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Puerpério instrucional

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Fundamentos da Enfermagem
Data:25/04/2020
Aluno (a): Tifani Priscila da Silva 
Avaliação Pratica 
INSTRUÇÕES:
· Esta Avaliação contém 1 (uma) questão, totalizando 10 (dez) pontos;
· Baixe o arquivo disponível com a Atividade Pratica;
· Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação: 
· Nome / Data de entrega.
· As respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta;
· Ao terminar grave o arquivo com o nome Atividade Prática;
· Quando solicitado 
· Envio o arquivo pelo sistema no local indicado;
· Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor.
O puerpério, período logo após o nascimento do bebê, constitui um momento de mudanças e adaptações na vida da mulher, que variam conforme o contexto cultural e as necessidades das puérperas. Podemos destacar muitas necessidades educativas relacionadas ao cuidado de si e do recém-nascido.
Partindo destas afirmações, você, como enfermeiro de unidade de Alojamento Conjunto (mãe/bebê), de que forma estabeleceria um planejamento de cuidados com uma paciente em seu primeiro puerpério e em condição socioeconômica desfavorável?
 Cuidados com a mulher 
Se houve corte próximo à vagina (episiotomia), mantenha a cicatriz bem limpa, lavando-a com sabonete durante o banho ou após fazer suas necessidades, e secando bem o local.
A região em cicatrização pode ficar dolorida. Os pontos devem cair sozinhos.
Se o bebê nasceu de cesariana
Mantenha a cicatriz bem limpa, lavando com sabonete durante o banho e secando-a bem. Os pontos deverão ser retirados de 8 a 10 dias, na Unidade de Saúde.
O útero estará voltando ao tamanho normal. Por isso é comum ter cólicas, que, às vezes, aumentam durante a amamentação. Por mais ou menos um mês pode acontecer uma secreção que sai pela vagina, que no início é como um sangramento e depois vai diminuindo e clareando gradativamente.
Se houver dor na parte de baixo da barriga, sangramento vaginal com cheiro desagradável e febre, o recomendado é procurar rapidamente uma Unidade de Saúde. Pode haver um quadro de infecção que necessita de tratamento.
A mãe passou por transformações da gestação e do parto, e poderá se sentir frágil e insegura em alguns momentos. Se esses sentimentos aparecerem, é fundamental lembrá-la de que esta fase é passageira e que logo ela e o bebê estarão mais confortáveis nesta nova vida
A mãe e o bebê devem retornar à Unidade de Saúde na primeira semana após o parto. Sempre que possível, acompanhada do pai do bebê ou do(a) parceiro(a) ou um familiar. O atendimento nesse período é importante para:
• saber como está a saúde da mãe e do bebê;
• avaliar a amamentação e o sangramento vaginal;
• observar a cicatrização e retirar pontos, se necessário;
• examinar o bebê, vacinar e realizar o teste do pezinho;
• discutir se deseja ou não uma nova gravidez e sobre os métodos anticoncepcionais.
As relações sexuais deverão aguardar em média 40 dias, tempo para o organismo da mulher se recuperar. Independentemente do tipo de parto, é comum a vagina ficar ressecada e poderá haver certo desconforto na relação sexual, mas o corpo deve voltar ao normal.
Existem muitos métodos de evitar filhos, sendo alguns mais indicados durante o período de amamentação. É direito das mulheres e dos homens conhecerem todos os métodos e suas indicações para uma escolha mais apropriada. 
 Cuidados com o recém-nascido
Primeiramente realizar o teste do pezinho, o bebê faz também os testes do olhinho, coraçãozinho e linguinha para checar se há doenças congênitas, síndromes ou alguma outra ameaça à saúde. Eles também são vacinados ainda no hospital contra a hepatite B e tomam a BCG, que protege da tuberculose.
A primeira visita ao seio materno deve ocorrer de preferência na sala de parto. Mesmo que o bebê não sugue nesse momento, o importante é estimular o contato pele a pele, pois ele torna mais fácil a amamentação. Depois o filho sai da sala para tomar as vacinas e fazer os testes iniciais. Embora algumas maternidades ofereçam fórmulas lácteas durante esse período, o bebê geralmente tem uma reserva de nutrientes que suporta algumas horas até a próxima mamada.
Em caso, circulação restrita ,os médicos desencorajam visitas no primeiro mês de vida, mas caso queira receber alguém, certifique-se de que a pessoa esteja saudável e de que as visitas sejam curtas, em torno de 15 minutos. Todos tem que lavar as 
mãos imediatamente antes de tocar no bebê.
4) Um lar silencioso
O filho acaba de sair de um ambiente de pura paz, o útero materno. Por isso, a casa deve ser igualmente tranquila e silenciosa nos primeiros dias de vida. Especialmente durante a amamentação e na hora de dormir.
