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AULA 5 FINANÇAS NAS ORGANIZAÇÕES

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INTRODUÇÃO
O sonho de muitos empreendedores é ter muitos clientes para que possam vender o máximo de mercadorias e obter lucro no final do ano.
Para ser um profissional de Finanças altamente capacitado ou um empreendedor de sucesso, é necessário ter um ótimo controle da entrada e saída de dinheiro da empresa.
Por meio desse controle, o gestor pode tomar decisões importantes, como:
Vender outros tipos de produtos
Abrir uma nova loja
Comprar um prédio para fixar endereço empresarial
Vender o carro da empresa
Comprar computadores
Pagar bônus para os funcionários
É muito importante para todos que desejam entender o básico de Finanças Corporativas ter o conhecimento de controles como:
Fluxo de Caixa (FC)
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
Balanço Patrimonial (BP)
É necessário entender as diversas formas de recebimento e pagamento que existem no mercado, como transações em espécie, entre outros, com características próprias que impactam nos resultados financeiros da empresa, de modo que seja possível identificar se ela terá ou não dinheiro no final do mês para pagar o salário de seus funcionários.
Neste conteúdo, você entenderá os conceitos básicos de movimentação financeira e, após o estudo, poderá aplicar esse conhecimento na empresa em que trabalha ou na abertura do próprio negócio.
Identificar os principais tipos de movimentação financeira e os fluxos financeiros
TIPOS DE MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA
As constantes entradas e saídas de dinheiro nas empresas podem ocorrer de diversas maneiras.
As empresas funcionam por meio da venda de um produto ou serviço com a finalidade de gerar lucro para seus sócios, gerando a constante transação de dinheiro na empresa.
O gestor paga os fornecedores e, simultaneamente, compra material de escritório, remunera os funcionários, recebe dinheiro da venda de mercadorias, dos juros após uma aplicação financeira, da prestação de um serviço ou mesmo da venda de um móvel da empresa que não é mais usado.
Vamos conhecer as principais movimentações financeiras que ocorrem nas organizações.
1. Transações feitas em espécie
Este tipo de transação é nada mais do que o pagamento ou recebimento em dinheiro vivo.
Quando pagamos uma corrida de táxi a trabalho, compramos pão para dar de café da manhã aos funcionários ou recebemos o pagamento por um serviço de cabelereiro, costumamos pagar em dinheiro.
Em outras palavras, pagamento ou recebimento de pequenos valores costumam ser em dinheiro. Trata-se da conhecida transação em espécie.
As vantagens desse tipo de transação, são poucas, uma vez que têm um baixo nível de segurança. Geralmente, as pessoas preferem fazer pagamentos nesta modalidade quando o valor é pequeno ou quando a empresa não possui máquina de cartão.
2. Transação feita em cartão
Esta modalidade de pagamento foi a que mais cresceu nos último 20 anos. Com o avanço da tecnologia, hoje, a maioria dos brasileiros usa o cartão (seja de débito ou de crédito) para pagar alguma conta.
Fonte: Shutterstock
+ Vantagem
Esse tipo de transação oferece segurança ao cliente, que não precisa carregar muito dinheiro. Imagine, por exemplo, ter de andar nas ruas com R$ 1.000,00 em espécie para pagar o aluguel.
- Desvantagem
O gestor paga os fornecedores e, simultaneamente, compra material de escritório, remunera os funcionários, recebe dinheiro da venda de mercadorias, dos juros após uma aplicação financeira, da prestação de um serviço ou mesmo da venda de um móvel da empresa que não é mais usado.
3. Transferências bancárias
Depois que a internet entrou em cena, muita coisa mudou. A informação é encontrada rapidamente. É possível conversar com pessoas ao redor do mundo em tempo real e fazer pagamentos seguros por meio de serviços em sites como Mercado Livre, Amazon e Submarino.
A transferência bancária logo se tornou uma das formas de pagamento mais rápidas, fáceis e seguras, pois não é mais necessário andar com R$ 50.000 em espécie para depositar na conta dos funcionários.
É possível programar quando o dinheiro vai ser transferido, evitando possíveis atrasos. Assim, transferências bancárias são uma ótima maneira de transacionar dinheiro dentro das empresas.
4. Boletos
Os boletos são uma modalidade de pagamento oferecida por algumas empresas para que seus clientes tenham maior facilidade e segurança no pagamento por algum produto ou serviço.
Fonte: Shutterstock
5. Duplicatas
Esta modalidade funciona da seguinte maneira:
Como envolve o “empréstimo” de dinheiro, apenas algumas empresas utilizam essa modalidade de movimentação financeira.
