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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM 
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE 
ANIMAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I SIMPÓSIO EM PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL 
OS DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UMUARAMA- PR 
2016 
	
	
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM 
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE 
ANIMAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I SIMPÓSIO EM PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL 
OS DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
17 A 19 DE MARÇO DE 2016 
ANFITEATRO PRINCIPAL DO CAMPUS DE UMUARAMA – Fazenda 
 
 
 
 
 
 
 
UMUARAMA – PR 
2016
	
	
PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM 
 
Reitor: Mauro Luciano Baesso 
Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação: Célia Regina Granhen Tavares 
Diretor do Centro de Ciências Agrárias: Ivanor Nunes do Prado 
Chefe do Departamento de Medicina Veterinária: Adriana Aparecida Pinto 
Coordenador do Curso de Pós Graduação: Antonio Campanha Martinez 
 
 
COMISSÃO ORGANIZADORA 
Antonio Campanha Martinez 
Cecília Menchon Tramontini 
Cecilie Papais 
João Marcelo Borghese 
Lígia do Carmo Grisolia 
Manoel Augusto Klempovus Villela Condessa 
Mateus Silva Ferreira 
Marilda Onghero Taffarel 
Oduvaldo Câmara Marques Pereira Júnior 
Renato Bacarin Zavilenski 
Sheila Rezler Wosiacki 
 
COMISSÃO CIENTÍFICA 
Ferenc Istvan Bankuti 
Flávio Augusto Vicente Seixas 
Rafael Henrique de Tonissi e Buschinelli de Goes 
Sheila Rezler Wosiacki 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
	
PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
 
 
PALESTRANTES 
Prof. Dr. Stelio Pacca Loureiro Luna – FMVZ - Unesp – Botucatu 
Prof. Dr. Cássio David da Silva – ECI – UEM 
Profa. Dra. Flávia Lombardi Lopes – FMVA –Unesp – Araçatuba 
Prof. Dr. Flávio Augusto Vicente Seixas – DBQ – UEM – Umuarama 
Prof. Dr. Alessandro Rocha – UEM - Cianorte 
Dr. Quirino Alves de Lima Neto - Comcap – UEM 
Prof. Dr. Marco Aurelio Schuler de Oliveira - DBQ – UEM 
Profa. Dra. Sara Ramos da Silva - UFES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
	
PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
 
PROGRAMAÇÃO 
Dia 17/03/2016 – Quinta-feira 
08:30 – Inscrição e Entrega de materiais 
09:30 – Abertura Oficial 
10:30 – A Ética na experimentação animal 
Prof. Dr. Stelio Pacca Loureiro Luna 
FMVZ - Unesp – Botucatu 
12:00 – Recesso 
14:00 - Redação cientifica, a abordagem do artigo cientifico a visão do Editor 
Prof. Dr. Alessandro Rocha 
16:00 - Revisão de literatura: busca e organização 
Profa. Dra. Sara Ramos - IFES - Vitoria – ES 
Dia 18/03/2016 – Sexta-feira 
08:30 - Uso de organismos geneticamente modificados na pesquisa cientifica 
Profa. Dra. Flávia Lombardi Lopes – FMVA –Unesp – Araçatuba 
08:30 – 17:30 – Apresentação de trabalhos na forma de pôster 
10:10 - Bioinformática aplicada no desenvolvimento de fármacos 
Prof. Dr. Flávio Augusto Vicente Seixas – DBQ – UEM – Umuarama 
12:00 – Recesso 
14:00 - Como se preparar para a mobilidade estudantil internacional 
Prof. Dr. Cássio David da Silva – ECI – UEM 
16:00 – Apresentação oral dos trabalhos selecionados 
Dia 19/03/2016 – Sábado 
08:30 - Biotecnologia aplicada à identificação, desenvolvimento e purificação de 
macromoléculas 
Dr. Quirino Alves de Lima Neto - Comcap – UEM 
10:30 – Purificação e caracterização de proteína 
Prof. Dr. Marco Aurelio Schuler de Oliveira - DBQ – UEM 
	
	
PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
SUMÁRIO 
SEÇÃO I – RESUMOS CIENTÍFICOS EXPANDIDOS .................................................................................. 10	
CORRELAÇÃO	ENTRE	A	CONDUTIBILIDADE	ELÉTRICA	DO	MUCO	CERVICAL	E	TEMPERATURA	RETAL	
EM	VACAS	LEITEIRAS	.........................................................................................................................	11	
EFICIÊNCIA	NA	TAXA	DE	CONCEPÇÃO	DE	TÉCNICOS	NA	INOVULAÇÃO	DE	EMBRIÃO	BOVINO	........	13	
ESTUDO	RETROSPECTIVO:	INCIDÊNCIA	DE	MEDICAÇÃO	SEM	PRESCRIÇÃO	NO	SETOR	DE	PEQUENOS	
ANIMAIS	DE	UM	HOSPITAL	VETERINÁRIO	.........................................................................................	15	
PROJETO	DE	ATENDIMENTO	CLÍNICO	EM	ANIMAIS	DE	TRAÇÃO	NO	MUNICÍPIO	DE	RIO	VERDE	–	GO:	
CARROCEIRO	LEGAL	NÃO	MALTRATA	ANIMAL	.................................................................................	18	
USO	TÓPICO	DE	POMADA	HOMEOPÁTICA	NA	CICATRIZAÇÃO	DE	FERIDAS	CUTÂNEAS	INDUZIDAS	
EM	EQUINOS	.....................................................................................................................................	21	
SEÇÃO II – RESUMOS CIENTÍFICOS ............................................................................................................ 24	
AVALIAÇÃO	DA	ADMINISTRAÇÃO	DE	ACETATO	DE	DESLORELINA	NO	TEMPO	DE	OVULAÇÃO	EM	
ÉGUAS	...............................................................................................................................................	25	
AVALIAÇÃO	DA	APLICABILIDADE	CLÍNICA	DE	UMA	ESCALA	PARA	DOR	EM	OVINOS	........................	26	
AVALIAÇÃO	DA	PARTICIPAÇÃO	DA	COMUNIDADE	ACADÊMICA	NO	PROJETO	DE	COLETA	SELETIVA	
DA	UNIVERSIDADE	ESTADUAL	DE	MARINGÁ	–	CAMPUS	UMUARAMA	.............................................	27	
AVALIAÇÃO	RETROSPECTIVA	EPIDEMIOLÓGICA	DO	TUMOR	VENÉREO	TRANSMISSÍVEL	NA	
POPULAÇÃO	CANINA	ATENDIDA	NO	HOSPITAL	VETERINÁRIO	DA	UEM	ENTRE	OS	ANOS	DE	2011	E	
2013	..................................................................................................................................................	28	
CARACTERIZAÇÃO	MICROBIOLÓGICA	DA	ARTRITE	SÉPTICA	EM	EQUINOS	NO	MUNICÍPIO	DE	RIO	
VERDE,	GO	.........................................................................................................................................	29	
COMPLICAÇÕES	ANESTÉSICAS	OBSERVADAS	EM	CÃES	E	GATOS	NO	HOSPITAL	VETERINÁRIO	DA	
UNIVERSIDADE	ESTADUAL	DE	MARINGÁ	NO	ANO	DE	2015	.............................................................	30	
ESTUDO	DE	AFECÇÕES	EM	ANIMAIS	TRIADOS	EM	UM	PROJETO	DE	CONTROLE	POPULACIONAL	DE	
CÃES	E	GATOS	...................................................................................................................................	31	
LEVANTAMENTO	DAS	PRINCIPAIS	ALTERAÇÕES	DOS	EXAMES	DE	ANÁLISES	CLÍNICAS	NO	HOSPITAL	
VETERINÁRIO	DA	UEM	–	2015	..........................................................................................................	32	
LEVANTAMENTO	RETROSPECTIVO	DOS	PRONTUÁRIOS	DE	ATENDIMENTOS	RELATIVOS	AOS	
ANIMAIS	DE	GRANDE	PORTE	NO	HV-UEM	–	DADOS	DE	2013	..........................................................	33	
MAPEAMENTO	RETROSPECTIVO	DE	ATENDIMENTOS	CLÍNICO-CIRÚRGICOS	E	EXAMES	
PRECONIZADOS	AOS	ANIMAIS	DE	PEQUENO	PORTE	NA	ROTINA	DO	HV-UEM	-	DADOS	DE	2013	...	34	
MODELAGEM	POR	HOMOLOGIA	DA	ENZIMA	ALANINA	RACEMASE	DE	STAPHYLOCOCCUS	AUREUS	
MRSA	COMPLEXADA	COM	LIGANTES:	SIMULAÇÕES	DE	ANCORAGEM	E	DINÂMICA	MOLECULAR	..	35	
MODELAGEM	POR	HOMOLOGIA	DA	ENZIMA	ALANINA	RACEMASE	DE	VIBRIO	CHOLERAE	
COMPLEXADA	COM	LIGANTES:	SIMULAÇÕES	DE	ANCORAGEM	E	DINÂMICA	MOLECULAR	.............	36	
	
