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Metrologia: Unidades, Instrumentos e Normas

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Sumário
METROLOGIA.....................................................................................................................3
Unidades Dimensionais Lineares .......................................................................................5
Metrologia ............................................................................................................................6
Finalidade do Controle.........................................................................................................6
Medição ...............................................................................................................................7
Unudade ..............................................................................................................................8
Padrão .................................................................................................................................8
Método , Instrumento e Operador........................................................................................8
1- Método.............................................................................................................................8
a) Mediição Direta............................................................................................................................ 8
b) MEDIÇÃO INDIRETA POR COMPARAÇÃO................................................................................ 9
2 - INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO ...................................................................................9
3 - OPERADOR ...................................................................................................................9
LABORATÓRIO DE METROLOGIA ....................................................................................9
l - TEMPERATURA, UMIDADE, VIBRAÇÃO E ESPAÇO....................................................9
2 - ILUMINAÇÃO E LIMPEZA............................................................................................10
UNIDADES NÃO OFICIAIS ...............................................................................................11
Sistemas Inglês e Americano ......................................................................................................... 11
NORMAS GERAIS DE MEDIÇÃO.....................................................................................11
RECOMENDAÇÕES .........................................................................................................11
RÉGUA GRADUADA.........................................................................................................12
TIPOS E USOS .................................................................................................................13
Régua de encosto interno............................................................................................................... 13
Régua sem encosto ........................................................................................................................ 13
Régua com encosto ........................................................................................................................ 14
Régua de profundidade .................................................................................................................. 14
Régua de dois encostos ................................................................................................................. 15
Régua rígida de aço-carbono com seção retangular...................................................................... 15
Características ................................................................................................................................ 16
Leitura no sistema métrico.............................................................................................................. 16
Leitura no sistema inglês de polegada fracionária.......................................................................... 17
Conservação................................................................................................................................... 18
Metro articulado .............................................................................................................................. 18
Conservação................................................................................................................................... 19
Trena............................................................................................................................................... 19
• Características da boa Trena Graduada: ........................................................................20
• Conservação................................................................................................................................. 20
CONVERSÕES .................................................................................................................20
Paquímetro : Tipos e usos .................................................................................................23
Paquímetro universal ...................................................................................................................... 24
Paquímetro universal com relógio .................................................................................................. 25
Paquímetro com bico móvel (basculante)....................................................................................... 25
Paquímetro de profundidade .......................................................................................................... 25
Paquímetro duplo............................................................................................................................ 26
Cálculo de resolução ...................................................................................................................... 27
Leitura no sistema métrico.................................................................................................28
Leitura de Polegada Milesimal.......................................................................................29
Leitura de polegada fracionária .......................................................................................30
Paquímetro :: Conservação ...............................................................................................34
2
Erros de leitura................................................................................................................................ 34
Paralaxe.......................................................................................................................................... 34
Técnica de utilização do paquímetro .............................................................................................. 35
Origem e função do Micrômetro ........................................................................................36
Nomenclatura.................................................................................................................................. 37
Caracteristicas do Micrômetro ...........................................................................................38
ARCO.............................................................................................................................................. 38
Parafuso Micrômetro...................................................................................................................... 38
Contatores ...................................................................................................................................... 38
Fixador ou trava .............................................................................................................................. 38
Luva externa .................................................................................................................................. 38
Tambor............................................................................................................................................38
orca de ajuste ................................................................................................................................. 38
Catraca ........................................................................................................................................... 38
Tipos e usos.................................................................................................................................... 39
MICROMETRO COM RESOLUÇÃO DE 0,01MM .......................................................................... 43
micrômetro com resolução de 0,001 mm........................................................................................ 45
LEITURA NO SISTEMA inglês ...................................................................................................... 46
Conservação do micrômetro........................................................................................................... 49
Regulagem do micrômetro................................................................. Erro! Indicador não definido.
3
METROLOGIA
4
O Antigo Testamento da Bíblia é um dos registros mais antigos da história da
humanidade. E lá, no Génesis, lê-se que o Criador mandou Noé construir uma arca com
dimensões muito específicas, medidas em côvados.
O côvado era uma medida-padrão da região onde morava Noé, e é equivalente a três
palmos, aproximadamente, 66 cm.
O Covodo
Em geral, essas unidades eram baseadas nas medidas do corpo do rei, sendo que tais
padrões deveriam ser respeitados por todas as pessoas que, naquele reino, fizessem as
5
medições.
Há cerca de 4.000 anos, os egípcios usavam, como padrão de medida decomprimento, o
cúbito: distância do cotovelo à ponta do dedo médio.
