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(19b) Ética no Serviço, Simplificação Rotina e LDO NÃO CAI

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Aula 19
Administração Pública p/ TRT 20ª (Analista Judiciário - Área Administrativa) - Com
videoaulas
Professores: Carlos Xavier, Ronaldo Fonseca
Administração Pública p/ TRT 20 ( AJAA) 
 Teoria e Exercícios 
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AULA 19: Sistema de gestão pública: ética no 
serviço, gestão de pessoas e, simplificação de 
rotina de trabalho. Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. 
 
Sumário 
1. Palavras iniciais. .................................................................................................................................. 2 
2. Conceitos iniciais: ética, moral, valores e virtudes. ............................................................................... 3 
3. Ética profissional, empresarial e gestão da ética. ................................................................................... 8 
4. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS NA CF/1988 - Prof. Sérgio Mendes ...............................11 
5. Questões comentadas. .........................................................................................................................19 
6. Lista de Questões. ...............................................................................................................................25 
7. Gabarito. .............................................................................................................................................29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Palavras iniciais. 
Oi! 
Estou de volta para uma aula de conteúdo mais simples do que as 
demais. O seu Edital pediu que você soubesse os seguintes tópicos: 
Sistema de gestão pública: ética no serviço, gestão de pessoas e, 
simplificação de rotina de trabalho. Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
Na prática, considerando o que já vimos na nossa matéria e o fato de 
que os assuntos vieram dentro de “administração pública”, o que precisamos 
estudar é a ética aplicada e a LDO na CF/1988. 
A “gestão de pessoas” nós já estudamos em várias aulas, e a 
“simplificação de rotina” se dá por meio da gestão de processos – que também 
já estudamos! 
Como o tópico sobre LDO é bastante simplificado – voltado apenas 
para a visão constitucional do assunto – não consegui encontrar questões no 
nível apropriado. O assunto, junto com as questões, serão abordados em 
maior profundidade no curso de administração financeira e orçamentária, com 
o Prof. Sérgio Mendes. 
Vamos para o conteúdo de hoje, então. 
Abraço! 
Bons estudos! 
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2. Conceitos iniciais: ética, moral, valores e virtudes. 
Muito se ouve falar hoje em dia sobre a necessidade das pessoas e 
organizações agirem com ética. Essa preocupação busca atentar para que as 
pessoas não ajam de maneira considerada “errada” pelo grupo social. Mas será 
que é isso mesmo que significa ética? Trata-se de um conceito recente ou que 
já existe há muito tempo? Quando surgiu este conceito? 
São muitas questões sobre o assunto, não é pessoal?! 
Vamos começar sabendo que a preocupação com a ética é algo tão 
antigo quanto às interações sociais entre seres humanos enquanto animais 
racionais. Desde o surgimento das primeiras sociedades, reflexões eram feitas 
sobre os princípios básicos que deveriam guiar o comportamento das pessoas. 
Mas é só a partir do Século IV A.C que começa a se falar em ética 
enquanto um conceito a ser estudado. Naquele tempo, os pensadores gregos 
Sócrates, Platão e Aristóteles se debruçaram sobre uma reflexão do que seria 
o bem e o mal na sociedade humana, como discernir a justiça da injustiça, a 
beleza da feiura, etc. 
A Ética, naquele momento, surgiu como um ramo da filosofia que 
buscava distinguir o bem e o mal com base numa reflexão, encontrando 
princípios supostamente universais que deveriam pautar a conduta humana. 
Para ser mais específicos, vamos ver uma definição de dicionário. 
Segundo o Dicionário Michaelis, ética deriva do grego (ethiké) e significa: 
sf (gr ethiké) 1 Parte da Filosofia que estuda os valores 
morais e os princípios ideais da conduta humana. É 
ciência normativa que serve de base à filosofia 
prática. 2 Conjunto de princípios morais que se devem 
observar no exercício de uma profissão; 
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deontologia. (...) É. social: parte prática da filosofia social, 
que indica as normas a que devem ajustar-se as relações 
entre os diversos membros da sociedade. 
 
Sobre este mesmo assunto, Lacombe (2009) afirma que ética refere-
se aos: 
1. princípios, padrões e valores sobre o que é bom e mau, 
o que é certo e errado, o que se espera das condutas das 
pessoas, estabelecendo, assim, padrões de conduta e de 
julgamento moral. 2. Obrigações e deveres que governam 
a ação individual. 
 
Perceba que tudo que é bom, certo e esperado do comportamento 
das pessoas é considerado “ético”. O que é mau, errado e não esperado como 
padrão de conduta é considerado “antiético”. 
- Mas como é possível discernir perfeitamente o que é certo do 
que é errado para que se possa estabelecer a ética? 
-Justamente por meio dos princípios éticos! 
 
Perceba pelas definições de ética que foram apresentadas que o 
conceito de moral já começa a surgir... 
- E o que é “moral”? 
O dicionário Michaelis define moral como, entre outras coisas: 
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adj (lat morale) 1 Relativo à moralidade, aos bons 
costumes. 2 Que procede conforme à honestidade e à 
justiça, que tem bons costumes. 3 Favorável aos bons 
costumes. (...) 
 