	
PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
MODELAGEM	MOLECULAR	POR	HOMOLOGIA	DA	ENZIMA	CORISMATO	SINTASE	DE	CANDIDA	
ALBICANS	...........................................................................................................................................	37	
PERFIL	PRODUTIVO	E	EFICIÊNCIA	REPRODUTIVA	DE	VACAS	LEITEIRAS	DURANTE	O	PERIPARTO	.....	38	
PRESCRIÇÕES	DE	UNHA-DE-GATO	NO	SETOR	DE	CLINICA	MÉDICA	DE	PEQUENOS	ANIMAIS	DO	
HOSPITAL	VETERINÁRIO	DA	UNIVERSIDADE	ESTADUAL	DE	MARINGÁ	.............................................	39	
PREVALÊNCIA	DE	PROBLEMAS	REPRODUTIVOS	EM	VACAS	ORIUNDAS	DE	REBANHOS	LEITEIROS	DO	
SUDOESTE	DO	PARANÁ.....................................................................................................................	40	
SURTO	DE	INFECÇÃO	HOSPITALAR	OCASIONADO	POR	ENTEROCOCCUS	SPP.	EM	UM	HOSPITAL	
VETERINÁRIO	ESCOLA	.......................................................................................................................	41	
TEOR	DE	PROTEÍNA	PLASMÁTICA	DE	CORDEIROS	NEONATOS	NUTRIDOS	COM	COLOSTRO	BOVINO	
OU	OVINO	.........................................................................................................................................	42	
SEÇÃO III – RESUMOS EXPANDIDOS DE RELATOS DE CASOS .......................................................... 43	
CINOMOSE	EM	FASE	NEUROLOGICA	TRATAMENTO	COM	RIBAVIRINA	E	DMSO	–	RELATO	DE	CASO
	..........................................................................................................................................................	44	
DIAGNOSTICO	DE	OSTEOMIELITE	EM	SETE	ANIMAIS	ATENDIDOS	NO	ANO	DE	2015	NO	HOSPITAL	
VETERINÁRIO	DA	UNIVERSIDADE	ESTADUAL	DE	MARINGÁ,	CAMPUS	UMUARAMA	–	PR	................	47	
FRATURA	COMPLETA	DE	OLÉCRANO	EM	POTRO	–	RELATO	DE	CASO	..............................................	50	
HIDRONEFROSE	ASSOCIADA	A	OBSTRUÇÃO	URETRAL	POR	NEOPLASIA	PROSTÁTICA	EM	CÃO	–	
RELATO	DE	CASO	...............................................................................................................................	53	
MEGACÓLON	IDIOPÁTICO	FELINO	–	RELATO	DE	CASO	.....................................................................	56	
PARESIA	UNILATERAL	COMO	CONSEQUÊNCIA	DE	ANESTESIA	EPIDURAL	CAUDAL	EM	ÉGUA	
QUARTO	DE	MILHA	SUBMETIDA	À	CORREÇÃO	DE	FÍSTULA	RETO-VAGINAL	....................................	59	
PIOMETRA	EM	COELHO	–	RELATO	DE	CASO	.....................................................................................	62	
SÍNDROME	DO	CÃO	NADADOR	–	RELATO	DE	CASO	..........................................................................	64	
TENORRAFIA	DO	TENDÃO	FLEXOR	DIGITAL	SUPERFICIAL	–	RELATO	DE	DOIS	CASOS	.......................	67	
VULVOPLASTIA	DE	CASLICK	EM	ÉGUA	PURO-SANGUE	INGLÊS	.........................................................	71	
SEÇÃO IV – RESUMOS DE RELATOS DE CASOS ...................................................................................... 73	
ACUPUNTURA	EM	PAPAGAIO	–	RELATO	DE	CASO	............................................................................	74	
CAMPANHA	EM	COMBATE	AO	CÂNCER	DE	MAMA	EM	GATAS	E	CADELAS	-	RELATO	DE	CASO	.......	75	
DESEMPENHO	DE	SUÍNOS	EM	TERMINAÇÃO	ALIMENTADOS	COM	RAÇÃO	UMEDECIDA	–	RELATO	
DE	CASO	............................................................................................................................................	76	
ELABORAÇÃO	DE	ATLAS	RADIOGRÁFICO	DO	SISTEMA	OSTEOARTICULAR	DE	EQUÍDEOS,	CANINOS	E	
FELINOS	.............................................................................................................................................	77	
EVOLUÇÃO	CLÍNICA	DE	UM	CÃO	COM	MENINGITE	ARTERITE	RESPONSIVA	A	ESTEROIDES	–	RELATO	
DE	CASO	............................................................................................................................................	78	
	
	
PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
PERFIL	DE	RESISTÊNCIA	BACTERIANA	DA	MICROBIOTA	DE	LONTRA	(LONTRA	LONGICAUDIS)–	
RELATO	DE	CASO	...............................................................................................................................	79	
SEÇÃO V – REVISÕES DE LITERATURA ..................................................................................................... 80	
A	IMPORTÂNCIA	DO	PROFISSIONAL	ENVOLVIDO	NO	SETOR	PECUÁRIO,	VISANDO	REDUZIR	
IMPACTO	AMBIENTAL	NEGATIVO	.....................................................................................................	81	
ALTERNATIVAS	PARA	A	REDUÇÃO	DA	METANOGÊNESE	EM	ANIMAIS	RUMINANTES	......................	84	
ASPECTOS	ENVOLVIDOS	NA	TRANSFERÊNCIA	DE	EMBRIÕES	EM	BOVINOS	EM	PEQUENAS	
PROPRIEDADES	..................................................................................................................................	87	
AVALIAÇÃO	ANDROLÓGICA	DE	TOUROS	UTILIZADOS	EM	MONTA	NATURAL	NAS	PROPRIEDADES	DE	
AGRICULTURA	FAMILIAR	DE	REALEZA-PR	.........................................................................................	90	
AVALIAÇÃO	DA	DOR	EM	ANIMAIS	DE	LABORATÓRIO	.......................................................................	93	
AVALIAÇÃO	DO	DESEMPENHO	E	COMPORTAMENTO	DE	CORDEIROS	DESMAMADOS	COM	
DIFERENTES	TIPOS	DE	DESMAME	.....................................................................................................	95	
BACTÉRIAS	GRAM-NEGATIVAS	MULTIRRESISTENTES	DE	INTERESSE	EM	SAÚDE	PÚBLICA	E	ANIMAL
	..........................................................................................................................................................	97	
BARREIRAS	TÉCNICAS	PARA	COMERCIALIZAÇÃO	INTERNACIONAL	DE	CARNE	BOVINA	–	REVISÃO	DE	
LITERATURA	.....................................................................................................................................	101	
CARCINOMA	DE	CÉLULAS	ESCAMOSAS	EM	GATOS	-	REVISÃO	DE	LITERATURA	.............................	104	
COCCIDIOSE	AVIÁRIA:	FORMAS	DE	PREVENÇÃO	E	CONTROLE	.......................................................	106	
CONCENTRAÇÃO	DE	LACTATO	MUSCULAR	COMO	LIMITANTE	EM	DESEMPENHO	ATLÉTICO	DE	
CAVALOS	DE	TRÊS	TAMBORES	........................................................................................................	109	
CONCEITOS	SOBRE	A	INFLUENZA	AVIÁRIA	E	SEUS	POSSÍVEIS	EFEITOS	NA	AVICULTURA	BRASILEIRA
	........................................................................................................................................................	111	
DESVIOS	ANGULARES	EM	MEMBROS	DE	EQUINOS:	UMA	REVISÃO	...............................................	114	
DIABETES	MELLITUS	EM	CÃES	-	REVISÃO	DE	LITERATURA	..............................................................	117	
DIFERENCIAÇÃO	DAS	DOENÇAS	VESICULARES	–	REVISÃO	DE	LITERATURA	....................................	120	
REVISÃO	DE	LITERATURA:	ELETROQUIMIOTERAPIA,	UM	NOVO	MÉTODO	ANTINEOPLÁSICO	.......	124	
ESTRATÉGIAS	PARA	ELABORAÇÃO	DE	PRODUTOS	CÁRNEOS	DE	QUALIDADE	COM	OVELHA	
DESCARTE	........................................................................................................................................	127	
ESTUDO	ANATÔMICO	E	RADIOGRÁFICO	DA	FALANGE	DISTAL	DO	EQUINO	–REVISÃO	DE	
LITERATURA	.....................................................................................................................................	130	
FATORES	DE	VIRULÊNCIA	RELACIONADOS	AO	STAPHYLOCOCCUS	SPP.	NA	MASTITE	BOVINA	.......	133	
FIBROSSARCOMA	EM	CÃES:	REVISÃO	DE	LITERATURA	...................................................................	137	
IMPACTO	ECONÔMICO	DE	HEMATOMAS	EM	CARCAÇAS	DE	BOVINOS	DE	CORTE	........................	139	
LESÕES	HEPÁTICAS	CAUSADAS	POR	ESCHERICHIA	COLI	E	SALMONELLA	SPP.	EM	FRANGOS	DE	
CORTE	NO	ABATE	............................................................................................................................	143	
	
