Neurociências na Atualidade QUESTAO DISCURSIVA / UNISANTA

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Neurociências na Atualidade
QUESTAO DISCURSIVA
O termo neurociência é novo, utilizado desde 1970. Com o desenvolvimento da área passamos a estudar o cérebro e seu funcionamento sob diversas abordagens.  Com o estudo da  NEUROPLASTICIDADE, revelamos à capacidade do sistema nervoso de alterar algumas das propriedades morfológicas e funcionais em resposta a alterações do ambiente, é a adaptação e reorganização da dinâmica do sistema nervoso frente às alterações. Graças a esta capacidade é que, crianças que sofreram acidentes, às vezes gravíssimos, com perda de massa encefálica, déficits motores, visuais, de fala e audição, vão se recuperando gradativamente e podem chegar à idade adulta sem sequelas. 
Todos nós somos capazes de pensar, memorizar, aprender, falar, entre outras capacidades da atividade mental – cognição. Assim, as FUNÇOES COGNITIVAS podem ser entendidas como habilidades que o nosso cérebro possui.  Uma das funções que mais empregamos é a MEMORIA, porque ela está em funcionamento durante toda a vida do ser humano. Ela é a capacidade que temos de registrar informações, lembrarmo-nos delas e depois aproveitá-las no presente. 
A aprendizagem é influenciada por muitos fatores, tais como o aspecto intelectual, o psicomotor, o físico, o emocional e o social. A neurociência busca estudar temas sobre o sistema nervoso que contribuem para entender como aprendemos e como podemos potencializar o ensino. O educando tem uma aprendizagem real quando consegue aplicar o conhecimento ou habilidade adquirida em uma situação vivenciada por ele.  Isso é uma aprendizagem SIGNIFICATIVA, que é um processo por meio do qual uma nova informação relaciona-se com um aspecto especificamente relevante da estrutura de conhecimento do indivíduo.
Os problemas de aprendizagem estão presentes nas escolas e dificultam o sucesso escolar das crianças. Estas dificuldades existem sempre que um aluno apresenta um perfil de funcionalidade discrepante com o esperado para sua faixa etária e nível de escolaridade. Podem traduzir-se em dificuldades de concentração, dificuldades na leitura e escrita (leitura silabada, trocas fonológicas, erros ortográficos) orientação espacial e perceptiva comprometida. Assim, a OBSERVAÇÃO é uma atitude necessária para a detecção de distúrbios da aprendizagem. É uma das técnicas de que o professor dispõe para melhor conhecer o comportamento de seus alunos, identificando suas dificuldades e avaliando seu desempenho nas várias atividades realizadas e seu progresso na aprendizagem.