Veja que Moral deriva do latim (morale) e é um conceito associado 
aos bons costumes, ao contrário da ética que é um ramo da filosofia associado 
ao estabelecimento dos princípios básicos sobre os ideais da conduta humana 
com base no raciocínio e na moral vigente na sociedade! 
Sobre moralidade, Lacombe (2009) diz trata-se de um conceito ligado 
ao: 
Conjunto de princípios e valores, que fornece um quadro de 
referências para se determinar o que é certo e a forma como se 
deve viver, reconhecido pelas pessoas de determinada 
sociedade. 
 
Diferentemente da ética a moral é reconhecida pelas pessoas de 
determinado grupo social, de modo que as pessoas não a adquirem pela 
reflexão intelectual, mas por absorção da moral da sociedade onde elas 
se inserem. 
Por exemplo, em alguns lugares do mundo o comportamento de uma 
mulher colocar um biquíni e ir à praia seria considerado contra a moral, 
enquanto em outros (como no Brasil) é algo comum e aceito por toda a 
sociedade! A ética, por sua vez, permite o estudo dos porquês da moral em 
cada sociedade. 
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A moral, deste modo, está mais ligada às práticas da sociedade do 
que aos princípios fundamentais e valores, mas também se influencia por estes 
últimos - uma vez que decorre da ética. 
 
Os valores, por sua vez, são à base do comportamento das pessoas, 
representando as justificativas para cada uma de suas atitudes perante a vida. 
Como você deve ter percebido, os valores estão ligados tanto à ética quanto à 
moral, representando a sua base. 
Os valores podem ser individuais ou coletivos. Os valores individuais 
são aqueles que servem de base para o comportamento de um individuo, 
enquanto os valores coletivos são compartilhados por membros de uma 
sociedade, deixando claro, para todos, alguns princípios básicos aceitos por um 
grupo. 
Com todas essas explicações em mente, vamos agora ver o que diz 
Lacombe (2006) sobre “valor”, nesta acepção que estamos estudando: 
Valor. 1 princípio ou preceito que compõe um quadro de 
referência capaz de orientar as ações humanas supondo-se a 
existência de múltiplos padrões éticos e múltiplas prioridades 
de necessidades. (...) 
Perceba que, para Lacombe, o valor pressupõe a existência de 
múltiplos padrões éticos, ou seja, é possível que o raciocínio leve à 
múltiplas formas de ver a ética. Os valores serviriam para distinguir, em cada 
grupo social, qual o padrão ético aceitável! 
- e as virtudes, Prof. Carlos Xavier, o que seriam? 
Virtude é uma palavra que deriva do latim virtute ou ainda virtus, 
significando as qualidades humanas de praticar o bem em sua comunidade 
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com base na responsabilidade e na moral. Vamos ver algumas definições sobre 
virtudes retiradas do Dicionário Michaelis de língua portuguesa: 
 
1 Hábito de praticar o bem, o que é justo; excelência moral; 
probidade, retidão. 2 Boa qualidade moral. 3 O conjunto de 
todas as boas qualidades morais. 
 
As virtudes, então, estariam ligadas aos comportamentos 
reconhecidos socialmente como dentro da moral! 
Vamos fazer um quadro geral sobre os conceitos que estudamos até 
agora: 
Ética Moral Valores Virtudes 
Relativa aos 
princípios 
adquiridos pela 
reflexão 
intelectual. O 
indivíduo se 
impõe por meio 
de seus valores. 
É mais 
abrangente que 
a moral e tende 
a ser universal. 
Relativa aos costumes 
adquiridos pelo 
individuo na sociedade 
onde vive. É mais 
aberta a mudança do 
que a ética. É relativa 
às práticas culturais, 
sendo imposta pela 
sociedade ao 
indivíduo. Decorre da 
ética. 
São os princípios 
básicos para a 
reflexão ética e a 
decisão sobre qual 
ética seguir. Estão 
nos indivíduos e 
nas sociedades. 
Prática de 
comportamentos 
considerados 
“positivos” ou 
“justos” pela 
moralidade de 
uma sociedade. 
Vamos agora ao próximo tópico de nossa aula. 
 
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3. Ética profissional, empresarial e gestão da ética. 
A ética profissional e empresarial está relacionada com o 
comportamento de pessoas e organizações em relação aos princípios e valores 
aceitos com o éticos. 
Para Maximiano (2004) a ética pessoal e profissional está muito mais 
relacionada à como as pessoas se tratam umas as outras no contexto do 
ambiente de trabalho, enquanto a ética na administração de uma organização 
está ligada especialmente a como a organização lida com seus funcionários. 
Cabe destacar, entretanto, que a ética empresarial também diz 
respeito a como a organização lida com a sociedade, com outras organizações 
competidoras e com os seus stakeholders em geral. 
 
OBS.: Stakeholder é um termo que representa os vários públicos 
interessados em uma organização, como os clientes, os fornecedores, os 
acionistas, o governo, etc. 
 
- E como a ética é gerida nas organizações, para que a própria 
organização e as suas pessoas tenham comportamentos éticos? 
- R.: Através dos códigos de ética! 
 
