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atividade 2 temas contemporaneos em psicologia fmu

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· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Na compreensão da psicanalista Elisabeth Roudinesco (2003), a família tem sido a cada vez reinventada sobre novas bases. A autora levanta o paradoxo de que a família se encontra atualmente em “desordem”, porém ela segue sendo “amada, sonhada e desejada por homens, mulheres e crianças de todas as idades, de todas as orientações sexuais e de todas as condições”, tornando-se a única importância com garantia de proteção ao qual ninguém quer abrir mão. (Roudinesco 2003, p. 198).
Fonte: FELIPPI, G.; ITAQUI, L. G.. Transformações dos Laços Vinculares na Família: Uma Perspectiva Psicanalítica http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v19n1/v19n1a09.pdf. Acesso em 24 de ago de 2018.
Roudinesco apresenta três períodos na evolução da família, de acordo com as ideias da autora assinale V para verdadeiro e F para falso:
(   ) A família contemporânea era considerada uma célula estável e submetida a uma autoridade patriarcal, assegurava a transmissão de um patrimônio;
(   ) A família moderna, valoriza a divisão do trabalho entre os cônjuges, apontando para uma divisão de tarefas;
(    ) A família moderna une dois indivíduos em busca de realização.
(   ) Com a família contemporânea a transmissão da autoridade vai se tornando cada vez mais frágil, o que impulsiona o aumento no número de divórcios, separações e recomposições conjugais.
(   ) O momento no qual passa a prevalecer a democracia como aspecto central dos laços conjugais é no surgimento da família moderna.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
F, V, F, V, F.
	Resposta Correta:
	c. 
F, V, F, V, F.
	Feedback da resposta:
	A família tradicional, considerada uma célula estável e submetida a uma autoridade patriarcal, assegurava a transmissão de um patrimônio;
A família moderna, que aparece entre o fim do século XVIII e início do XX, representando uma ruptura com o modelo tradicional de família ao apontar a reciprocidade dos sentimentos. Esse modelo valoriza a divisão do trabalho entre os cônjuges, apontando para uma divisão de tarefas. “A atribuição da autoridade torna-se, então, motivo de uma divisão incessante entre o Estado e os pais, de um lado, e entre os pais e as mães, de outro” (ROUDINESCO, 2003, p. 19);
A família contemporânea, que aparece em meados dos anos 1960 e une dois indivíduos em busca de realização. Nesse período, a transmissão da autoridade vai se tornando cada vez mais frágil, o que impulsiona o aumento no número de divórcios, separações e recomposições conjugais. Nesse momento, passa a prevalecer a democracia como aspecto central dos laços conjugais.
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	A maneira como compreendemos cada arranjo familiar determina a atuação profissional em relação à criança e a este sistema ao qual ela está inserida. É importante considerar que cada família tem a sua própria cultura, dentro de contextos diversos e muitas vezes incompreensíveis aos olhos de quem vê de fora. Nestas novas configurações surge o espaço para a diversidade e a interação entre várias etnias, religiões e culturas. As relações de gênero se reconfiguraram e as funções não são mais predefinidas. Os processos de separação, divórcio e novas reconstruções familiares vem permitindo inúmeras possibilidades de convivência, como um mosaico de relações que se estabelecem no decorrer da vida. Nos séculos anteriores a expectativa de vida era menor, as pessoas viviam menos tempo. Atualmente, com um período de vida maior a possibilidade de novas configurações ao longo deste percurso é maior. As pessoas trocam de parceiros com maior fluidez, realizam um segundo curso de formação, mudam de profissão. Os modos de vida deixaram de ser estáticos e pré-moldados para assumirem um funcionamento dinâmico.
De acordo com o estudo sobre as estruturas familiares assinale V para verdadeiro e F para falso:
(   ) Uma família apenas se constitui a partir de laços conjugais.
(   ) Famílias recompostas são aquelas nas quais um dos membros do casal ou os dois têm filhos de relacionamentos anteriores. Nestas configurações todos possuem laços consanguíneos.
