Modo Hard - Noções de Informática CESPE-1

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MODO HARD: AS QUESTÕES MAIS DIFÍCEIS 
Noções de Informática CESPE 
 
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Parabéns! Apenas por se interessar por este material, já posso dizer que 
você é um candidato a ser temido pela concorrência. Dominar as questões mais 
difíceis é a conquista de um diferencial e tanto. Sabe por que? 
As bancas de concursos classificam suas questões em níveis de 
dificuldade. As questões fáceis são aquelas que você pode acertar mesmo sem 
nunca ter estudado o assunto. Muitas vezes elas têm dicas em seu enunciado e 
nas alternativas. Dar mole e errar uma das fáceis é muito ruim, pois a maioria dos 
candidatos não irá errar, mesmo aqueles que nem estudaram. Por isso, para 
aceitar questões fáceis, é preciso ter atenção. 
As questões intermediárias são aquelas que exigem conhecimento e 
domínio do conteúdo. São elas que separam os aprovados dos reprovados. Para 
mandar bem em questões intermediárias, é necessário saber a matéria. 
Mas são as questões difíceis que separam os classificados dos 
desclassificados. Elas são de três tipos: as pegadinhas, as subjetivas e as difíceis 
em sentido estrito. Em qualquer caso, para acertar as questões difíceis, é preciso 
conhecer a banca. 
Neste e-book, o professor Pabblo Ghobad irá revelar um arsenal que 
permitirá que você resolva as questões mais difíceis de Noções de Informática 
elaboradas pelo CESPE. Trata-se de uma das disciplinas mais frequentes em 
concursos públicos e que demanda atualização constante do candidato. Afinal, a 
informática muda rápido. Além disso, a diversidade de versões, programas, 
PREFÁCIO 
 
 
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protocolos e comandos existentes (e cobrados!) é diretamente refletida nos 
detalhes e sutilezas das questões. 
Ao chegar no final deste e-book, você será um candidato mais forte do que 
quando começou, além de receber uma recompensa pela atitude e pelo esforço. 
Esperamos que aproveite este excelente material! 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
1. Noções de Informática em números 5 
2. Editores de texto 9 
3. Planilhas Eletrônicas 21 
4. Internet, Redes e Navegadores 30 
5. Sistemas Operacionais Windows 36 
6. Hardware 42 
7. Questões comentadas neste e-book 50 
8. Gabarito 59 
 
 
 
 
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1. Noções de Informática em números 
 
Sabe-se que o conteúdo de Noções de Informática pode ser tão extenso 
quanto se queira. A informática é um mundo (complicado por uma infinidade 
de versões e programas distintos) e suas fronteiras são bastante nebulosas. Mas 
não precisamos de receio. A disciplina é assim, e dessa forma é para todos os 
candidatos. Para otimizar nosso tempo, respondo aqui, da melhor forma 
possível, à seguinte pergunta: quais são os temas mais cobrados nessa 
disciplina? 
Consultando um grande banco de dados de provas e utilizando os filtros 
apropriados veremos o seguinte: 
 
Gráfico 1: Proporção de questões por tema 
Notem que as maiores fatias da pizza são: 
Atalhos 
6% Correio Eletrônico 
5%
Editores de 
Apresentações 
3%
Editores de Texto 
16%
Extensão de arquivo 
2%
Hardware
8%
Internet 
8%Linux 
2%
Navegadores 
7%
Pacotes de 
Aplicativos 
2%
Planilhas Eletrônicas 
14%
Redes de 
Computadores 
2%
Segurança da 
Informação 
6%
Windows 
15%
Windows Explorer 
4%
PROPORÇÃO DE QUESTÕES POR TEMA
 
 
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1. Editores de texto – 16% 
2. Sistemas Operacionais Windows – 15% 
3. Planilhas Eletrônicas – 14% 
4. Internet – 8% 
5. Hardware – 8% 
Juntos, esses 5 assuntos correspondem a 61% do que é cobrado em 
concursos. Posso acrescentar que Internet, Redes de Computadores (no 
escopo de Noções de Informática) e de Navegadores estão até certo ponto 
relacionados, de forma que estudar tudo junto acaba sendo razoável. Mais ainda, 
Atalhos de Teclado (ou Teclas de Atalho) fazem muito mais sentido quando 
estudados juntos de seus contextos, ou seja, os programas específicos em que 
estaremos utilizando-os. A mesma coisa acontece com Extensões de Arquivos e 
Pacotes de Aplicativos. E voilá (!), estamos falando de 80% das questões. 
Mas podemos ser ainda mais objetivos observando as estatísticas 
específicas do CESPE. Vejam o Gráfico 2. Alguma mudança com relação às 
maiores fatias? Os 5 assuntos mais cobrados agora são: 
1. Editores de Texto – 15% 
2. Sistemas Operacionais Windows – 14% 
3. Internet – 12% 
4. Navegadores – 11% 
5. Planilhas Eletrônicas – 11% 
Sai Hardware e entra Navegadores não é? Planilhas Eletrônicas também 
cai um pouco no ranking. Os Top 5 correspondem a 63% das questões. 
Conforme explicado anteriormente, Internet, Redes e Navegadores podem 
ser estudados conjuntamente. Além disso, extensões, atalhos e pacotes de 
 
 
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aplicativos também podem ser abordados nos contextos dos aplicativos, a hora 
mais oportuna. 
Combinando as estatísticas relacionadas à banca com as estatísticas gerais 
de concursos, chegamos a um conjunto excelente de temas, com relevância 
estatística e que cobre aproximadamente 80% das questões seja quanto ao 
CESPE, seja na combinação das bancas. E é isso o que procurarei exercitar com 
vocês ao longo deste livro. 
 Editores de Texto 
 Planilhas Eletrônicas 
 Internet, Redes de Computadores e Navegadores 
 Sistemas Operacionais Windows 
 Hardware 
Atalhos 
2%
Correio 
Eletrônico 
5% Editores de 
Apresentações 
3%
Editores de 
Texto 
15%
Extensão de 
Arquivo
2%
Hardware
5%
Internet 
12%
Linux 
4%
Navegadores 
11%
Pacotes de 
Aplicativos 
2%
Planilhas 
Eletrônicas 
11%
Redes de 
Computadores 
2%
Segurança da 
Informação 
8%
Windows 
14%
Windows 
Explorer 
4%
PROPORÇÃO DE QUESTÕES POR ASSUNTO 
CESPE
Gráfico 1 – Proporção de questões por tema CESPE 
 
 
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Neste e-book, reunimos um conjunto de 20 questões do CESPE, priorizando: 
(1) os assuntos mais cobrados, conforme análise anterior; (2) as questões 
classificadas em níveis de dificuldade difícil ou muito difícil, (3) questões com 
melhores oportunidades didáticas e menos decorebas (essas últimas devem 
ser contempladas em um curso completo) e (3) as mais recentes. 
Comentaremosjuntos todas as questões, item a item quando for o caso. 
Como essa disciplina pode exigir bastante mais de nossas memórias do que 
outras, já que muitas vezes a resposta cobrada é uma sequência de cliques ou 
comandos, faço questão de exercitar com vocês toda e qualquer pista ou 
raciocínio que possa nos levar à resposta certa sem depender da decoreba. 
 Bons estudos! 
 
 
 
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2. Editores de texto 
 
A cobrança em relação a Editores de texto está quase sempre voltada para 
o uso do Microsoft Word. Não é para menos, afinal de contas é de longe o 
software mais utilizado para elaboração de documentos, seja na área privada, 
seja na área pública. Além dele, também é comum encontrar questões a 
respeito de suas alternativas gratuitas ou livres (conhecem a diferença?): 
BrOffice e LibreOffice Writer. 
 O Word está incluído em um pacote de softwares de escritório 
denominado Microsoft Office (onde também estarão Excel, PowerPoint...), mas 
também pode ser comprado separadamente. Dito isso, mãos à obra. 
 
Questão 1 
(CESPE – 2016 – ANVISA) Com relação ao sistema operacional Linux, ao editor de 
texto Microsoft Office Word 2013 e ao programa de navegação Microsoft 
Internet Explorer 11, julgue o próximo item. 
Para a rápida inserção de uma tabela em documento do Word 2013, é 
suficiente clicar com o botão direito do mouse sobre a área na qual a tabela 
será inserida; na lista disponibilizada, escolher a opção Inserir e, em 
seguida, clicar em Tabela. 
Comentário: 
A primeira coisa a comentar aqui é: Bem-vindos a Noções de Informática 
Nível HARD (!). Daqui em diante vocês observarão que, salvo em algumas 
exceções, é difícil elaborar questões complexas e significantes nesse tema. 
 
 
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Particularmente, quando se trata da utilização de softwares, a forma mais 
prática que uma banca tem de elevar o nível de dificuldade é perguntar sobre 
os detalhes dos detalhes. Informações que raramente damos atenção no uso 
diário (porque na maioria dos casos não é necessário mesmo). Mas não criemos 
pânico, com o exercício contínuo, até mesmo essas minúcias vão estar ao 
nosso alcance. 
 