Cúbito é o nome de um
dos ossos do antebraço
 Unidades Dimensionais Lineares
Histórico : O metro , unidade fundamental do sistema métrico, criado na França em 1795 ,
é praticamente igual á décima milionésima parte do quarto do meridiano terrestre
conforme figura abaixo, esse valor, escolhido por apresentar carácter mundial , foi dotado,
em 20 de maio de 1875, como unidade oficial de medidas por dezoito nações .
Observação : A 26 de junho de 1862 , a lei imperial nº 1157 adotava , no Brasil , o
sistema métrico decimal .
 Metro é a distância entre os dois extremos da barra de platina
 depositada nos Arquivos da França e apoiada nos pontos
 De mínima flexão na temperatura de zero grau Celsius .
Com exigências tecnológicas maiores , decorrentes do avanço científico , notou-se que o
metro dos arquivos apresentavam certos inconvenientes . Por exemplo, o paralelismo das
faces não eram assim tão perfeito . O material , relativamente mole , poderia se desgastar
e a barra também não era suficientemente rígida.
Para aperfeiçoar o sistema , fez-se um outro padrão , que recebeu :
• . seção transversal em X , para Ter maior estabilidade .
• . uma adição de 10% de irídio , para tornar seu material mais durável;
• . dois traços em seu plano neutro , de forma a tornar a medida mais perfeita.
6
Atualmente , a temperatura de referência para calibração é de 20ºC . É nessa
temperatura que o metro , utilizado em laboratório de metrologia , tem o mesmo
comprimento do padrão que se encontra na França, na temperatura de zero grau Celsius.
Ocorreram , ainda , outras modificações . Hoje , o padrão do metro em vigor no Brasil é
recomendado pelo INMETRO , baseado na velocidade da luz, de acordo com a decisão
da 17º Conferência Geral dos Pesos e Medidas de 1983 . O INMETRO ( Iinstituto
Nacional de Metrologia , Normalização e Qualidade Industrial ), em sua resolução 3 /84
,, assim definiu o metro.
METROLOGIA
A metrologia aplica-se a todas as grandezas determinadas e, em particular, às dimensões
lineares e angulares das peças mecânicas. Nenhum processo de usinagem permite que
se obtenha rigorosamente uma dimensão prefixada. Por essa razão, é necessário
conhecer a grandeza do erro tolerável, antes de se escolherem os meios de fabricação e
controle convenientes.
FINALIDADE DO CONTROLE
O controle não tem por fim somente reter ou rejeitar os produtos fabricados fora das
normas; destina-se, antes, a orientar a fabricação, evitando erros. Representa, por
conseguinte, um fator importante na redução das despesas gerais e no acréscimo da
produtividade.
7
 Um controle eficaz deve ser total, isto é, deve ser exercido em todos os estágios de
transformação da matéria, integrando-se nas operações depois de cada fase de
usinagem.
Todas as operações de controle dimensional são realizadas por meio de aparelhos e
instrumentos; devem-se, portanto, controlar não somente as peças fabricadas, mas
também os aparelhos e instrumentos verificadores:
• de desgastes, nos verificadores com dimensões fixas;
• de regulagem, nos verificadores com dimensões variáveis.
Isto se aplica também às ferramentas, aos acessórios e às máquinas-ferramemas
utilizadas na fabricação.
MEDIÇÃO
O conceito de medir traz, em si, uma ideia de comparação. Como só se podem comparar
"coisas" da mesma espécie, cabe apresentar para a medição a seguinte definição, que,
como as demais, está sujeita a contestações:
 "Medir é comparar uma dada grandeza com outra da
 mesma espécie, tomada como unidade".
Uma contestação que pode ser feita é aquela que se refere à medição de temperatura,
pois, nesse caso, não se comparam grandezas, mas, sim estados.
A expressão "medida de temperatura", embora consagrada, parece trazer em si alguma
inexatidão: além de não ser grandeza, ela não resiste também à condição de soma e
subtração, que pode ser considerada implícita na própria definição de medir.
Quando se diz que um determinado comprimento tem dois metros, pode-se afirmar que
ele é a metade de outro de quatro metros: entretanto, não se pode afirmar que a
temperatura de quarentra graus centígrados é duas vezes maior que uma de vinte graus,
e nem a metade de outra de oitenta.
Portanto, para se medir um comprimento, deve-se primeiramente escolher outro que sirva
como unidade e verificar quantas vezes a unidade cabe dentro do comprimento por medir.
Uma superfície só pode ser medida com unidade de superfície; um volume, com unidade
de volume; uma velocidade, com unidade de velocidade; uma pressão, com unidade de
pressão, etc.