(   ) Com a independência financeira da mulher, a família passou por novas e grandes transformações.
(   ) Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parente próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
Está correta a sequência descrita na alternativa:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
F, F, V, V.
	Resposta Correta:
	a. 
F, F, V, V.
	Feedback da resposta:
	Roudinesco (2003) apresenta três períodos na evolução da família: • 1. A família tradicional, considerada uma célula estável e submetida a uma autoridade patriarcal, assegurava a transmissão de um patrimônio; • 2. A família moderna, que aparece entre o fim do século XVIII e início do XX, representando uma ruptura com o modelo tradicional de família ao apontar a reciprocidade dos sentimentos. Esse modelo valoriza a divisão do trabalho entre os cônjuges, apontando para uma divisão de tarefas. “A atribuição da autoridade torna-se, então, motivo de uma divisão incessante entre o Estado e os pais, de um lado, e entre os pais e as mães, de outro” (ROUDINESCO, 2003, p. 19); • 3. A família contemporânea, que aparece em meados dos anos 1960 e une dois indivíduos em busca de realização. Nesse período, a transmissão da autoridade vai se tornando cada vez mais frágil, o que impulsiona o aumento no número de divórcios, separações e recomposições conjugais. Nesse momento, passa a prevalecer a democracia como aspecto central dos laços conjugais. No Brasil, destaca-se a divulgação e a legitimação do Estatuto da Criança e do Adolescente no início dos anos 1990 (BRASIL, 1990). Nos anos 2000, houve uma mudança de termos nesse documento:emvezde“pátriopoder”,passou-seanomear“poderfamiliar”,trazendoaconotação de que a responsabilidade pela criança e pelo adolescente é um dever compartilhado – e não apenas do pai/ “pátrio poder”. Além disso, há uma distinção entre “família natural” (aquela formada por pais ou por parentes próximos com os quais a criança, ou o adolescente, mantém vínculos de afinidade e afetividade) e “família substituta” (formada a partir de situações de guarda, tutela ou adoção). Isso significa que, legalmente, a noção de família é ampliada e não mais restrita ao controle patriarcal. Teperman (2009), em estudo realizado sobre o exercício da parentalidade na contemporaneidade, afirma que, no que se refere aos arranjos familiares, a contemporaneidade permite dois modos de aproximação: um modo voltado para a ideia de que as novas configurações familiares provocam “a impossibilidade do exercício adequado das tarefas parentais”; e outro modo voltado para a ideia de que, “apesar das diferentes e novas configurações que possa adquirir, a família resiste”.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Platão afirma que “Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.” (...)  texto do filósofo ateniense (c. 427 a.C.-347 a.C.), discípulo de Sócrates, por ela ser cristalina em sua mensagem: às crianças é compreensível a ignorância, que será substituída por conhecimento ao longo do desenvolvimento, mas, dos adultos, se espera compreensão dos fatos da vida e capacidade de enfrentá-los com maturidade. É o ciclo natural da existência: o mais experiente cuida daquele que está dando os primeiros passos na vida, suprindo suas necessidades básicas, físicas e emocionais.
Fonte: A terceirização e a medicalização da infância. Por: Maria Cristina Ramos Britto. https://www.contioutra.com/a-terceirizacao-e-a-medicalizacao-da-infancia/. Acesso em 24 de ago de 2018.
Analise as seguintes sentenças:
I - Muitas vezes, os discursos técnicos se sobrepõem ao discurso familiar.
II - As instituições incidem discursos técnicos sobre as crianças.
III - Donald Winnicott (1985), afirma que a “mãe suficientemente boa” se refere necessariamenteà mãe biológica, portanto, as instituições não podem exercer este papel.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e II.
	Resposta Correta:
	b. 
I e II.