Quem tiver o Word instalado no 
computador, que tal ir conferindo como são 
as coisas na sua versão? É um exercício 
bastante proveitoso. Para quem não tiver e 
também não tiver intenção de adquirir, cogite baixar o LibreOffice Writer ou 
outro similar. A comparação também vai lhe dar uma boa perspectiva das 
coisas. 
 
Então, voltando ao exercício. Basicamente a questão está afirmando duas 
coisas: (1) que se clicarmos com o botão direito do mouse em um documento 
do Word, uma das opções que surge na “lista disponibilizada” é Inserir; e (2) que 
dentro das opções de inserção estará Tabela. 
 
 
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Vejam, em se tratando de um software de edição e elaboração de textos, é de 
se esperar que em um menu de acesso rápido estejam as funções mais 
relacionadas a esse propósito. A Figura 1 apresenta o conteúdo desse menu. 
 
Figura 1 - Botão direto em documento Word. 
Pode-se visualizar uma janela específica para ferramentas de formatação do 
texto (tipo e tamanho da fonte, cores, estilos...) e uma outra com opções um 
pouco mais elaboradas. Essa segunda é dividida em quatro partes: uma trata do 
“copia-e-cola” (tem coisa mais utilizada que isso?), outra aprofunda as opções de 
formatação, incluindo as opções relacionadas a parágrafos, a terceira tem 
ferramentas de linguística e conteúdo, e por fim, a última nos dá opção de inserir 
links ou comentários no texto. Em suma, uma baita de uma miscelânea, mas 
tudo bem atinente à elaboração de textos. 
Há alguma opção Inserir? Não. Então... 
Gabarito: Errado. 
 
Mas antes de passar à próxima questão, vamos comparar com o que acontece 
no Microsoft Excel quando clicamos com o botão direito? Vejam a Figura 2. 
 
 
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Figura 2 - Botão direito em documento Excel. 
De novo uma janela para formatação (incluindo opções adicionais relacionadas 
a células) e outra janela com diversas outras opções, algumas similares (“copia-
e-cola”) e outras não. Notem a existência de uma opção Inserir... no caso do 
Excel. Mas, ainda assim, não é para inserir tabelas, como na Questão 1, é apenas 
para inserir outras células (Figura 3). 
 
Figura 3 - Botão direto + Inserir (Excel) 
 
 
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Para tornar essa questão errada, a Banca alterou o local pelo qual a função 
Inserir Tabela é acessada, a chamada Faixa de Opções. Ali, inserir tabela é de 
bate-pronto (Figura 4). 
 
Figura 4 - Faixa de Opções (Inserir). 
 
Questão 2 
(CESPE – 2016 – PREFEITURA DE SÃO PAULO) Tendo como referência a figura 
apresentada, assinale a opção correta acerca do BrOffice Writer. 
 
A) É possível salvar um arquivo em formato PDF por meio da opção 
B) Selecionando-se, sequencialmente, o menu , a opção e a 
subopção , pode-se criar uma planilha, que será aberta dentro do Writer. 
C) Clicando-se uma vez o botão , é possível inserir, em arquivos editados no 
Writer, links para outros arquivos ou páginas da Internet. 
D) Textos que forem digitados no campo representado pelo ícone 
serão buscados na Internet mediante o sítio de buscas Google. 
 
 
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E) É possível alterar a cor da fonte utilizada em um documento ao se selecionar 
o texto e, em seguida, clicar o botão . 
 
Comentário: 
Vamos avaliar uma alternativa por vez. Começando pela A) “É possível salvar um 
arquivo em formato PDF por meio da opção”. Via de regra, arquivos PDF são 
“exportados” ou “publicados” e não salvos. Entretanto, se você abrir um 
Microsoft Word e tentar salvar como PDF, verá que ali é possível. Como estamos 
falando de BrOffice, não é o caso. Pegadinha das boas. 
Alternativa B: “Selecionando-se, sequencialmente, o menu , a opção 
 e a subopção , pode-se criar uma planilha, que será aberta dentro 
do Writer.” Dessa dá para desconfiar um pouco mais. Está quase tudo certo, mas 
a planilha será aberta no Calc, programa específico para planilhas dos Pacotes 
Open e LibreOffice. 
Uma alternativa como essa é excelente para 
exercitarmos uma reflexão valiosíssima e 
que pode lhe ajudar muito quando a 
resposta certa não estiver clara. Pense no 
seguinte: suponhamos por um momento 
que a alternativa estivesse 100% correta. Ou seja, selecionando Arquivo  
Novo  Planilha uma planilha seria aberta (até aí tudo bem, realmente é o que 
acontece). Pergunte-se: será que o examinador afirmaria que a planilha seria 
aberta dentro do Writer, se ela realmente o fosse? Esse finalzinho de frase 
somente serve para tornar uma afirmação que era verdadeiraem falsa. 
Eventualmente, procure fazer essa análise: o avaliador acrescentaria essa 
informação a um item, se realmente fosse verdade? 
 
 
 
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Continuando com a Alternativa C: “Clicando-se uma vez o botão , é possível 
inserir, em arquivos editados no Writer, links para outros arquivos ou páginas 
da Internet.” Em princípio, tudo certo, vamos dar uma olhada nas demais. 
Alternativa D: “Textos que forem digitados no campo representado pelo ícone 
 serão buscados na Internet mediante o sítio de buscas Google”. 
Sem conhecer o programa, é mais natural que a busca se dê no próprio 
documento que se está editando em vez de na Internet, não acham? Além disso, 
se a busca fosse feita na Internet, qual seria a função das setinhas ao lado ()? 
Por fim, ainda que o Google seja a ferramenta de busca na internet líder 
inquestionável (a ponto de quase esquecermos que existem outras), soa 
minimamente estranho um software de edição de textos tornar-se dependente 
do Google para que funcione corretamente. No mínimo, a ferramenta de buscas 
deveria ser customizável (ou seja, alguém que preferisse o Bing poderia escolher 
utilizá-lo, por exemplo). Apesar dessa sequência de raciocínios contrários à 
alternativa, notem que os mecanismos integrados de busca estão cada vez 
mais comuns. Quando se pesquisa alguma coisa dentro do Windows, por 
exemplo, eventualmente ele também lhe sugere “Ver resultados na Web”. Saber 
de onde vêm as informações (seu computador, seu celular, suas redes sociais, 
internet como um todo) vai se tornar cada vez menos óbvio. 
Enfim, a localização se dá no próprio documento que se está editando. 
E finalmente, Alternativa E: “É possível alterar a cor da fonte utilizada em um 
documento ao se selecionar o texto e, em seguida, clicar o botão .” Olhem, 
quando o ícone serve para alterar a cor da fonte, não há caneta desenhada. 
Simplesmente a fonte (alguma letra). Essa caneta em verdade é um marca-
textos, e então, o botão serve para definir a cor de realce do texto. Vejam 
exemplos: 
 
 
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LibreOffice Writer 
 
Word 
 
OpenOffice Writer 
 
*No OpenOffice Writer realce e plano de fundo são diferenciados. O balde derramando, que 
altera a cor do plano de fundo, pinta a linha ou linhas inteiras, e não só o texto selecionado 
como o realce. O Word também tem o balde derramando, com funcionalidade similar, mas 
não está localizado no mesmo grupo de ferramentas, e é denominado Sombreamento . 
Sendo assim, nossa suspeita inicial estava certa. Para complementar, o lembro 
que o Hiperlink será sempre representado com uma corrente, ok? (Word), 
(LibreOffice Writer). 
Gabarito: Alternativa C. 
Questão 3 
(CESPE – 2016 – DPU – Agente Administrativo) Com relação ao sistema 
operacional Windows 7 e ao Microsoft Office 2013, julgue o item a seguir. 
No Word 2013, a opção Controlar Alterações, disponível na guia Exibição, 
quando ativada, permite que o usuário faça alterações em um documento 
e realize marcações do que foi alterado no próprio documento. 
Comentário: 
Após a primeira leitura do item, quais são as informações que temos que 
verificar? (1) a opção Controlar Alterações permite que o usuário faça 
alterações em um documento e realiza marcações do que foi alterado? (2) caso 
positivo, ela faz isso quando ativada ou desativada? (3) no próprio documento? 
(4) Controlar Alterações está disponível na guia Exibição? 
 
 
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O Word vai nos responder a cada um desses questionamentos estranhos. 
Primeiro em relação à função do botão. 
 
