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RESUMO - ARTIGO ENFERMAGEM

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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Disciplina: Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva - UTI
Professora: Yanne Nogueira
Turma: Marco - CE
Aluna: Claudeíla Raina Andrade
RESUMO DO ARTIGO
O artigo relata sobre a Unidade de Terapia Intensiva existente nos hospitais e destinada ao acolhimento de pacientes em estado grave com chances de sobrevida, que requerem monitoramento constante de 24 horas por dia e cuidados muito mais complexos que o de outros pacientes para a recuperação ou dar suporte às funções vitais dos pacientes enquanto eles se recuperam.
A enfermagem, e um dos profissionais de saúde responsável pela assistência direta e integral ao paciente nessas unidades, bem como pelo manuseio de equipamentos, banho ao leito, administração de medicamentos dentre outros. Para isso a enfermagem precisamos aguçar a sensibilidade para não distanciarmos das pessoas, no caso, dos pacientes, e encontrarem apenas com as máquinas. Estas devem estar a serviço do ser humano, como também deve estar todo o conhecimento científico tornando o fazer saúde melhor, mais humano, mais solidário. O paciente não se resume a um ser com necessidades meramente, mas como um agente biopsicossocial e espiritual, com direitos a serem respeitados. Cuidar de maneira humanizada é uma necessidade contínua e atual, considerando que, por vezes, o cuidado acaba se tornando a aplicação de uma técnica de Enfermagem. E, perceber que o ser ao qual se aplicam essas técnicas é um agente biopsicossocial e este é fundamental para humanizar.
Objetivo desse artigo e compreender os sentimentos de pacientes internados em UTI, os pacientes identificam a UTI como um ambiente desconfortável e que muitas vezes não proporciona o conforto e a privacidade do paciente. Pois a hospitalização em UTI ocorre, geralmente, de forma aguda e inadvertida, restando pouco tempo para o ajuste familiar. Diante dessa situação estressante, os familiares podem se sentir confusos e desamparados. Os sentimentos envolvidos nesse processo são diversos, há momentos de apreensão, de desespero, de alívio, de temor, de desconfiança em relação à equipe, medo, preocupação, raiva, exaustão, entre outros. Acrescentamos, ainda, a dificuldade de entender com clareza as informações que lhe são transmitidas pela equipe de saúde. Geralmente, as famílias desejam informações claras e verdadeiras quanto às condições do paciente. O aspecto humano do cuidado de enfermagem, com certeza, é um dos mais difíceis de ser implementado. A rotina diária e complexa que envolve o ambiente da UTI contribui para que os profissionais, de modo geral, dentre os quais se incluem os membros da equipe de enfermagem, por vezes, esqueçam de tocar, conversar e ouvir o ser humano que está a sua frente.
A metodologia desse artigo foi escolher alguns pacientes que são internados na UTI para fazer uma entrevista pra escuta os pacientes tem a dizer sobre a relação dele com a enfermagem e outros profissionais de saúde. Na entrevista as falas apresentadas demonstram um conjunto de expectativas e de conflitos nos pacientes, fruto da cultura de um senso comum sobre a UTI. Se, por um lado, denotam uma possibilidade de receber um cuidado melhor, específico, atento; por outro, parecem revelar as suas dificuldades pessoais, assim como o sofrimento e a tristeza pela complicação do quadro clínico. Vimos também que os pacientes ver a UTI com uns pontos negativos e positivos, uma unidade no contexto hospitalar, caracterizada como um ambiente complexo, decorrente do uso crescente da tecnologia que visa a atender melhor o paciente. O entendimento comum sobre a UTI caracteriza-a como um ambiente impessoal e desumano, destinado a pacientes à beira da morte, além de contar com os profissionais, ali atuantes, frieza e insensibilidade. A UTI apresenta aspectos positivos e negativos, na visão de quem um dia necessitou desse atendimento. Para alguns pacientes do presente estudo, a humanização, com bons profissionais e atendimento de qualidade, foi fundamental para a sua recuperação, superando os aspectos negativos presentes nessa fase, que teve como foco o cuidado prestado pela equipe de enfermagem em UTI. Em virtude de constantes situações de emergência, a UTI caracteriza-se como estressante, tanto para os profissionais como para os pacientes e seus familiares. Observamos que o cuidado mantém o modelo biomédico, vendo o paciente como portador de doença e voltado apenas para o caráter curativo. Os profissionais, não podem anular as doenças, mas necessitamos direcionar nosso comportamento para proporcionar uma assistência humanizada ao paciente para que o período de internação se torne o menos doloroso possível. 
O que também podemos ver é que os profissionais de Unidade de Terapia Intensiva geralmente estão sobrecarregados de atividades para realizar e pouco espaço de tempo para executá-las. Isso acarreta um acúmulo de procedimentos de enfermagem que leva o profissional a executar suas tarefas de modo mecânico provocando um distanciamento nas suas relações com o paciente e seus familiares. Em alguns casos, percebe-se também que o sofrimento causado pela condição de saúde do paciente leva o profissional a manter uma atitude distanciada, fria, como mecanismo de defesa para fugir do sofrimento. Mas também podemos vivenciar que a equipe de enfermagem ainda é, apesar de todas as dificuldades apontadas acima, de uma maneira ou de outra, a grande responsável pela melhoria das condições de vida e saúde de seus pacientes. São seres que mantêm seus focos voltados para esses outros seres que se encontram numa posição ainda mais desfavorável que a sua, necessitando de seu apoio, cuidado, atenção e proteção. Entendemos que tão importante quanto o conhecimento e a técnica, são a habilidade e competência para compreender a experiência de cuidar. É importante colocar-se no lugar do outro, estar atento aos estímulos recebidos e deixar aflorar nossa sensibilidade, sentindo, ouvindo e compartilhando, contribuindo, assim, para um atendimento mais humano e mais digno. Sabemos que os profissionais não tem o poder de anular as doenças, mas necessitam de motivação suficiente para direcionar o comportamento e atitude no sentido de valorizar o ser humano e buscar novas alternativas para proporcionar uma assistência humanizada e qualificada ao paciente para que o período de internação se torne o menos doloroso possível com respeito e ética entre profissional e paciente.

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