	Feedback da resposta:
	Ao terceirizar os cuidados de uma criança, a família leva junto a possibilidade de transmitir marcas de desejo e dá abertura, ao mesmo tempo, para que outros discursos técnicos, científicos e pedagógicos incidam e atravessem essa criança. Essas são algumas das marcas principais do legado das instituições contemporâneas: o aumento da incidência de discursos técnicos e de especialistas sobre a criança. Tal fenômeno não caracteriza somente cenários negativos, mas convoca à constante reflexão sobre seus efeitos. Donald Winnicott (1985), pediatra e psicanalista inglês, já afirmara suas proposições acerca do papel da escola e das famílias, da “mãe suficientemente boa” especialmente – que é um conceito que não se refere necessariamente à mãe biológica, mas ao cuidador principal da criança.
	
	
	
· Pergunta 4
0 em 1 pontos
	
	
	
	“O projeto de lei 6583/13, de autoria do deputado Anderson Ferreira (PR-PE), é um conjunto de 15 artigos que "institui o Estatuto da Família e dispõe sobre os direitos da família, e as diretrizes das políticas públicas voltadas para valorização e apoiamento à entidade familiar". Em tramitação na Casa desde 2013, o projeto apresenta, logo no artigo 2º, a definição de família: "define-se entidade familiar como o núcleo social formado a partir da união estável, ou ainda por comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes." A proposta está de acordo com o que diz a Constituição Federal de 1988, mas vai de encontro a uma decisão do Supremo Tribunal Federal brasileiro de 2011. O art. 226 da Constituição reconhece "a união estável entre o homem e a mulher" e "a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes" como família. A regulamentação do artigo, sancionada em 1996, manteve os termos. No entanto, em 2011, ministros do STF reconheceram por unanimidade a união entre pessoas do mesmo sexo como família, igualando direitos e deveres de casais heterossexuais e homossexuais”.
Fonte: MARANHÃO, F. Afinal, para que serve o Estatuto da Família? Publicada por UOL Notícias Cotidiano em 02/10/2015. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/10/02/afinal-para-que-serve-o-estatuto-da-familia.htm, acesso em 25/08/2018.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O projeto não se sustenta teoricamente uma vez que família não é um fenômeno substancialmente natural, nem fundamentalmente biológico. A partir de uma perspectiva histórica, a família se configura como uma expressão da cultura sobre a natureza. 
PORQUE
II. Os Direitos humanos são comuns a todos os seres humanos sem distinção alguma de cor da pele, sexo, etnia, “faixa etária, incapacidade física ou mental, nível socioeconômico ou classe social, nível de instrução, religião, opinião política, orientação sexual.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
	Resposta Correta:
	c. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	Feedback da resposta:
	Apesar de estarem ambas corretas, as assertivas versam sobre conceitos diferentes.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	“Um juiz federal do Distrito Federal autorizou, em caráter liminar, que psicólogos possam atender eventuais pacientes que busquem terapia para reorientação sexual. A decisão atendeu a uma ação de três psicólogos que pediam a suspensão de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que estabelece como os profissionais da área devem atuar nos casos que envolvam a orientação sexual de pacientes. O conselho irá recorrer da decisão. (...) Para os autores da ação popular que questiona a resolução, a iniciativa do CFP impede os psicólogos não só de atender eventuais pacientes que procurem ajuda para tentar reverter sentimentos ou comportamentos que lhes provoquem desconfortos ou transtornos, como de desenvolver estudos científicos sobre a possível reversibilidade de práticas homoeróticas, restringido a liberdade de pesquisa dos profissionais. A partir das informações fornecidas pelas partes, o juiz da 14ª Vara do Distrito Federal, Waldemar Cláudio de Carvalho, acatou parcialmente o pedido dos críticos da resolução. Sem suspender os efeitos gerais da regulamentação do conselho, o magistrado determinou que deve ser facultado aos profissionais interessados a possibilidade de pesquisar o tema ou atender os pacientes que os procurarem buscando a chamada reorientação sexual”.
Fonte: RODRIGUES, A. Justiça autoriza psicólogos a oferecer terapia de reorientação sexual. Publicado pela Agência Brasil em 18/09/2017, Brasília – DF. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-09/justica-autoriza-psicologos-oferecer-terapia-de-reorientacao-sexual, acesso em 26/02/2018.