Saiba mais
De acordo com Assaf Neto (2019, p. 1), receber uma quantia hoje ou no futuro não é a mesma coisa. O valor de uma unidade monetária hoje é preferível à mesma unidade monetária disponível amanhã. Adiar um recebimento por um período de tempo envolve um sacrifício, que deverá ser pago mediante uma recompensa definida pelos juros. Dessa forma, são os juros que introduzem efetivamente o adiamento do consumo, permitindo a formação de poupanças e de novos investimentos na economia.
Agora que aprendemos os principais tipos de movimentação financeira, reflita:
Quais são as principais formas de pagamento e recebimento utilizados por você e sua empresa?
IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS FINANCEIROS NAS ORGANIZAÇÕES
Existem diversas formas de receber e pagar. Mas qual é a relevância disso para sua vida profissional?
Cada tipo de modalidade tem suas peculiaridades. Isso influencia quando a empresa, ou você, receberá o dinheiro ou quando esse dinheiro sairá da conta.
Passe o mouse nas imagens a seguir para ver as informações.
Agora, imagine se, no final do mês, você achava que tinha sobrado dinheiro, mas esqueceu que havia pago um boleto bancário que só compensa em três dias úteis.
O dinheiro que você acreditou que serviria, por exemplo, para ir ao shopping não existe mais no fim de semana.
Para evitar essa e outras surpresas, usamos o Fluxo de Caixa.
O QUE É FLUXO DE CAIXA?
Agora que sabemos que as empresas possuem diversas formas de pagar e receber dinheiro, precisamos entender a melhor forma de controlar isso.
Caso não haja um bom controle dessas movimentações, a empresa pode ter sérios problemas.
O Fluxo de Caixa é um controle financeiro feito, principalmente, por profissionais da área financeira (mas pode ser feito por qualquer um até para o controle das contas de casa) para monitorar a quantidade de dinheiro que está entrando e saindo diariamente da empresa.
EXEMPLOS DE FLUXO DE CAIXA
Na prática, empresas usam programas avançados e caros para o controle do fluxo de caixa. No entanto, na falta de dinheiro ou vontade de economizar, é possível usar planilha eletrônica de dados, que também pode ser eficiente, como, por exemplo, o Excel.
No desenvolvimento de um bom fluxo de caixa, são criadas três colunas:
	Recebimentos ou entradas
	Pagamentos, saídas ou desembolsos
	Saldo
	Colocamos todo o dinheiro que entra na empresa exatamente no dia em que foi recebido, lembrando que não vale colocar no dia seguinte.
	Colocamos toda a saída de dinheiro. Aqui vale desde pagamento do salário dos funcionários até compra de caneta para uso do escritório.
	Subtraímos o dinheiro que entrou (da coluna recebimentos) e o dinheiro que saiu da empresa (da coluna pagamentos). No final de cada dia, temos uma noção se a empresa tem dinheiro ou não naquele exato momento. Com base nesse saldo diário, é possível entender se a empresa possui liquidez, isto é, dinheiro em caixa, para pagar quaisquer dívidas futuras.
Você pode se perguntar: Como é possível perder o controle da entrada e saída de dinheiro ou pensar em gastar só depois que receber?
Muitas vezes, empresas compram produtos a prazo, tais como matéria-prima, maquinário, equipamento de uso diário etc.
É possível que despesas antigas apareçam nos meses subsequentes. Caso não haja dinheiro suficiente em caixa para pagá-las, será cobrada uma multa.
A fim de evitar o risco de não ter dinheiro no momento de pagar todas as dívidas, feitas ou não no passado, o Fluxo de Caixa surge como uma solução prática de análisediária que ajuda o gestor a decidir se pode ou não adquirir novas dívidas, bem como se há necessidade de solicitar um empréstimo.
Neste vídeo, o Prof. Matheus Moura Ferreira Costa contextualiza o Fluxo de Caixa.
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VAMOS RELEMBRAR?
Apresentamos até aqui os principais tipos de movimentações financeiras. Tal classificação é importante, pois devemos ser precisos nesta identificação, para que a organização seja melhor e nos permita tomar decisões acertadas, visto que cada movimentação tem suas vantagens ou indicação.
Outro assunto importante que estudamos foi o Fluxo de Caixa, que pode ser considerado o confronto entre as entradas e saídas financeiras de uma pessoa jurídica ou física.
Esse controle é essencial para prever em determinado momento:
Passe o mouse nas imagens a seguir para ver as informações.
Falta de receita – possivelmente, será necessário captar recursos.
Excesso de receita – possivelmente, uma parte dessa quantia será aplicada.
Para melhorar a saúde financeira de uma pessoa, precisamos, incialmente, mensurá-la.
1. Qual das alternativas a seguir representa um problema quando não há controle na empresa sobre a entrada e saída de dinheiro?
d) O dinheiro que o administrador achava que tinha em conta não existe mais, pois ele havia comprado material no cartão de crédito que foi pago no final do mês.
