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EPIDEMIOLOGIA P1

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EPIDEMIOLOGIA- P1
Estuda os fatores que determinam a freqüência e a distribuição das doenças nas comunidades humanas.
Estudo da ocorrência e distribuição dos estados ou eventos relacionados à saúde em população específica, incluindo os determinantes que influenciam nesse estado e aplicação desse conhecimento. 
Portanto, é a ciência que estuda a distribuição de doenças ou enfermidades, assim como seus determinantes na população. Como QUEM? QUANDO? E ONDE?
Classificações:
· Epidemiologia descritiva: Quem adoece? Quando adoce? Onde essa doença acontece?
Ex: Interior de SP segue em alerta após 12 mortes por febre amarela em 2019 (quem? 12 pessoas do interior de SP - Quando? Em 2019 – Onde? Interior de SP)
· Epidemiologia analítica: Busca os porquês das doenças estarem ocorrendo desta forma, nesse local e nesse tempo. Estuda as variáveis. 
Objetivos da epidemiologia
Esse estudo permite elencar os possíveis fatores que determinam o processo saúde-doença e, em conformidade, dar suporte para a formulação de medidas de prevenção para seu controle.
Determinantes sociais de saúde (DSS):
São as condições de vida e trabalho dos indivíduos e dos grupos da população que estão relacionados com a situação de saúde. São os fatores sociais, econômicos, culturais, éticos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam na decorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população. 
Tendências de epidemiologia atual: 
Estudo não somente dos fatores físicos e microbiológicos, mas também de outros fatores, como por exemplo ciências sociais, ciências biológicas e estatísticas. 
Aplicação e usuário da epidemiologia 
Variáveis clássicas: 
· Pessoa: as características das pessoas, tais como a idade, o sexo, o estado nutricional, seus hábitos e condutas (ocupação e estilo de vida), e sua condição social (renda, estado civil, religião, sexo), nível de exposição de cada pessoa a certos fatores de risco. 
· Lugar: A localização geográfica dos problemas de saúde. A unidade geográfica como: o domicílio, a rua, o bairro, a localidade, o distrito, o município, o estado ou outro nível de agregação geopolítica, e o lugar também pode ser um estabelecimento de saúde, um hospital, a área de trabalho, a área rural ou urbana, o lugar de nascimento ou outro espaço de interesse. A análise do lugar quanto a suas características físicas e biológicas. 
· Tempo: A identificação dos eventos que ocorrem antes e depois de um aumento na taxa de doenças , a ocorrência de doenças através de vários anos, assim como a sua tendência secular (seu padrão de variação ou comportamento no tempo). A análise numérica e gráfica da frequência de casos de doenças no tempo, antes e depois de realizar uma intervenção, permitirá avaliar sua efetividade.
Aplicação da epidemiologia: Se dá em 3 formas, estas, fornecem valiosos subsídios para auxiliar as decisões, seja em nível individual ou coletivo; 
· Descrever e informar as condições de saúde da população: doenças infecto-contagiosas / doenças e agravos de notificação compulsória (portaria nº 204) – qualquer suspeita devera ser notificado e investigado.
* em saúde bucal – 20% da saúde crítica 
· Investigar os fatores determinantes da situação de saúde: por exemplo: presença do mosquito contaminado pelo vírus e ter muita gente contaminada com a presença do vírus circulando no sangue. 
*em saúde bucal- acesso ao tratamento(difícil, somente crianças, nas escolas)
· Avaliar o impacto das ações para alterar a situação de saúde: Avaliar o impacto de campanhas de vacinação, ações preventivas. Analisando se alterou a situação de saúde da população. 
* em saúde bucal- reorganizaram a atenção básica em saúde bucal, ampliaram e qualificaram a atenção especializada (alterou a situação de saúde positivamente)
Usuários da epidemiologia: 
· Sanitarista: promoção da saúde e prevenção da doença - (vigilância sanitária)
· Gestor: aplicação de recurso financeiro – (governo)
· Professor: analise de estudo e interpretação dos dados
· Clinico: noção da doença, aprimoramento do raciocínio clinico, produção de novos conhecimentos 
Transições e implicações da epidemiologia
O que é transição? ato ou efeito de transitar, ou seja, passar de um lugar para o outro. 