Após a divulgação de tal decisão, imagine-se um psicólogo clínico que recebe em seu consultório um paciente homossexual que a principal queixa seja o sofrimento e tristeza que sua orientação lhe causa. Qual ações você poderia tomar que atendesse as resoluções éticas da sua profissão?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Utilizar-se de técnicas e procedimentos terapêuticos que ajudem o paciente a aprender a lidar com a própria identidade sexual em meio a um ambiente hostil, refletindo sobre a heteronormatividade, bem como, que a sexualidade faz parte da identidade de cada sujeito e, por isso, práticas homossexuais não constituem doença, distúrbio ou perversão.
	Resposta Correta:
	d. 
Utilizar-se de técnicas e procedimentos terapêuticos que ajudem o paciente a aprender a lidar com a própria identidade sexual em meio a um ambiente hostil, refletindo sobre a heteronormatividade, bem como, que a sexualidade faz parte da identidade de cada sujeito e, por isso, práticas homossexuais não constituem doença, distúrbio ou perversão.
	Feedback da resposta:
	“RESOLUÇÃO CFP N° 001/99 DE 22 DE MARÇO DE 1999 "Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual" O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que o psicólogo é um profissional da saúde; CONSIDERANDO que na prática profissional, independentemente da área em que esteja atuando, o psicólogo é freqüentemente interpelado por questões ligadas à sexualidade. CONSIDERANDO que a forma como cada um vive sua sexualidade faz parte da identidade do sujeito, a qual deve ser compreendida na sua totalidade; CONSIDERANDO que a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão; CONSIDERANDO que há, na sociedade, uma inquietação em torno de práticas sexuais desviantes da norma estabelecida sócio-culturalmente; CONSIDERANDO que a Psicologia pode e deve contribuir com seu conhecimento para o esclarecimento sobre as questões da sexualidade, permitindo a superação de preconceitos e discriminações; RESOLVE: Art. 1° - Os psicólogos atuarão segundo os princípios éticos da profissão notadamente aqueles que disciplinam a não discriminação e a promoção e bem-estar das pessoas e da humanidade. Art. 2° - Os psicólogos deverão contribuir, com seu conhecimento, para uma reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas. Art. 3° - os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados. Parágrafo único - Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades. Art. 4° - Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação demassa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica. Art. 5° - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 6° - Revogam-se todas as disposições em contrário.Fonte: http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/1999/03/resolucao1999_1.pdf, acesso em 26/02/2018.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	“Os psicólogos também, como agentes educacionais não podem se manter ingênuos. Basta de ingenuidade! Promover a saúde tem sido apresentado como objetivo para a prática dos psicólogos nas escolas. Não se pode, no entanto, esquecer que esta busca tem duas dimensões importantes, como afirma Contini (2001), a ética e a política. A dimensão ética[...] se compõe pela solidariedade ao outro e com o outro...a outra dimensão política do compromisso com a transformação social”. Ao direcionar estas duas dimensões, ética e política, frente à realidade tão antagônica de miséria de muitos e riqueza de poucos em nosso país [...]. Não é possível ficar indiferente frente a esta realidade tão dramática (Contini, 2001, pp. 164-165)”. 
Fonte: (BOCK, A. M. B. Psicologia da Educação: Cumplicidade ideológica. Em: MEIRA, M. E. M.; ANTUNES, M. (orgs.). Psicologia Escolar: Teorias Críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
O texto acima invoca uma postura ativa e transformadora por parte do psicólogo. Diante disso, qual papel poderia assumir o psicólogo na escola para ser capaz de sair da indiferença frente às mudanças necessárias ao processo educativo e instituição escolar? Analise as afirmativas a seguir:
I.O psicólogo escolar deve articular conhecimentos psicológicos nas atividades escolares por meio de análises e intervenções, referentes ao desenvolvimento humano, às relações interpessoais e à integração família-comunidade-escola, para promover o desenvolvimento integral do ser.