Os “códigos de ética são conjuntos de normas de conduta que 
procuram oferecer diretrizes para decisões e estabelecer a diferença entre 
certo e errado” (Maximiano, 2004, p. 433). 
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Neste sentido, os códigos de ética permitem que as pessoas e a 
organização tenham princípios básicos para nortear os seus comportamentos 
no dia-a-dia, especialmente quando eles se encontram em uma “zona 
cinzenta”, ou seja, quando não há clareza sobre se determinado 
comportamento é visto como positivo ou negativo frente aos princípios da 
organização e da sociedade! 
Vamos imaginar uma situação: um vendedor está preocupado em 
bater sua meta de vendas. Por conta disso, ao atender um cliente, resolve 
oferecer produtos que claramente não são uma solução para suas 
necessidades. O vendedor sabe disso, mas acha que é mais fácil conseguir 
vender aquele produto do que outro, que resolveria a necessidade do cliente, 
mas que é bem mais caro. Ele estaria agindo de maneira “certa” ao priorizar 
sua necessidade do que a do cliente? Certamente um código de ética poderia 
esclarecer isso ao dizer que a organização deve buscar resolver a necessidade 
do cliente! 
Na verdade, os códigos de ética surgem como consequência de uma 
nova visão sobre as organizações, que devem preocupar-se cada vez mais com 
a sociedade como um todo e com fazer as coisas da maneira correta - em 
oposição a uma visão tradicional que acreditava que as organizações deveriam 
buscar apenas o lucro. 
Hoje em dia, o lucro é importante, mas ele não é tudo! É preciso 
atingir os objetivos com eficácia e eficiência, mas também é fundamental que 
as coisas sejam feitas dentro de padrões éticos aceitáveis, sem agressões 
despropositadas e com base em princípios sólidos. 
Chiavenato (2011, p.574-575) afirma que duas providências são 
necessárias para que o código de ética estimule decisões e comportamentos 
éticos das pessoas: 
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1. As organizações devem comunicar o seu código de ética a 
todos os seus parceiros, isto é, às pessoas dentro e fora 
da organização. 
2. As organizações devem cobrar continuamente 
comportamentos éticos de seus parceiros, pelo respeito a 
seus valores básicos ou adotando práticas transparente de 
negócios. 
 
Podemos entender, destas observações, que nada adianta ter um 
código de ética e não comunicar-lhe claramente para todos aqueles que são 
atingidos por suas disposições. Além disso, não basta ter um código de ética 
naprateleira, é importante que ele seja praticado no dia a dia. Para isso as 
organizações devem cobrar constantemente o respeito aos valores básicos 
propostos em seu Código de Ética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS NA CF/1988 - Prof. 
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Entendendo o Conceito 
 
O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a 
Lei Orçamentária Anual (LOA) são as leis que regulam o planejamento e o 
orçamento dos entes públicos federal, estaduais e municipais. No âmbito de 
cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém integradas, de forma 
que permitam um planejamento estrutural das ações governamentais. 
 
Na seção denominada “Dos Orçamentos” na Constituição Federal de 
1988 (CF/1988) tem-se essa integração, por meio da definição dos 
instrumentos de planejamento PPA, LDO e LOA, os quais são de iniciativa do 
Poder Executivo. 
 
Segundo o art. 165 da CF/1988: 
“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I – o plano plurianual; 
II – as diretrizes orçamentárias; 
III – os orçamentos anuais”. 
 
O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo 
Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as 
metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras 
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 
 
A LDO também surgiu por meio da Constituição Federal de 1988, 
almejando ser o elo entre o planejamento estratégico (Plano Plurianual) e o 
planejamento operacional (Lei Orçamentária Anual). Sua relevância reside no 
fato de ter conseguido diminuir a distância entre o plano estratégico e as LOAs, 
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as quais dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos 
estratégicos existentes antes da CF/1988. 
 
A LOA é um instrumento que expressa a alocação de recursos 
públicos, sendo operacionalizada por meio de diversas ações. É o orçamento 
propriamente dito. 
 
O nosso edital prevê o estudo apenas da LDO: 
 
Segundo o § 2º do art. 165 da CF/1988: 
“§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital 
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei 
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e 
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de 
fomento”. 
 
 
SEGUNDO A CF, A LDO: 
Compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública 
Federal. 
Incluirá as despesas de capital para o exercício financeiro 
subsequente. 
Orientará a elaboração da LOA. 
Disporá sobre as alterações na legislação tributária. 
Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais 
de fomento. 
 
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Parte da doutrina afirma que a vigência da LDO é de um ano. 
Todavia, a LDO extrapola o exercício financeiro, uma vez que ela é aprovada 
até o encerramento do primeiro período legislativo e orienta a elaboração da 
LOA no segundo semestre, bem como estabelece regras orçamentárias a 
serem executadas ao longo do exercício financeiro subsequente. Por exemplo, 
a LDO elaborada em 2015 terá vigência já em 2015 para que oriente a 
elaboração da LOA e também durante todo o ano de 2016, quando ocorrerá a 
execução orçamentária. 
 
O prazo para encaminhamento da LDO ao Legislativo é de oito meses 
e meio antes do encerramento do exercício financeiro (15 de abril) e a 
devolução ao Executivo deve ser realizada até o encerramento do primeiro 
período da sessão legislativa (17 de julho). A sessão legislativa não será 
interrompida sem a aprovação da LDO. 
 
