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Ciclos Biogeoquímicos, Licenciamentos, EIA

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CICLOS BIOGEOQUÍMICOS 
 
1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Ciclos Biogeoquímicos 
Os ciclos biogeoquímicos são processos que garantem que os elementos circulem pelo meio abiótico 
e pelo meio biótico, promovendo seu reaproveitamento. 
Os ciclos biogeoquímicos são processos que ocorrem na natureza para garantir a reciclagem 
de elementos químicosno meio. São esses ciclos que possibilitam que os elementos interajam com o 
meio ambiente e com os seres vivos, ou seja, garantem que o elemento flua 
pela atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera. 
Os principais ciclos biogeoquímicos encontrados na natureza são o ciclo da água, do carbono, 
do oxigênio e do nitrogênio. 
→ Fatores necessários para que ocorra um ciclo biogeoquímico 
Para que um ciclo biogeoquímico aconteça, alguns fatores são essenciais. São eles: 
- Reservatório do elemento químico (atmosfera, hidrosfera ou crosta terrestre); 
- Existência de seres vivos; 
- Movimentação do elemento químico pelo meio ambiente e pelos seres vivos de um ecossistema. 
→ Classificação dos ciclos biogeoquímicos 
Os ciclos biogeoquímicos podem ser classificados em dois grupos principais: gasosos e 
sedimentares. O ciclo gasoso é aquele que possui como reservatório principal do elemento a 
atmosfera. Além disso, os elementos entram e saem da biosfera em sua forma gasosa. Já no ciclo 
sedimentar, o principal reservatório é a crosta terrestre. 
→ Importância dos ciclos biogeoquímicos 
Os ciclos biogeoquímicos, por promoverem uma ciclagem dos elementos, garantem que eles sejam 
utilizados e, posteriormente, estejam novamente disponíveis. Esse é um fator extremamente 
importante, pois, alguns elementos são essenciais para os seres vivos, e seu uso constante, sem 
reposição, poderia ocasionar a extinção de espécies. 
 
O ciclo do nitrogênio permite que esse elemento seja constantemente reaproveitado 
A circulação dos elementos é fundamental para garantir que um ecossistema funcione 
adequadamente. Se, por exemplo, a quantidade de oxigênio disponível em um ambiente aquático 
diminuir, todos os seres vivos daquele ecossistema serão afetados. Avaliar o ciclo biogeoquímico, 
nesse caso, poderia ser importante para prever um impacto ambiental. 
→ Fatores que influenciam a velocidade de um ciclo biogeoquímico 
A velocidade em que um elemento circula no meio abiótico e biótico depende de vários fatores. 
A natureza do elemento que participa do ciclo, por exemplo, pode determinar se a ciclagem ocorrerá 
de maneira lenta ou rápida. Normalmente um ciclo gasoso é mais rápido que um ciclo sedimentar. 
 CICLOS BIOGEOQUÍMICOS 
 