	
PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
LESÕES	HEPÁTICAS	CAUSADAS	POR	INFLAMAÇÕES	POR	STAPHYLOCOCCUS	SPP.	EM	FRANGOS	DE	
CORTE	NO	ABATE	............................................................................................................................	147	
LIPIDOSE	HEPÁTICA	BOVINA	–	REVISÃO	DE	LITERATURA	...............................................................	150	
MELANOMA	EM	CÃES	-	REVISÃO	DE	LITERATURA	..........................................................................	153	
MÉTODOS	DE	SELEÇÃO	ESPERMÁTICA:	REVISÃO	BIBLIOGRÁFICA	..................................................	156	
MYCOBACTERIUM	TUBERCULOSIS	EM	PRIMATAS	NÃO	HUMANOS	-	REVISÃODE	LITERATURA	....	159	
MORFOFISIOLOGIA	HEPÁTICA	EM	FRANGOS	DE	CORTE	NO	ABATE	...............................................	162	
NEOSPOROSE	EM	BOVINOS	............................................................................................................	165	
OBESIDADE	CANINA	E	FELINA	-	REVISÃO	DE	LITERATURA	..............................................................	168	
OBTENÇÃO	DE	BIOGÁS	NA	PRODUÇÃO	AVÍCOLA	...........................................................................	171	
ÓLEOS	ESSENCIAIS	COMO	ALTERNATIVA	A	PROMOTORES	DE	CRESCIMENTO	EM	AVES	DE	CORTE
	........................................................................................................................................................	173	
OSTEOSSARCOMA	APENDICULAR	CANINO	.....................................................................................	175	
OSTEOARTROSE	UMA	VISÃO	GERAL	...............................................................................................	179	
PREVALÊNCIA	DE	NEOPLASIAS	DE	PELE	EM	CÃES	–	REVISÃO	DE	LITERATURA	...............................	182	
PRINCIPAIS	ENTRAVES	DA	ADEQUAÇÃO	AMBIENTAL	NA	BOVINOCULTURA	LEITEIRA	...................	185	
PROTEÍNAS	PLASMÁTICAS	COMO	FERRAMENTAS	NA	CRIOPRESERVAÇÃO	DE	SÊMEN	OVINO	......	188	
RELAÇÃO	ENTRE	A	QUALIDADE	DA	FORRAGEM	E	CONSUMO	ANIMAL	..........................................	191	
TÉCNICA	DE	CRIODESIDRATAÇÃO	EM	VÍSCERAS	PARA	O	ESTUDO	DA	ANATOMIA	ANIMAL	..........	194	
TERAPIA	FOTODINÂMICA	NO	TRATAMENTO	DE	NEOPLASIAS	EM	PEQUENOS	ANIMAIS	...............	196	
TRICOMONOSE	E	CAMPILOBACTERIOSE	EM	BOVINOS	LEITEIROS	..................................................	199	
ULTRASSONOGRAFIA	NO	ACOMPANHAMENTO	GESTACIONAL	EM	CADELAS	–	REVISÃO	DE	
LITERATURA	.....................................................................................................................................	202	
USO	DA	CETAMINA	PARA	ANALGESIA	EM	EQUINOS	......................................................................	205	
UTILIZAÇÃO	DE	PROMOTORES	DE	CRESCIMENTO	EM	BOVINOS	CONFINADOS	.............................	208	
UTILIZAÇÃO	DOS	RESÍDUOS	DA	INDÚSTRIA	LÁCTEA	NA	PRODUÇÃO	SUSTENTÁVEL	......................	210	
	
 
 
 
 
10	
	
PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
 
SEÇÃO I – RESUMOS CIENTÍFICOS EXPANDIDOS 
 
 
 
 
11	
	
PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
CORRELAÇÃO ENTRE A CONDUTIBILIDADE ELÉTRICA DO MUCO CERVICAL E 
TEMPERATURA RETAL EM VACAS LEITEIRAS 
Correlation between eletric conductivity of cervical mucus and rectal temperature in dairy cows 
 
GONÇALES, Walter Antonio1; BEGA, Amanda Maristela1; DIAS, Eduardo Herrera1; PASCOTTO, Carlos 
Henrique Lopes1; SITÓ, Luan da Silva1; CONDESSA, Manoel Augusto Klempovus Villela2; MARTINEZ, 
Antonio Campanha3 
 
1 Acadêmico do curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de Maringá 
2 Mestrando em Produção Sustentável e Saúde Animal- Universidade Estadual de Maringá 
3 Professor do curso de Medicina Veterinária- Universidade Estadual de Maringá 
 
Palavras Chave: muco cervical, multímetro, temperatura 
Key Words: cervical mucus, multimeter, temperature 
 
Introdução 
A eficiência reprodutiva é um dos fatores que mais contribui para melhorar o desempenho e a 
lucratividade dos rebanhos (GROHN & RAJALA-SCHULTZ, 2000). Inúmeras são as tentativas pelo campo 
acadêmico de se buscar novas tecnologias para que se aperfeiçoe sistemas de produção promovendo maior 
lucratividade aos produtores. 
Se tratando de gado leiteiro as facilidades em acompanhar o manejo reprodutivo dos animais traz uma 
enorme vantagem a esse meio, devido ao manejo diário. Por esse motivo e também em busca de baratear seus 
custos, cada vez mais pecuaristas do ramo leiteiro tentam aprender a manejar reprodutivamente seus rebanhos 
sozinhos. Tendo em mente que o conhecimento técnico destas pessoas é baixo a obtenção de ferramentas que os 
auxiliem no trabalho com o rebanho mostra-se necessária. A detecção de cio e inseminação artificial (IA) já é 
uma realidade em grande parte das propriedades de manejo semi intensivo e intensivo, podendo esta estabelecer 
sucesso reprodutivo. O principal entrave desta técnica é a observação do animal que está apto a ser inseminado 
(LUCY, 2001). Além da falha na observação, a inseminação realizada pode obter insucesso devido a falhas e/ou 
atrasos na ovulação dos animais (PLASSE et al., 1970). Baseados nessas premissas, tentativas são constantes de 
desenvolvimento de aparelhos com fácil utilização e custo reduzido para uma ideal detecção do momento certo 
para a IA. Estes testes possuem como auxílio estudos já feitos onde aparelhos obtiveram sucesso na medição da 
condutibilidade elétrica do muco cervical e assim correlacionar esse valor com o momento da ovulação 
(LARSEM, 2008). Fator esse que pode contribuir para o aumento na taxa de concepção, devido a inseminação se 
aproximar mais da ovulação (WOODS, et. al, 1990). Vários fatores de nível biológico podem interferir nos 
resultados das medições de condutibilidade elétrica em um organismo animal, como percentual hídrico celular e 
temperatura onde se encontram eletrodos de medição (SANTOS et. al, 2007). 
Assim sendo o presente trabalho visa analisar dados de condutibilidade elétrica do muco cervical em 
vacas leiteiras, obtidas a partir de um multímetro convencional, correlacionando-os a temperatura retal dos 
animais durante a IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo). 
 
Objetivos 
Correlacionar medições da condutibilidade elétrica do muco cervical de vacas leiteiras, obtidas por 
multímetro convencional, com temperatura retal durante a IATF. 
 
Materiais e Métodos 
O trabalho foi realizado com um Multímetro convencional na escala de medida de resistência em 
miliamperes (mA) de 20, 200 e 2000. A probe adaptada com dois eletrodos em sua extremidade mede 25 cm e 
tem um calibre de 25mm, com uma distância de 5mm entre um eletrodo e outro. Durante um protocolo de 
sincronização do estro com uso de progestágeno, foi realizada mensuração com a probe intravaginal e aferição 
da temperatura retal, simultaneamente, em 19 vacas leiteiras lactantes da raça Holandesa de uma propriedade 
colaboradora em Umuarama-PR. Duas mensurações foram realizadas, uma no dia de retirada do implante de 
progesterona (D8) e outra no momento da inseminação artificial (D10). Os dados obtidos foram analisados pelo 
teste de coeficiente de correlação de Pearson. 
 