II. O psicólogo escolar deve atuar no âmbito da educação formal realizando pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em grupo e individualmente.
III. Cabe ao psicólogo uma reflexão crítica e um posicionamento ético que leve em conta a transmissão de valores e a construção dos vínculos familiares.
IV. O psicólogo está na escola com a finalidade de planejar programas educacionais voltados às crianças e, ao se envolver na elaboração dos programas educacionais, assumir a responsabilidade do professor por seus problemas em sala de aula.
É correto, APENAS, o que afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I, II e III.
	Resposta Correta:
	d. 
I, II e III.
	Feedback da resposta:
	O Conselho Federal de Psicologia aponta como uma das atribuições profissionais do psicólogo no Brasil a "atuação junto a organizações comunitárias, em equipe multiprofissional no diagnóstico, planejamento, execução e avaliação de programas comunitários, no âmbito da saúde, lazer, educação, trabalho e segurança" (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007, p. 27). Nesse sentido, a resolução n° 13/2007, do Conselho Federal de Psicologia, complementa tal determinação definindo como atribuição do Psicólogo Escolar articular conhecimentos psicológicos nas atividades escolares por meio de análises e intervenções, “referentes ao desenvolvimento humano, às relações interpessoais e à integração família-comunidade-escola, para promover o desenvolvimento integral do ser" (2007, p. 34). A resolução n.º 13/2007 preconiza que o psicólogo “atua no âmbito da educação formal realizando pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em grupo e individualmente” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007, p. 18). A resolução n.º 13/2007 preconiza que o psicólogo deve envolver, “em sua análise e intervenção, todos os segmentos do sistema educacional que participam do processo de ensino-aprendizagem. Nessa tarefa, considera as características do corpo docente, do currículo, das normas da instituição, do material didático, do corpo discente e demais elementos do sistema”. É necessário, portanto, o desenvolvimento de estudos e a análise constante das relações entre o homem e o “ambiente físico, material, social e cultural quanto ao processo ensino-aprendizagem e produtividade educacional” (2007, p. 18). Diante do cenário contemporâneo em que temos instituições que acolhem e se responsabilizam pelos cuidados da criança, cabe ao psicólogo uma reflexão crítica e um posicionamento ético que leve em conta a transmissão de valores e a construção dos vínculos familiares.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	“O Almeidinha gosta também de se posicionar sobre os assuntos que causam comoção. Para ele, a atual onda de violência em São Paulo só acontece porque os pobres, para ele potenciais criminosos (seja assassino ou ladrão de galinha) têm direitos demais. O Almeidinha tem um lema: “Direitos Humanos para Humanos Direitos”. Aliás, é ouvir essa expressão, que ele não sabe definir muito bem, e o Almeidinha boa praça e inofensivo da vizinhança se transforma. “Lógica da criminalidade”, “superlotação de presídios”, “sindicato do crime”, “enfrentamento”, “uso excessivo da força”, para ele, é conversa de intelectual. E se tem uma coisa que o Almeidinha detesta mais que o Lula ou o Mano Menezes (sempre nesta ordem) é intelectual. O Almeidinha tem pavor. Tivesse duas bombas eram dois endereços certos: a favela e a USP. A favela porque ele acredita no governador Sergio Cabral quando ele fala em fábrica de marginais. A USP porque está cansado de trabalhar para pagar a conta de gente que não tem nada a fazer a não ser promover greves, invasões, protestos e espalhar palavras difíceis. O Almeidinha vota no primeiro candidato que propuser esterilizar a fábrica de marginal e a construção de um estacionamento no lugar da universidade pública”.
Fonte: PICHONELLI, M. Direitos humanos para humanos direitos. Publicado por Carta Capital em 08/11/2012 16h23. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/politica/direitos-humanos-para-humanos-direitos, acesso em 12/04/2018.
Suponha que você seja amigo de Almeidinha e esteja conversando com ele sobre as definições de direitos. Considere as assertivas abaixo sobre o tema.
