiro sofra 
danos na indução da resposta imune. 
 
 
 
 
Sistema imune adaptativo 
 
Há dois locais principais onde os patógenos 
residem: 
 
oExtra-celular, nos espaços dos tecidos. 
 
 
 
o Intra-celular, dentro de uma célula hospedeira e o 
sistema imune tem maneiras diferentes de lidar 
com patógenos nesses locais. 
 
1) Patógenos extra-celular 
 
Anticorpos são a defesa primária contra patógenos extracelulares e eles 
funcionam de três maneiras principais: 
 
A) Neutralização: 
 
Ao se ligarem com o patógeno ou à substância estranha os anticorpos 
podem bloquear a associação do patógeno com seus alvos. 
 
Exemplos: 
 
 Acs contra toxinas bacterianas podem impedir a ligação da toxina às células 
hospedeiras próximas ao tornar a toxina inócua. 
 
 Acs que se ligam a patógenos virais ou bacterianos podem impedir a ligação do 
patógeno ao seu alvo nas proximidades impedindo a infecção ou colonização. 
 
Sistema imune adaptativo 
Neutralização: 
Sistema imune adaptativo 
B) Opsonização 
 
Acs ao se ligar ao patógeno 
ou à substância estranha 
pode opsonizar o material e 
facilitar sua captação e 
destruição pelas células 
fagocíticas. 
 
A região Fc do anticorpo 
interage com os receptores Fc 
nas células fagocíticas 
tornando o patógeno mais 
facilmente fagocitável. 
 
Sistema imune adaptativo 
C) Ativação do complemento 
 
A cascata de ativação do complemento pelo anticorpo pode 
levar à lise de certas bactérias e vírus. 
 
Além disso, alguns componentes da cascata do complemento 
(ex. C3b) opsoniza patógenos e facilita sua captação via 
receptores do complemento nas células fagocíticas. 
 
 
Sistema imune adaptativo 
2) Patógenos intra-celular 
 
o Como anticorpos não penetram nas células hospedeiras, eles são ineficazes 
contra patógenos intracelulares. 
 
o Respostas mediadas por células são a defesa primária contra patógenos 
intracelulares e a abordagem é diferente dependendo de onde está o 
patógeno na célula hospedeira (citosol ou no interior de vesículas). 
 
o Vírus e bactérias residem no citoplasma da célula hospedeira – maioria 
 
o Outras bactérias e parasitas vivem no interior de endossomas na célula 
hospedeira infectada. 
 
o A defesa primária contra patógenos no citosol é o linfócito T citotóxico (Tc ou 
TCL). 
 
o A defesa primária contra um patógeno no interior de vesículas é uma sub-
divisão de linfócitos T auxiliares (Th1). 
Resposta do sistema imune 
Componentes 
 
TCLs são uma sub-divisão de 
linfócitos T que expressam um 
tipo especial de antígeno nas 
suas superfícies chamado CD8. 
 
Reconhecem antígenos do 
patógeno que são exibidos na 
superfície da célula infectada e 
matam a célula impedindo 
portanto que a infecção se 
espalhe pelas células vizinhas. 
 
TCLs matam pela indução de 
apoptose na célula infectada. 
Sistema imune adaptativo 
Células T Auxiliares Th1 
 
Células Th é uma subdivisão 
de células T que expressam um 
tipo especial de antígeno nas 
suas superfícies chamado CD4. 
 
Uma subpopulação de células 
Th, células Th1, é a defesa 
primária contra patógenos 
intracelulares que vivem no 
interior de vesículas. 
 
Reconhecem antígenos de 
patógenos que são 
expressados na superfície das 
células infectadas e liberam 
citocinas que ativam a célula 
infectada. 
Resposta do sistema imune 
 
Células T Auxiliares Th2 
 
o Mediam a defesa do 
hospedeiro contra parasitas 
extracelular, onde se inclui 
o helmintos. 
 
o São importantes na indução e 
na persistência da asma e de 
outras doenças alérgicas. 
 
o É o principal mediador na 
estimulação da expressão 
de IgE nos linfócitos B. 
 
Resposta do sistema imune

Continue navegando