O que é demografia? Estudo estatístico da população no que se refere a nascimento, falecimento, emigração, etc.
O que é epidemiologia? Ramo da ciência que trata das epidemias. 
· Transição demográfica: A composição da população é reflexo de sua dinâmica ao longo do tempo. Este processo corresponde as mudanças no índice de fecundidade, natalidade e mortalidade. 
* O que acontece com a transição demográfica quando há queda na taxa de fecundidade? Diminuição relativa nas faixas etárias mais jovens, e ampliação da população nas faixas mais idosa. (antigamente tinha-se muitos filhos, mas a expectativa de vida era muito baixa, portanto tinha menos idosos e grande taxa de natalidade. Hoje em dia, nasce pouco e tem grande expectativa de vida, ou seja grande população idosa). 
*Há 3 estágios da transição demográfica: 
· Fase pré industrial ou fase primitiva (equilibrio populacional) : ↑natalidade ↑mortalidade (principalmente infantil)
· Fase intermediária (divergência de coeficientes): ↑ natalidade ↓mortalidade 
· Fase intermediária (convergência de coeficientes): ↓natalidade ↓mortalidade 
(A maior parte da população é adulta, em idade economicamente ativa. Porém há a necessidade de gerar empregos e aumentar a escolaridade dessa população para evitar o aumento na violência. Interpretando, a transição demográfica pode tanto gerar maior crescimento econômico para o país, como também, aumentar a desigualdade já existente).
· Transição epidemiológica: Entende-se por transição epidemiológica as mudanças ocorridas no tempo nos padrões de morte, morbidade e invalidez que caracterizam uma população específica e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas. 
O que as alterações demográficas causam na situação de saúde da população? Mudanças ocorridas no tempo nos padrões de morte (morbidade e invalidez que caracterizam uma população específica e que em qual ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas). 
*Caracterização: 
· Diminuição de doenças infectocontagiosas, crescimento das doenças crônicas degenerativas e dos distúrbios mentais, crescimento das causas externas, aumento dos suicídios substituindo as doenças infectocontagiosas em adultos. 
· As doenças crônicas não transmissíveis (DOENÇAS CARDIOVASCULARES, CANCER, DIABETES MELLITUS, DOENCÇAS RESPIRATORIASCRONICAS) são as causas principais de mortalidade e de incapacidade. Este fenômeno, denominado transição epidemiológica, ocorre devido a mudanças do padrão de mortalidade que afeta a população.
 *Mudanças da transição:
· Substituição das doenças transmissíveis por doenças não transmissíveis e causas externas;
· Deslocamento da carga de morbi-mortalidade dos grupos mais jovens aos mais idosos;
· Transformações do predomínio da mortalidade para a morbidade. 
 (O Brasil não segue o modelo clássico de transição epidemiológica, porque é caracterizado pela carga tripla de doenças, marcado pelas diferenças regionais e caracterizando uma polarização); - (A situação epidemiológica brasileira distancia-se da transição epidemiológica clássica, observada nos países desenvolvidos, e tem sido definida, recentemente, como tripla carga de doenças por que envolve, ao mesmo tempo, uma agenda não concluída de infecções, desnutrição e problemas de saúde reprodutiva; o desafio das doenças crônicas e de seus fatores de riscos, como o tabagismo, o sobrepeso, a obesidade, a inatividade física, o estresse e a alimentação inadequada; e o forte crescimento das causas externas). 
Implicação do SUS
Ocorreram mudanças na utilização dos serviços em saúde, tendo necessidades de incorporar tecnologias para o tratamento dessas condições, aumentando gastos, sendo necessário a reformulação das políticas públicas para dar conta das transições em curso.*Crise no SUS: envelhecimento da população, transição epidemiológica, inovação tecnológica, fatores internos como cultura organizacional, recursos institucionais, sistema de incentivo e estilos de liderança e gestão. 