8
UNIDADE
Entende-se por unidade um determinado valor em função do qual outros valores são
enunciados. Usando-se a unidade METRO, pode-se dizer, por exemplo, qual é o
comprimento de um corredor. A unidade é fixada por definição e independe do
prevalecimento de condições físicas como temperatura, grau higroscópico (umidade),
pressão, etc.
PADRÃO
O padrão é a materialização da unidade; é influenciada por condições físicas, podendo
mesmo dizer que é a materialização da unidade, somente sob condições específicas. O
metro-padrão, por exemplo, temo comprimento de um metro, somente quando está a uma
determinada temperatura, a uma determinada pressão e suportado, também, de um modo
definido. É óbvio que a mudança de qualquer uma dessas condições alterará o
comprimento original.
MÉTODO, INSTRUMENTO E OPERADOR
Um dos mais significativos índices de progresso, em todos os ramos da atividade
humana, é a perfeição dos processos metrológicos que neles se empregam.
Principalmente no domínio da técnica, a Metrologia é de importância transcendental.
O sucessivo aumento de produção e a melhoria de qualidade requerem um ininterrupto
desenvolvimento e aperfeiçoamento na técnica de medição; quanto maiores são as
exigências, com referência à qualidade e ao rendimento, maiores são as necessidades de
aparatos, ferramentas de medição e elementos capazes.
Na tomada de quaisquer medidas, devem ser considerados três elementos fundamentais:
o método, o instrumento e o operador.
1 - MÉTODO
a) MEDIÇÃO DIRETA
Consiste em avaliar a grandeza por medir, por comparação direta com instrumentos,
aparelhos e máquinas de medir. Esse método é, por exemplo, empregado na confecção
de peças-protótipos,isto é, peças originais utilizadas como referência, ou, ainda, quando
o número de peças por executar for relativamente pequeno.
9
b) MEDIÇÃO INDIRETA POR COMPARAÇÃO
Medir por comparação é determinar a grandeza de uma peça com relação a outra, de
padrão ou dimensão aproximada; daí a expressão: medição indireta.
Os aparelhos utilizados são chamados INDICADORES ou COMPARADORES-
AMPLIFICADORES, os quais, para facilitarem a leitura, amplificam as diferenças
constatadas, por meio de processos mecânicos ou físicos (amplificação mecânica, ótica,
pnemática, etc.).
2 - INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
A exatidão relativa das medidas depende, evidentemente, da qualidade dos instrumentos
de medição empregados. Assim, a tomada de um comprimento com um metro defeituoso
dará resultado duvidoso, sujeito a contestações. Portanto, para a tomada de uma medida,
é indispensável que o instrumento esteja aferido e que a sua aproximação permita avaliar
a grandeza em causa, com a precisão exigida.
3 - OPERADOR
O operador é, talvez, dos três, o elemento mais importante. É ele a parte inteligente na
apreciação das medidas. De sua habilidade depende, em grande parte, a precisão
conseguida. Um bom operador, servindo-se de instrumentos relativamente débeis,
consegue melhores resultados do que um operador inábil com excelentes instrumentos.
Deve, pois, o operador, conhecer perfeitamente os instrumentos que utiliza, ter iniciativa
para adaptar às circunstâncias o método mais aconselhável e possuir conhecimentos
suficientes para interpretar os resultados encontrados.
LABORATÓRIO DE METROLOGIA
Nos casos de medição de peças muito precisas, torna-se necessária uma
climatização do local; esse local deve satisfazer às seguintes exigências:
1 - temperatura constante;
2 - grau higrométrico correio;
5 - ausência de vibrações e oscilações;
4 - espaço suficiente;
5 - boa iluminação e limpeza.
l - TEMPERATURA, UMIDADE, VIBRAÇÃO E ESPAÇO
A Conferência Internacional do Ex-Comité I.S.A. fixou em 20°C a temperatura de aferição
dos instrumentos destinados a verificar as dimensões ou formas.
10
Em consequência, o laboratório deverá ser mantido dentro dessa temperatura, sendo
tolerável a variação de mais ou menos 1°C; para isso, faz-se necessária a instalação de
reguladores automáticos. A umidade relativa do ar não deverá ultrapassar 55%; é
aconselhável instalar um higrostato (aparelho regulador de umidade); na falta deste, usa-
se o CLORETO DE CÁLCIO INDUSTRIAL, cuja propriedade química retira cerca de 15%
da umidade relativa do ar.