Figura 5 - Controlar Alterações Word 
Com a Figura 5 dá para confirmar a afirmação (1)? Comecemos 
reconhecendo que “permite que o usuário faça alterações em um 
documento” é uma afirmação estranha. Afinal, muita gente faz alteração 
em documentos sem precisar pedir autorização para esse botão. Mas 
temos que sempre dar o benefício da dúvida. Sabemos que a possibilidade 
de o Português nos deixar mais de uma alternativa de interpretação é 
grande. Continuando a respeito de (1): “e realiza marcações do que foi 
alterado?” Aí sim. Mantemos a nossa desconfiança, mas seguimos em 
frente. 
Passando para (2): Só faz sentido que esse controle seja feito com a opção 
ativada, confere? Afirmação estranha à primeira vista, mas continuemos. 
(3) Notem o seguinte: “(...) realize marcações do que foi alterado no 
próprio documento.” No próprio documento faz referência às marcações 
ou ao que foi alterado? Ele está afirmando que as marcações são feitas no 
próprio documento ou que as marcações são feitas em relação ao que foi 
alterado no próprio documento? Complicada essa interpretação, não é? 
Faria sentido controlar alterações que ocorrem em outro lugar? Ou, faria 
 
 
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sentido realizar marcações das alterações feitas em outro lugar? Por sorte, 
tanto uma interpretação quanto a outra não parecem tornar a afirmação 
errada. As marcações são feitas no próprio documento e são feitas a 
respeito de alterações no próprio documento. Sem problemas então. 
Sorte a nossa, de toda forma, o examinador ter colocado um erro bem 
mais claro no item, permitindo que toda essa nossa filosofada seja 
dispensada. Controlar Alterações é uma opção que está disponível na 
guia Revisão e não em Exibição. Na primeira guia temos opções 
relacionadas a ortografia, tradução, proteção do documento, controle de 
alterações, comentários e por aí vai. Na segunda (Exibição) temos: Modo 
Leitura, Leiaute Web, Movimentação horizontal ou vertical de páginas, 
exibição de réguas, linhas de grade, zoom e daí em diante. Faz sentido. 
Gabarito: Errado. 
 
Questão 4 
 
 
 
 
 
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(CESPE – 2014 – FUB) Considerando a figura acima, que ilustra uma janela 
do Microsoft Word 2013 com um documento em edição, em um 
computador com o sistema operacional Windows 7 Professional, julgue os 
itens subsecutivos. 
 
Para adicionar, ao documento, o nome de um autor, é correto adotar 
o seguinte procedimento: clicar o menu Arquivo e, na lista 
disponibilizada, clicar a opção Adicionar um autor. 
Comentário: 
Para esse item em particular a figura não ajuda muito. Se você não tem 
costume de utilizar essa funcionalidade do programa, fica realmente difícil 
decorar. Infelizmente, muitas vezes é o recurso que o avaliador utiliza para 
tornar uma questão mais difícil. 
 
Na intenção de aumentar nossas chances de acerto, vamos pensar a 
respeito de duas perguntas. Primeiro: o que deve aparecer na lista 
disponibilizada quando se clica em Arquivo? E segundo: se fossemos 
procurar uma funcionalidade como “Adicionar um autor”, quais 
seriam os locais possíveis ou prováveis? 
Com relação à primeira pergunta, as possibilidades disponíveis ao se 
acessar Arquivo são todas relacionadas ao arquivo (que, a saber, temextensão .doc ou .docx) em si. Ou seja, nada que faça referência a partes 
de documento, formatação, revisão, visualização, inserção de itens, etc., 
etc. 
Da Figura 6, podemos identificar opções como: Novo (arquivo), Abrir 
(arquivo), Salvar (arquivo), Imprimir (arquivo). Indo além, há também 
informações sobre o documento aberto, como seu tamanho, nome, 
localização, datas relacionadas e pessoas relacionadas. Enfim, a 
possibilidade de adicionar um autor está realmente ali. Logo abaixo do 
meu nome (autor que criou o documento inicialmente). 
 
 
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Figura 6 - Arquivo Word 
A título de exercício, vamos passar à segunda pergunta: quais seriam os locais 
mais prováveis para se “Adicionar um autor”? Nesse raciocínio a figura 
disponibilizada na questão pode nos auxiliar. Vejam as opções disponíveis na 
guia Página Inicial. Percebem que todas estão relacionadas ao conteúdo do 
arquivo em si? O mesmo acontece para as demais abas (guias!). Mostro abaixo 
a que poderia nos causar mais dúvidas: Inserir. 
 
Figura 7 - Guia Inserir 
Percebam que o foco está em incluir conteúdo no documento sendo elaborado, 
e não metadados, ou seja, informações a respeito do documento, mas que não 
são seu conteúdo. 
Fato é: não se trata de uma questão fácil. Agora, mesmo não tendo certeza da 
resposta, utilizando desse raciocínio eu marcaria Certo nesse item (mesmo que 
uma questão errada anule uma certa). Meu modo de fazer provas é esse. Gosto 
de pensar que, se no chute às cegas (sem ter qualquer pista) a chance de acerto 
 
 
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é de 50%, tendo algumas indicações essa probabilidade passa a ficar a nosso 
favor. Na média ao longo da prova, acredito em mais acertos do que erros. Mas 
isso, lógico, é estratégia particular de cada um. 
Gabarito: Certo. 
 
3. Planilhas Eletrônicas 
 
Assim como os Editores de Texto estão para o Microsoft Word, as Planilhas 
Eletrônicas estão para o Microsoft Excel. Trata-se da ferramenta mais mil e 
uma utilidades que já conheci em minha vida. Vamos de cálculos estatísticos 
complexos com representações gráficas a listas de compras de supermercado 
num piscar de olhos. O Excel também é parte do pacote Microsoft Office e tem 
suas alternativas gratuitas OpenOffice e LibreOffice Calc, igualmente 
interessantes. 
Vamos em frente! 
Questão 5 
 
 
 
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(CESPE – 2013 - FUB) Com referência ao Microsoft Excel 2010 e à figura acima, 
que mostra uma janela desse software com uma planilha em edição, julgue os 
itens seguintes. 
De acordo com a situação mostrada na figura, é correto afirmar que as 
células no intervalo A1:E1 estão mescladas. 
Comentário: 
Meus amigos, que questão! Haja coração. Não vamos entrar no mérito de quão 
efetivo esse item é para selecionar os melhores candidatos, já que não é nosso 
métier, mas que é uma pegadinha bastante bem elaborada, não dá para 
discordar. 
Vamos lá. Mesclar células é uma opção utilizada para que um conjunto de 
células seja combinado formando uma única célula. Esse procedimento pode 
ser feito juntando células de linhas adjacentes, colunas adjacentes e até mesmo 
as duas coisas de uma só vez. 
Em planilhas eletrônicas, quando vamos fazer referência a um intervalo de 
células, pegamos a primeira e a última célula, para servirem de referência e as 
separamos por dois pontos (:). Exatamente como no item: A1:E1, que faz 
referência ao intervalo da célula Coluna A, Linha 1 até a célula Coluna E, Linha 
1. É possível mesclar células não contíguas? Não. 
 Lembrem-se de que quando utilizamos o ponto-e-vírgula para separar as 
células (ex. A1;E1), estamos fazendo referência às duas células 
especificamente e não ao intervalo inteiro entre elas. 
Daí, observando a figura, o que podemos perceber? Realmente o intervalo 
parece estar mesclado, já que desapareceram as bordas e o texto (“Corpo 
técnico-administrativo”) está perpassando por diversas células. Tudo indica que 
o item está correto e, como mostram as estatísticas (67% das pessoas erraram 
a questão), é o que a maioria marca. 
 
 
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Se você não estiver resolvendo uma boa quantidade de questões, em especial 
da banca que irá fazer sua prova, essas malandragens certamente passarão 
despercebidas. Por isso é tão essencial a prática. 
Voltando ao texto, tudo indica que as células mencionadas estão mescladas, 
mas “é correto afirmar”? Não... simplesmente porque existe pelo menos uma 
outra possibilidade para que a planilha esteja nesse mesmo estado sem as 
células terem sido mescladas. 
Vejam essa comparação que fiz. 
 
Figura 8 - Mesclado x Centralizado 
Se não tivesse indicado ao lado, não seria possível afirmar qual caso é cada um. 
Ainda mais sabendo que a largura das colunas afeta o posicionamento do texto 
(notem que no exercício a Coluna A é mais larga) e que espaços podem ser 
inseridos antes e depois do texto, também afetando seu posicionamento e 
interação com as células adjacentes. 
Vamos avaliar um último aspecto importante. Observem que o botão de 
Mesclar está desativado. Isso nos informa alguma coisa de útil? Não. Somente 
que a célula G12 não está mesclada. Percebam no canto superior esquerdo 
que a célula que está selecionada é a G12 e ela nem está no nosso campo de 
visão. Esses botões de formatação dizem sempre respeito à seleção atual, ok? 
Lembrar disso. Sendo assim, se o intervalo em questão estivesse selecionado e 
o botão Mesclar estivesse habilitado, talvez fosse correto afirmar. 
Gabarito: Errado. 
 
 
 
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Muitíssima atenção com a expressão “é 
correto afirmar”. Lembre-se sempre de 
verificar se existem outras possibilidades 
que levariam ao mesmo cenário ou 
conclusão. Se houver, não é correto afirmar. 
 