Vimos que as diretrizes orçamentárias fixadas pela LDO têm diversos 
objetivos, entre eles as metas e prioridades da Administração Pública. 
A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital 
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei 
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e 
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de 
fomento. 
 
Vamos agora destrinchar esse 
parágrafo: 
Definição das metas e prioridades da Administração Pública Federal: 
as disposições que constarão do orçamento devem ser comparadas com as 
metas e prioridades da Administração Pública. Assim, pode-se verificar se as 
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metas e prioridades podem ser concretizadas a partir da alocação de recursos 
na LOA. 
 
Orientação à elaboração da lei orçamentária anual: reforça a ideia 
que a LDO é um plano prévio à Lei Orçamentária, assim como o Plano 
Plurianual é um plano prévio à LDO. É o termo mais genérico, pois inclui 
também as metas e prioridades da Administração Pública, as alterações na 
legislação tributária e a política de aplicação das agências oficiais de fomento. 
 
Disposição sobre as alterações na legislação tributária: os tributos 
têm diversas funções. A mais conhecida é a função fiscal, aquela voltada para 
arrecadação. No entanto, outra importante função é a reguladora, em que o 
governo interfere diretamente na economia por meio dos tributos, 
incentivando ou desestimulando comportamentos para alcançar os objetivos do 
Estado. Assim, verifica-se a importância das alterações na legislação tributária 
e se justifica sua presença na LDO, pois permite a elaboração da LOA com as 
estimativas mais precisas dos recursos e, ainda, informa aos agentes 
econômicos as possíveis modificações, a fim de que não ocorram mudanças 
bruscas fora de suas expectativas. A CF/1988 determina que a lei de diretrizes 
orçamentárias considere as alterações na legislação tributária, mas a LDO não 
pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser 
feito por outras leis. Também não existe regra determinando que tais leis 
sejam aprovadas antes da LDO. 
 
Estabelecimento da política de aplicação das agências financeiras 
oficiais de fomento: objetiva o controle dos gastos das agências que fomentam 
o desenvolvimento do País. Sua presença na LDO justifica-se pela repercussão 
econômica que ocasionam. Exemplos: Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal 
(CEF), Banco da Amazônia (BASA), Agência de Fomento do Paraná (AFPR) e 
Agência de Fomento do Estado do Amazonas (AFEAM). 
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Além dos dispositivos referentes à lei de diretrizes orçamentárias 
previstos na CF/1988, a Lei de Responsabilidade Fiscal aumentou o rol de 
funções da LDO. Entre elas, está a obrigação de que o anexo de metas fiscais e 
o anexo de riscos fiscais integrem a LDO. Tais dispositivos serão vistos em 
momento oportuno, sempre que previstos em edital. 
 
Art. 169, § 1º, da CF/1988 
 
O parágrafo primeiro do art. 169 poderia ser estudado tanto dentro 
do estudo da LDO, quanto dentro do estudo da LOA. Vamos estudá-lo aqui 
mesmo no tópico LDO: 
 
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites 
estabelecidos em lei complementar. 
 
A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF decorre, dentre outros 
dispositivos constitucionais, também do art. 169 da CF/1988, o qual dispõe 
que a despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios (ou seja, de todos os entes) não poderá exceder os 
limites estabelecidos em lei complementar. Tal lei complementar é a própria 
LRF. 
 
Assim, todos os entes estão sujeitos aos limites de despesas com 
pessoal previstos em lei complementar. 
 
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de 
remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de 
estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a 
qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, 
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inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser 
feitas: 
 
Tal parágrafo pode ser resumido da seguinte forma: “os aumentos de 
despesas com pessoal, independentemente da forma ou do órgão, só poderão 
ser feitos:”. 
 
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às 
projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; 
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes 
orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia 
mista. 
O inciso I determina que para aumentar as despesas com pessoal 
deve haver dotação na LOA suficiente para atender as despesas já existentes e 
ainda aos novos acréscimos. Isso deve ser prévio, ou seja, antes de 
efetivamente ser colocado em prática o aumento. 
 
O inciso II determina que para aumentar as despesas com pessoal 
deve haver autorização específica na LDO. Entretanto, para apenas esse inciso 
II, há uma ressalva: as empresas públicas e as sociedades de economia mista 
não exigem autorização específica na LDO para aumentar suas despesas com 
pessoal. 
 
 
STF sobre o art. 169, § 1º, da 
CF/1988 
A ausência de dotação 
orçamentária prévia em legislação 
específica não autoriza a 
declaração de inconstitucionalidade 
da lei, impedindo tão somente a 
sua aplicação naquele exercício 
financeiro. 
 
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Explicando a decisão do STF, a lei que concede aumento (ou qualquer 
hipótese do § 1º do art. 169 da CF/1988) subordinado à existência de dotação 
orçamentária suficiente e de autorização específica na lei de diretrizes 
orçamentárias não está sujeita à aferição de constitucionalidade por meio de 
controle abstrato. Mesmo que estivesse sujeita ao crivo do controle abstrato, a 
inobservância das restrições constitucionais relativas à autorização 
orçamentária não induziria à inconstitucionalidade da lei, impedindo apenas a 
sua execução no exercício financeiro respectivo. Exemplo: caso uma lei 
conceda um aumento a servidores sem dotação suficiente na LOA ou sem 
autorização na LDO, ela não será declarada inconstitucional. A única restrição é 
que ela não poderá ser aplicada naquele exercício financeiro. Caso no exercício 
seguinte exista dotação na LOA e autorização na LDO, a lei que concedeu o 
aumento poderá ser aplicada. 
 
(CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) De 
acordo com a CF, alterações na legislação tributária da União devem ser 
processadas em conformidade com princípios e determinações contidos na 
LOA. 
 
A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital 
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei 
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e 
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de 
fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988). 
Resposta: Errada 
 
(CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) As 
propostas orçamentárias que visem a criação de cargos, empregos e funções 
devem constar na LDO. 
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A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a 
criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, 
bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos 
órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações 
instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas (art. 169, § 1º, 
II, da CF/1988): 
(...) 
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes 
orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia 
mista. 
Resposta: Certa 
 
(FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) A Lei de 
Diretrizes Orçamentárias, entre outros, orientará a elaboração da Lei 
Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e 
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de 
fomento. 
 
A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital 
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei 
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e 
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de 
fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988). 
Resposta: Certa 
 
(CETRO – Administração e Planejamento – Fundação Cultural 
Palmares – 2014) A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da Administração Pública federal, porém não incluindo as despesas 
de capital para o exercício financeiro subsequente. 
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A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital 
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei 
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e 
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de 
fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988). 
Resposta: Errada 
 
 
 
 
Um abraço e boa continuação com os estudos! 
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5. Questões comentadas. 
 
Questões sobre Ética em geral 
 
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1. (FCC/Nossa Caixa Desenvolvimento/Contador/2011) A 
respeito dos conceitos de ética, moral e virtude, é 
correto afirmar: 
a) A vida ética realiza-se no modo de viver daqueles indíviduos 
que não mantêm relações interpessoais. 
b) Etimologicamente, a palavra moral deriva do grego mos e 
significa comportamento, modo de ser, caráter. 
c) Virtude deriva do latim virtus, que significa uma qualidade 
própria da natureza humana; significa, de modo geral, praticar 
o bem usando a liberdade com responsabilidade 
constantemente. 
d) A moral é influenciada por vários fatores como, sociais e 
históricos; todavia, não há diferença entre os conceitos morais 
de um grupo para outro. 
e) Compete à moral chegar, por meio de investigações 
científicas, à explicação de determinadas realidades sociais, ou 
seja, ela investiga o sentido que o homem dá a suas ações para 
ser verdadeiramente feliz. 
Comentário: 
Vamos analisar cada uma das alternativas: 
a) A vida ética realiza-se no modo de viver daqueles indíviduos 
que não mantêm relações interpessoais. 
Alternativa errada. A ética está ligada aos princípios pelos quais vive a 
humanidade, sendo relativamente estável ao longo do tempo. Não tem 
nenhuma relação com a alternativa. 
b) Etimologicamente, a palavra moral deriva do grego mos e 
significa comportamento, modo de ser, caráter. 
Alternativa errada. A moral está ligada aos costumes do ser humano 
aceitos por uma sociedade. Não tem nada a ver com a alternativa. 
c) Virtude deriva do latim virtus, que significa uma qualidade 
própria da natureza humana; significa, de modo geral, praticar 
o bem usando a liberdade com responsabilidade 
constantemente. 
Alternativa certa. Virtude deriva do latim e está ligada à pratica do 
bem conforme os preceitos morais de uma sociedade. É o que está dito na 
alternativa com outras palavras. 
d) A moral é influenciada por vários fatores como, sociais e 
históricos; todavia, não há diferença entre os conceitos morais 
de um grupo para outro. 
Alternativa errada. Cada grupo (ou sociedade) pode possuir conceitos 
morais distintos. A ética é que é um conceito mais estável no tempo e no 
espaço. 
e) Compete à moral chegar, por meio de investigações 
científicas, à explicação de determinadas realidades sociais, ou 
seja, ela investiga o sentido que o homem dá a suas ações para 
ser verdadeiramente feliz. 
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A ética é que busca utilizar o raciocínio para chegar aos princípios que 
devem guiar a vida do ser humano. 
GABARITO: C. 
 
2. (FCC/TRT6/Analista Judiciário - Área 
Administrativa/2012) O comportamento ético na gestão 
pública exige que se valorize 
a) a presteza acima da formalidade legal. 
b) a eficiência mais do que a eficácia. 
c) o consenso acima do conflito. 
d) o interesse público antes dos interesses privados. 
e) a impessoalidade contra a afabilidade. 
Comentário: 
Questão interessante e interpretativa. Veja que ela, na verdade, pede 
que você interprete sobre o que deve ser priorizado na administração para que 
a ética seja cumprida. Nesse caso, é preciso encontrar um elemento que, se 
valorizado, seria contra a ética. 
Simples: os interesses privados não devem ser objeto da 
administração pública, enquanto os públicos devem. 
GABARITO: D. 
 