2. Os principais tópicos necessários para um Fluxo de Caixa são:
) Entrada e saída de dinheiro, e diferença entre as duas.
NOÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS
Vamos estudar o resultado financeiro da organização, isto é, lucro ou prejuízo, e como determinados relatórios são usados para demonstrar a saúde financeira da organização. Como essa parte da Gestão Financeira dialoga muito com a área de Contabilidade, entenderemos, de forma resumida, alguns conceitos contábeis.
Quando um gestor possui bons controles sobre a entrada e saída de dinheiro da empresa, podemos afirmar que tem um bom controle de Fluxo de Caixa.
Saber apenas quanto dinheiro a empresa possui em caixa em determinado momento não é suficiente. Também é necessário saber:
Quantos ativos (maquinário, estoque, dinheiro vivo, investimentos etc.) possui.
Quanto deve aos outros (salários a pagar, impostos a recolher, empréstimos no banco etc.).
Para esse tipo de informação e análise, foi criada a Demonstração Financeira (DF).
Trata-se de um relatório contábil que demonstra, de forma resumida, dados financeiros da empresa.
As demonstrações financeiras são compostas por três relatórios principais:
Como já aprendemos sobre o Fluxo de Caixa, focaremos nesses dois relatórios que ainda não mencionamos.
Cada um desses relatórios é muito importante na tomada de decisão estratégica da empresa, se deve continuar vendendo um produto, se deve comprar outra empresa, se está gerando lucro etc., além de serem requeridos por lei em alguns casos.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é definida como “um relatório contábil que apresenta, de forma resumida, as operações de uma empresa em determinado período e o resultado apurado, que pode ser de lucro ou prejuízo.” (DICIONÁRIO FINANCEIRO, s.d.)
Enquanto o fluxo de caixa mostra a entrada e saída de dinheiro no momento atual.
Sem se preocupar com dívidas ou recebimentos futuros, nem com o custo de produção.
A DRE consolida todas essas informações de forma organizada, considerando outros fatores, tais como outros tipos de receita, que não sejam a venda ou prestação de serviço, o pagamento de impostos etc.
Fonte: Shutterstock
Quando uma empresa vende um produto ou presta um serviço, o dinheiro que entra, chamado na Contabilidade de “receita operacional”, é contabilizado na DRE. Além disso, os custos de produção e do serviço prestado também são tipos de despesas registrados na DRE.
Ao final da DRE, após a contabilização das receitas, dos custos e dos impostos, é possível ver se houve lucro ou prejuízo no exercício.
BALANÇO PATRIMONIAL
O Balanço Patrimonial é definido como:
"[U]m relatório contábil que demonstra como está a posição patrimonial e financeira da organização. Ele detalha o ativo, o passivo e o Patrimônio Líquido da companhia [...].”
(DICIONÁRIO FINANCEIRO, s.d.)
Em outras palavras, o Balanço Patrimonial serve para registrar, de forma organizada, todos os produtos que a empresa comprou e utiliza (computadores, carros, imóveis etc.), como todas as dívidas que ela tem a pagar (fornecedores a prazo, empréstimos no banco etc.).
No final do ano (chamado, também, de exercício), consolida-se o Balanço Patrimonial, que possui subclassificações convencionadas para que todas as empresas sigam um padrão único. São elas:
Clique nos botões para ver as informações.
Ativo
Passivo
Patrimônio Líquido
1. Contas do ativo
Na coluna do ativo, as contas que representam os bens e direitos são dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez, ou seja, aparecem em cima daquilo que, em caso de necessidade, pode ser transformado mais rapidamente em dinheiro.
O ativo divide-se em:
Ativo circulante
Ativo não circulante
Contas do ativo circulante
São divididas em alguns subgrupos:
Disponibilidades
Recursos financeiros mais imediatos. Esta categoria pode ser dividida em subgrupos como:
· Caixa – dinheiro em espécie;
· Banco conta movimento – valores em conta-corrente de livre movimentação;
· Aplicações financeiras – de curto prazo;
· Depósitos bancários à vista – para cheques ou transferências que entrarão na conta da empresa a curto prazo.
Créditos
Direitos que a empresa tem a receber. Entre seus subgrupos estão:
· Duplicatas a receber ou clientes – valores a receber decorrentes das vendas;
· Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – estimativa de não pagamento (chamado por alguns de “calote”);
· Títulos a receber – notas promissórias, empréstimos a receber de terceiros etc.;
· Outras contas a receber – serviços prestados e ainda não faturados, juros a receber, adiantamento a fornecedores etc.