*Estratégias que podem auxiliar a transição do SUS: mudança na alocação ou recursos de tratamentos hospitalares e de alta tecnologia para promoção de saúde e prevenção; intersetorialidade; melhorar a infraestrutura do sistema e a capacitação dos profissionais; adaptar modelos de atenção às condições crônicas. 
Indicadores de saúde 
“São medidas síntese que conte, informação relevantes sobre atributos e dimensões de estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde”. Tem a conotação de revelar a situação de saúde de um indivíduo e/ou da população. Informam situações existentes permitindo comparações para subsidiar tomadas de decisões para um caráter prognostico. Os indicadores de saúde foram desenvolvidos para facilitar a quantificação e a avaliação das informações produzidas com a finalidade de buscar ações para melhoria.
INDICADORES X ÍNDICE: 
Os indicadores avaliam apenas 1 aspecto, que não são sujeitos à observações diretas. (mortalidade, natalidade), Os índices (apgar) avaliam diferentes aspectos. 
· Critérios para avaliação de indicadores e índices:
· Validade: adequação do indicador para medir ou representar o fenômeno considerado. Ex: Anemia- hemoglobina no sangue 
· Confiabilidade: resultados semelhantes na repetição da medida. Ex: anemia- medida de hemoglobina no sangue (750mg)
· Representatividade: indicador sanitário apropriado quanto a maior cobertura populacional. Ex: mortalidade- no Brasil abrange apenas 75% da população e locais
· Questão ética: coleta de dados não pode causar malefícios ou prejuízos para a população. Ex: novas técnicas invasivas de diagnostico 
· Freqüência absoluta: a forma mais simples de expressar resultados por meio de um numero absoluto. Ex: imprensa leiga divulga: 5 CASOS DE TUBERCULOSE EM 2019
· Freqüência relativa: abrange valores absolutos, valores relativos em coerência, proporcionando uma facilitação nas comparações e interpretações. Ex: óbitos por febre amarela na população do RJ; 
· Incidência: indica o numero de casos novos ocorridos em um certo período de tempo numa população especifica; 
· Prevalência: refere-se ao numero de casos(novos e velhos) encontrados em uma população definida em um determinado ponto de tempo; 
Indicadores Demográficos: permitem analisar dados recolhidos sobre uma população, sendo ela dividida por critérios (ex – idade, sexo...). Além disso, também permite estimar demanda (ex – a população idosa provavelmente poderá ter maior demanda por serviços de atenção cardiovascular, hospitalar, medicamentoso)
Indicadores Socioeconômicos:Medem a distribuição dos fatores determinantes da situação de saúde relacionados ao perfil econômico e social da população residente na área geográfica referida.
Indicadores de Morbidade e Fatores de risco – Permite:
· Inferir os riscos que as pessoas correm de adoecer
· Obter indicações para investigações de seus fatores determinantes
· Escolher ações adequadas
Indicadores de Recursos: são usados para monitoração e avaliações de empresas através de seus colaboradores, processos e metas. “Número de profissionais de saúde por mil habitantes segundo categorias, em determinado espaço no ano considerado”
Indicadores de Cobertura: número médio de consultas médicas apresentadas no Sistema Único de Saúde (SUS) por habitante, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Vigilância em Saúde
 É controlada pelo SUS. Consiste num processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise e disseminação de dados sobre eventos relacionados á saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública. 
Qual o objetivo da vigilância em saúde? Coletar informações, as quais em cima disso, irão tomar decisões, definir prioridades, planejar e decidir ações, monitorar e avaliar. 
Áreas ou componentes da vigilância em saúde: ANVISA, saúde do trabalhador, vigilância sanitária, vigilância ambiental, vigilância epidemiológica. 
Quais são as funções da vigilância epidemiológica: coleta de dados (buscar as fontes de dados) processamento de dados coletados (organizar em gráficos por período e localização) analise e interpretação dos dados processados (interpretar e estabelecer relações causais –dengue aumenta por causa de chuva) recomendação das medidas de controle apropriadas (aponta precauções no controle e prevenção) promoção das ações de controle indicadas (planejar e executar acoes como vacinação, tratamento) avaliação da eficácia das medidas adotadas (analise dos resultados das ações – alcançou a meta proposta?) divulgação de informações pertinentes (mostrar resultados alcançados de forma simples e clara).