Questão 6 
 
(CESPE – 2015 TRE-MT) Considerando que a planilha apresentada acima esteja 
em execução no Microsoft Excel 2013, assinale a opção correta. 
A) A média aritmética dos elementos A1, B2 e C3 pode ser calculada utilizando-
se a expressão = {A1+B2+C3}/3. 
B) Utilizando-se a expressão =MED(E3)+ABS(C3-B3-A3) - SOMA(A5), o resultado 
obtido será igual a 0. 
C) O resultado obtido utilizando-se a expressão = MAXIMO(A1:E1)/E1+A1 será 
igual a 11. 
D) A média aritmética de todos os elementos da linha 4 pode ser calculada 
utilizando-se a expressão = MED(A4;B4;C4;D4;E4). 
E) A soma de todos os elementos da coluna A pode ser obtida utilizando-se a 
expressão = SOMA(A1+A5). 
Comentário: 
Excelente questão! Vamos apreciar cuidadosamente as alternativas. 
A) Essa alternativa estaria correta se em vez de chaves {} tivessem sido utilizados 
parêntesis, confere? Ou seja, = (A1 + B2 + C3)/3. O Excel não utiliza chaves no 
 
 
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contexto das fórmulas. Ainda que se tenha que agrupar os termos de uma 
função em diversos níveis de aninhamento, utilizam-se sempre os 
parêntesis. A expressão sugerida pelo item não é sequer possível de se 
inserir numa célula. 
B) Inicialmente, para que serve a função MED no Excel? Calcular a média ou a 
mediana? Para não ter que decorar, pensem da seguinte forma. Se você 
fosse escolher o nome das duas funções, como seria? 
1. MED (para calcular a mediana) e MEDIA (para calcular a média). Do 
ponto de vista de um novo usuário, antes de conhecê-las, MED 
poderia ser para qualquer uma das duas funções, confere? E MEDIA 
também, certo? Economia de caracteres, mas margem para 
confusão. 
2. MEDIA (para calcular a mediana) e MED (para calcular a média). 
Concordam que MEDIA calcular a Mediana levaria a uma confusão 
nível HARD? Acho que foi o que pensaram na Microsoft ao escolher 
a opção anterior. 
Eu particularmente teria ficado com a opção MEDIANA (para calcular a 
mediana) e MEDIA (para calcular a média), mas infelizmente não me 
perguntaram a respeito. 
Feita essa reflexão, vamos aos cálculos. MED(E3) retorna a mediana de um valor 
só, o que corresponde ao próprio. No nosso caso 70. ABS() retorna o valor 
absoluto (ou seja, sempre positivo) de alguma expressão. No caso, ABS(50 – 40 
– 30 ) = ABS (– 20) = 20. Por fim, SOMA() retorna o somatório dos valores 
selecionados. Na questão selecionou-se apenas um, o que nos retorna o 
próprio: 50. Juntando tudo: = 70 + 20 – 50 = 40. Naturalmente o avaliador queria 
saber se você conhecia a função ABS(). Desconhecendo, poder-se-ia chegar a = 
70 – 20 – 50 = 0, como afirmado. 
C) A função MAXIMO retorna o maior valor de todos dentre um conjunto 
especificado. Observem que no item, foi utilizado um intervalo como 
parâmetro A1:E1, que significa de A1 a E1, e é diferente de A1;E1, que estaria 
 
 
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fazendo referência somente aos valores dessas duas células específicas. 
Assim, MAXIMO (A1:E1) = 50. E é aqui que vem o pulo do gato, mais 
matemático do que de informática. Lembram-se de ordem de precedência na 
execução de operações matemáticas? Pois é. À primeira vista podemos ter 
vontade de dividir 50 por E1 + A1, mas o certo é dividir apenas por E1, não é? 
Afinal, E1 + A1 não está entre parêntesis. E assim a equação se resolve = 50/50 
+ 10 = 1 + 10 = 11. Muito diferente de 50/(50+10) = 5/6. Atenção total. 
D) Essa aqui já matamos na conversa inicial, não foi? MED não vai calcular a 
Média Aritmética, mas sim a Mediana. Notem que, por acaso, o resultado é 
o mesmo. Tanto a Mediana quanto a Média dão 60. Mas ainda assim, e com 
razão, o item foi considerado errado. Afinal de contas, se eu afirmasse que a 
média aritmética pode ser calculada fazendo-se A1 + E1 estaria obviamente 
errado, ainda que o resultado coincidisse. 
E) Já temos condição de matar essa de cara também. Para somar todos os 
elementos da Coluna A, o correto seria =SOMA(A1:A5). Ou seja, pegando o 
intervalo de todas as células desde A1 até A5. Não estariam certos 
=SOMA(A1;A5), =SOMA(A1,A5), =SOMA(A1.A5), nem tampouco 
=SOMA(A1+A5). 
 
Gabarito: Alternativa C. 
Questão 7 
(CESPE – 2016 – TRE-PI) Um usuário, servindo-se do Microsoft Excel, deseja 
simular o valor de um investimento em uma instituição financeira, com base nos 
seguintes dados: quantidade de parcelas do investimento, taxa de rendimento 
anual, juros constantes e investimento feito em cada parcela. 
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção que apresenta a função 
a partir de cuja execução o usuário poderá simular o valor que será obtido ao 
final do período de investimento. 
 
 
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A) MÉDIA 
B) VF 
C) ARRED 
D) CORREL 
E) SOMA 
 
Comentário: 
Essa questão é facilmente resolvida se você conhece previamente a função 
demandada. Caso contrário, temos que ir por eliminação e a questão fica 
bastante difícil. Na situação descrita, o usuário deseja simular o valor de um 
investimento. Para isso ele dispõe de diversas informações como: número de 
parcelas, taxa de rendimento e tamanho do investimento por parcela. “Na mão”, 
esse valor é calculado pela fórmula: 
𝐹 = 𝑃(1 + 𝑖)𝑛 +
𝑀{(1 + 𝑖)𝑛 − 1}
𝑖
. 
Em que 𝑖 é a taxa, 𝑛 o número de meses, 𝑃 é o montante de dinheiro inicial e por 
aí vai. Era preciso conhecer a fórmula? Não. 
A função MEDIA não vai resolver o problema. Como já vimos ela calcula a média 
aritmética de um conjunto de valores. Isso não ajuda o investidor. A função 
SOMA ajuda? Quem sabe em um passo intermediário de muitos, somando as 
parcelas de investimento inicialmente. Mas resolver por aí seria com trabalho 
triplicado, e os juros ainda estariam sendo sumariamente ignorados. De que 
serve a função CORREL? “Retorna o coeficiente de correlação dentre dois 
conjuntos de dados”. Ou seja, um propósito estatístico. Basicamente informa 
sobre como as alterações em um conjunto de dados ou variável observada 
influencia no comportamento do outro conjunto. Também não precisa saber 
disso. É outra função que não ajuda. 
 
 
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E ARRED? Deve ter a ver com arredondamento? Na mosca. “Arredonda um 
número até determinada quantidade de dígitos”. Arredondar algum número nos 
permite chegar ao resultado do investimento? Também não. 
De palpite em palpite, poderíamos ser conduzidos à resposta certa, sem mesmo 
conhecer a função. Repare ainda no seguinte trecho do enunciado: 
“simular o valor que será obtido ao final do período” 
“o valor que será obtido ao final do” 
 “valor que será obtido ao final” 
“valor que será obtido ao final” 
“valor queseráobtidoao final” 
“valor final” 
“Valor final” 
Lembra alguma alternativa? 
É isso, senhores. A lógica, a intuição, o raciocínio criterioso e a desconfiança 
ajudam muito, mas acertar na lata e de cara, só a prática garante. Essa é a 
principal lição que podemos tirar desse tipo de questão: mais exercícios! 
Gabarito: Alternativa B. 
 
Questão 8 
 
(CESPE – 2013 – TRT 17ª Região) Com base na planilha acima, gerada no 
programa Excel, julgue o item seguinte. 
 
 
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Para se calcular, na célula C8, a diferença entre o total medido e o total 
pago, uma opção de comando a ser digitado é =SOMA(B2:B7) -
SOMA(C2:C7). 
Comentário: 
Genial essa questão também. Exige um nível HARD de atenção. 
Vejamos: o cidadão quer calcular a diferença entre o total medido e o total 
pago em uma única célula. Para isso, ele deveria somar todos os valores 
medidos e subtrair dali a soma de todos os valores pagos. Até aí tudo certo. 
Ele utilizou a função SOMA() (correto) e separou as células que são os extremos 
dos intervalos por “dois pontos” (=SOMA(B2:B7)). Beleza, então não se trata da 
velha pegadinha de definir um intervalo erroneamente utilizando ponto-e-
vírgula. Também utilizou essa estrutura correta para somar os valores pagos 
(SOMA(C2:C7)). 
Enfim, sintaticamente, tudo em ordem. A Célula C8 realmenteapresentará um 
valor. Mas será o valor certo? Bom, reparem na planilha que o valor total medido 
e o valor total pago já estão calculados. E mais do que isso, estão entrando nos 
somatórios descritos no item (já que são justamente as células B7 e C7, finais 
dos intervalos)! O que acontece então? 
O total medido que é igual a 850.000 está sendo dobrado e o mesmo está 
ocorrendo para o valor pago. Essa alteração também vai ser refletida no 
resultado da Célula C8. 
Em suma, para ficar certinho deveria ter sido = SOMA(B2:B6) – SOMA(C2:C6). 
Ou então, mais fácil ainda: = B7 – C7. 
Atenção, atenção. 
Gabarito: Errado. 
 
