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ORGANIZAÇÃO DO ESTADO INTERVENÇÃO.docx

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Instituto Pernambucano de Ensino Superior 
Disciplina: Organização do Estado
Aluna : Karla Caroline Pinto Pires da Silva Matricula:37010005599 Direito Noite 2º Periodo 
Atividade: Resumo sobre Intervenção Estadual nos Municípios de Pernambuco e Intervenção Federal no Município do Rio de Janeiro
DECRETO Nº 42.387, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2015.
 
Decreta intervenção estadual no âmbito do Poder Executivo do Município de Gravatá.
 
O Governo do Estado, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso XVII do art. 37, pelo inciso IV e §2º do art. 91, todos da Constituição Estadual, e pelo inciso IV do art. 35 da Constituição Federal, Considerando a decisão unânime proferida pela egrégia Corte Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, que acolheu a Representação do Ministério Público Estadual, referente ao Pedido de Intervenção nº 408355-0 no Município de Gravatá, neste Estado;
MOTIVOS DA INTERVENÇÃO
O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) recomendou ao Governo estadual o afastamento do prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano. O Ministério Público de Contas cita 14 diferentes tipos de irregularidades detectadas nas contas do prefeito. O pedido de intervenção estadual no município do Agreste de Pernambuco foi aprovado por unanimidade em 7 de outubro pelo pleno do tribunal.
"O pedido de intervenção é uma medida excepcional regulada pelo artigo 35 da Constituição Federal e 91 da Constituição do Estado, cabível apenas quando os órgãos de controle consideram inviável a permanência no cargo do gestor, por fatos que atentem contra o regime democrático e a probidade administrativa", explica o departamento de Comunicação do TCE.
INTERVENÇÃO FEDERAL NO RIO DE JANEIRO
A intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro, veiculada por meio do Decreto nº9.288 de 16 de fevereiro de 2018, e em seu artigo 1, §1º restringe a intervenção apenas ao âmbito da segurança pública. Já seu § 2º, traz a seguinte redação “O objetivo da intervenção é pôr termo a grave comprometimento da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro.” Assim, resta claro que o fundamento constitucional utilizado por Michel Temer nesse caso foi o artigo 34, III.
Portanto, conclui-se que a intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro tem a função principal de diminuir altos índices de violência no Estado. Atualmente, o Estado vive uma guerra de três frentes, em que de um lado estão os traficantes, com a venda de drogas e armas como principal fonte de receita, de outro os milicianos, força paramilitar formada por militares da reserva ou mesma da ativa. Mas em teoria, pois tanto o tráfico quanto a milícia têm representantes eleitos no poder legislativo, e aliados poderosos em todas as esferas de poder, que dá ao carioca a sensação de estar sozinho nessa guerra contra o crime.
A violência no Rio de Janeiro é fato notório e já faz parte da cultura popular brasileira, já tendo sido representada em novelas, música e filmes de grande alcance nacionais, mas principalmente por movimentos de contracultura, que surgiram nas comunidades e cresceram junto com a violência, e justamente por isso, essa selvageria urbana é tema principal em muitos funks e RAPs, e muitas vezes, essas músicas não apenas retratam o cenário de caos na periferia, como também tomam partido de organizações criminosas e atacam a força policial em suas letras.

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