Estoques
Este grupo inclui contas referentes a produtos acabados, mercadorias para revenda, produtos em elaboração, matéria-prima e outros materiais. Esta categoria também possui um grupo chamado de Provisão para ajuste ao valor de mercado: uma conta redutora do ativo, que tem como finalidade ajustar os valores do estoque, considerando possíveis perdas, como deterioração e redução nos preços de venda.
Outros subgrupos existentes são as despesas antecipadas e outros créditos.
Contas do ativo não circulante
Bens e direitos com menor liquidez da empresa. Estes itens não podem ser convertidos em dinheiro no curto prazo ou só serão rentabilizados depois do exercício daquele ano.
As contas do ativo não circulante são divididas nas seguintes categorias:
Ativo realizável a longo prazo
Notas promissórias, aplicações financeiras, depósitos e adiantamentos – todos de longo prazo, isto é, todos os recebimentos com vencimento após 12 meses ao fim do exercício fiscal.
Investimentos
Participações e aplicações financeiras de caráter permanente e com o objetivo de gerar rendimentos para a empresa, como as participações em outras sociedades, a posse de imóveis não essenciais para a manutenção das atividades, os investimentos em ouro e obras de arte etc.
Ativo imobilizado
Bens e direitos essenciais para manutenção das atividades da empresa, como imóveis, máquinas e equipamentos, móveis e veículos etc.
Estoques
Bens não materiais, mas que possuem valor e são essenciais para as atividades da empresa, como fundos de comércio, marcas, direitos autorais, patentes, licenças etc.
Saiba mais
Podemos analisar a importância das contas do ativo no caso da empresa Rakuten, ela vendeu suas operações no país, porém, três meses depois, a companhia que assumiu pediu recuperação judicial e deixou mais de 2.000 varejistas sem receber. Pesquise na internet Os bastidores da dramática saída da Rakuten do Brasil e veja como este caso contribui com o conteúdo estudado.
2. Contas do passivo
Na coluna do ativo, as contas que representam os bens e direitos são dispostas emordem decrescente de grau de liquidez, ou seja, aparecem em cima daquilo que, em caso de necessidade, pode ser transformado mais rapidamente em dinheiro.
O passivo pode ser dividido em:
Passivo circulante
Passivo não circulante
Na Contabilidade, a diferença entre as duas classificações se deve à data de vencimento das obrigações.
Conforme Gelbcke et al. (2018, p. 345):
As obrigações da companhia (tudo que ela deve a outros – inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante).
Serão classificadas no passivo circulante quando vencerem
no exercício seguinte, ou seja, quando seu vencimento ocorrer em até
12 meses após o exercício fiscal do relatório.
E no passivo não circulante se tiverem vencimento em prazo maior.
Assim, o passivo circulante corresponde às obrigações de curto prazo, ou seja, às dívidas e contas que a empresa deverá pagar no exercício seguinte à apresentação do Balanço Patrimonial (geralmente, em até um ano). Se o prazo de pagamento for maior, essas contas entrarão no Balanço Patrimonial como passivo não circulante.
Tanto o passivo circulante quanto o não circulante podem ser divididos em subgrupos de contas. São eles:
Obrigações a fornecedores
Valores a pagar decorrentes da compra de mercadorias, matérias-primas e insumos industriais etc. É possível subdividir esse grupo entre fornecedores nacionais e estrangeiros.
Empréstimos e financiamentos
Recursos financeiros captados, tais como empréstimos no banco, leasing, financiamento de um imóvel ou de um carro etc.
Tributos a recolher
Salários dos colaboradores e outros encargos relacionados aos funcionários.
Obrigações trabalhistas e previdenciárias
Obrigações trabalhistas e previdenciárias
3. Contas do Patrimônio Líquido
Podem ser divididas nos seguintes subgrupos:
Capital social
Discrimina o montante subscrito e a parcela ainda não realizada por sócios e acionistas. Por exemplo, quando uma empresa é montada, seus sócios investem um capital inicial que fica registrado no capital social da empresa.
Reservas de capital
Recursos obtidos pela empresa que não possuem vínculo com a formação de lucro. São decorrentes, por exemplo, do reembolso ou da compra de ações, da incorporação ao capital e do pagamento de dividendos a ações preferenciais.
Reservas de lucros
Valores da apropriação de parte dos lucros em decorrência da lei ou da vontade do proprietário. Imagine, por exemplo, um cenário em que a empresa obteve R$ 1.000.000 de lucro. Seus sócios decidiram não resgatar esse dinheiro, mas deixá-lo na empresa. Esse lucro deve ficar registrado nesta conta.
Prejuízos acumulados
Registros de prejuízos acumulados e ainda não cobertos. Quando uma empresa obtém prejuízo, deve contabilizá-lo nesta conta.
Agora que você aprendeu sobre todos as etapas necessárias para construir o balanço patrimonial, veja como ele fica na prática:

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