Para se protegerem as máquinas e aparelhos contra a vibração do prédio, forra-se a
mesa com tapete de borracha, com espessura de 15 a 20 mm, e sobre este se coloca
uma chapa de aço de 6 mm.
No laboratório, o espaço deve ser suficiente para acomodar em armários todos os
instrumentos e, ainda, proporcionar bem-estar a todos que nele trabalham.
2 - ILUMINAÇÃO E LIMPEZA
A iluminação deve ser uniforme, constante e disposta de maneira que evite ofuscamento.
Nenhum dispositivo de precisão deve estar exposto ao pó, para que não haja desgastes e
para que as partes óticas não fiquem prejudicadas por constantes limpezas. O local de
trabalho deverá ser o mais limpo e organizado possível, evitando-se que as peças fiquem
umas sobre as outras.
11
UNIDADES NÃO OFICIAIS
Sistemas Inglês e Americano
Os países anglo-saxòes utilizam um sistema de medidas baseado na jarda imperial (yard)
e seus derivados não decimais, em particular a polegada inglesa (inch), equivalente a
25,399 956 mm à temperatura de 0°C. Os americanos adotam a polegada milesimal, cujo
valor foi fixado em 25,400 050 8 mm à temperatura de l6 2/3°C.
Em razão da influência anglo-saxônica na fabricação mecânica, emprega-se
frequentemente, para as medidas industriais, à temperatura de 20°C. a polegada de 25,4
mm.
Observação: Muito embora a polegada esteja com data de extinção marcada, na
Inglaterra, para 1975, será aplicada em nosso curso, em virtude do grande número de
máquinas e aparelhos utilizados pelas indústrias no Brasil que obedecem a esses
sistemas.
NORMAS GERAIS DE MEDIÇÃO
Medição é uma operação simples, porém só poderá ser bem efetuada por aqueles que se
preparam para tal fim.
O aprendizado de medição deverá ser acompanhado por um treinamento, quando o aluno
será orientado segundo as normas gerais de medição.
Normas gerais de medição:
1. Tranquilidade
2. Limpeza
5. Cuidado
4. Paciência
5. Senso de responsabilidade
6. Sensibilidade
7. Finalidade da posição medida
8. Instrumento adequado
9. Domínio sobre o instrumento
RECOMENDAÇÕES
 Os instrumentos de medição são utilizados para determinar grandezas pode ser
determinada por comparação e por leitura em escala ou régua graduada.
É dever de todos os profissionais zelar pelo bom estado dos instrumentos de medição,
12
mantendo-se assim por maior tempo sua real precisão.
Evite:
1 - choques, queda, arranhões, oxidação e sujeira;
2 - misturar instrumentos;
3 - cargas excessivas no uso, medir provocando atrito entre a peça e o instrumento;
4 - medir peças cuja temperatura, quer pela usinagem quer por exposição a uma fonte de
calor, esteja fora da temperatura de referência;
5 - medir peças sem importância com instrumentos caros.
Cuidados:
1 – USE proteção de madeira, borracha ou feltro, para apoiar os instrumentos.
2 - DEIXE a peça adquirir a temperatura ambiente, antes de tocá-la com o instrumento
de medição.
RÉGUA GRADUADA
O mais elementar instrumento de medição utilizado nas Oficinas é a régua graduada
(escala). É usada para tomar medidas lineares, quando não há exigência de grande
precisão. Para que seja completa e tenha caráter universal, deverá ter graduações do
sistema métrico e do sistema inglês (fig. l).
 A escala ou régua graduada é construída de aço, tendo sua graduação inicial situada
na extremidade esquerda. É fabricada em diversos comprimentos:
6" (152,4 mm), 12 " (304,8 mm),
13
Fig. 1
As réguas graduadas apresentam-se nas dimensões de 150, 200, 250, 300,500, 600,
1000, 1500, 2000 e 3OOOmm. As mais comuns são as de 150mm (6") e 300mm (12").
De modo geral, uma escala confiável deve apresentar bom acabamento, bordas retas e
bem definidas e faces polidas. As réguas de manuseio constante devem ser de aço
inoxidável ou de metaJ tratado termicamente. É necessário que os traços da escala
sejam gravados, uniformes, equidistantes e finos. A retitude e o erro máximo admissível
das divisões obedecem a normas internacionais.
TIPOS E USOS
Régua de encosto interno
Destinada a medições que apresentem faces internas de referência.
Régua sem encosto
14
Nesse caso, devemos subtrair do resultado o valor do ponto de referênca.
Régua com encosto
Destinada à medição de comprimento a partir de uma face externa, a qual é Utilizado
como encosto.
Régua de profundidade
Utilizada nas medições de canais ou rebaixes internos.