3. (CESPE/MPU/Técnico do MPU - Segurança Institucional e 
Transporte/2015) A ética envolve um processo 
avaliativo do modo como os seres humanos, a natureza e 
os animais intervêm no mundo ao seu redor 
Comentário: 
A ética avalia o comportamento dos seres humanos, mas não da 
natureza e dos animais! 
GABARITO: Errado. 
 
4. (CESPE/MPU/Técnico do MPU - Segurança Institucional e 
Transporte/2015) Ser honesto e verdadeiro e cumprir 
promessas são considerados princípios éticos. 
Comentário: 
Apesar de haver muita discussão em cima dessa questão, já que a 
ética, por sua natureza, pertence a cada indivíduo, não há dúvidas de que, 
numa visão de ética pública, a honestidade e retidão em relação ao 
cumprimento das promessas feitas são basilares, por isso a questão foi 
considerada correta. 
GABARITO: Certo. 
 
5. (CESPE/Técnico do MPU - Segurança Institucional e 
Transporte/2015) A ética é um ramo da filosofia que 
estuda a moral, os diferentes sistemas públicos de 
regras, seus fundamentos e suas características 
Comentário: 
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A ética realmente é um ramo da filosofia que estuda o 
comportamento humano em sociedade. Como a moral decorre da ética, 
podemos dizer que a ética estuda a moral, sem problemas. Como o estudo é 
aprofundado, podemos dizer que os fundamentos e características do conjunto 
de regras que rege as interações humanas também são estudados! 
GABARITO: Certo. 
 
6. (CESPE/TCE-RN/Conhecimentos Básicos/2015) A ética é 
um conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e 
moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma 
sociedade. 
Comentário: 
Boa definição para ética. Traz os elementos valorativos e aponta que 
pode servir para o indivíduo ou para o grupo social, o que está certo! 
GABARITO: Certo. 
 
7. (CESPE/MPU/Analista/2015) Uma vez que a moral se 
reveste de conteúdo mais doutrinário e normativo que a 
ética, é correto afirmar que um dos fundamentos de 
existência da noção de moral seria a formação de uma 
base teórica para o estudo da ética. 
Comentário: 
A ética é que é mais teórica, sendo a base para o estudo da moral. A 
moral, por sua vez, é baseada nos costumes considerados "bons" pela 
sociedade. 
GABARITO: Errado. 
 
8. (CESPE/Telebras/Conhecimentos Básicos/2015) As 
decisões do servidor público, cuja conduta deve ser 
pautada na ética, deverão ser pautadas na legalidade, na 
conveniência, na oportunidade, na justiça e na 
honestidade. 
Comentário: 
Questão simples, não cobra nenhum conhecimento de lei específica. A 
grande questão é: um servidor que age com ética tem seu trabalho baseado 
na legalidade? Sim! Conveniência e oportunidade? Sim (são os aspectos 
básicos da discricionariedade administrativa)! Justiça e honestidade? Claro! 
GABARITO: Certo. 
 
9. (CESPE/DEPEN/Agente e Técnico/2015) A conduta ética 
do servidor deve basear-se não somente na legalidade, 
mas também em ações fundamentadas na dignidade, no 
decoro, na eficácia e na consciência dos princípios 
morais. 
Comentário: 
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Isso mesmo! Não basta ser legal, é preciso ser ético e seguir os 
princípios morais! Além disso, claro, a eficácia, dignidade e decoro também são 
princípios basilares do comportamento do agente público, por serem 
amplamente aceitos pela sociedade, mesmo que não expressamente previstos 
em um código específico. 
GABARITO: Certo. 
 
10. (CESPE/DEPEN/Agente e Técnico/2015) Ética e moral 
são termos que têm raízes históricas semelhantes e são 
considerados sinônimos, uma vez que ambos se referem 
a aspectos legais da conduta do cidadão. 
Comentário: 
Ética e moral não são sinônimos! Ética é o estudo valorativo dos 
comportamentos humanos, usando o raciocínio para distinguir entre o que 
deve ser feito e o que não. Moral, por sua vez, aponta aquilo que é comumente 
aceito como "bons costumes". Mais: nenhum dos dois se referem a aspectos 
legais da conduta do cidadão, apesar de que seguir às leis pode serconsiderado um princípio ético. 
GABARITO: Errado. 
 
11. (CESPE/INPI/Cargo 25 e 26/2013) Ética é a parte da 
filosofia que estuda os fundamentos da moral e os 
princípios ideais da conduta humana. 
Comentário: 
Definição de dicionário. Está certa! 
GABARITO: Certo. 
 
12. (CESPE/CNJ/Analista - Cargos 6 a 12/2013) Quando 
as decisões morais são baseadas nos padrões de 
equidade, justiça e imparcialidade, a ética pode 
diferenciar substantivamente as pessoas em relação às 
suas características particulares, mediante a explicitação 
clara de regras de conduta. 
Comentário: 
Como a moral deriva da ética, as características morais das decisões 
apontam as regras de condutas ligadas à ética das pessoas em um grupo, 
possibilitando sua diferenciação entre aquelas que estão de acordo com o que 
se espera das demais. 
GABARITO: Certo. 
 