I. A noção de cidadania está atrelada à noção de direitos humanos, definida pela Declaração do Homem e do Cidadão na França, em 1789. Isso significa que estamos falando de direitos universais, independentes dos países ou territórios. 
II. Os direitos humanos constituem resultado de reinvindicações pelos direitos da burguesia em também possuir propriedade privada e ter garantia nisso, ainda que estivesse submetida às leis do monarca.
III. A proteção e a promoção dos direitos humanos são critérios para que se possa identificar uma democracia, ou até mesmo avaliar quão democrático é um sistema político, ou uma sociedade. 
IV. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi um reconhecimento das grandes potências de que o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que trouxeram diversas atrocidades à Humanidade.
É certo o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I, III e IV.
	Resposta Correta:
	c. 
I, III e IV.
	Feedback da resposta:
	A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi promulgada em 1948, após a II Grande Guerra Mundial, no período da criação da Organização das Nações Unidas. Os Estados Unidos da América, junto aos demais países do mundo, assinaram o documento reconhecendo que “o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade”. Declaravam buscar um “mundo em que todos gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade” (DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, 2009, p. 2).  (...) Os princípios desses direitos decorrem da adesão teórica e concreta dos países democráticos a outras declarações como a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, inspirada nos princípios da revolução francesa e nos princípios libertários formulados pelos filósofos iluministas do século XVIII europeu (PATTO, 2003).Nesse período, os países democráticos aderiram aos princípios das liberdades individuais, ou direitos civis, consagrados em várias declarações e constituições de diversos países. No século XIX e meados do século XX, esses mesmos países aderiram aos direitos sociais, ligados ao mundo do trabalho, como o direito ao salário, jornada fixa, seguridade social, férias, previdência, etc. (BENEVIDES, 2007). O caráter histórico dos Direitos Humanos é exatamente o que justifica a necessidade de sua existência. Hoje, a defesa, a proteção e a promoção de tais direitos são critérios para que se possa identificar uma democracia, ou até mesmo avaliar quão democrático é um sistema político, ou uma sociedade (SILVEIRA, 2007).
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	De acordo com Azevedo e Guerra (1989) a omissão em termos de prover as necessidades físicas e emocionais de crianças ou adolescentes configura-se quando os pais (ou responsáveis) falham em termos de alimentar, de vestir adequadamente seus filhos etc.., e quando tal falha não é resultado de condições de vida além de seu controle.
Fonte: AZEVEDO, M.A.; GUERRA, V.N.A. Crianças Vitimizadas: a síndrome do pequeno poder. São Paulo: Iglu, 1989.
A falta de cuidados ou a incapacidade da família em prover os cuidados básicos necessários à uma criança pode ser considerada como omissão ou até negligência como previsto na legislação brasileira. A partir desta premissa, considere as seguintes afirmativas:
I – A negligência pode ocorrer afetivamente, quando a criança não é atendida em suas necessidades emocionais.
II – Quando a família estabelece um alto grau de expectativa em relação ao desempenho da criança.
III – Pode ocorrer por falta de encaminhamento da criança à escola.
Estão corretas as afirmativas descritas na alternativa:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e III apenas.
	Resposta Correta:
	a. 
I e III apenas.
	Feedback da resposta:
	Nesse sentido, as novas configurações familiares conservam algumas das antigas funções de cuidado e provisão, muitas vezes fragmentadas e pouco compartilhadas entre os diversos membros da família. Se por um lado, essa família tem contemplado certas necessidades básicas dos envolvidos, por outro, tem negligenciado em muitos casos as funções consideradas principais pelos filhos, ou seja, o apoio e as relações afetivas. Muitas famílias, ou membros dessas, têm se preocupado, sobretudo, com seu papel de provedor dos cuidados, terceirizando a vida e a convivência com as crianças e os adolescentes, sob o preço de colocar em jogo seu vínculo afetivo.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Observe a imagem abaixo:
Fonte: MADEIRO, C. IBGE: Guarda compartilhada de filhos dobra em 2011, mas ainda representa só 5,4% do total. Publicado pelo portal UOL, em Maceió em 17/12/2012. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/12/17/ibge-guarda-compartilhada-de-filhos-dobra-em-2011-mas-ainda-representa-so-54-do-total.htm, acesso em 31/05/2018.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. Pode-se supor, com base na pesquisa do IBGE, que a Justiça brasileira ainda supõe que a mãe deve ser a responsável prioritária pela criação dos filhos. Em função do instinto materno, podemos supor que a mulher seja naturalmente mais preparada que o homem para exercer esse papel. 