 
 
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4. Internet, Redes e Navegadores 
 
Como comentamos no início do e-book, esses assuntos estão relacionados e 
podem ser estudados conjuntamente. A sintonia entre os tópicos pode ser 
resumida ao dizer-se que a Rede Mundial de Computadores, a Internet, 
estabelece conexões entre incontáveis de dispositivos por meio de protocolos 
de redes de computadores. Uma de suas principais utilizações ocorre via 
browsers ou navegadores, utilizando-se de protocolos específicos, para 
viabilizar a navegação na web. 
Enfim, visando consolidar os assuntos e cobrir uma maior quantidade de temas 
no material, essa junção nos é oportuna! 
Questão 9 
(CESPE – 2017 – Prefeitura de São Luís - MA) A humanidade vem passando por 
um processo de revolução tecnológica sem precedentes em sua história cujo 
maior exemplo é o advento da Internet. A respeito da Internet e dos aspectos a 
ela relacionados, assinale a opção correta. 
A) As informações pessoais disponibilizadas na Internet são de domínio privado 
e seu acesso por aplicativos é proibido. 
B) A Internet, embora tenha impactado as relações sociais, manteve inalteradas 
as formas de consumo. 
C) A utilidade da Internet à pesquisa é restrita, por causa da quantidade de 
informações falsas disponibilizadas na rede. 
D) Com a Internet, uma nova modalidade de contravenção surgiu: o cybercrime, 
que se manifesta nas ações dos hackers. 
E) A Internet é acessível às diferentes classes sociais dos mais diversos países. 
 
Comentário: 
 
 
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Indo, de novo, item a item. As informações disponibilizadas na Internet são de 
domínio privado e seu acesso por aplicativos é proibido. Certo ou errado? No 
mínimo um tanto incompleto, não é? Mas de cara, se as informações foram 
disponibilizadas e não se informa sobre restrições específicas, seu acesso é 
público. Notavelmente, as redes sociais são grandes publicadoras de 
informações pessoais nossas. Se não tivermos os cuidados de ler as letras 
miúdas e visitar nossas configurações de privacidade periodicamente 
podemos ter a ingrata surpresa de ter nossos dados compartilhados com quem 
não gostaríamos. 
Próxima. A Internet manteve inalteradas as formas de consumo? Alguém já viu 
um site de vendas? E-commerce? Eu já. Estamos comprando pela Internet? Cada 
vez mais. 
Outra: a utilidade da Internet à pesquisa é restrita, por causa da quantidade de 
informações falsas disponibilizadas. Bom, a quantidade de informações falsas 
disponibilizadas realmente é grande, mas poder afirmar que a utilidade da 
Internet é restrita por conta disso é demais. Notem que se houvesse restrição 
significativa ainda estaríamos comprando enciclopédias e dicionários por aí. 
Nada contra quem ainda compre, cada qual com suas preferências. 
Letra D: Com a Internet, uma nova modalidade de contravenção surgiu: o 
cybercrime. Até aí, sem dúvidas. “que se manifesta nas ações dos hackers.” Aí 
vem uma dúvida natural. Hackers ou Crackers? É muito comum encontrar 
materiais que os hackers são os ninjas da Internet que realizam intervenções do 
bem e que os Crackers são os maliciosos. Por essa ótica, a questão estaria 
errada já que o cybercrime se manifestaria nas ações dos crackers. Entretanto, 
essa definição não é exatamente pacificada. De modo que não podemos 
descartar essa alternativa. Resumindo: 
1) Cracker é sempre mau. 
2) Hacker, sempre que comparado com cracker será do bem. 
3) Se estiver descontextualizado Hacker poderá ser bom ou mau. 
 
 
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Letra E: A Internet é acessível às diferentes classes sociais dos mais diversos 
países. Ainda um pouco longe de se tornar verdade não é mesmo? No Brasil 
ainda há muita gente sem acesso, especialmente nas classes sociais mais 
desprovidas de recursos. E, ainda que tenha todos os seus problemas, o Brasil 
não é nem o mais pobre nem o mais desigual dos países. Então esse item 
também é falso. 
Verificadas todas as alternativas, percebemos que o CESPE não diferenciou 
Hacker de Cracker (o que não é incomum nem exatamente errado, já que não é 
uma ideia pacificada na literatura) e, por isso, a alternativa correta é a D. 
Gabarito: Alternativa D. 
 
Questão 10 
(CESPE – 2015 – MEC) O protocolo HTTP estabelece diversos códigos que são 
utilizados por navegadores para auxiliar nas funções de navegação e 
redirecionamento na Web. Com relação a esses códigos, julgue o item 
subsecutivo. 
Uma resposta HTTP com o código 304 indica que o conteúdo não foi 
modificado desde a última requisição, logo, não é necessário ser reenviado 
ao cliente o recurso solicitado. 
Comentário: 
Para viabilizar a navegação na Web, os browsers (navegadores mesmo...) utilizam 
os protocolos HTTP e HTTPS – Hypertext Transfer Protocol (Secure ou não). 
Traduzindo: Protocolo de Transferência de HyperTexto. Para assimilar, 
lembre-se de que os sites na Internet, em seus primórdios, eram compostos 
basicamente por texto. Mas não era um texto qualquer. Continha definições que 
lhe permitiam conter hiperlinks, ser colorido e piscar. Era um hipertexto. 
 
 
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Brincadeiras à parte, o protocolo funciona baseado em requisições e respostas. 
Ou seja, por meio do browser, um dispositivo requisita o conteúdo de uma 
página e o equipamento servidor, no outro lado da conexão responde. Essa 
resposta pode ser conteúdo (a página não vem de uma vez só) ou um monte de 
outras coisas. Informações importantes: (1) os códigos têm 3 dígitos, (2) o dígito 
das centenas divide os códigos em 5 categorias: 
1. Informativos (informações relacionadas à requisição e à resposta); 
2. Sucesso (Beleza); 
3. Redirecionamento (conteúdo está em outro lugar); 
4. Erro no cliente (não tem permissão, requisição mal formulada, página não 
encontrada... ); 
5. Erro no servidor (erro interno, serviço indisponível...). 
Dentro de cada uma dessas categorias há uma série de códigos. Exemplos 
comuns: 404 Página não encontrada. 200 OK. 502 Bad Gateway. 
No caso 304, estamos falando de um redirecionamento. Ou seja, o conteúdo 
desejado pode estar hospedado em outro local. E aqui cabe uma explicação 
sobre algo bastante inteligente utilizado na Web. 
A fim de economizar banda de rede (em um cenário contextualizado podemos 
dizer economizar dados do seu “plano” 3/4G), os navegadores costumam salvar 
localmente cópias das páginas acessadas recentemente.Isso faz com que, caso 
você deseje acessar aquela página novamente mais tarde, pode ser que a sua 
cópia ainda esteja atualizada e não seja necessário baixar toda aquela 
quantidade de informações de novo. A única coisa que seu navegador tem de 
fazer é perguntar ao servidor Web: 
– Olá, preciso da página X. Tenho uma cópia dela aqui, mas é de ontem. 
E o servidor poderá responder: 
– Joia. De ontem para hoje nada mudou. Mostre essa aí mesmo. (HTTP 
304). 
 
 
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Assim conseguimos o acesso mais rapidamente e com menor custo. 
Costumamos chamar essas cópias locais de CACHE. 
Gabarito: Certo. 
 
Questão 11 
(CESPE – 2013 – TRT 17ª Região) Julgue o item seguinte, relativo ao Google 
Chrome e ao armazenamento de dados na nuvem. 
Encontrando dificuldade de carregar páginas da Internet, ao utilizar o 
Google Chrome, o usuário deve limpar o cache e os cookies, para melhorar 
o desempenho do navegador. 
Comentário: 
Essa questão guarda relação com a anterior, percebem? Mas vamos aos poucos. 
Uma primeira observação a ser feita é com relação à dificuldade de carregar 
páginas. Está aí algo relativamente comum em nossos dias. Pode ser temporário 
e bastante rápido, mas vira e mexe acontece. E quais são as motivações? Podem 
ser as mais diversas, como por exemplo: problemas nos softwares do seu 
computador (navegador, sistema operacional), problemas no hardware do seu 
computador (placas de rede com ou sem fio), problemas na sua conectividade 
com seu gateway para a Internet (cabeamento até o roteador, conexão sem fio 
ruim), falta de energia elétrica (se você estiver em um notebook, tablet ou celular 
e seu roteador Wi-Fi estiver desligado...), problemas no provimento do link de 
internet por parte da empresa que você contratou (deve ser o mais comum!) e 
até mesmo problemas com os servidores de páginas que você está tentando 
acessar. 
Nessas circunstâncias, afirmar que o usuário DEVE fazer alguma coisa é demais. 
Existe uma infinidade de coisas que PODEM ser feitas e, com sorte, alguma delas 
vai resolver seu problema. 
 