15
Régua de dois encostos
Dotada de duas escalas: uma com referência interna e outra com referência
Externa. É utilizada principalmente pelos ferreiros .
Régua rígida de aço-carbono com seção retangular
16
 Utilizada para medição de deslocamentos em máquinas-ferramenta, controle de
dimensões lineares, traçagem etc.
Características
De modo geral, urna escala de qualidade deve apresentar bom acabamento, bordas
retas e bem definidas, e faces polidas.
As réguas de manuseio constante devem ser de aço inoxidável ou de metais tratados
termicamente. É necessário que os traços da escala sejam gravados, bem definidos,
uniformes, equidistantes e finos.
A retitude e o erro máximo admissível das divisões obedecem a normas internacionais.
Leitura no sistema métrico
Cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada parte
equivale a l mm.
Assim, a leitura pode ser feita em milímetro. A ilustração a seguir mostra, de forma
ampliada, como se faz isso.
17
Leitura no sistema inglês de polegada fracionária
Nesse sistema, a polegada divide-se em 2,4,8,16... partes iguais. As escalas de
precisão chegam a apresentar32 divisões por polegada, enquanto as demais só
apresentam frações de _L".
A a ilustração a seguir mostra essa divisão, representando a polegada em tamanho
ampliado.
Observe que, na ilustração anterior, estão indicadas somente frações de numerador
ímpar. Isso acontece porque, sempre que houver numeradores pares, a fração é
simplificada.
A leitura na escala consiste em observar qual traço coincide com a extremidade do
objeto. Na leitura, deve-se observar sempre a altura do traço, porque ele facilita a
18
identificação das partes em que a polegada foi dividida.
 Conservação
• Evitar que a régua caia ou a escala fique em contato com as ferramentas comuns de
trabalho.
• Evitar riscos ou entalhes que possam prejudicar a leitura da graduação.
• Não flexionar a régua: isso pode empená-la ou quebrá-la.
• Não utilizá-la para bater em outros objetos.
• Limpá-la após o uso, removendo a sujeira. Aplicar uma leve camada de óleo fino, antes
de guardar a régua graduada.
Metro articulado
O metro articulado é um instrumento de medição linear, fabricado de madeira, alumínio
ou fibra.
19
No comércio o metro articulado é encontrado nas versões de l m e 2 m.
A leitura das escalas de um metro articulado é bastante simples: faz-se coincidir o zero
da escala, isto é, o topo do instrumento, com uma das extremidades do comprimento a
medir. O traço da escala que coincidir com a outra extremidade indicará a medida.
Conservação
• Abrir o metro articulado de maneira correia.
• Evitar que ele sofra quedas e choques.
• Lubrificar suas articulações.
Trena
Trata-se de um instrumento de medição constituído por uma fita de aço, fibra ou tecido,
graduada em uma ou em ambas as faces, no sistema métrico e/ ou no sistema inglês, ao
longo de seu comprimento, com traços transversais.
Em geral, a fita está acoplada a um estojo ou suporte dotado de um mecanismo que
permite recolher a fita de modo manual ou automático. Tal mecanismo, por sua vez, pode
ou não ser dotado de trava.
 A fita das trenas de bolso são de aço fosfatizado ou esmaltado e apresentam
largura de 12, 7 mm e comprimento entre 2 m e 5 m.
20
Quanto à geometria, as fitas das trenas podem ser planas ou curvas. As de
geometria plana permitem medir perímetros de cilindros, por exemplo.
Não se recomenda medir perímetros com trenas de bolso cujas fitas sejam curvas.
As trenas apresentam, na extremidade livre, uma pequenina chapa metálica dobrada em
ângulo de 90°. Essa chapa é chamada encosto de referência ou gancho de zero
absoluto.
• Características da boa Trena Graduada:
1 - A trena deve ser de aço; trenas de fibra não devem ser utilizadas.
2 - Ter graduação uniforme.
3 - Apresentar traços bem finos e salientes.
• Conservação
1 - Evitar quedas e contato com ferramenta de trabalho.
2 - Evitar dobrá-la ou torcê-la, para que não se empene ou quebre.
3 - Limpe-a após o uso, para remover a sujeira.
 CONVERSÕES
Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente da dos equipa-
mentos utilizados, deve-se convertê-la (ou seja, mudar a unidade de medida).
Para converter polegada fracionária em milímetro, deve-se multiplicar o
valor em polegada fracionária por 25,4.