EPIDEMIOLOGIA EM SAUDE BUCAL NO BRASIL
Estudos epidemiológicos apontam significativa redução na prevalência de carie no brasil (devido ao acesso a odontologia), mas a mesma ainda é considerada a doença de maior prevalência na cavidade bucal e o principal problema de saúde publica (depende de fatores culturais, socioeconômicos, dieta, valores, etc).
Como medir o nível de saude das populações? Pode-se realizar o exame em uma amostra de pessoas que será representativa para o grupo.
Saúde bucal – carie dentaria:
· Índice CPO-D (dentição permanente): contagem de dentes cariados, perdidos e obturados;
· É utilizado mundialmente para aferição de carie dentaria em populações;
· Expressa como a carie afetou ou esta afetando as pessoas;
· Índice ceo-d (dentição decídua): contagem de dentes, cariados, perdidos e obturados.
CPO-D: cada dente recebe uma classificação, quando permanente e temporário juntos – considerar permanente, dente irrompido: atravessou a fibromucosa gengival – considerar hígido, não serão considerados os dentes supra-numerarios.
Os levantamentos básicos em saúde bucal são métodos utilizados para coletarmos informações de um ou vários problemas, de um agrupamento de pessoas – com finalidade de determinar a natureza e extensão desse(s) problema(s) nessa população.
Objetivos do levantamento epidemiológico: estudar a distribuição dos problemas, diagnosticar e medir as necessidades, determinar as prioridades e avaliar as atividades dos serviços de odontologia.
Levantamento de carie dentaria:
· Fases: planejamento, execução e avaliação.
· Planejamento: população a ser estudada (sesi), amostra (ensino fundamental), índices a serem estudados (cpod e deod), tecnica de exame, material de registro (ficha), instruções (preenchimento das fichas e códigos e critérios);
· Programação: apresentar equipe no local de exame, escolha do local, fornecer um relato resumindo ao representante do local, equipamentos, horários, calendário do local, aspecto social;
· Encaminhamento: antes do levantamento deve ser preparado uma lista com nomes e endereços de serviços, para uma condição que exija atenção imediata;
· Relatório de agradecimento.
Grupos etários:
· 5 anos: interessante em relação aos níveis de carie na dentição decídua;
· 12 anos: esta idade é importante devido a sua frequência nas escolas, portanto, uma amostra fácil de ser localizada, além de uma idade de transição da dentição;
· 15 anos: indicadores de doença periodontal em adolescentes. A avaliação da prevalência de carie (devida a dentição permanente completa) é mais significativa do que na idade de 12 anos;
· 34 – 44 anos (media de 40 anos): padrão de monitoramento paraa condições de saúde bucal em adultos. A coleta de amostra de individuo adulto é difícil. Tomar cuidado para evitar tendência;
· 65 – 74 anos (media de 70 anos): este grupo se tornou mais importante com as alterações na distribuição etária e o aumento da expectativa de vida que vem ocorrendo em todos os países.
Não da pra avaliar idoso com criança por ex, devido as fatores de diferença, como uso de prótese, crianças com dentição decídua.
Ministério da saúde (1986)
· Zona urbana de 16 capitais brasileiras;
· 5 macroregioes;
· Amostraestimada 23180;
· Crianças, adolescentes, adultos e idosos;
· Alem da carie avaliaram e associaram:
· Associação com renda;
· Associação com gênero;
· Carie dentaria, doença periodontal, prótese total e acesso a serviço;
· Local de exame: pátios e corredores com luz natural e alguns em consultórios odontológicos;
· Critério de diagnostico: retenção da sonda (exploradora – ponto falho, pode fazer cavitações);
· Criticas: apenas zona urbana, tratamento estático dos dados somente 7 anos após (pode se tornar não tão preciso), não inclusão idade de 0 a 5 anos, uso de sonsa exploradora como critério de diagnostico da carie;
SESI (1993)
· Escolas do SESI (58450) e algumas escolas publicas (52190);
· Idade 3 a 14 anos, sendo predominantemente a faixa etária de 7 a 14 anos;
· 21 estados e distrito federal;
· 114 cidades;
· Amostra estimada 110640;
· Indades índices:3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14;
· CPO-d e ceo-d;
· Local de exame:...