 
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Mas isso não é o pior. Lembram que uma das funções da memória CACHE é 
armazenar páginas e itens recém acessados a fim de economizar banda? Pois 
é, essa tática não faz só isso, mas também acelera a sua experiência de 
navegação já que não será mais necessário aguardar o download de uma 
página inteira de um servidor lá na China se você já tiver ela (ou partes) 
armazenada localmente. Então, amigos, limpar o cache não vai colaborar em 
nada (na intenção de melhorar o desempenho!). 
Gabarito: Errado. 
 
Questão 12 
(CESPE – 2010 – MPU) Julgue os itens a seguir acerca de recursos utilizados para 
suporte em informática. 
Suponha que um usuário do Internet Explorer 8 deseje evitar que 
provedores de conteúdo de sítios coletem informação acerca dos sítios 
visitados por ele. Nesse caso, o usuário deve ativar a opção de Navegação 
InPrivate do referido navegador. 
Comentário: 
Essa é uma questão bastante interessante e relevante. Todos os navegadores 
atuais disponibilizam seus modos de navegação segura. No Chrome temos as 
Janelas Anônimas, Navegar sem deixar rastros ou Modo Invisível; no Internet 
Explorer é a Navegação InPrivate (e também é assim no Microsoft Edge) e no 
Firefox é a Janela Privativa. 
O que todos eles têm em comum é o fato de que conseguem fazer essa gestão 
de “invisibilidade” na própria estação de trabalho que se está usando. Ou 
seja, as informações de navegação, cookies, histórico não ficarão armazenados 
no seu computador, mas nada se pode fazer com relação aos sites que se acessa 
e etc. Pegando um exemplo fictício (!?). Digamos que você queira, em 
determinada rede social, acessar o perfil de um “amigo(a)” sem que ele fique 
 
 
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sabendo. Se essa rede social guarda essa informação (e eventualmente mostra 
para o dono do perfil), de nada vai adiantar você estar utilizando um desses 
modos de navegação diferenciados. A rede social (na qual você teve que realizar 
login) continua guardando suas informações e rastreando seus passos. A 
mesma coisa acontece na maioria dos sites. 
Sendo assim, desejando evitar que provedores de conteúdo de sites coletem 
suas informações, não apele para a navegação anônima que não vai ajudar. 
Desejando evitar que seu parceiro, amigo ou parente veja que você pesquisou 
“pereba nas axilas” no Google pelo seu próprio computador; beleza, aí dá certo. 
Gabarito: Errado. 
 
5. Sistemas Operacionais Windows 
 
Não é para menos que esse esteja entre os assuntos mais cobrados em provas 
de Noções de Informática, concordam? Afinal de contas, com algumas 
exceções, a maioria dos órgãos públicos depende de Windows em cada uma de 
suas estações de trabalho. Vamos ver o que costuma ser avaliado? 
 
Questão 13 
(CESPE – 2015 – TJDF-T) A respeito de sistemas operacionais e aplicativos para 
edição de textos, julgue o item que se segue. 
No ambiente Windows, os arquivos criados pelo usuário na própria 
máquina são automaticamente armazenados na pasta Meus Documentos, 
enquanto os arquivos baixados da Internet, ou seja, que não são criados 
pelo usuário, ficam armazenados na pasta Downloads. 
Comentário: 
 
 
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Quais são as formas mais comuns de criarmos arquivos em Windows? Sem 
embasamento profundo, eu citaria duas: (1) estar em alguma pasta por meio do 
Windows Explorer, clicar com o botão direito e Novo  Algum Arquivo; ou (2) 
abrir um programa de elaboração de documentos (Word, Excel, PowerPoint, 
Bloco de Notas, WordPad, Paint...) e clicar em Salvar ou Salvar como. 
Em cada um dos casos, o que acontece? No primeiro, o documento será salvo 
na pasta em que se encontra e não automaticamente em Meus Documentos. 
No segundo, será aberta uma janela questionando sobre o local onde você 
deseja salvar. É provável que o Windows sugira Meus Documentos 
inicialmente? Sim, é o padrão. Mas não tem nada de automático. 
No caso de documentos baixados da Internet é a mesma coisa. Por padrão são 
salvos em Downloads (e isso pode ser facilmente alterado), mas nada 
automaticamente. 
Gabarito: Errado. 
 
Questão 14 
(CESPE – 2012 – TRE-RJ) A respeito de manutenção de computadores, julgue os 
itens subsequentes. 
No sistema Windows, utilizando-se o Gerenciador de Dispositivos, 
disponível no Painel de Controle, é possível verificar quais drivers e 
protocolos de rede estão corretamente instalados em um computador. 
Comentário: 
Apesar dessa questão parecer com diversas outras questões que são pura 
decoreba de nomes e de onde estão os recursos do Windows, ela nos dá a 
oportunidade de consolidarmos um conceito importante. 
Para quem nunca acessou, vá ao Gerenciador de Dispositivos (por meio do 
Painel de Controle, por exemplo) e dê uma olhada na cara dele. É importante 
 
 
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para nos familiarizarmos com o sistema e diminuir um pouco o nível de 
abstração com que estamos trabalhando. Sua função é realmente listar os 
componentes de hardware instalados no computador e indicar sobre a atual 
situação de seus drivers. Para quem não lembra, driver (com o “r” no final, que 
é diferente de drive!) é um software utilizado para intermediar a comunicação 
do sistema operacional com os diversos hardwares disponíveis no 
computador. Pense, para facilitar, que a Microsoft não é obrigada a lançar um 
Windows novo para ter compatibilidade com tudo quanto é componente que 
outros milhares de fabricantes criam. Por outro lado, se todos os fabricantes 
tivessem de respeitar um esquema de comunicação muito rígido estabelecido 
pela Microsoft, a fim de que seu novo componente fosse compatível com 
Windows, correríamos o risco de frear um bocado a velocidade da inovação 
tecnológica. A solução intermediária é a utilização desses softwares que sabem 
tanto usufruir do hardware quanto realizar a comunicação devida com o 
sistema operacional. 
Quanto a isso, tudo certo. Mas lembram o que são protocolos de rede? São 
regras de comunicação (ou linguagens) pré-estabelecidas para viabilizar a 
comunicação entre dois componentes. Soa como algo que seja instalável? 
Instalam-se programas, aplicativos, drivers, softwares, pacotes, atualizações. 
Protocolos são implementáveis. 
Clareando um pouco mais com um exemplo. Pense em um usuário que deseja 
realizar determinada tarefa na Internet. Qualquer tarefa. Para que o restante da 
Rede Mundial de Computadores possa colaborar e ajudar o usuário nessa 
missão, ele terá de fazer sua solicitação (ou o que seja) em uma determinada 
linguagem que os demais dispositivos na rede compreendam. No caso, 
inclusive, trata-se de uma “pilha” de linguagens e não somente uma. Com isso 
em mente, o usuário deverá lançar mão de programas diversos que o auxiliem. 
Pode ser que esses programas já estejam instalados junto com o sistema 
operacional ou não. Mas fato é que o usuário instalará programas que 
implementam aqueles protocolos. Ou seja, instalam-se programas que sabem 
 
 
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ou não sabem falar determinada linguagem. Não se instala a linguagem 
diretamente. 
E daí já seria possível acertar a questão. 
Gabarito: Errado. 
 
Questão 15 
(CESPE – 2013 – TCE-ES) Assinale a opção correta no que se refere aos sistemas 
operacionais Windows e Linux: 
A) O comando ls~ do Linux Ubuntu faz que sejam mostrados todos os arquivos 
ocultos gravados no diretório corrente. 
B) O Windows RT é projetado para ser usado em trânsito, pois executa somente 
aplicativos internos ou baixados da Windows Store, tendo sido otimizado 
para PCs leves e dinâmicos. 
C) O Windows 8 é voltado para computadores com monitores touch-screen e 
para tablets, que têm como modo de entrada apenas o teclado e os 
dispositivos de toque. 
D) O Windows Vista possui tela inicial com atualizações dinâmicas por padrão e 
configurações pessoais que podem ser compartilhadas em computadores 
diferentes. 
E) A desinstalação de programas no Linux só pode ser feita por meio de 
comandos digitados na shell com a senha de root. 
 
Comentário: 
A questão envolve um pouquinho de Linux, mas vale a pena. Alternativa por 
alternativa, preparados? 
 