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Outro ponto importante para a velocidade da ciclagem dos nutrientes é a taxa de crescimento dos 
seres vivos e sua decomposição. A taxa de crescimento de uma espécie afeta diretamente a cadeia 
alimentar e, consequentemente, o fluxo de um elemento nessa cadeia. Já a decomposição, se ocorre 
lentamente, afeta a liberação dos nutrientes para o meio. 
O homem também exerce um importante papel nos ciclos biogeoquímicos. Por meio de certas 
atividades, como a agropecuária, o homem consegue alterar a dinâmica natural de um ecossistema, 
modificando as vias seguidas por determinado elemento no ciclo. Além disso, a poluição, extração de 
minerais e a produção de energia podem afetar a ciclagem dos elementos. 
Dinâmica Populacional 
Entende-se por dinâmica populacional o estudo da variação na quantidade dos indivíduos de 
determinada população. Já o conceito população pode ser definido como o conjunto de pessoas que 
residem em determinado território, que pode estar constituído em uma cidade, um estado, um país ou 
mesmo o planeta como um todo. 
Tal população pode ser classificada ainda segundo sua religião, nacionalidade, local de moradia 
(urbana e rural), atividade econômica (ativa ou inativa), e os seus respectivos comportamentos são 
objeto dos denominados "indicadores sociais", estatística destinada a traduzir em uma grandeza 
quantitativa um conceito social abstrato e informar algo sobre certo aspecto da realidade social, como 
por exemplo taxas de natalidade, mortalidade, expectativa de vida, índices de analfabetismo, entre 
outras variáveis. 
É fundamental ao se analisar dinâmica populacional que não se confunda população com nação, 
conceito que é definido como o conjunto de pessoas que repartem a mesma história, estando, por 
isso, inseridas em um mesmo panorama cultural. De acordo com essa orientação, a população de um 
país pode estar dividida em várias nações, ao mesmo tempo em que uma nação pode estar dividida 
entre dois ou mais países. 
No passado, a dinâmica populacional foi muito associada às ideias de explosão populacional, 
recebendo grande atenção os trabalhos de Thomas Maltus relacionados à problemática, que 
procuravam alertar sobre o crescimento desordenado da população e a inevitável escassez de 
alimentos e recursos que tal crescimento traria. Com o advento da Revolução Industrial, e o 
florescimento da tecnologia, especialmente nas áreas de produção, conservação e transporte de 
alimentos, os estudos de Malthus caíram por terra. Hoje, a discussão está em um ponto 
diametralmente oposto, o da "implosão populacional", pois em vários pontos do planeta assistimos a 
quedas de taxas de fecundidade, especialmente na Europa ocidental e Japão. 
No Brasil, podemos afirmar que há uma melhora geral na qualidade de vida da população, 
contribuindo para seu constante aumento, resultante das melhorias médico-sanitárias decorrentes do 
pós-guerra e também dos movimentos migratórios ocorridos nos anos 60 e 70 da população rural em 
direção às cidades, melhor equipadas para atender a população em geral se comparado às áreas 
mais isoladas e rurais. Ao mesmo tempo em que a qualidade de vida melhora, há uma diminuição na 
taxa de fecundidade dos brasileiros, muito devido à participação efetiva da mulher no mercado de 
trabalho. 
Talvez não seja o único fator, mas é certamente o mais importante para explicar uma considerável 
mudança na pirâmide etária nacional, onde se reduz consideravelmente o número de jovens, 
aumentando por outro lado o número de idosos, o que acarretará um problema em relação à 
previdência brasileira, com menos jovens a custear o serviço do qual uma população cada vez maior 
de idosos deseja usufruir. 
O que é Licenciamento Ambiental 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e 
do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
(...) 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
 CICLOS BIOGEOQUÍMICOS 
 
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Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do 
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever 
de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 
- Arts. 1º e 225 da Constituição da República Federativa do Brasil 
Um dos fundamentos do Estado brasileiro é a livre iniciativa, isto é, o direito a todos de perseguir uma 
atividade econômica, de empreender, a fim de assegurar a todos a possibilidade de uma existência 
digna. Este mesmo Estado também reconhece que a dignidade humana é servida pela existência a 
um meio ambiente equilibrado. Estes dois princípios, no entanto, não raro entram em conflito: 
perseguir uma atividade econômica certamente causará impactos ao meio ambiente, impactos estes 
que, se desregrados, podem ser irreversíveis. E também não se pode ter o meio ambiente como 
obstáculo intransponível à existência humana. 
O licenciamento ambiental vem, então, como um importante instrumento de gestão da Administração 
Pública: por meio dele é exercido o necessário controle sobre as atividades humanas que interferem 
nas condições ambientais. Através dele há a conciliação do desenvolvimento econômico com o uso 
dos recursos naturais, de modo a assegurar a sustentabilidade do meio ambiente, nos seus aspectosfísicos, socioculturais e econômicos. 
O licenciamento ambiental é uma exigência legal a que estão sujeitos todos os empreendimentos ou 
atividades que empregam recursos naturais ou que possam causar algum tipo de poluição ou 
degradação ao meio ambiente. É um procedimento administrativo pelo qual é autorizada a 
localização, instalação, ampliação e operação destes empreendimentos e/ou atividades. 
A responsabilidade pela concessão fica a cargo dos órgãos ambientais estaduais e, a depender do 
caso, também do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 
quando se tratar de grandes projetos, com o potencial de afetar mais de um estado, como é o caso 
dos empreendimentos de geração de energia, e nas atividades do setor de petróleo e gás na 
plataforma continental. 
As bases legais do licenciamento ambiental estão traçadas, principalmente, na Lei 6.938/81, que 
dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e traz um conjunto de normas para a preservação 
ambiental; nas Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) 001/86 e 237/97, que 
estabelecem procedimentos para o licenciamento ambiental; e na Lei Complementar 140/11, que fixa 
normas de cooperação entre as três esferas da administração (federal, estadual e municipal) na 
defesa do meio ambiente. 
Fases do Licenciamento Ambiental 
O processo de licenciamento ambiental possui três etapas: 
• Licença Prévia (LP) - Licença que deve ser solicitada na fase de planejamento da implantação, 
alteração ou ampliação do empreendimento. Esta licença apenas aprova a viabilidade ambiental e 
estabelece as exigências técnicas (as "condicionantes") para o desenvolvimento do projeto, mas não 
autoriza sua instalação. 
Nesta fase, caberá ao empreendedor atender ao art. 225, §1º, IV da Constituição Federal e da 
Resolução 001/86 do Conama, elaborando os estudos ambientais que serão entregues ao Órgão 
Ambiental para análise e deferimento. No caso de uma obra de significativo impacto ambiental, na 
fase da licença prévia o responsável deve providenciar o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental 
(EIA/RIMA). 
O documento técnico-científico traz um diagnóstico ambiental, analisa impactos e suas medidas 
compensatórias. Tais estudos endereçados, respectivamente, para a Administração Pública e para a 
sociedade, abordam necessariamente as condições da biota, dos recursos ambientais, as questões 
paisagísticas, as questões sanitárias e o desenvolvimento socioeconômico da região; e visam dar 
publicidade e transparência ao projeto. 
• Licença Instalação (LI) - Esta aprova os projetos. É a licença que autoriza o início da obra de 
implantação do projeto. É concedida depois de atendidas as condições da Licença Prévia. 
 CICLOS BIOGEOQUÍMICOS 
 