 
 
12	
	
PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
 
Resultados e discussão 
O teste estatístico demonstrou que há correlação negativa da temperatura retal com o valor da 
condutibilidade no dia da IA, nas escalas de 20 mA (-99,89%) e 2000 mA (-99,76%), demonstrando que quanto 
mais a temperatura corpórea se eleva menor é o valor da condutividade elétrica do muco cervical. 
BONATO et. al, (2014) demonstraram a diminuição significativa em índices reprodutivos de animais 
que apresentaram temperatura retal acima da média do rebanho, demonstrando que a aferição da temperatura 
retal é um parâmetro confiável para mensuração de estresse térmico em animais de produção. É amplamente 
estudado o efeito da temperatura ambiente em índices reprodutivos promovendo diferenças no resultado final. A 
condutividade elétrica do muco cervical dos animais leiteiros já foi estudada e demonstrou aumento quando há 
maior proximidade ao momento da ovulação (FELDMAN et al., 1978). No presente trabalho o que se obteve 
pode mostrar boas perspectivas do protótipo, pois a correlação negativa entre essas duas medidas demonstram 
um padrão dentre os animais, possibilitando a correlação da condutividade elétrica com outros dados como por 
exemplo o momento da ovulação e consequentemente na taxa de concepção. 
 
Conclusão 
Essa correlação negativa existente mostra uma linearidade entre os animais dos valores obtidos pelo 
multímetro, realçando que em valorsignificante de animais, o comportamento da medição de condutividade 
elétrica pelo protótipo acompanhou as variações de temperatura retal. Apesar dos resultados, muito ainda tem de 
ser testado, buscando maior quantidade de dados e significância dos mesmos, podendo comparar a condutividade 
a outros resultados de interesse produtivo. 
 
Referências 
BONATO, G. L; LEITE, M. B; OLIVEIRA, M; CAMPOS, C. C; SANTOS, R. M. Sazonalidade da Temperatura 
Retal e da Taxa de Concepção de Vacas Jersey Leiteiras. B. Indústr. Anim., Nova Odessa, v. 71, n.2, p.143-
146, 2014 
FELDMAN, R., Aizinbud, E., Schindler, H. and Brode, H. The electrical conductivity inside the bovine vaginal 
wall. Anim. Prod. 26: 61-65, 1978. 
GROHN YT, Rajala-Schultz PJ. Epidemiology of reproductive performance in dairy cows. Anim. Reprod. Sci. 
60-61:6505-6514, 2000. 
LARSEN, S.T., Can vaginal electrical impedance beused to characterize estrus and ovulation in the mare? 
Theriogenology. 576–591, 2008. 
LUCY, M. C. Reproductive loss in high-producing dairy cattle: where will it end? J Dairy Sci, v.84, p.1277-
1293, 2001. 
PLASSE, D.; WARNICK, A.C., KOGER, M. Reproductive behavior of Bos indicus females in a subtropical 
environment. IV. Length of estrous cycle, duration of estrus, time of ovulation, fertilization and embryo survival 
in Grade Brahman heifers. J. Anim. Sci., v.30, p.63-71, 1970. 
SANTOS, P. M.M; Desenvolvimento de um sistema de medição de condutividade elétrica para tecidos 
biológicos, Universidade de trás o monte e alto douro, 2007. 
WOODS, J.; BERGFELT, D.R.; GINTHER, O.J. Effects of time of insemination relative to ovulation on 
pregnancy rate and embryonic-loss rate in mares. Equine Vet. J., v.22, p.410-5, 1990. 
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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
EFICIÊNCIA NA TAXA DE CONCEPÇÃO DE TÉCNICOS NA INOVULAÇÃO DE EMBRIÃO 
BOVINO 
Technician Efficiency of conception rates in Bovine Embryo Transfer 
 
BEGA, Amanda Maristela1; DE SOUZA, Augusto Fontana P. 1; CATUSSI, Bruna Lima Chechin1; GONÇALES, 
Walter Antonio1; MARTINEZ, Antonio Campanha2 
 
1Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária- Universidade estadual de Maringá 
2Professor do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de Maringá acmartinez@uem.br 
 
Introdução 
A fertilização in vitro (FIV) de embriões começou a ser conhecida em bovinos em 1981 através do nascimento 
do primeiro bezerro (ZANIN, 2013). Essa técnica é utilizada para maximizar o potencial reprodutivo dos rebanhos, 
aumentando em larga escala o número de descendentes em um curto intervalo entre gerações e acelerando o 
melhoramento genético animal (ANDRADE et al., 2012). Para que ocorra a produção in vitro de embriões (PIVE) são 
necessárias algumas etapas, como, aspiração folicular (OPU), maturação ooocitária in vitro (MIV), fertilização in vitro 
(FIV), cultivo in vitro e a transferência de embriões para fêmeas receptoras (inovulação). A OPU é uma técnica guiada 
por ultrassonografia, os óvulos imaturos são aspirados diretamente dos ovários, depois levados ao laboratório para a 
maturação e fertilização. A FIV é realizada pela recuperação e maturação dos oócitos colhidos das doadoras e 
fertilização dos oócitos maturados pelo imediato cultivo in vitro dos embriões produzidos (MACHATY et al., 2012). A 
taxa de prenhez está diretamente ligada à qualidade do embrião, qualidade e disponibilidade das receptoras e não menos 
importante à mão de obra técnica (ZANIN, 2013). A habilidade do operador pode estar relacionada ao tempo para 
transpor a cérvix, a possibilidade de inoculação de microorganismos no lúmen uterino e o grau de lesão interna do útero 
que afetam a taxa de concepção (PIERONI, 2009). Segundo Pieroni (2009) o embrião pode ser depositado em qualquer 
parte do corno uterino ipslateral ao corpo lúteo, sendo considerada uma maior dificuldade e demora na inovulação na 
porção cranial em relação a caudal. Além disso, salienta-se que há uma maior manipulação uterina e ocorrência de 
possíveis lesões endometriais, principalmente se o profissional for inexperiente, o que compromete taxa de concepção. 
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do técnico na taxa de concepção através de análise estatística de dados. 
 
Materias e Método 
O trabalho foi realizado através da análise de dados obtidos em estágio curricular de Acadêmico do Curso de 
Medicina Veterinária da UEM – Campus Umuarama, as fichas analisadas continham os resultados obtidos no período 
de Janeiro até Agosto de 2015. Para a utilização dos resultados foi estipulado, previamente, um número mínimo de pelo 
menos 1000 embriões transferidos por técnico. Utilizou-se transferências embrionárias realizadas por sete técnicos que 
trabalhavam com embriões produzidos em um único laboratório de produção de embriões in vitro. Os resultados foram 
comparados pelo teste de Qui-quadrado. 
 
Resultados e Discussão 
De sete técnicos que realizaram as transferências dos embriões, foram analisados os resultados de cinco que 
atingiram o mínimo de 1000 transferências realizadas. Destes cinco técnicos obteve-se de 12.996 embriões transferidos, 
uma taxa média de concepção de 40,94%. Os resultados obtidos estão dispostos na Tabela 1 e mostraram que há 
interferência do técnico na taxa de concepção (p < 0,01). 
 
Tabela-1: Índices de concepção obtidos por diferentes técnicos ao realizarem a transferência de embriões produzidos in 
vitro. 
Técnico Gestante 
(%) 
Não Gestante 
(%) 
n 
1AC 42,32 57,68 2800 
2AC 40,02 59,98 1297 
3B 32,69 67,31 1346 
4C 43,44 56,56 5612 
5A 38,02 61,98 1941 
Letras diferentes na mesma coluna p< 0,01 
 
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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
O técnico 3 apresentou os piores resultados gestacionais, atingindo 32,69% de taxa de concepção. O técnico 4 
apresentou a maior taxa de concepção com 43,44 %, não sendo estatisticamente diferente dos técnicos 1 e 2. 
Várias são as possibilidades dentro de um programa de PIV que podem trazer diminuições nas taxas de 
sucesso. A grande maioria dos trabalhos busca problemas em receptoras, sêmen, técnicas utilizadas, e viabilidade 
embrionária (SREENEN e DISKIN, 1987). Entretanto a melhoria dos índices de concepção em programas de PIVE 
pode estar em um segmento, não menos importante, que é quem realiza a inovulação; evitando perdas no momento 
considerado a etapa final da PIVE. Além de ser necessária uma grande capacitação técnica do profissional responsável 
pelo ato da transferência embrionária. 
 
Conclusão 
Há interferência do técnico que realiza a transferência embrionária na taxa de concepção de embriões bovinos 
produzidos in vitro. 
 