 
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Noções de Informática CESPE 
 
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A) Serei breve nessa. ls~ parece, mas não é um comando que exista no 
terminal do Linux Ubuntu. ls mostra os arquivos do diretório atual. ls -a ou 
ls –all mostram inclusive os arquivos ocultos. Por isso, alternativa errada. 
B) Projetado para ser usado em trânsito? Estranho né?, Mas não está errado. 
Quer-se dizer usado em dispositivos móveis ou que permitam mobilidade 
como notebooks e tablets. Quando se opta pela mobilidade em um 
equipamento, normalmente estamos abrindo mão de outras como o 
poder computacional. Além disso, atenção máxima deve ser dada ao 
consumo de energia. Caso contrário, das duas uma: ou acabaríamos com 
um dispositivo que fica meia hora ligado antes de acabar a bateria ou 
precisaríamos de um carrinho-de-mão para andar por aí com nosso 
dispositivo móvel. Nesse sentido, é comum existirem soluções específicas 
para esse tipo de equipamento, como é o caso do Windows RT. 
Diretamente do site da Microsoft: 
O Windows RT 8.1 é um sistema operacional baseado no Windows 
que foi otimizado para computadores finos e leves com vida útil da 
bateria estendida, projetados para uso em trânsito. 
Ainda que o “executa somente aplicativos internos ou (...)” nos gere 
comichão, a afirmação está correta (e ter comichão também está certo!). 
C) Windows 8 realmente tem foco em telas touchscreen, o problema é 
afirmar que esses equipamentos têm como modo de entrada apenas o 
teclado e os dispositivos de toque. Para começar, se tiver uma entrada USB 
(mini-USB ou outra qualquer) a afirmação já passa a ser incorreta. E ainda 
temos, comandos de voz, câmeras e sabe-se lá mais o que. “apenas”... 
muito cuidado com isso! 
D) As características descritas na questão se aplicam aos Windows da versão 
8 em diante. Achei demasiadamente mal escrita a afirmação, mas, com 
algum esforço, dá para perceber que comentaram os blocos dinâmicos 
das telas iniciais dos Windows 8 e 10 e a possibilidade de manter suas 
configurações pessoais em nuvem de modo a sincronizá-las em todos os 
 
 
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dispositivos que estiver usando. Ou seja, errada por se referir ao Windows 
Vista. 
E) Apesar de tratar de Linux essa também é interessante. Está errada em 
dois aspectos. Primeiro com relação à necessidade de ser administrador 
do sistema (root) para poder desinstalar um programa. De fato, o root 
pode desinstalar qualquer programa. Ele é o administrador do sistema. 
Mas ele não é o único. O usuário que inicialmente instalou um programa 
sempre poderá desinstalá-lo sem a necessidade de recorrer ao 
administrador. Faz sentido, não é? Ou seja, posso desinstalar tudo que eu 
instalei, mas não posso desinstalar nada que tenha sido instalado por 
outros usuários. Nesse caso eu teria de conhecer a senha de 
administrador do sistema. O segundo ponto, mais fácil de visualizar, é que 
o Linux está longe de ser algo que só funciona em linhas de comando. 
Desinstalar programas por meio da interface gráfica é possível e, para a 
maioria das pessoas, muito mais fácil. 
 
 Gabarito: Alternativa B). 
 
Colegas, essa é uma boa oportunidade de chamar atenção para o uso de 
palavras muito restritivas em questões de 
concurso. Lembrem-se, uma das formas 
mais fáceis que um avaliador tem de tornar 
uma determinada afirmação errada é incluir 
expressões extremas como: nunca, apenas, 
somente, só, todos(as), nenhum... Quando elas aparecerem, tome um cuidado 
adicional. Obviamente haverá exceções (vide alternativa B da Questão 15), mas 
é incomum. 
 
 
 
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6. Hardware 
 
Chegou a hora de falar “daquilo que a gente chuta”, não é mesmo? Já ouviram adiferenciação “software é o que a gente xinga e hardware é o que a gente chuta”? 
Então. É um tema que acho bastante interessante, permite questões bem mais 
elaboradas e significativas quando comparado com a memorização de botões, 
comandos, atalhos de teclado e etc., tradicionais de Noções de Informática. E 
o melhor de tudo: cai bastante. 
Questão 16 
(CESPE – 2017 - SEDF) Acerca dos sistemas de entrada, saída e armazenamento 
em arquiteturas de computadores, julgue o item que se segue. 
Os dispositivos de entrada e saída do tipo caractere utilizam operações 
bufferizadas a fim de otimizar o desempenho da transferência de dados. 
Comentário: 
Essa questão visa identificar se o candidato sabe diferenciar dois tipos de 
dispositivos de entrada e saída: os de caractere e os de bloco. Nos primeiros, 
a informação (seja entrando seja saindo do dispositivo) é transmitida caractere 
a caractere (símbolo a símbolo). Desse modo, forma-se um fluxo de 
transmissão de dados. O outro tipo, os de bloco, são capazes de armazenar 
certa quantidade de informações (blocos) envolvidos na transferência. 
Enquanto aguardam, esses blocos são mantidos em buffers, que nada mais são 
do que um tipo de memória. 
A utilização de um tipo de dispositivo ou de outro depende essencialmente da 
tarefa que se está realizando. Exemplos: um teclado não precisa aguardar que 
você escreva uma determinada quantidade de caracteres antes de transmiti-los 
ao computador. Por outro lado, o computador pode ter que manter um pouco 
de memória reservada para armazenar esses caracteres até que outro 
dispositivo (o monitor, por exemplo) consiga tratá-lo e apresentá-lo. O exemplo 
 
 
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ótimo é o da impressora. Vejam, ela não vai conseguir imprimir na mesma 
velocidade em que o computador transmite dados a ela. Sendo assim, é 
necessário que a transmissão se dê em blocos, a serem armazenados em 
buffers e retirados desses buffers para abrir espaço aos próximos blocos assim 
que forem impressos. Fica mais claro? 
Dito isso, voltemos à questão. Ela afirma que os dispositivos de entrada e saída 
do tipo caractere utilizam operações bufferizadas a fim de otimizar o 
desempenho. Não é verdade pelo que acabamos de ver. Dispositivos tipo 
caractere não usam buffers. 
Gabarito: Errado. 
 
Questão 17 
(CESPE – 2016 – POLÍCIA CIENTÍFICA - PE) Em um computador que tenha um 
processador quadcore com o recurso HT (hyper-threading), o número de 
processadores visualizado a partir do sistema operacional é igual a 
A) 8 
B) 12 
C) 16 
D) 4 
E) 6 
Comentário: 
Bem, começando pelos processadores, cores e núcleos. Antigamente, os 
computadores eram majoritariamente projetados com um único processador 
(de uso genérico, excetuando-se os com funções específicas, como por exemplo, 
tratamento de vídeos e imagens). O aumento no desempenho de uma geração 
de processadores para a próxima se dava principalmente pelo aumento na 
frequência desse processador (mesma coisa que fazemos ao configurar um 
overclock). Ou seja, seu relógio (clock) subia de poucos Hertz (medida de 
 
 
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frequência) para muitos Hertz. Assim, aumentava-se também a quantidade de 
operações que o processador era capaz de realizar em um determinado período 
de tempo. 
Chegou-se a um ponto, entretanto, em que aumentar essa frequência 
(eventualmente também falamos em velocidade em vez de frequência sem 
muita distinção) esbarrava em uma série de dificuldades. As principais delas 
estavam relacionadas à própria velocidade de propagação de sinais elétricos e 
ao calor gerado. 
Nesse contexto, a alternativa encontrada foi utilizar múltiplos processadores. 
Sejam eles realmente separados, sejam somente multiplicidades de núcleos em 
um mesmo processador. Assim, era possível, não necessariamente realizar os 
cálculos e processamentos com mais rapidez, mas muitos poderiam ser feitos 
simultaneamente. No fim das contas acaba-se com a mesma percepção. 
A distinção, múltiplos processadores ou múltiplos núcleos, de modo geral acaba 
sendo indiferente para o Sistema Operacional. O mesmo ocorre com o 
recurso Hyper-Threading incorporado aos processadores da fabricante Intel. 
Tal recurso permite que o Sistema Operacional visualize cada processador 
(ou núcleo) como sendo dois. E assim ele pode distribuir as tarefas entre esses 
dois processadores lógicos e paralelizar operações. 
Mas se na realidade só há um núcleo (ou processador), de onde vem o ganho? 
Eis que os processadores não ficam 100% do tempo ocupados. Por muitas vezes 
eles dependem de tarefas de outros componentes para que possam continuar 
a sua rotina. E assim, esse tempo que antes era desperdiçado, agora é 
parcialmente aproveitado pelo outro processador lógico. E assim as duas 
“entidades” lógicas ficam revezando o uso do processador ou núcleo real. 
Para concluir esse pequeno debate: core = núcleo em inglês. Quadcore  
quatro núcleos, dualcore  dois núcleos, octacore  oito núcleos. 
Após a revisão, com qual alternativa ficamos então? 
 