· Criticas: faixa etária somente escolares, avaliou somente a carie dentaria, uso de sonda exploradora como critério;
Ministério da saúde (1996)
· Metodologia 3ª edição do manual OMS, 1987;
· Zona urbana 27 capitais brasileiras;
· Escolas publicas e privadas;
· Amostra de 30 mil pessoas;
· Idades índices: 6 a 12;
· Cpod e cedo
· Associação com gênero;
· Local do exame não consta no relatório;
· Critério de diagnosico: exame visual – cariado - dente com cavidade em nível de dentina;
· Criticas: faixa etária somente escolares, não avaliou do 0 a 5 anos, omente avaliou carie dentaria;
Na comparação entre cpod de 1986 e 1996 avaliou que quanto “mais velha” a pessoa maior o índice, mas houve redução de 54% no índice de 1986 para 1996.
SB BRASIL 2003
· Baseado na 4ª edição do manual da OMS, 1999;
· Zona urbana e rural;
· 250 municipios;
· Amostra de 175 mil pessoas;
· Idades índices 5 anos e 12 anos;
· Faixas estarias: 018 meses, 15 a 19, 25 a 44, 65 a 74;
· Critérios avaliados: caracterização socioeconômicas, acesso, autopercepção, gênero, grupo étnico, fluoretacao da agua, cpod , ceo, cpi, pip, ag, índice de dean, DAI, ma oclusão, uso de necessidade de prótese, necessidade de tratamento, alteração de tecido mole.
· Local de exame: ambiente não clinico sob luz natural;
· Critério diagnostico: exame visual – cariado – dente com cavidade evidente;
· Pontos positivos: zona urbana e rural, não se utilizou a sonda como critério, 5 macroregioes;
SB BRASIL 2010
· Baseado na 4ª edição do manual da OMS, 1999;
· 177 municipios, 
· 30 municipios de cada região do pais;
· Amostra de 38 mil pessoas;
· Idades índices: 5 anos e 12 anos;
· Local de exame: ambiente não clinico sob luz natural;
· Critério diagnostico: exame visual – cariado – dente com cavidade evidente;
· Critérios avaliados: caracterização socioeconômicas, acesso, autopercepção, gênero, grupo étnico, fluoretacao da agua, cpod , ceo, cpi, pip, ag, índice de dean, DAI, ma oclusão, uso de necessidade de prótese, necessidade de tratamento, alteração de tecido mole.
Nas crianças de 12 anos, comparando o de 2003 e o de 2010 diminuiu de 2,8 para 2,1 – ainda não alcançou a meta – CPO-d caiu 26% em 7 anos;
· 12 anos é a idade padrão para comparação internacional, pois reflete o ataque de arie logo no começo da dentição permanente;
SB BRASIL São Paulo 2015
· População do estado de SP;
· 6 macro regiões;
· Baseado na 4ª edição do manual da OMS, 1999;
· Avaliou os índices cpod, cpitn, dai e classificação de angle, uso e necessidade de prótese;
· Utilizou questionário aos indivíduos examinados em domicilio...
Razoes para o declínio da carie
· Acesso a informação, acesso ao flúor, promoção de saúde bucal
· As condições de vida e trabalho dos indivíduos e de grupos da população estao relacionadas com sua situação de saúde. São fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam na ocorrência de problemas de saúde e seus fatoresde risco na população. (determinantes sociais da saúde)
· Prováveis razoes para o declínio: uso massificado de fluoretos (agua fluoretada, uso disseminado de dentifrício, programas de bochechos e gel fluoretados), aumento da consciência odontológica e acesso, diminuição do consumo de açúcar, programas de educação em saúde bucal, mudanças no critério de diagnostico de carie.

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