21
Exemplos:
a) 2" = 2 x 25,4 = 50,8 mm
A conversão de milímetro em polegada fracionária é feita dividindo-se o valor em
milímetro por 25,4 e multiplicando-o por 128. O resultado deve ser escrito como
numerador de uma fração cujo denominador é 128. Caso o numerador não dê um número
inteiro, deve-se arredondá-lo para o número inteiro mais próximo.
Exemplos:
Regra prática - Para converter milímetro em polegada ordinária, basta
multiplicar o valor em milímetro por 5,04, mantendo-se 128 como
denominador .Arredondar, se necessário.
A polegada milesimal é convertida em polegada {racionaria quando se multiplica a
medida expressa em milésimo por uma das divisões da polegada, que passa a ser o
22
denominador da polegada fracionária resultante.
Exemplo:
Escolhendo a divisão 128 da polegada, usaremos esse número para:
• multiplicar a medida em polegada milesimal: .125" x 128 = 16";
• figurar como denominador (e o resultado anterior como numerador):
Para converter polegada milesimal em milímetro, basta multiplicar o valor
por 25/4.
Exemplo:
Converter .375" em- milímetro: .375" x 25/4 = 9,525 mm
23
Paquímetro : Tipos e usos
O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares internas,
externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma régua graduada, com
encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor.
O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação, com mínimo de folga.
Ele é dotado de uma escala auxiliar, chamada nônio ou verni.
Essa escala permite a leitura de frações da menor divisão da escala fixa.
O paquímetro é usado quando a quantidade de peças que se quer medida pequena. Os
24
instrumentos mais utilizados apresentam uma resolução de:
As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o instrumento geralmente é feito de
aço inoxidável. Suas graduações são calibradas a 20"C.
Tipos e usos
Paquímetro universal
E utilizado em medições internas/ e externas, de profundidade e de ressaltos.
Trata-se do tipo mais usado.
25
Paquímetro universal com relógio
O relógio acoplado ao cursor facilita a leitura/ agilizando a medição.
Paquímetro com bico móvel (basculante)
Empregado para medir peças cónicas ou peças com rebaixes de diâmetros
diferentes.
Paquímetro de profundidade
Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixes etc.
Esse tipo de paquímetro pode apresentar haste simples ou haste com gancho.
Veja a seguir duas situações de uso do paquímetro de profundidade.
26
Paquímetro duplo
Serve para medir dentes de engrenagens.
PRINCÍPIO NÔNIO
A escala do cursor é chamada de nónio ou vemier, em homenagem ao português Pedro
Nunes e ao francês Pierre Vemier, considerados seus inventores.
O nónio possui uma divisão a mais que a unidade usada na escala fixa.
No sistema métrico, existem paquímetros em que o nónio possui dez divisões
equivalentes a nove milímetros (9 mm).
Há, portanto, uma diferença de 0,1 mm entre o primeiro traço da escala fixa e o primeiro
27
traço da escala móvel.
0,1 mm
Essa diferença é de 0,2 mm entre o segundo traço de cada escala; de 0,3 mm
entre o terceiros traços e assim por diante.
Cálculo de resolução
As diferenças entre a escala fixa e a escala móvel de um paquímetro podem
ser calculadas pela sua resolução.
A resolução é a menor medida que o instrumento oferece. Ela é calculada
utilizando- se a seguinte fórmula:
28
 Resolução : UEF
 NDN
UEF = unidade da escala fixa
NDN = número de divisões do nónio
Leitura no sistema métrico
Na escala fixa ou principal do paquímetro, a leitura feita antes do zero do nónio
corresponde à leitura em milímetro .
Em seguida, você deve contar os traços do nónio até o ponto em que um deles coincidir
com um traço da escala fixa.
Depois, você soma o número que leu na escala fixa ao número que leu no nónio.
Para você entender o processo de leitura no paquímetro, são apresentados, a seguir, dois
exemplos de leitura.• Escala em milímetro e nónio com 10 divisões
Resolução = UEF = 1 MM = 0,1 mm
 NDN 10 div
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Leitura Leitura
 1,0 mm —> escala fixa 103,0 mm —> escala fixa
 0.3 mm -> nónio (traço coincidente: 3°) 0,5 mm —> nónio (traço coincidente: 5°)
 1,3 mm —> total (leitura final) 103,5 mm —> total (leitura final)
Leitura de Polegada Milesimal
 No paquímetro em que se adota o sistema inglês, cada polegada da escala
fixa divide-se em 40 partes iguais. Cada divisão corresponde a:
40 (que é igual a :
Como o nónio tem 25 divisões, a resolução desse paquímetro é:
O procedimento para leitura é o mesmo que para a escala em milímetro.