 
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1 Processador X 4 Núcleos (quadcore) X 2 Núcleos Lógicos (HT) = 8. 
Gabarito: Alternativa A. 
 
Questão 18 
(CESPE – 2011 – CNPQ) Acerca dos componentes funcionais de computadores, 
julgue os itens que se seguem. 
Um exemplo de hardware, a unidade central de processamento (CPU), 
responsável por executar os programas armazenados na memória 
principal, é composta por duas grandes subunidades: a unidade de 
controle (UC) e a unidade lógica e aritmética (ULA). 
Comentário: 
Questão boa para refletirmos um pouco. 
Que a Unidade Central de Processamento é responsável por executar os 
programas não há muita dúvida. Quanto aos programas estarem armazenados 
na memória principal, também está correto. A CPU só executa o que está na 
memória principal. Não vai a HDs, Pendrives ou CDs buscar códigos para 
executar. Uma dúvida pode surgir quanto à execução ser feita com dados dos 
registradores ou da memória principal. Para saná-la, lembre-se que os 
registradores fazem parte da CPU e que as instruções foram parar lá neles 
vindas de algum lugar. Ou seja, do ponto de vista da CPU (que inclui os 
registradores), o programa é executado a partir da memória principal. Ok, mais 
um ponto vencido. 
Agora, de que é composta a CPU? 
 Unidade de Controle (UC) 
 Unidade lógica e aritmética (ULA) 
 Registradores 
 
 
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Correto? E vimos que o avaliador cita somente as duas primeiras. O que fazer 
nesse caso? Vou dar algumas dicas. Em primeiro lugar, temos que fazer aquele 
exercício de nos colocarmos no lugar de quem elaborou a questão. 
 Se o item diz: “as CPUs têm UC e ULA”. Correto né? Elas não só têm UC e 
ULA como também têm registradores! 
 Se o item diz: “as CPUs são compostas por UC e ULA”. Dificulta um pouco, 
hein? O mesmo raciocínio poderia ser usado. Elas não só são compostas 
por UC e ULA como também o são por registradores! 
 Se o item diz (como na questão): “as CPUs sãocompostas por duas grandes 
subunidades”. Bem, o avaliador está nos dando uma pista de qual resposta 
efetivamente ele está esperando. Ele não usou “composta somente por” 
ou “só por” ou “composta apenas por” ou “única e exclusivamente”. 
Afinal, se tivesse utilizado seria bem mais óbvio. Mas ele deu um indício 
forte do que tinha em mente quando em vez de escrever “é composta por” 
escreveu “ é composta por duas grandes subunidades”. 
Fato é que o raciocínio anterior ajuda muito, mas não garante. Infelizmente, 
essas são características que variam de banca para banca (e quiçá de 
avaliadores de uma mesma banca!). E aí, amigos, o que nós podemos fazer (além 
de ter em mente que essas dúvidas estão não só nas nossas cabeças, mas nas 
de todos os concorrentes) é resolver uma penca gigantesca de exercícios da 
banca específica. Só assim pegaremos seus trejeitos, precedentes e etc. E 
acreditem, funciona. Você acaba se sintonizando com a banca e 
compreendendo a resposta que ela espera para cada um dos itens. 
Gabarito: Errado. 
 
Questão 19 
(CESPE – 2004 – POLICIA FEDERAL) A respeito de hardware e de software 
utilizados em microcomputadores do tipo PC, julgue os itens seguintes. 
 
 
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Em programas denominados driver, estão contidas todas as informações 
necessárias para que o sistema operacional reconheça os componentes 
periféricos instalados no computador. No driver principal, está definida a 
sequência de boot desejada para o sistema. 
Comentário: 
Como já vimos em questões anteriores, a primeira parte está certinha. Driver 
(com “r” no final) é um programa que ajuda o sistema operacional a interagir 
com os outros componentes instalados no computador. Entretanto, desconheço 
a existência do “driver principal”. Caso a BIOS, que é onde efetivamente está 
definida a sequência de boot desejada, tenha ganhado esse apelido, 
esqueceram de registrar na literatura. Ela acaba tendo algumas características 
de driver, já que intermedia a inicialização de hardwares e sistema operacional, 
mas está focada na inicialização com testes de componentes, configurações 
e etc., e fica em segundo plano logo em seguida. Felizmente, não se pode 
confundi-la com driver. 
Gabarito: Errado. 
 
Questão 20 
(CESPE – 2015 – TRE-RS) Com relação aos componentes básicos de um 
computador, assinale a opção correta. 
A) A memória do computador é composta por um conjunto de registradores, 
sendo o tamanho de cada um calculado em bits. 
B) Para melhorar o desempenho do processador, cada registrador é 
responsável por armazenar vários endereços, compostos de radicais, que, na 
prática, são as três primeiras letras de uma palavra, associadas a um número 
único gerado pelo sistema. 
 
 
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C) A UCP é a parte mais importante de um computador, a qual é formada por 
três outras unidades principais: a unidade lógica (UL), a unidade aritmética 
(UA) e a unidade de controle (UC). 
D) Conceitualmente, um processador é diferente de uma unidade central de 
processamento (UCP). Enquanto o primeiro é responsável por executar 
operações de adição e subtração, o segundo é responsável por transferir o 
resultado dessas operações para a memória principal. 
E) Os barramentos servem para interligar os componentes da memória 
secundária, área responsável por armazenar e processar os dados no 
computador. 
 
Comentário: 
 Essa é a derradeira, pessoal. Comentando item a item. 
A) A memória do computador é composta por um conjunto de registradores, 
sendo o tamanho de cada um calculado em bits. Bem, registradores são 
também memórias, e memórias podem ter seu tamanho calculado em 
bits ou em bytes. Como registradores são em geral de tamanho pequeno, 
faz sentido calcular seus tamanhos em bits. Afirmar que a memória do 
computador é composta por um conjunto de registradores é um tanto 
genérico, afinal de que memória do computador estamos falando? Existe 
uma hierarquia bastante grande de memórias em um computador. Mas 
sendo o registrador uma fração pequena de memória, não vejo erros 
óbvios na alternativa. Vamos à próxima. 
B) Essa é a alternativa com a escrita mais estranha que temos nesse e-book. 
A construção da frase já nos surpreende de cara. “Para melhorar o 
desempenho (...)” nos dá a impressão que a sentença vai passar uma 
orientação, uma dica (ou explicar uma escolha feita em projetos de 
computadores), mas não, ela continua com “cada registrador é 
responsável (...)”. Enquanto estamos esperando algo como: “Para melhorar 
o desempenho do processador, faça um overclock de 10%.” parece que o 
 
 
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avaliador começou outra frase totalmente desconexa da primeira. Mas, 
deixando os resmungos para outra hora, vamos observar o conteúdo. 
Primeiro, cada registrador ser responsável por armazenar vários 
endereços está errado. Registram-se instruções, não várias. Segundo, essa 
organização não é para melhorar o desempenho do processador. Se 
estivesse certo, seria simplesmente a arquitetura padrão da coisa. A forma 
como se projetou um processador que funcione. Seguindo a diante, o 
restante da frase é complicado de comentar. O que posso dizer é: 
“endereços, compostos de radicais, que, na prática são as três primeiras letras 
de uma palavra, associadas a um número único gerado pelo sistema” parece 
ter saído de um gerador de lero-lero específico de Tecnologia da 
Informação. Enquanto não descubro de onde saiu, prefiro comentar o 
seguinte: não são características dos registradores. 
C) Começa muito bem até listar as três unidades principais, não é? Dividiram 
a ULA (Unidade Lógica e Aritmética) em duas: Unidade Lógica e Unidade 
Aritmética e esqueceram dos registradores. Com relação a ser a parte mais 
importante, não discordo. 
D) Eu diria que conceitualmente não é diferente não. Em algum critério 
histórico específico e contextualizado pode ser que achem diferenciação. 
Mas no nosso caso, processador e Unidade Central de Processamento 
(UCP ou CPU) são a mesma coisa. Dito isso, tentar justificar essa 
afirmação dizendo que um executa operações de adição e subtração e que 
o outro é responsável por transferir o conteúdo para a memória principal 
é encher linguiça. Os dois (que são um só) fazem tudo isso. 
E) “Barramentos” é como são chamadas as interconexões entre diversos 
componentes no computador. Especialmente os que ficam na placa-mãe. 
Quando se afirma que os barramentos servem para interligar os 
componentes da memória secundária, começa-se a forçar a barra. A 
memória secundária pode ser um HD ou um pendrive, por exemplo. Para 
tornar a afirmação correta temos de imaginar dois componentes dentro 
de uma mesma memória secundária sendo interligados por um 
 
 
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barramento. O que não é provável. Se estivesse falando que o barramento 
serve para ligar a memória secundária a alguma outra coisa, e não 
restringindo sua função somente a essa interconexão, estaria mais crível. 
Mas o que definitivamente sacramenta essa alternativa