Referências 
Andrade, G. A., Fernandes, M. A., Knychala, R. M., Pereira Junior, M. V., Oliveira, A. J., Nunes, D. P., Bonato, G. L., 
Santos, R. M. Fatores que afetam a taxa de prenhez de receptoras de embriões bovinos produzidos in vitro. Ver. Bras. 
Reprod. Anim., Belo Horizonte, v. 36, n. 1, p. 66-69, jan./mar. 2012. 
Machaty, Z., Peippo, J., Peter, A. Production and manipulation of bovine embryos: techniques and terminology. 
Theriogenology, v. 78, p. 937-950, April 2012. 
Pieroni, J. S. P. Influência do local de inovulação de embriões produzidos in vivo e in vitro sobre as taxas de concepção 
de fêmeas bovinas e sua relação com a morfologia uterina. Universidade estadual paulista “Júlio de Mesquita Filho” – 
Faculdade de ciências agrárias e veterinárias campus de Jaboticabal. Jaboticabal-São Paulo, Jun. 2009. 
Sreenan, J. M., Diskin, M. G. Factors affecting pregnancy rate following embryo transfer in the cow. Theriogenology, 
v. 27, n. 1, Jan. 1987. 
Zanin, R. Eficiência da produção de embriões in vitro através da aspiração folicular transvaginal em bovinos da raça 
Girolando, Brangus e Nelore. FMZV/USP.	2013. 
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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
ESTUDO RETROSPECTIVO: INCIDÊNCIA DE MEDICAÇÃO SEM PRESCRIÇÃO NO SETOR DE 
PEQUENOS ANIMAIS DE UM HOSPITAL VETERINÁRIORetrospective study: Incidence of Medication without prescription in the small animal service of a Veterinary 
Hospital 
 
ALBUQUERQUE Ana Paula Lourenço¹; BENEDITO Geovanna Santana¹; TAFFAREL Marilda Onghero²; 
BASTOS-PEREIRA Amanda Leite²* 
1Acadêmica de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de Maringá - UEM/Campus de Umuarama-PR 
(aninha_allbuquerque@hotmail.com; geovanna_gsb@hotmail.com) 
2Docente do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de Maringá - UEM/Campus de 
Umuarama-PR (mtafarel@yahoo.com.br; amandalbp@gmail.com) 
*Função atual: Docente do Curso de Medicina Veterinária da Universidade do Estado de Santa Catarina- 
UDESC 
 
Palavras-chave: prescrição, cão, gato, farmacologia. 
Keywords: prescription, dog, cat, pharmacology. 
 
Introdução 
A automedicação é a utilização de medicamentos sem prescrição de um profissional capacitado, sendo 
um procedimento frequente em humanos visando a cura de patologias e a redução dos sintomas (MUSIAL et al., 
2007). 
A administração de fármacos sem indicação médico-veterinária é prática comum na clínica de pequenos 
animais, devido à facilidade em adquirir medicamentos, tanto de uso veterinário quanto de uso humano (SILVA 
et al., 2009). 
 O uso indiscriminado de fármacos pode acarretar riscos à saúde do paciente, resultando em erros de 
dosagem, falha terapêutica e intoxicação. Em longo prazo, pode causar problemas crônicos como insuficiência 
renal, hiperadrenocorticismo iatrogênico e insuficiência hepática (SPINOSA et al., 2011). 
A falta de informação da população em relação aos medicamentos e sua administração sem o 
acompanhamento de um profissional aumenta consideravelmente o risco de intoxicações (MEDEIROS et al., 
2009). As intoxicações podem ocorrer, por exemplo, pela falta de cuidado do proprietário ao armazenar os 
medicamentos e pela má administração dos fármacos de uso humano em animais (FELDKIRCHER, 2014). 
O objetivo desse trabalho foi fornecer informações sobre o uso indiscriminado de fármacos na Medicina 
Veterinária, apontando os possíveis riscos e medidas de solução. 
 
Materiais e Métodos 
As informações foram adquiridas através da avaliação de prontuários dos pacientes atendidos no setor 
de pequenos animais do Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Maringá - Campus Umuarama, no 
período de Janeiro de 2011 a Agosto de 2015. 
Buscaram-se informações referentes ao uso de medicamentos sem indicação profissional. Quando havia 
essa informação, a classe do medicamento usado era registrada. Investigou-se também a ocorrência de efeitos 
adversos e/ou tóxicos em decorrência dessa administração. Os resultados estão descritos em número absoluto ou 
porcentagem. Informações adicionais ou situações individuais também são descritas. 
 
Resultados 
 Foram avaliadas 2908 fichas clínicas, sendo a grande maioria de pacientes da espécie canina. Havia 
informação a respeito de medicações prévias sem indicação profissional em 1391 dos prontuários analisados, 
sendo que em 823 (59%) houve administração de algum medicamento previamente à consulta. 
 Das fichas que continham essa informação, 1223 (88%) eram cães e 168 (12%) eram gatos. As raças de 
cães de maior destaque foram S.R.D (586 - 48%), Poodle (126 - 10%) e Dobermann Pinscher (110 - 9%). As 
raças de gato de maior destaque foram S.R.D (95 - 57%), Siamês (25 - 15%) e Persa (10 -6%). 
Os principais medicamentos utilizados sem prescrição foram, anti-inflamatórios não-esteroidais - 
AINEs (334 casos) e antibióticos (211), fármacos que atuam no trato gastrointestinal (89), antiparasitários (88), 
anti-inflamatórios esteroidais (58), hormônios (56), vitaminas e suplementos (51). Também foram administrados 
fármacos oftalmológicos (36), analgésicos (23), otológicos (19), antissépticos e desinfetantes (15), associação de 
anti-inflamatório e antibiótico (14), anti-histamínicos (8), diuréticos (6), antifúngicos (5) e psicofármacos (4). 
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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
Dos medicamentos oftalmológicos, 11 continham os antibióticos, tobramicina (8) e cloranfenicol (3). 
Dos otológicos, 11 apresentavam antibiótico em sua formulação: neomicina (4) gentamicina (4) ciprofloxacina 
(1) e enrofloxacina (1). Um dos antibióticos não foi especificado (1). 
Havia poucas informações condizentes a efeitos adversos ou tóxicos envolvendo essas administrações. 
Um felino apresentou vômito após a utilização de AINE. 
Destaca-se um caso do paciente que foi levado até o hospital em questão, apresentando sinais de 
intoxicação por acepromazina, a administração foi feita pelo proprietário sem indicação médico-veterinária. Foi 
administrado meio frasco de acrepromazina oral com a finalidade de transportar o animal em um veículo. No 
exame clínico foi observado sialorréia intensa e bradicardia (70 batimentos por minuto). 
 
 Discussão 
Um grande número de fichas clínicas não continha a informação procurada, durante todo o período 
analisado. Esse fato pode ser consequência de uma falha na anamnese ou no preenchimento do prontuário. O 
atendimento clínico nesse hospital é realizado por estudantes e médicos veterinários em treinamento. Portanto, 
uma alteração na ficha clínica com a adição de um espaço específico para o preenchimento de medicações 
prévias poderia promover uma anamnese contendo mais informações, diminuindo assim o esquecimento desse 
dado. 
As classes de fármacos mais citadas foram anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs: dipirona, 
nimesulida, paracetamol, ibuprofeno, meloxicam e diclofenaco) e antibióticos de uso sistêmico (enrofloxacina, 
amoxicilina, cefalexina, sulfametoxazol + trimetoprim e doxicilina) e tópico (rifamicina, sulfadiazina de prata e 
neomicina). A dipirona, mesmo tendo fraca ação anti-inflamatória, é classificada aqui como AINE pelo seu 
mecanismo parcial de ação, ao inibir a enzima ciclooxigenase. 
A utilização ampla e descontrolada de antibióticos contribui com a permanência de bactérias resistentes 
no meio, acarretando complicações nos tratamentos. A seleção de microorganismos resistentes, além de 
comprometer os tratamentos veterinários, se tornou um problema de saúde pública, visto que é grande a 
utilização de medicamentos de uso humano na rotina, podendo ocasionar resistência bacteriana na espécie 
humana (MOTA et al., 2005). 
Os AINEs, quando administrados em doses inadequadas e por períodos prolongados, podem levar à 
formação de úlceras gastrointestinais e problemas renais (MICHELIN et al., 2006). Deve-se ter cautela no 
tratamento com AINEs em felinos mesmo em doses terapêuticas. 
O paracetamol é um fármaco do grupo de anti-inflamatórios não esteroidais, usado como antipirético e 
analgésico. É contraindicado em gatos devido a deficiência dessa espécie da enzima glicuroniltransferase, 
responsável pela metabolização do paracetamol. Devido ao baixo nível da glicuroniltransferase, ocorre o 
acúmulo de N-acetil-pbenzoquinona, um metabólito tóxico reativo. A inativação deste metabólito é feita pela 
conjugação com a glutationa hepática e eritrocitária. No entanto, essa via é facilmente saturável, levando a uma 
rápida depleção das reservas de glutationa, o que resulta em lesão hepatocelular, metemoglobinemia e presença 
de corpúsculo de Heinz (DORIGON et al., 2013). 
Há relato na literatura de três gatos que vieram a óbito apresentando úlcera na região do piloro, sendo 
que em um caso houve perfuração ocasionando peritonite após tratamento com doses terapêuticas de nimesulida, 
a dose utilizada foi de 0,7mg/kg uma vez ao dia durante três dias (ELIAS et al., 2015). 
No presente trabalho, 27 gatos tiveram como medicação prévia algum tipo de AINE. Vale ressaltar que 
um felino apresentou vômito após a utilização de diclofenaco e paracetamol por um período de três dias. 
Notou-se também, um número significativo de administrações de hormônios anticoncepcionais, tanto 
em cadelas como em gatas. Esse fato gera uma preocupação muito grande devido às conseqüênciasque esse uso 
pode acarretar. O uso de progestágenos é contraindicado, pois aumenta a incidência de piometra e tumores 
mamários, sendo a esterilização a melhor forma de prevenção de gestação (CHEN et al., 2007). 
 Os tranquilizantes maiores como a acepromazina podem ocasionar apatia, sonolência, excitação 
paradoxal em animais com predisposição, hipotermia, redução do limiar convulsivo, hipotensão e taquicardia 
reflexa. São considerados medicamentos seguros, pois possuem alto índice terapêutico, porém o uso é 
contraindicado em portadores de insuficiência hepática, doença cardíaca, caquexia, choque hipovolêmico, tétano 
ou intoxicação por estricnina. Indica-se o uso com cautela em gestantes e pacientes geriátricos (SPINOSA et al., 
2011). 
 
