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embriologia semanas do desenvolvimento embrionário

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Embriologia
Gametogênese
· Processo no qual é formado os gametas masculinos e femininos, nos homens ocorrem nos túbulos seminíferos e nas mulheres no interior dos ovários.
Mitose
· Gera duas células iguais a célula mãe
· Ocorre em 4 fases:
1. Prófase - condensação dos cromossomos, nucléolo some
2. Metáfase - cromos. atingem o maior grau de condensação se organizam no meio da célula.
3. Anáfase - separação das cromátides irmãs e migração para os polos das células.
4. Telófase: forma-se novos núcleos e ocorre a citocinese – divisão da célula em duas.
Meiose
· Gera 4 células filhas haploides
· Formação dos gametas 
· Ocorre em 8 fases:
1. Prófase I: condensação dos cromossomos, destruição do nucléolo, pareamento dos cromossomos homólogos, crossing-over (recombinação genética)
2. Metáfase I: cromossomos se alinham no meio das células.
3. Anáfase I: cromossomos homólogos se separam e migram para os polos da célula
4. Telófase I: ocorre a citocinese e citoplasma da célula é dividido em duas células filhas. 
5. Meiose II: ocorre semelhante a mitose, mas gera 4 células haploides
.
Espermatogênese
· Formação dos gametas masculinos, se da no interior das gônadas – testículos
· Divide-se em 4 fases:
1. Multiplicação: início na puberdade, células iniciais dos testículos sofrem mitoses e geram as espermatogônias
2. Crescimento: o aumento do volume do citoplasma das espermatogônias as convertem em espermatócitos I, também diploides. 
3. Maturação: ocorre a meiose, os espermatócitos I geram espermatócitos II (já haploides), e esses fazem mais uma divisão meiótica e originam 4 espermátides haploides. 
4. Diferenciação: converte as espermátides em espermatozoides, perdendo quase todo o citoplasma, as vesículas do Complexo de Golgi fundem-se e formam o acrossomo que facilita a perfuração do óvulo 
· A temperatura dos testículos para que a espermatogênese ocorra deve ser em torno de 34,5 C. Por isso ocorre a termoregulação
Ovogênese
· Formação dos gametas femininos no interior das gônadas – ovário 
· Divide-se em 3 fases:
1. Proliferação: ocorre ainda na gestação, são realizadas mitoses consecutivas que geram as ovogônias, portanto quando uma mulher nasce já possui uma quantidade limitada de óvulos.
2. Crescimento: as ovogônias iniciam a divisão meiótica que é interrompida na prófase 1, passam por um crescimento, onde ocorre o aumento do citoplasma e o acúmulo de substâncias nutritivas no vitelo. Terminada essa fase, a ovog6onia se transforma em ovócito I, essa fase dura ate a puberdade.
3. Maturação: Quando o ovócito completa a primeira divisão meiótica ele gera um corpúsculo polar que não recebe citoplasma e desintegra-se, também forma o ovócito II. Ao completar a segunda divisão meiótica origina-se o segundo corpúsculo polar que também morre, e o Óvulo, gameta feminino, célula volumosa, cheia de vitelo.
· A segunda divisão meiótica só ocorre se o óvulo é fecundado, portanto o verdadeiro gameta feminino é o ovócito II, pois é ele que se funde com o espermatozoide.
· A divisão meiótica é desigual pois não reparte o citoplasma igualmente entre as células filhas, permitindo que o ovulo seja rico em substâncias nutritivas
Hipófise 
· Glândula localizada no cérebro que produz diversos hormônios
· Chamada de “glândula mestre” pois controla a maioria das glândulas endócrinas 
· A hipófise consegue controlar quanto de estímulo as glândulas-alvos precisam, pela detecção dos níveis de hormônios produzidos por elas
· FSH e LH
Fertilização
· Sequência de eventos moleculares coordenados que inicia com o contato do espermatozóide com um óvulo 
· Termina com a mistura de cromossomos na primeira metáfase da divisão meiótica do zigoto 
· Dura cerca de 24 horas
· Gameta masculino (n) e feminino (n), se encontram na ampola da tuba uterina e dão origem a um novo ser (2n)
Transporte de ovócitos
· Depois da ovulação o ovócito é carregado pelas fimbrias até o infundíbulo
· Para chegar até o útero são usados – movimento peristáltico e ciliar
· Lento na ampola (72 horas) e rápido ate o útero (8 horas)
Transporte de espermatozóides 
· Sêmen = espermatozoides + fluidos das glândulas seminais e próstata 
· A enzima vesiculase coagula o sêmen no momento da ejaculação que forma um tampão dentro do útero que impede os espermatozoides de voltarem pra fora
· Movimento peristáltico conduz os espermatozoides pelo útero e tuba uterina
· Prostaglandinas presentes no sêmen estimulam a mobilidade dos espermatozoides e a frutose fornece energia
· Cerca de 200 espermatozoides chegam ao lugar da fecundação ‘
CAPACITAÇÃO DOS ESPERMATÓZOIDES
· Recém ejaculados são incapazes de fecundar um óvulo e precisam passar por uma capacitação 
· Tem início no epidídimo e completa na vagina, colo, útero e tuba
· Caracteriza-se pela remoção ou modificação dos componentes do espermatozóides provocada pelas secreções do trato genital feminino e aumento da permeabilidade da membrana a íons.
