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UNIDADE CURRICULAR: Introdução à Ciência Política 
CÓDIGO: 41031 
DOCENTE: Hugo Babo 
A preencher pelo estudante 
NOME: Luís Guilherme do Rosário Piteira 
N.º DE ESTUDANTE: 1700848 
CURSO: Licenciatura em Ciências Sociais 
DATA DE ENTREGA: 13/04/2020 
 
 
TRABALHO / RESOLUÇÃO: 
 
A Politologia, compreende o estudo dos fenómenos políticos e de todas as suas 
consequências na sociedade, particularmente, na forma como é explanada e posta em 
prática pelos cientistas (Politológicos), a explicação dos factos e dos acontecimentos 
políticos, dos seus efeitos nas sociedades, a observação, análise, sistematização e 
comparação, tendo a sua origem na Antiguidade grega com as reflexões sistematizadas de 
alguns pensadores. Já no que refere às épocas - moderna e contemporânea - o pensamento 
e estudo dos fenómenos políticos continuou a ser objecto de reflexão e consequente estudo 
por inúmeros politólogos, entre os quais se encontra Nicolau Maquiavel, que deu um 
contributo particular à Politologia, dando origem a novas concepções do mundo e da vida, 
as quais têm sido linhas orientadoras e base para a afirmação do poder político nas diversas 
sociedades politicamente organizadas. 
Ora, sendo a génese da Ciência Política secular, estamos perante uma ciência em 
permanente evolução, cujo estudo e, consequentemente, o pensamento se acompanham 
de forma dinâmica, tanto que, na qualidade de Ciência Social, a Ciência Política usa 
métodos e técnicas que podem envolver fontes primárias (documentos históricos, registos 
oficiais) ou secundárias (artigos académicos, pesquisas, análise estatística, estudos de 
casos e construção de modelos); como tal, não é o factor chave que o estudo do Estado 
detenha uma posição imperiosa nesta ciência, até porque a interdisciplinaridade com outros 
ramos das ciências sociais, nomeadamente a antropologia e a sociologia, tem um papel 
fulcral no objecto de estudo e neste contexto em particular, quanto mais estiver vincado o 
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cunho destas ciências, naturalmente menos o Estado é o centro do objecto de estudo, 
dependendo da forma como a abordagem ao estudo é realizada. 
Ao longo do tempo constata-se claramente a existem duas correntes escolares do 
pensamento da Ciência Política, uma delas, essencialmente europeia e de origem greco-
romana, denominada de primeira tradição, que fez nascer a Ciência Política nas faculdades 
de Direito, estabelecendo uma ligação íntima com o Direito Público e com a História, na qual 
o pensamento politológico tem cariz essencialmente jurídico e cumulativamente raízes 
históricas, tendo os seus pensadores vincado no Direito Político o seu objecto fundamental 
e a sua linha de pensamento, ou seja, o Estado. 
Mais recentemente, surge uma segunda tradição, de cariz tipicamente Americana, 
que liga claramente a Ciência Política à Antropologia; ora, esta linha de pensamento com 
base no conhecimento antropológico, direcciona as suas linhas orientadoras do pensamento 
e bases de estudo para determinados fenómenos centrais, tais como o poder ou o facto 
político, em detrimento do Estado. 
O pensador W. Mackenzie (1970) na sua obra “A Ciência Política”, põe em causa e 
contrapõe a corrente clássica que denomina de ocidental (a “Ciência do Estado”) à 
concepção moderna apelidada de “a Política sem Estado”, esta última ligada à tendência 
que mostra que “os politicólogos adoptam (…) com mais agrado as descobertas e os 
métodos da sociopsicologia, da micro-sociologia, da sociolinguística e da antropologia social 
que os da macro-sociologia das grandes sociedades”. 
Actualmente, ambas as tradições se cruzam no espaço e na doutrina, não sendo 
aceitável como clara esta dicotomia, cujas perspectivas são comuns, ou seja, considerar 
que o Estado é um tema condicionante de análise e considerar que a análise jurídica do 
Estado é fundamentalmente normativista e enunciativa, enquanto a análise politológica é 
predominantemente descritiva e interpretativa. 
Considerando assim o Estado como instituição final, na medida em que toda a 
hierarquia e a diversidade das estruturas políticas convergem para o Estado, instituição 
Política suprema que convém à totalidade das outras e da qual estas retiram, pelo menos 
teoricamente, a sua autoridade ou a sua investidura. O Estado é assim considerado, como 
o faz Maurice Haurion “a instituição das instituições” na medida em que ela é a constituição 
final, visto nenhuma outra ter um poder de integração superior ou mesmo igual ao seu, não 
havendo mesmo nas relações internacionais nada mais para além do Estado. O Estado 
domina, assim, o campo institucional. Engloba o conjunto das outras instituições sem que 
por sua vez nenhuma outra entidade igualmente sólida, coerente e rigorosa se lhe possa 
comparar. 
 
 
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Bibliografia: 
Lara, António de Sousa, (2017) Ciência Política – Estudo da Ordem e da Subversão, 9.º ed. 
Edições ISCSP, colecção – Manuais Pedagógicos 
 
Fernandes, A.J. (2012). Introdução à Ciência Política: Teorias, Métodos e Temáticas. 
3ª edição, 2ª reimpressão. Porto: Porto Editora. 
 
http://maltez.info/programa_da_cadeira_de_ciencia_p.htm , acedido a 10/04/2020 
 
Textos de Apoio da Plataforma 
Apontamentos pessoais 
http://maltez.info/programa_da_cadeira_de_ciencia_p.htm

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