5) O banho
Ainda na maternidade, a enfermeira fará um banho demonstrativo no quarto. Depois, é só reproduzir em casa, seguindo alguns passos. Primeiro, deixe tudo que precisará por perto – a saber, sabonete líquido de glicerina hipoalergênico, que servirá para corpo e cabeça, toalha, algodão, fralda e roupa. A água da banheira deve estar em 36 graus, quentinha mas confortável. Os especialistas recomendam que bem nesse início da vida, o corpo do bebê seja enrolado numa toalha para a cabeça ser lavada primeiro. Depois, seque a cabeça e aí lave o corpo, gentilmente.
6) Trocando a fralda
Não é preciso trocar toda vez que o recém-nascido faz xixi, mas o período é de consumo intenso de fraldas, porque eles farão cocô cerca de oito vezes por dia. Na hora de fazer a troca, evite lenços umedecidos, que contém químicos que podem irritar a pele do bebê. Prefira algodão e água morna. Meninos e meninas devem ser sempre limpos da frente para trás, e no caso deles o prepúcio não deve ser forçado para baixo. A limpeza é sempre suave.
7) O que fazer com o coto umbilical
Geralmente o resquício do cordão umbilical cai até o 15º dia de vida. Até lá, é preciso higienizar bem a base dele, mais próxima da pele, com álcool 70% a cada troca de fraldas. É normal sair um pouco de sangue.
8) As primeiras idas ao pediatra
Ocorre na primeira semana após a alta hospitalar, para avaliar a amamentação e a saúde do bebê. Nesse encontro o médico estabelece o ritmo das próximas visitas, que geralmente ocorrem no 15º dia, no primeiro mês e, depois, mensalmente.
9) Evite passeios no primeiro mês
Com exceção do pediatra, o bebê não deve ir para a rua no começo da vida. Além do excesso do contato com excesso de pessoas oferecer risco direto à saúde do bebê, ambientes movimentados, com barulhos e cheiros fortes podem estressar o pequeno. Mas idas breves à casa dos avós ou outro local tranquilo estão liberadas.
10) Limpar o nariz antes da mamada
E não só quando ele escorrer ou aparentar estar entupido. Antes da amamentação, as narinas devem ser higienizadas com soros fisiológicos em spray específicos para bebês, pois eles têm o jato mais suave.
11) Como limpar a orelha e os olhos
O ouvido não deve ser limpo, basta passar depois do banho a própria toalha ou um cotonete de maneira  bem delicada na parte externa da orelha, que depois precisa ser bem secada. Já os olhos devem ser limpos durante o banho com algodão e água. Algumas crianças, entretanto, lacrimejam mais e, nesse caso, o olhinho pode ser limpo em outros momentos.
12) Não limpe a boca
Os lábios, é claro, podem ser higienizados depois da mamada, mas não há necessidade de lavar o interior da boca, mesmo que haja uma camada de resquícios de leite na língua do bebê.
13) A posição no colo
Como nessa fase é muito comum ter refluxo, a cabeça deve estar sempre mais elevada do que o resto do corpo. O pequeno ainda não tem força para sustentar a cabeça, por isso os pais devem sempre segurá-la com as mãos. Algumas posições também ajudam a aliviar as cólicas.
14) A icterícia normal e a que preocupa
Grande parte das crianças tem o problema, que deixa a pele amarelada e atinge seu pico por volta do 7º dia de vida. Depois disso, a cor volta aos poucos ao normal. Mas se o amarelo for muito intenso, é melhor checar com o pediatra se está tudo bem.
15) Os banhos de sol
Eles devem sim ocorrer,mas só depois da primeira consulta com o pediatra. E são breves, no máximo 15 minutos por dia, só nas pernas do bebê pois sua pele é muito delicada, fora do período de maior incidências dos raios ultravioleta, que ocorre entre 10h e 16h ou 17h em épocas mais quentes. Mesmo a claridade natural indireta já ajuda.
16) Como aliviar as cólicas
A partir da terceira semana as cólicas intestinais começam a dar as caras. É normal, mas o bebê chorará com o incômodo. É possível aliviar a dor com massagens ensinadas pelo pediatra, que também prescreve medicamentos se necessário. Compressas mornas, nunca diretamente sobre a pele do bebê, também ajudam.
Leia mais: Toda a verdade sobre as cólicas dos bebês
17) Evite a chupeta
Antes dos 15 primeiros dia a chupeta está proibida, pois atrapalha a amamentação. Mas mesmo depois disso ela pode causar o desmame precoce e outros problemas para o bebê, segundo uma publicação recente da Sociedade Brasileira de Pediatria.
18) Não é só o bebê que precisa de cuidados
Esse é um período muito tenso para os pais, especialmente para a mãe, que amamenta e muitas vezes fica sobrecarregada com a demanda constante do filho. O pai precisa participar ativamente e a família toda dar suporte para que tudo corra tranquilamente, como o sono de um bebê.

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