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• Licença de Operação (LO) - Licença que autoriza o início do funcionamento do 
empreendimento/obra, das atividades produtivas. É concedida depois que é concedida após vistoria 
para verificar se todas as exigências foram atendidas. 
EIA – Estudo de Impacto Ambiental 
A RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001/86 define que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é o conjunto 
de estudos realizados por especialistas de diversas áreas, com dados técnicos detalhados. O acesso 
a ele é restrito, em respeito ao sigilo industrial. No artigo 6° dessa resolução define que 
o EIA desenvolverá as seguintes atividades técnicas: 
I – Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise dos recursos 
ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, 
antes da implantação do projeto, considerando: 
a) o meio físico – o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a 
topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, 
as correntes atmosféricas; 
b) o meio biológico e os ecossistemas naturais – a fauna e a flora, destacando as espécies 
indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção 
e as áreas de preservação permanente; 
c) o meio sócio-econômico – o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-economia, 
destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações 
de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses 
recursos. 
II – Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identificação, 
previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, 
discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos 
e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas 
propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais. 
III – Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de 
controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas. 
IV – Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento (os impactos positivos e 
negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados). 
RIMA – Relatório de Impacto Ambiental 
O relatório de impacto ambiental, RIMA, refletirá as conclusões do estudo de impacto ambiental (EIA). 
O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreensão. As informações 
devem ser traduzidas em linguagem acessível, ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e 
demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam entender as vantagens e 
desvantagens do projeto, bem como todas as conseqüências ambientais de sua implementação. 
Dessa forma, o Relatório de Impacto Ambiental deverá conter os seguintes itens: 
I – Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, 
planos e programas governamentais; 
II – A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando para cada um 
deles, nas fases de construção e operação a área de influência, as matérias primas, e mão-de-obra, 
as fontes de energia, os processos e técnica operacionais, os prováveis efluentes, emissões, 
resíduos de energia, os empregos diretos e indiretos a serem gerados; 
III – A síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de influência do projeto; 
IV – A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da atividade, 
considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e 
indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação, quantificação e 
interpretação; 
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V – A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as diferentes 
situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com a hipótese de sua não realização; 
VI – A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos impactos 
negativos, mencionando aqueles que não puderam ser evitados, e o grau de alteração esperado; 
VII – O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos; 
VIII – Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de ordem geral). 
Atividades que Exigem o EIA/RIMA 
De acordo com o artigo 2° da Resolução Conama, a elaboração de estudo de impacto ambiental 
(EIA) e respectivo relatório de impacto ambiental (RIMA), a serem submetidos à aprovação do órgão 
estadual competente, e do IBAMA em caráter supletivo, devem ser realizados para o licenciamento 
de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como: 
I – Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; 
II – Ferrovias; 
III – Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; 
IV – Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº 32, de 18.11.66; 
V – Oleodutos, gasodutos, minerodutos,troncos coletores e emissários de esgotos sanitários; 
VI – Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV; 
VII – Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins 
hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, 
drenagem e irrigação, retificação de cursos d’água, abertura de barras e embocaduras, transposição 
de bacias, diques; 
VIII – Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão); 
IX – Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração; 
X – Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos; 
Xl – Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 
10MW; 
XII – Complexo e unidades industriais e agroindustriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloro químicos, 
destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos); 
XIII – Distritos industriais e zonas estritamente industriais – ZEI; 
XIV – Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, 
quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista 
ambiental; 
XV – Projetos urbanísticos, acima de 100 ha ou em áreas consideradas de relevante interesse 
ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes; 
XVI- Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou produtos similares, em quantidade 
superior a dez toneladas por dia; 
XVII – Projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 ha ou menores, neste caso, 
quando se tratar de áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista 
ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental. 
Conheça os Diferentes Tipos de Poços de Petróleo e Gás Natural 
 CICLOS BIOGEOQUÍMICOS 
 