Contam-se as unidades .025" que estão à esquerda do zero (0) do nónio e, a seguir,
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somam-se os milésimos de polegada indicados pelo ponto em que um dostraços do
nónio coincide com o traço da escala fixa.
Leitura de polegada fracionária
No sistema inglês, a escala fixa do paquímetro é graduada em polegada efrações de
polegada. Esses valores fracionários da polegada são complementados com o uso do
nónio.
Para utilizar o nónio, precisamos saber calcular sua resolução:
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Assim, cada divisão do nónio vale = 1”
 128
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Colocação de medida no paquímettro em polegada fracionária em polegada fracionária
Para abrir um paquímetro em uma medida dada em polegada fracionária, devemos:
1° passo - Verificar se a fração tem denominador 128. Se não tiver, deve-sesubstituí-la
pela sua equivalente, com denominador 128.
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PAQUÍMETRO : CONSERVAÇÃO
Erros de leitura
Além da falta de habilidade do operador, outros fatores podem provocarerros de leitura
no paquímetro, como, por exemplo, a paralaxe e a pressão de medição.
Paralaxe
Dependendo do ângulo de visão do operador, pode ocorrer o erro por paralaxe, pois
devido a esse ângulo, aparentemente há coincidência entre um traço da escala fixa com
outro da móvel.
O cursor onde é gravado o nónio, por razões técnicas de construção, normalmente tem
uma espessura mínima (a), e é posicionado sobre a escala principal. Assim, os traços do
nónio (TN) são mais elevados que os traços da escala fixa (TM).
Colocando o instrumento em posição não perpendicular à vista e estando
sobrepostos os traços TN e TM, cada um dos olhos projeta o traço TN em posição
oposta, o que ocasiona um erro de leitura.
 Para não cometer o erro de paralaxe, é aconselhável que se faça a leitura
situando o paquímetro em uma posição perpendicular aos olhos.
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Técnica de utilização do paquímetro
Para ser usado corretamente, o paquímetro precisa ter:
• seus encostos limpos;
• a peça a ser medida deve estar posicionada corretamente entre os encostos.
É importante abrir o paquímetro com uma distância maior que a dimensão do objeto a
ser medido.
O centro do encosto fixo deve ser encostado em uma das extremidades da peça.
Convém que o paquímetro seja fechado suavemente até que o encosto móvel
toque a outra extremidade.
Feita a leitura da medida, o paquímetro deve ser aberto e a peça retirada, sem
que os encostos a toquem.
As recomendações seguintes referem-se à utilização do paquímetro para
determinar medidas:
• externas;
• internas;
• de profundidade;
• de ressaltos.
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Nas medidas externas, a peça a ser medida deve ser colocada o mais
profundamente possível entre os bicos de medição para evitar qualquer desgaste na
ponta dos bicos.
Origem e função do MICRÔMETRO
Jean Louis Palmer apresentou, pela primeira vez, um micrômetro para requerer sua
patente. O instrumento permitia a leitura de centésimos de milíme tro, de maneira simples.
Com o decorrer do tempo, o micrômetro foi aperfeiçoado e possibilitou medições mais
rigorosas e exatas do que o paquímetro.
De modo geral, o instrumento é conhecido como micrômetro. Na França, entretanto, em
homenagem ao seu inventor, o micrômetro é denominado palmei".
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O princípio de funcionamento do micrômetro assemelha-se ao do sistema parafuso e
porca. Assim, há uma porca fixa e um parafuso móvel que, se der ma volta completa,
provocará um descolamento igual ao seu passo.
Desse modo, dividindo-se a "cabeça" do parafuso, pode-se avaliar frações menores
que uma volta e, com isso, medir comprimentos menores do que o passo do parafuso.
^
Nomenclatura
A figura seguinte mostra os componentes de um micrômetro.
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CARACTERÍSTICAS DO MICRÔMETRO
ARCO
É construído de aço especial e tratato termicamente, a fim de eliminar as tensões,
e munido de protetor antitérmico, para evitar a dilatação pelo calor das mãos.
PARAFUSO MICROMÉTRICO
É construído de aço de alto teor de liga, temperado a uma dureza de 65 RC. Rosca
retificada, garantindo alta precisão no passo.
CONTATORES
Apresentam-se rigorosamente planos e paralelos, em alguns instrumentos são de
metal duro, de alta resistência ao desgaste.
FIXADOR OU TRAVA
Permite a fixação de medidas
LUVA EXTERNA
Onde é gravada a escala, de acordo com a capacidade de medição do instrumento.
TAMBOR
Com seu movimento rotativo e através de sua escala, permite a complementação
das medidas.