Conclusão 
A administração de fármacos sem prescrição de um profissional é rotina na clínica de pequenos 
animais, sendo importante verificar essa informação durante a anamnese, para o sucesso do tratamento, 
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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
prevenção de efeitos colaterais, preparação dos profissionais para possíveis interações farmacológicas, entre 
outras consequências desse uso indiscriminado de fármacos. 
 
Referências 
CHEN, R.F.F.; ADDEO, P.M.D.; SASAKI, A.Y. Piometra aberta em uma cadela de 10 meses. Rev. Acad.. 
Curitiba, v. 5, n. 3, p. 317-322, 2007. 
DORIGON, O. et al. Intoxicação por paracetamol em gatos. Revista de Ciências Agroveterinárias. Lages, 
v.12, n.1, p. 88-93, 2013. 
ELIAS, F. et al. Aspectos clínico-patológicos da gastrite ulcerativa em gatos associadas ao uso de anti-
inflamatórios não esteroidais. Acta Veterinaria Brasilica. v. 9, n. 3, p.279-283, 2015. 
FELDKIRCHER, K.C.G. Intoxicação medicamentosa em animais domésticos. Revista Científica de Medicina 
Veterinária das FACIPLAC. Brasília, v. 1, n. 1, p. 1-7, 2014. 
MEDEIROS, R.J.et al. Casos de intoxicações exógenas em cães e gatos atendidos na Faculdade de Veterinária 
da Universidade Federal Fluminense durante o período de 2002 a 2008. Ciência Rural. Santa Maria, p. 1-6, 
2009. 
MICHELIN, A.F. et al. Toxicidade renal de inibidores seletivos da ciclooxigenase-2 : celecoxib e rofecoxib. 
Rev. Ciênc. Méd. Campinas, v. 15, n. 4, p. 321-332, 2006. 
MOTA, R.A. et al. Utilização indiscriminada de antimicrobianos e sua contribuição a multirresistência 
bacteriana. Braz J vet Res anim Sci. São Paulo, v. 42, n. 6, p. 465-470, 2005. 
MUSIAL, D.C.; DUTRA, J.S.; BECKER, T.C.A. A automedicação entre os brasileiros. SaBios-Rev. Saúde e 
Biol. Campo Mourão, v. 2, n. 2, p. 5-8, 2007. 
SILVA, E.B.; STERZA, A.; CAMPOS, F.L. Automedicação em medicina veterinária estudo retrospectivo dos 
atendimentos da clínica escola veterinária CEVET – Unicentro nos anos de 2007 e 2008. Anais da SIEPE – 
Semana de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão, 2009. 
SPINOSA, H.S. et al. Farmacologia Aplicada a Medicina Veterinária. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2011. 
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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
PROJETO DE ATENDIMENTO CLÍNICO EM ANIMAIS DE TRAÇÃO NO MUNICÍPIO DE RIO 
VERDE – GO: CARROCEIRO LEGAL NÃO MALTRATA ANIMAL 
Clinical Service in draft animals in Rio Verde - GO:Cool traction not mistreat animals 
 
MOTTA Rodrigo Garcia1; RIBEIRO Marcio Garcia2; OLIVEIRA Maria Cristina de3; AGOSTINO Ferdinando4; 
TREICHEL Tiago Luis Eirles5; MARTINEZ Antônio Campanha6; MARTINS Lorrayne de Souza Araújo7 
1 Docente responsável pela Disciplina de Clínica Médica de Grandes Animais – Universidade de Rio Verde/GO 
– UNIRV, rgmottafmvz@gmail.com. 
2 Prof. Adj. III – Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública – FMVZ – UNESP Botucatu/SP, 
mgribeiro@fmvz.unesp.br. 
3 Coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Rio Verde/GO – UNIRV, 
mccorv@ig.com.br 
4 Pró Reitor de Extensão da Universidade de Rio Verde/GO – UNIRV, ferdinando@unirv.edu.br 
5 Docente responsável pela Disciplina de Clínica Cirúrgica de Grandes Animais – Universidade de Rio 
Verde/GO – UNIRV, tletreichel@gmail.com 
6 Docente responsável pela Disciplina de Reprodução Animal – Universidade Estadual de Maringa - UEM, 
antunico@gmail.com 
7 Médica Veterinária autônoma, graduada pela Universidade de Rio Verde/GO – UNIRV, lorrayne-
vip@hotmail.com 
 
Palavras - chave: equinos de tração, bem estar animal, saúde pública 
Key – words: equine traction, animal welfare, public health 
 
Introdução 
A relação homem e equídeo tem uma história longa e variada, a princípio motivada pelo interesse em 
sua carne, progressivamente na importância dos cavalos como ferramenta para o trabalho, transporte, companhia 
e esporte (WSPA, 2004), atualmente, o uso da equitação e na equoterapia tornou-se popular, aliando aos 
equídeos a função terapêutica em programas sociais (ANDERSON et al. 1999). 
Bem estar animal designa uma ciência voltada ao conhecimento e a satisfação das necessidades básicas 
dos animais mantidos sob o controle do homem (PAIXÃO, 2001), podendo ser avaliado de forma útil e direta 
pelas “5 liberdades”: livre de fome e sede; livre de dor, lesões e doenças; livre de desconforto; livre de medo e 
estresse e livre para expressar seu comportamento natural (WSPA, 2004). 
Os carroceiros diariamente utilizam os animais para tração, mas na maioria das vezes não possuem os 
conhecimentos mínimos sobre bem estar animal, pois apresentam baixo nível sócio econômico e cultural, o que 
impossibilita seu acesso a assistência veterinária e as informações gerais de posse responsável de animais de 
tração (RESENDE, 2004). 
Pelo papel desempenhado pelos carroceiros, como responsáveis pela remoção do entulho originado em 
obras domésticas, limpeza de jardins, além da opção do frete barato, faz se necessária, sua conscientização sobre 
bem estar animal, guarda responsável, sanidade e destino adequado do material coletado, assim este projeto 
repercute em importante ferramenta de difusão cultural (PALHARES, 2005). 
Aos problemas relacionados ao bem estar animal, soma se o risco de transmissão de doenças ao homem 
(zoonoses), e a outros equídeos de populações controladas, como: jóquei, centro hípico, cavalaria, haras, esportes 
equestres. As principais zoonoses potencialmente transmitidas pelo cavalo são: raiva, leptospirose, febre 
maculosa, borreliose, mormo e brucelose (MOTA, 2000). 
O termo posse responsável tem sido substituída por guarda responsável, o qual caracteriza se como uma 
das práticas para a promoção do bem estar animal, diretamente relacionada ao papel do médico veterinário na 
sociedade (RESENDE, 2004). 
Considerando a quantidade de equinos de tração e o grande número de pessoas que utilizam essas 
atividades como fonte de renda única, é imprescindível a discussão de conceitos relacionados ao bem estar 
animal, guarda responsável, riscos à segurança pública e sanidade animal (MOTTA, 2000). 
O município de Rio Verde em Goiás detém uma população estimada de 7100 cabeças de equinos 
segundo dados do IBGE 2010, com aproximadamente 120 carroceiros cadastrados junto a prefeitura municipal, 
como a maioria dos centros urbanos, enfrenta sérios problemas devido a presença de equídeos em atividades de 
trabalho pelas ruas ou soltos nas vias públicas e as margens da rodovia, soma – se a isto o fato de a classe dos 
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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
carroceiros ser uma categoria profissional de baixo nível econômico e cultural, os quais necessitam de 
informações básicas quanto aos cuidados para com seus animais. 
Desta forma, faz-se necessário o desenvolvimento de um trabalho de conscientização junto aos 
carroceiros e ao público infantil de escolas públicas, para a disseminação de conhecimentos sobre: manejo básico 
na equideocultura, bem estar animal e guarda responsável, para que se melhorem as condições de trabalho, 
consequentemente reduzindo a elevada casuística de afecções nestes animais decorrentes de esforço repetitivo e 
nutrição desequilibrada (RESENDE, 2004). 
O Projeto “Carroceiro Legal não Maltrata Animal”, objetivou promover o bem estar dos equídeos de 
tração, aliado a orientação geral dos proprietários sobre posse responsável de animais, bem como a formação 
complementar dos acadêmicos do curso Medicina Veterinária e orientação da população carente do município de 
Rio Verde – GO, com relação a conceitos básicos de higiene veterinária e saúde pública. 
 