· Esses eventos desestabilizam a camada fosfolipídica desencadeando uma reação chamada REAÇÃO ACROSSOMAL, que permite o rompimento da membrana do ovulo (zona pelúcida) e a entrada do espermatozoide
Passos da fecundação
1. Passagem de um espermatozoide através da corona radiata
· Auxiliado pela ação da enzima hialuronidase, liberada ao acrossomo do espermatozoide e também pelo movimento do flagelo
1. Penetração da zona pelúcida
2. Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozoide
· A cabeça e a cauda do espermatozoide entram no citoplasma do ovócito na área de fusão 
3. Término da segunda divisão meiótica do ovócito 
· Formação do ovócito maduro (pronúcleo maduro) e o segundo corpo polar
4. Formação do pronúcleo masculino
· O núcleo do espermatozoide aumenta para formar o pronúcleo, enquanto a cauda do espermatozóide aumenta
5. Formação do zigoto 
· Fusão dos pronúcleos
· Singamia (46, XX/XY) 
Resultados da fecundação
· Ovócito secundário completa a segunda divisão meiótica, produzindo o segundo corpo polar
· Restaura o número diploide de cromossomos (46) no zigoto
· Determinação do sexo do embrião: espermatozoide portador de um X produz fêmea e Y produz macho 
· Início da clivagem do zigoto 
Primeira semana do desenvolvimento embrionário
· CLIVAGEM – repetidas divisões mitóticas inicialmente originando duas células filhas denominadas blastômeros que ficam envoltas pela zona pelúcida, que protege os embriões.
· Quando cerca de 12 blastômeros são formados, por volta do terceiro dia as células se juntam e formam a mórula 
· BLASTOCISTO – mórula se transforma em blastocisto quando chega no útero. 
· Divide-se em uma camada superficial, o trofoblasto e um grupo interno de células o embrioblasto 
· Líquido uterino passa através da zona pelúcida (blastocele) e a zona pelúcida se degenera.
· Ocorre o início da implantação 
Segunda semana do desenvolvimento embrionário
· A primeira etapa da implantação consiste na saída do blastocisto pela ruptura da zona pelúcida.
· O Trofoblasto diferencia-se em:
1. Sinciotrofoblasto - As células que estão em contato com a parede do útero começam proliferar e invadir o endométrio formando uma massa de células que seria o sinciciotrofoblasto. As células produzem o HCG (o que detecta nos exames de gravidez).
2. Citotrofoblasto - As células que restam seria o citotrofoblasto.
· FORMAÇÃO DA CAVIDADE AMNIÓTICA
· 9 dias após a fecundação, com a implantação do blastocisto no endométrio, surge um espaço no embrioblasto chamada cavidade amniótica
· Embrioblasto forma o disco embrionário, sofre mudanças e se divide em: 
1. Hipoblasto: células cuboides voltadas para a blastocele 
2. Epiblasto: células cilíndricas voltadas para a cavidade amniótica
· FORMAÇÃO DO SACO VITELINO PRIMITIVO
· Do hipoblasto se origina uma camada de células com o nome de membrana de Heuser que revestira o blastocisto que então passara a se chamar de cavidade vitelina primitiva.
· Entre a cavidade e o citotrofoblasto surge uma camada de material acelular o mesoderma extraembrionário 
· O epiblasto formando o soalhoda cavidade amniótica e o hipoblasto formando o saco vitelino primitivo. O hipoblasto é contínuo a uma membrana exocelômica, que reveste o saco vitelino primitivo.
· O disco embrionário será responsável pela formação dos tecidos e órgãos do embrião.
· SACO CORIÔNICO
· Durante a formação do âmnio, disco embrionário e saco vitelino, surgem lacunas no sinciotrofoblasto. Se enchem com uma mistura de sangue e secreções das glândulas erodias – nutrição (circundação uteroplacentária primitiva)
· Surgem as vilosidades coriônicas primárias
· O mesoderma aumenta e surge o celoma extraembrionário (primórdio da cavidade coriônica)
· O celoma divide o mesoderma em: 
1. Mesoderma somático extra-embrionário – forra o trofoblasto e reveste o âmnio
2. Mesoderma explântrico – envolve o saco vitelino 
· Essas duas camadas constituem o CORIÓN que forma a parede do saco coriônico (saco da gestação), dentro do qual o embrião e os sacos estão suspensos pelo pedículo do embrião.