PORQUE
II. O gênero é uma espécie de imitação persistente, que passa como real. Ou seja, a repetição de atos, gestos, discursos, de modo estilizado, que produz esse efeito e a crença na existência essencial dos gêneros. É dessa maneira que os corpos adquirem aparências de gêneros.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	Resposta Correta:
	e. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	Feedback da resposta:
	A partir do momento que o gênero passa a ser compreendido como independente do sexo, ele se torna um artifício provisório (BUTLER, 2003). Nessa perspectiva, é a repetição de atos, gestos, discursos, de modo estilizado, que produz esse efeito e a crença na existência essencial dos gêneros. É dessa maneira que os corpos adquirem aparências de gêneros. “A repetição imitativa pode ocorrer como paródia, como citação ou como iteração, organizando atos performativos que criam a ilusão de substância, unidade, coerência e identidade” (DUNKER, 2017, p. 3). Como afirma Butler (2003, p. 28), “gênero é uma espécie de imitação persistente, que passa como real”. Veremos a seguir como se constituíram as diferentes categorias de identidade de gênero no contexto brasileiro.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	O excesso de cuidados não é saudável da mesma forma que a ausência parcial ou total também serão nocivas ao desenvolvimento da criança. De acordo com Winnicott (1971), o ambiente facilitador é essencial para o desenvolvimento da criança. É neste espaço físico e emocional que a criança se constituirá como indivíduo dotado de desejos, percepções e outras subjetividades.     É a partir dos cuidados maternos iniciais que a criança se constituirá como sujeito. A ação materna inicial é composta por três funções básicas, o holding, o handling e a apresentação do objeto. O primeiro, o holding, é a capacidade da mãe de sustentar, acolher o bebê em seu colo, físico e psíquico, permitindo que esta criança se sinta segura. O handling diz respeito ao manuseio da criança, são os cuidados com o corpo e no reconhecimento simbólico deste corpo. E a terceira função que é a apresentação do objeto, ou seja, a mãe será responsável pelo intermédio da relação do bebê com o ambiente. Irá apresentar os elementos mundo a ele.
Fonte: WINNICOTT, D. W.  A criança e seu mundo. Rio de Janeiro, Zahar, 1971.
De acordo com as ideias de Winnicott
I – Os fenômenos familiares, subjetivos e culturais em constante transformação, exercem forte papel na formação da criança.
II – As instituições educacionais têm um importante papel na formação social da criança.
III – A escola contempla todas as necessidades de formação de uma criança.
IV – O Psicólogo deve utilizar recursos e técnicas de sua ciência sem considerar contextos familiares, afinal as teorias são aplicáveis a todos.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e II apenas.
	Resposta Correta:
	b. 
I e II apenas.
	Feedback da resposta:
	“Como já afirmara Winnicott (1985), não há nada que um pediatra e psicanalista possa afirmar sobre uma criança que uma mãe já não o tenha visto ou sentido de alguma forma. Em outras palavras, é necessário colocar em questão se os valores, o discurso e o vínculo da família, em relação à criança, estão sobrepostos ou desautorizados pelo discurso médico, científico e especializado sobre a criança. Uma atuação comprometida e ética demandará questionamentos acerca dos fenômenos familiares, subjetivos e culturais em constante transformação, muito mais do que certezas acabadas e aplicadas sobre os modos de viver. A escola, que é um apoio, mas não uma alternativa para o lar da criança, pode fornecer oportunidade para uma profunda relação pessoal com outras pessoas que não os pais.

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