Materiais e Método 
O projeto contou com a parceria dos discentes, docentes dos cursos de medicina veterinária e 
odontologia da UNIRV, órgãos públicos e privados do município também apoiaram o projeto. 
A divulgação deste projeto foi realizada com auxilio de panfletos distribuídos por toda cidade, além do 
apoio das rádios municipais com chamadas diárias e entrevista ao vivo com comissão organizadora do evento. 
 O trabalho foi desenvolvido no período de 01 de abril de 2015 a 15 de junho de 2015, com um dia de 
campo com atendimento dos animais pela equipe da veterinária e dos proprietários e familiares pela equipe da 
odontologia. O evento foi promovido em um centro comunitário, no bairro que havia maior fluxo de carroceiros, 
facilitando o acesso ao local. Inicialmente, os proprietários respondiam ao questionário epidemiológico, na 
sequência os animais eram encaminhados para o atendimento clínico, coleta de material biológico para exames 
complementares a destacar: hemograma, exame sorológico para detecção de algumas enfermidades 
infectocontagiosas (leptospirose e brucelose) e coproparasitológico, na sequência eram submetidos a 
vermifugação oral profilática. 
 
Resultados e Discussão 
Foram atendidos 56 animais, sendo 26 machos e 30 fêmeas com idade aproximadamente entre 3 e 20 
anos distribuídos entre 30 proprietários. Todos os animais que apresentavam sinais clínicos foram separados e 
cadastrados a parte, para serem atendidos no transcorrer das aulas práticas de Clínica Médica de Grandes 
Animais, como consultas sem custo algum, por se tratar de aulas práticas. Todos os equinos receberam 
vermifugação oral com ivermectina em pasta e coleta de material biológico para posterior exames 
complementares, os quais irão dar origem a duas monografias de conclusão de curso. 
Após o atendimento dos animais foram distribuídos ração para os proprietários, e em conversa com os 
mesmos a maioria informou que não fornecia ração para seu animal, a dieta dos animais era composta por milho 
com casca moído (rolão de milho). 
Diferentemente dos primórdios de sua vida selvagem (SMYTHE, 1990). Os equídeos encontram – se 
submetidos a situações adversas nos grandes centros urbanos ondem são submetidos a tração de veículos 
(carroças ou charretes), transportando desde lixo a entulhos (REZENDE, 2004), até bens duráveis, alimentos e 
pessoas, sendo assim submetidos a condições exageradas de trabalho com excesso de carga transportada, 
alimentação inadequada, restrição hídrica e sinais sugestivos de maus tratos (GOODSHIP e BIRCH, 2001). 
Animais de trabalho apresentam características que são a soma de vários fatores aos quais estão 
submetidos como clima, manejo, treinamento, tipo de arreamento, superfície de trabalho e genética (JONES, 
1987). Maranhão et al (2006) observou elevada incidência 31,9% de patologias mistas na palpação metacárpica e 
metatársica em animais de tração, atribuídas ao alto esforço articular decorrente do trabalho, e alterações 
biomecânicas provocadas por desequilíbrios podais e flacidez de ligamentos. Rutherford et al (2008), associarão 
pisos duros, como os de concreto com o aumento da incidência de laminite em animais estabulados. 
Desta forma faz se necessário a discussão sobre os principais conceitos referentes ao bem estar animal, 
guarda responsável, destino correto do lixo e entulho, transportados com o intuito de salvaguardar a saúde 
pública e higiene veterinária. O projeto superou as expectativas dos docentes e discentes envolvidos, já que a 
prefeitura local possui o cadastro de aproximadamente 105 animais, desta forma em um único dia de 
atendimento metade dos equinos de tração do município foram atendidos, possibilitando aos acadêmicos do 
curso de medicina veterinária ter contato com a pratica profissional, além de levar informações relevantes sobre 
bem estar animal e destino correto do lixo. 
 
 
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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
Conclusão 
Projetos de extensão como o carroceiro contribuem para conscientizar os proprietários sobre manejo 
sanitário dos animais, destino adequado do lixo e principalmente bem estar animal refletindo diretamente no 
desempenho no trabalho, além de levar conhecimento prático para os alunos do curso de medicina veterinária. 
 
Referências 
ANDERSON, M.K., FRIEND, T.H., EVANS, J.W., BUSHONG, D.M. Behavioural assessment of horses in 
therapeutic riding programs. Appl. Anim.Behac.Sci., v.63, n.1, p.11 – 24, 1999. 
JONES, W.E. Genética e criação de cavalos. São Paulo: Roca, 1987. 666p. 
GOODSHIP, A.E.; BIRCH, H.L. Exercise effects on the skeletal tissues. In: BACK, W.; CLAYTON, H. (Ed.). 
Equine locomotion. London: Saunders, 2001.. p. 227 – 250. 
MARANHÃO, R.P.A.; PALHARES, M.S.; MELO, U.P.; REZENDE, H.H.C.;BRAGA, C.E. SILVA FILHO, 
J.M.; VASCONCELOS, M.N.F. Afecções mais frequentes do aparelho locomotor dos equídeos de tração no 
município de Belo Horizonte. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.58, n.1, p.21 – 27, 2006. 
MOTA, R.A.; BRITO, M.F.; CASTRO, F.J.C.; Massa, M. Mormo em equídeos no Estados de Pernambuco e 
Alagoas. Pesq. Vet. Bras. v.20, n.4, p.155-159, 2000. 
PAIXÃO, R.L. Experimentação Animal: Razões e Emoções para uma Ética. 2001. 189 f. Tese (Doutorado 
em Medicina Veterinária) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2001. 
PALHARES, M. S. Correção ambiental e reciclagem com carroceiros de Belo Horizonte. In: ENCONTRO DE 
EXTENSÃO DA UFMG, 8, Belo Horizonte – MG, 03 a 08 de Outubro de 2005. 
SMYTHE, R. H. A psique do cavalo. São Paulo: Livraria Varela Ltda, 1990. 
REZENDE, H.H.C. Perfil sócio – econômico dos carroceiros de belo Horizonte, entre 1998 e 2003. 2004. 
71f. Dissertação (Mestrado em Clínica e Cirurgia veterinária) – Escola de Veterinária, Universidade Federal de 
Minas Gerais, Belo Horizonte, 2004. 
RUTHERFORD, K.M.D.; LANGFORD, F.M.; JACK, M.C.;SHERWOOD, L; LAWRENCE. A.B.; HASKELL, 
M.J. HOCK injury prevalece and associated risk factors on organic and nonorganic 
WSPA – WORLD SOCIETY FOR THE PROTECTION OF ANIMAL – UNIVERSIDADE DE BRISTOL 
(UK) – “Conceitos em Bem Estar Animal” – CD desenvolvido para professores de faculdades de medicina 
Veterinária, 2004. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
USO TÓPICO DE POMADA HOMEOPÁTICA NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CUTÂNEAS 
INDUZIDAS EM EQUINOS 
Topical use of homeopathic ointment in healing of skin wounds induced in horses 
 
SELLA, Bruna Laís Afonso1; FERREIRA, Heloisa2; DIAS, Lucas Lopes Rino3; GONÇALVES, José Mário4; 
RIBEIRO, Max Gimenez5 
1 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária - UEM/ Campus de Umuarama-PR. -bruna.sella@gmail.com 
2 Residente em Clínica Cirúrgica de Grandes Animais na UEM/ Campus de Umuarama – PR - 
mhveterinaria@hotmail.com 
3 Residente em Clínica Cirúrgica de Grandes Animais na UEM/ Campus de Umuarama – PR - 
l.lopesrinodias@gmail.com 
4 Médico Veterinário - josemariovet@hotmail.com 
5 Professor Adjunto da UEM/Campus de Umuarama-PR - mgrvet@bol.com.br 
 
Palavras-chave: Equinos, homeopatia, Cicatrização. 
Key-Words: Equine, homeopathy, healing 
Introdução 
O cavalo está sujeito a traumatismos (tanto agressões traumáticas como lesões) devido ao seu 
comportamento de reações rápidas e ativo, principalmente quando sua função está relacionada a tração e ao 
esporte. Além de fatores ligados a sua natureza, existem outros fatores de risco como pastagens sujas e 
instalações inadequadas, que predispõe o surgimento de feridas traumáticas. (PAGELA, J. C, et al., 2009) 
A primeira barreirade proteção do organismo contra agentes externos é a pele, por isso está sujeita a 
agressões constantes, tornando sua capacidade de reparação muito importante para a sobrevivência. O 
rompimento tecidual nos animais vertebrados faz com que se inicie o processo de reparo, que compreende uma 
sequência de eventos moleculares objetivando a restauração do tecido lesado. 
A cicatrização é o processo pelo qual um tecido lesado é substituído por tecido conjuntivo 
vascularizado, quer a lesão tenha sido traumática ou necrótica. Assim sendo, o processo de cicatrização tem 
como finalidade restabelecer a homeostasia tecidual. (OLIVEIRA, I. V. P e DIAS, I. R. V, 2012). 
 