· CONCLUSAO DA IMPLANTAÇÃO
· As células endometriais sofrem apoptose, facilitando a implantação. As células do tecido conjuntivo acumulam glicogênio e lipídios. As células deciduais (são células do endométrio que sofreram modificação para implantação do blastocisto) se degeneram na região de penetração e servem como nutrientes para o embrião.
· Ao final de 9 dias a implantação do embrião está concluída 
Terceira semana do desenvolvimento embrionário
· Primeira semana de ausência da menstruação 
· Formação da notocorda e disco trilaminar
· Pode ser visto em ultrassonografia
· GASTRULAÇÃO
· Início da morfogênese 
· Disco embrionário bilaminar (epiblasto e hipoblasto) se transformara em trilaminar
1. Ectoderma: origina a epiderme, sistema nervoso, olhos, orelhas, células das cristas neurais e tecidos conjuntivos da cabeça 
2. Mesoderma intraembrionario: camadas musculares lisas, sistema reprodutor e excretor, maior parte do sistema cardiovascular, cartilagem, tendões, ligamentos e a derme
3. Endoderma: revestimentos epiteliais dos tratos respiratórios e gastrointestinal, células glandulares dos órgãos associados, como fígado e pâncreas 
· FORMAÇÃO DA LINHA PRIMITIVA
· Ocorre na região caudal do embrião como resultado da proliferação e migração de células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário.
· No momento em que ela para de crescer é formado o nó primitivo com uma pequena depressão no meio chamada fosseta primitiva
· Ao longo da linha forma-se o sulco primitivo 
· A linha primitiva irá invaginar e descer do epiblasto para hipoblasto 
· Algumas células irão para o epiblasto e o substituirão, formando e endoderma 
· Outras concentram-se no meio formando uma nova camada e serão chamadas de mesoderma 
· As que restarem do epiblasto serão o ectoderma
· FORMAÇÃO DA NOTOCORDA
· Define o eixo do embrião, base para a formação do esqueleto axial, é o furo corpo das vertebras 
· O seu desenvolvimento tem início na formação do processo notocordal, que tem origem na invaginação e migração das células do nó primitivo 
· Esse processor adquire uma luz – canal notocordal – e cresce ate alcançar a placa precordal
· La é formado a membrana bucofaríngea (boca) e caudalmente se forma a membrana cloacal (ânus)
· A notocorda surge pela transformação do bastão celular do processo notocordal.
· O assoalho do processo notocordal funde-se com o endoderma e eles se degeneram por apoptose 
· Ocorre então a proliferação de células notocordais a partir da extremidade cefálica, a placa notocordal se dobra e forma a notocorda
· ALANTÓIDE
· Surge como uma pequena evaginação (se forma para fora) do saco vitelino para o pedículo de conexão do embrião 
· Em humanos, o alantoide permanece pequeno, mas seu mesoderma e expande para baixo do córion e formara artérias umbilicais que servirão a placenta
· NEURULAÇÃO
· É induzida pela formação da notocorda, ocorre no ectoderma, e resulta na formação do tubo neural e de pares de cristas neurais, dando início a formação do SNC.
· A notocorda induz um espessamento (torna mais grosso) nas células do endoderma, formando uma placa neural 
· A placa neural se invagina e forma uma depressão chamada sulco neural 
· Ao lado dessa depressão serão formadas elevações chamadas pregas neurais
· As células da placa formam o neuroectoderma que origina o SNC e a retina
· A placa neural se dobra gradualmente, aproximando as pregas neurais que irão se fundir formando o tubo neural
· O tubo neural se separa do ectoderma 
· Até a fusão do tubo neural se completar, as extremidades comunicam-se com a cavidade amniótica por meio dos neuroporos anterior (cranial) e posterior (caudal)
· O neuroporo cranial se fecha em 25 sias do desenvolvimento e o caudal em 28 
· A neurulação é completada e o SNC é representado pelo fechamento da estrutura tubular com uma região cefálica muito larga
· Ao mesmo tempo do fechamento do tubo neural, algumas células formam um grupo celular diferenciado chamado de crista neural 
· A crista se separa em duas partes, direita e esquerda, que se deslocam para os aspectos dorsolaterais do tubo neural, onde se subdividirão em pares 
· Neste local, elas darão origem aos gânglios sensoriais dos nervos espinhais e cranianos

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