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Entre os inúmeros recordes que temos alcançado no pré-sal está a redução gradual do nosso tempo 
de perfuração de poços. Embora muitos acreditem que os poços são sempre perfurados da mesma 
forma, existem variados tipos de perfuração para diferentes finalidades. 
Para descobrirmos novos campos ou jazidas de petróleo, por exemplo, precisamos coletar dados e 
avaliar a extensão das reservas por meio dos chamados poços exploratórios. 
Conheça as principais diferenças entre os poços: 
a) Poço pioneiro: é o primeiro poço perfurado quando buscamos petróleo e/ou gás natural; 
b) Poço estratigráfico: fazemos esse tipo de perfuração para mapear dados geológicos das camadas 
de rocha e obter outras informações relevantes; 
c) Poço de extensão ou delimitatório: esse tipo de poço é perfurado quando queremos ampliar ou 
demarcar os limites de uma jazida; 
d) Poço pioneiro adjacente: perfuração que fazemos para descobrir novas jazidas em uma área 
adjacente a uma descoberta anterior; 
e) Poço para jazida mais rasa: quando queremos testar se existem jazidas mais rasas do que as já 
descobertas numa determinada área; 
f) Poço para jazida mais profunda: quando queremos testar se existem jazidas mais profundas do que 
as já descobertas numa determinada área; 
Depois de todas as pesquisas e testes exploratórios nos poços pioneiros e adjacentes, quando nos 
certificamos de que uma descoberta tem viabilidade econômica, passamos para os seguintes tipos de 
poços: 
g) Poço de produção ou desenvolvimento: é com esse tipo de poço que drenamos o petróleo de um 
campo; 
h) Poço de injeção ou injetor: para aumentar ou melhorar a recuperação de petróleo e gás natural de 
um reservatório, injetamos fluidos como água e gás. 
i) Poço especial: para quaisquer outros tipos de poço. 
 
Outras classificações: 
Entre as outras classificações para os poços de petróleo está a direção da perfuração, que se 
subdivide da seguinte forma: 
j) Poço vertical: nesse tipo de perfuração, a sonda e o alvo (ou objetivo) estão na mesma reta vertical; 
k) Poço direcional: qualquer poço em que a perfuração não é feita na vertical; 
 CICLOS BIOGEOQUÍMICOS 
 
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l) Poço horizontal: é um tipo de perfuração feita na horizontal, especialmente para garantir um maior 
aproveitamento do petróleo. 
 
Ou ainda outras formas de perfuração: 
m) Poço repetido: quando, por algum motivo, precisamos perfurar novamente um poço, com os 
mesmos objetivos; 
n) Poço partilhado ou multilateral: nesse tipo de poço, aproveitamos um poço já perfurado, ou parte 
dele, para objetivos diferentes; e 
o) Poço desviado: quando precisamos desviar a trajetória da perfuração por causa de um obstáculo. 
Outras características, como profundidade e diâmetro, são fundamentais para desenvolvermos e 
aplicarmos diferentes tipos de tecnologia. Continuamos testando, por exemplo, novas formas de 
monitoramento de sondas e variados fluidos para injeção, para aumentarmos a eficiência e 
reduzirmos os custos da exploração e produção de petróleo e gás natural. 
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