13. (CESPE/IBAMA/Analista Ambiental/2013) Quando um 
servidor define fins, prioriza valores e delimita regras de 
conduta conforme sua concepção particular de bem, ele 
age em consonância com princípios da ética pública. 
Comentário: 
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Errado. Neste caso o servidor está de acordo com sua própria ética e 
não com a ética pública. 
GABARITO: Errado. 
 
14. (CESPE/Câmara dos Deputados/Analista - Técnico em 
Material e Patrimônio/2012) A edição do código de ética 
é suficiente para modificar o comportamento 
organizacional, transformando a organização em uma 
instituição comprometida com valores de conduta. 
Comentário: 
Questão bastante interpretativa. Na verdade, o candidato tinha que 
saber apenas que o código de ética sozinho não faz nada. As pessoas precisam 
se comprometer com ele, se não trata-se de uma folha de papel sem 
serventia. 
GABARITO: Errado. 
 
15. (CESPE/Câmara dos Deputados/Analista - Técnico em 
Material e Patrimônio/2012) Estando o código de ética 
presente nos relatórios anuais e nos manuais de 
procedimentos que orientam os funcionários acerca da 
conduta interna na organização, é desnecessária a 
existência de documento oficial da organização para o 
estabelecimento de regras de condutas 
 Comentário: 
Muito interpretativa também. Mesmo que o código de ética esteja 
presente em todos os relatórios e manuais, é preciso que haja um documento 
oficial para o estabelecimento do código de ética! 
Note que a questão está dizendo algo do tipo: se o código de ética 
está nos manuais e relatórios anuais, o código de ética não é necessário (já 
que ele é, por definição, o documento oficial para estabelecer regras de 
conduta...) 
GABARITO: Errado. 
 
16. (FUNCAB/PM-MT/Soldado/2014) A adoção de uma 
conduta ética nas organizações é uma exigência 
incontornável das sociedades contemporâneas. As 
decisões no contexto de trabalho são orientadas por uma 
ética que: 
A) independe das condutas socialmente valorizadas ou das 
políticas sintonizadas com a moral vigente. 
B) segue os códigos de valores que têm por base um conjunto 
de princípios morais, que estabelecem o que deve ou não ser 
feito em função do que é considerado certo ou errado por 
determinada comunidade. 
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C) esteja alinhada com os objetivos econômicos da organização, 
mesmo que coloquem em dúvida os princípios morais da cultura 
em que se insere. 
D) é dependente das percepções individuais sobre quais são os 
comportamentos eticamente corretos e qual a forma como 
devem ser abordados os assuntos moralmente qualificáveis. 
E) se baseia nos valores morais e na conduta individual, pois, as 
reações perante o desconhecido são manifestações humanas 
que dependem da experiência de vida de cada indivíduo. 
Comentário: 
Questão meramente interpretativa. Para respondê-la você teria que 
ter em mente que a ética é uma reflexão que leva em consideração a moral 
vigente. Neste sentido: 
A) Errada. Os valores morais são importantes. 
B) Certa! 
C) Errada. Os valores morais são importantes. 
D) Errada. Não é cada indivíduo sozinho que origina a moral, mas sim 
a sociedade como um todo. 
E) Errada. Não é o indivíduo sozinho que origina a moral, mas sim a 
sociedade como um todo. 
GABARITO: B 
 
17. (CESGRANRIO/BB/Escriturário/2015) Um indivíduo 
está buscando inspiração para prosseguir nos seus 
estudos e se depara com um pensamento aristotélico 
assim desenvolvido: trata-se do produto dos usos e 
costumes; ela não existe nos homens naturalmente, pois 
nada do que é natural se adquire pelo costume. 
Nesse caso, a referência do filósofo grego está 
relacionada à 
a) interpretação natural 
b) virtude moral 
c) cosmologia universal 
d) integração social 
e) percepção individual 
Comentário: 
Dentro da filosofia, aquilo que diz respeito aos costumes é a 
moralidade. Se são costumes tidos como positivos e desejáveis aos indivíduos, 
tratam-se de virtudes morais. 
GABARITO: B. 
 
 
6. Lista de Questões. 
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Questões sobre Ética em geral 
 
1. (FCC/Nossa Caixa Desenvolvimento/Contador/2011) A 
respeito dos conceitos de ética, moral e virtude, é correto 
afirmar: 
a) A vida ética realiza-se no modo de viver daqueles indíviduos 
que não mantêm relações interpessoais. 
b) Etimologicamente, a palavra moral deriva do grego mos e 
significa comportamento, modo de ser, caráter. 
c) Virtude deriva do latim virtus, que significa uma qualidade 
própria da natureza humana; significa, de modo geral, praticar 
o bem usando a liberdade com responsabilidade 
constantemente. 
d) A moral é influenciada por vários fatores como, sociais e 
históricos; todavia, não há diferença entre os conceitos morais 
de um grupo para outro. 
e) Compete à moral chegar, por meio de investigações 
científicas, à explicação de determinadas realidades sociais, ou 
seja, ela investiga o sentido que o homem dá a suas ações para 
ser verdadeiramente feliz. 
 
2. (FCC/TRT6/Analista Judiciário - Área 
Administrativa/2012) O comportamento ético na gestão 
pública exige que se valorize 
a) a presteza acima da formalidade legal. 
b) a eficiência mais do que a eficácia. 
c) o consenso acima do conflito. 
d) o interesse público antes dos interesses privados. 
e) a impessoalidade contra a afabilidade. 
 