PORCA DE AJUSTE
Quando necessário, permite o ajuste do parafuso micrométrico
CATRACA
Assegura uma pressão de medição constante.
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TIPOS E USOS
Para diferentes usos no controle de peças, encontram-se vários tipos de
micrômetros, tanto para medições em milímetros como em polegadas,
variando também sua capacidade de medição.
As figuras abaixo nos mostram alguns dos tipos existentes.
Fig. 2 - Micrômetro para medição externa.
Fig. 2
Fig. 3 - Micrômetro para a medição de espessura de tubos.
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Fig. 4 - Micrômetro com discos, para a medição de papel, cartolina, couro e
borracha. Também é empregado para a medição de passo de engrenagem.
Fig. 4
Fig. 5 - Micrômetro Okilmeter. Utilizado para a medição de diâmetros externos de
peças com números ímpares de divisões, tais como: machos, fresas, eixos entalhados,
etc.
Fig- 5
Fig. 6 - Micrômetro para a medição de roscas.
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 Micrômetro
Sistema métrico
MICROMETRO COM RESOLUÇÃO DE 0,01MM
Vejamos como se faz o cálculo de leitura em um micrômetro. A cada volta do tambor, o
fuso micrométrico avança uma distância chamada passo.
A resolução de uma medida tomada em um micrômetro corresponde ao menor
deslocamento do seu fuso. Para obter a medida, divide-se o passo pelo número de
divisões do tambor.
RESOLUÇÃO = Passo Rosca do fuso Mirometrico
 Número de divisões do tambor
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 Micrômetro com resolução de 0,001 mm
Quando no micrômetro houver nónio, ele indica o valor a ser acrescentado à leitura obtida
na bainha e no tambor. A medida indicada pelo nónio é igual à leitura do tambor, dividida
pelo número de divisões do nónio.
Se o nónio tiver dez divisões marcadas na bainha, sua resolução será:
 R = 0,01 = 0,001 MM
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Leitura no micrômetro com resolução de 0,001 mm.
1° passo - leitura dos milímetros inteiros na escala da bainha.
2° passo - leitura dos meios milímetros na mesma escala.
3° passo - leitura dos centésimos na escala do tambor.
4° passo - leitura dos milésimos com o auxílio do nónio da bainha,
dos traços do nónio coincide com o traço do tambor.
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A leitura final será a soma dessas quatro leituras parciais.
LEITURA NO SISTEMA inglês
No sistema inglês, o micrômetro apresenta as seguintes características: na bainha está
gravado o comprimento de uma polegada, dividido em partes iguais. Desse modo, cada
divisão equivale a l": 40 = .025"; o tambor do micrômetro, com resolução de .001", possui
25 divisões.
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Calibração ( regulagem da bainha )
Antes de iniciar a medição de uma peça, devemos calibrar o instrumento deacordo com a
sua capacidade.
Para os micrômetros cuja capacidade é de O a 25 mm, ou de O a l", precisamos tomar os
seguintes cuidados:
• limpe cuidadosamente as partes móveis eliminando poeiras e sujeiras, com
pano macio e limpo;
• antes do uso, limpe as faces de medição; use somente uma folha de papel macio;
• encoste suavemente as faces de medição usando apenas a catraca; em
seguida, verifique a coincidência das linhas de referência da bainha com o
zero do tambor; se estas não coincidirem, faça o ajuste movimentando a
bainha com a chave de micrômetro, que normalmente acompanha o instru-
mento.
Para calibrar micrômetros de maior capacidade, ou seja, de 25 a 50mm, de 50 a
75mm, ou de 1" a 2", de 2" a 3", deve-se ter o mesmo cuidado e utilizar os mesmos
procedimentos citados anteriormente, porém, com a utilização de barra-padrão para
calibração.
A calibração dos micrômetro internos de dois contatos é feita por meio de anéise
dispositivos com blocos-padrão ou de micrômetro externo. Os micrômetros internos de
três contatos são calibrados com anéis de referência e devem se respeitar,
rigorosamente,os limites mínimo e máximo da capacidade de medição para evitar danos
irreparáveis ao instrumento.
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Conservação do micrômetro
Para conservar o micrômetro devem-se observar algumas recomendações:
• limpar o micrômetro, secando-o com um pano limpo e macio (flanela);
• untar o micrômetro com vaselina líquida, utilizando um pincel;
• evitar contatos e quedas que possam riscar ou danificar o micrômeíro sua escala;
• guardar o micrômetro em armário ou estojo apropriado para não deixá-lo exposto à
sujeira e à umidade.
.
FIM

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