3. (CESPE/MPU/Técnico do MPU - Segurança Institucional e 
Transporte/2015) A ética envolve um processo avaliativo 
do modo como os seres humanos, a natureza e os 
animais intervêm no mundo ao seu redor 
 
4. (CESPE/MPU/Técnico do MPU - Segurança Institucional e 
Transporte/2015) Ser honesto e verdadeiro e cumprir 
promessas são considerados princípios éticos. 
 
5. (CESPE/Técnico do MPU - Segurança Institucional e 
Transporte/2015) A ética é um ramo da filosofia que 
estuda a moral, os diferentes sistemas públicos de 
regras, seus fundamentos e suas características 
 
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6. (CESPE/TCE-RN/Conhecimentos Básicos/2015) A ética é 
um conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e 
moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma 
sociedade. 
 
7. (CESPE/MPU/Analista/2015) Uma vez que a moral se 
reveste de conteúdo mais doutrinário e normativo que a 
ética, é correto afirmar que um dos fundamentos de 
existência da noção de moral seria a formação de uma 
base teórica para o estudo da ética. 
 
8. (CESPE/Telebras/Conhecimentos Básicos/2015) As 
decisões do servidor público, cuja conduta deve ser 
pautada na ética, deverãoser pautadas na legalidade, na 
conveniência, na oportunidade, na justiça e na 
honestidade. 
 
9. (CESPE/DEPEN/Agente e Técnico/2015) A conduta ética 
do servidor deve basear-se não somente na legalidade, 
mas também em ações fundamentadas na dignidade, no 
decoro, na eficácia e na consciência dos princípios 
morais. 
 
10. (CESPE/DEPEN/Agente e Técnico/2015) Ética e moral 
são termos que têm raízes históricas semelhantes e são 
considerados sinônimos, uma vez que ambos se referem 
a aspectos legais da conduta do cidadão. 
 
11. (CESPE/INPI/Cargo 25 e 26/2013) Ética é a parte da 
filosofia que estuda os fundamentos da moral e os 
princípios ideais da conduta humana. 
 
12. (CESPE/CNJ/Analista - Cargos 6 a 12/2013) Quando 
as decisões morais são baseadas nos padrões de 
equidade, justiça e imparcialidade, a ética pode 
diferenciar substantivamente as pessoas em relação às 
suas características particulares, mediante a explicitação 
clara de regras de conduta. 
 
13. (CESPE/IBAMA/Analista Ambiental/2013) Quando um 
servidor define fins, prioriza valores e delimita regras de 
conduta conforme sua concepção particular de bem, ele 
age em consonância com princípios da ética pública. 
 
14. (CESPE/Câmara dos Deputados/Analista - Técnico em 
Material e Patrimônio/2012) A edição do código de ética 
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é suficiente para modificar o comportamento 
organizacional, transformando a organização em uma 
instituição comprometida com valores de conduta. 
 
15. (CESPE/Câmara dos Deputados/Analista - Técnico em 
Material e Patrimônio/2012) Estando o código de ética 
presente nos relatórios anuais e nos manuais de 
procedimentos que orientam os funcionários acerca da 
conduta interna na organização, é desnecessária a 
existência de documento oficial da organização para o 
estabelecimento de regras de condutas 
 
16. (FUNCAB/PM-MT/Soldado/2014) A adoção de uma 
conduta ética nas organizações é uma exigência 
incontornável das sociedades contemporâneas. As 
decisões no contexto de trabalho são orientadas por uma 
ética que: 
A) independe das condutas socialmente valorizadas ou das 
políticas sintonizadas com a moral vigente. 
B) segue os códigos de valores que têm por base um conjunto 
de princípios morais, que estabelecem o que deve ou não ser 
feito em função do que é considerado certo ou errado por 
determinada comunidade. 
C) esteja alinhada com os objetivos econômicos da organização, 
mesmo que coloquem em dúvida os princípios morais da cultura 
em que se insere. 
D) é dependente das percepções individuais sobre quais são os 
comportamentos eticamente corretos e qual a forma como 
devem ser abordados os assuntos moralmente qualificáveis. 
E) se baseia nos valores morais e na conduta individual, pois, as 
reações perante o desconhecido são manifestações humanas 
que dependem da experiência de vida de cada indivíduo. 
 
17. (CESGRANRIO/BB/Escriturário/2015) Um indivíduo 
está buscando inspiração para prosseguir nos seus 
estudos e se depara com um pensamento aristotélico 
assim desenvolvido: trata-se do produto dos usos e 
costumes; ela não existe nos homens naturalmente, pois 
nada do que é natural se adquire pelo costume. 
Nesse caso, a referência do filósofo grego está 
relacionada à 
a) interpretação natural 
b) virtude moral 
c) cosmologia universal 
d) integração social 
e) percepção individual 
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7. Gabarito. 
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1. C 
2. D 
3. E 
4. C 
5. C 
6. C 
7. E 
8. C 
9. C 
10. E 
11. C 
12. C 
13. E 
14. E 
15. E 
16. B 
17. B

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