Objetivo 
Problemas cutâneos são comuns em equinos e frequentemente determinam complicações e dificuldades 
diagnósticas. Desta forma procurou-se avaliar a eficácia da pomada homeopática na cicatrização de feridas 
provocadas em equinos comparando ao tratamento com soro fisiológico. 
 
Método 
Foram utilizadas duas éguas adultas, sem raça definida. Os animais foram pré-medicados com xilazina 
10% na dose de 0,1mg/kg de peso vivo, por via endovenosa, e a anestesia local foi realizada com solução de 
lidocaína a 2% sem vasoconstritor. As feridas foram produzidas no metâmero esquerdo na região da garupa das 
éguas, em forma circular com 5 cm de diâmetro, com área equivalente a 19,6cm². Os tratamento utilizados foram 
soro fisiológico na ferida controle, e pomada homeopática na ferida teste. O produto testado é uma pomada 
simples com incorporação 10% (v/p), composto em sua forma farmacêutica por Aconitum nappelus CH6, Arnica 
montana CH6, Belladona CH6, Calendula officinalis CH6, Graphytes CH9, Hypericum perforatum CH6, 
Pyrogenium CH9, Silicea terra CH9. O desbridamento das feridas foi provocado dia sim dia não com o auxílio 
de gaze umedecida com soro e pinça anatômica, e na sequência foi feito o tratamento com soro ou pomada, até a 
fase final de cicatrização. Foram realizadas avaliações das feridas cutâneas de 10 em 10 dias após o início do 
tratamento até o final do experimento. O tratamento ocorreu 24h após as lesões terem sido provocadas. 
Os parâmetros macroscópicos relacionados à evolução do processo cicatricial observados foram: 
sensibilidade dolorosa, presença de tecido de granulação, secreções, crostas e epitelização. Esses parâmetros 
foram estimados em escala de 0 a 3, sendo 0 para ausência dos parâmetros avaliados, 1 ocorrência em até 30% 
da lesão, 2 ocorrência em 30% a 60%, 3 ocorrência em 60% a 100% da lesão. 
 Este trabalho foi aprovado no Comitê de Conduta Ética no Uso de Animais em Experimentação, 
Protocolo nº 101/2014. 
 
 
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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
Resultados 
Estudos relacionam o uso de Hypericum perforatum positivamente no processo cicatricial e na 
velocidade de cicatrização das feridas. A natureza adstringente deste componente possui a propriedade de 
coagular as albuminas das mucosas e dos tecidos, criando assim uma camada de coagulação isoladora e 
protetora, cujo efeito é reduzir a irritabilidade e a dor, deter os pequenos derrames de sangue, etc. 
(PARAGUASSU, L. A. A e GUEDES, A. S, 2009) Outros componentes fitoterápicos da pomada apresentam 
também efeitos satisfatórios. A Silicea, um bom remédio para tecidos, exercendo ação benéfica. A Arnica 
montana, limita a hemorragia subcutânea e acelera a resolução de coágulos de sangue e hematoma sobre o 
sistema esquelético em geral. E a Aconitum napellus muito utilizado em casos agudos de febre, dores e 
inflamações súbitas. (LIGNON, G. B e BOTTECCHIA, R. J, 2005) 
Dentre os fatores locais, a infecção é a causa mais importante do retardo da cicatrização. Deve-se 
considerar que toda ferida está colonizada, já que as bactérias existentes na pele podem colonizar a lesão, mas 
isso não significa que esteja infectada (OLIVEIRA, I. V. P e DIAS, I. R. V, 2012). A ação da pomada 
homeopática comparada ao tratamento controle demostrou melhores resultados no processo cicatricial das 
lesões, como pode ser observado nas Tabelas e na Figura abaixo em conseguinte. 
TABELA 1. Evolução do Processo Cicatricial Animal 1 – Ferida 1 
Avaliações SD* TG** Secreções Crostas Epitelização 
Feridas 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 
18/04 3 3 0 0 1 1 0 0 0 0 
28/04 3 3 2 1-2 1 1-2 3 2-3 1 1 
07/05 3 3 2 2-3 0 0 0-1 1 2-3 2 
17/05 3 3 2-3 2-3 0-1 0-1 0-1 0-1 2-3 3 
27/05 2 2 2-3 2 0 0 0 0-1 2 3 
06/06 2 2 1 1 1 0-1 0-1 0-1 3 3 
 *Sensibilidade Dolorosa **Tecido de Granulação 
TABELA 2. Evolução do Processo Cicatricial Animal 1 – Ferida 2 
Avaliações SD* TG** Secreções Crostas Epitelização 
Feridas 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 
18/04 3 3 0 0 2 2 0 0 0 0 
28/04 3 3 2-3 2-3 1 0-1 3 3 1 1 
07/05 3 3 2 1-2 1 1 2 1 2 2 
17/05 3 3 2-3 1 0 0 1 1 2-3 2 
27/05 2 2 2 1-2 0 0 0 1 3 2 
06/06 2 2 1 1-2 0-1 0-1 2 1-2 3 2-3 
 *Sensibilidade Dolorosa **Tecido de Granulação 
Na primeira avaliação das feridas o Animal 2 apresentou posturas de larvas as quais foram retiradas 
miíase na ferida 2 no terceiro dia de experimento, a partir deste momento a ferida passou a ser lavada duas vezes 
ao dia com soro. 
 
 
 
 
 
 
Figura 1. Evolução da Área Cicatricial 
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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
O tecido de Granulação passou a ser visível aproximadamente cinco dias após feita a lesão. A 
epitelização em conjunto com a contração centrípeta dos bordos pôde ser notada dentro de dez dias, e as feridas 
tratadas com a pomada apresentaram menos secreção e menor sensibilidade dolorosa ao toque. A cicatrização 
das feridas no grupo controle ocorreu em média de 110 dias, já no grupo tratado, ocorreu em média de 90 dias. 
Desde o início do projeto até a 6º avaliação do experimento, as feridas 1 e 2 respectivamente, que antes possuíam 
área cicatricial equivalente a 19,6cm², passaram a ter, 1,94cm² e 2,48cm² - Animal 1 e 1,61cm² e 3,97cm² 
Animal 2. 
Avaliação 1 
 
 
 
 
 
 
Avaliação 10 
 
 
 
 
 
 
Conclusão 
Foram obtidos melhores resultados em relação à cicatrização, e a velocidade de fechamento da ferida, e 
a sensibilidade dolorosa nas feridas tratadas com a pomada. Porém o número de animais utilizados no 
experimento deve ser reavaliado. 
 
Referências 
LIGNON, G. B.; BOTTECCHIA, R. J. Criação de animais sob influência de um sistema integrado de produção 
agroecológica. In: AQUINO, A. M. de; ASSIS, R. L. de. (Ed.). Agroecologia: princípios e técnicas para uma 
agricultura orgânica sustentável. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica; Seropédica: Embrapa 
Agrobiologia, 2005. p. 342-386 
OLIVEIRA, I. V. P. M; DIAS, R. V. C. Cicatrização de Feridas: Fases e Fatores de Influência. Acta veterinária 
Brasilica, v.6, n.4, p. 267-271, 2012. 
PARAGUASSU, L. A. A; GUEDES, A. S. Avaliação do efeito cicatrizante do hipérico (hypericum perforatum 
l.) Em hamsters (mesocricetus auratus). Diálogos & Ciência, n17, 2009. 
PAGELA, J. C; RIBAS, L. M; SANTOS, C. A; FEIJÓ, L. S; NOGUEIRA, C. E. W; CRISTINA 
G.FERNANDES, C. G. Abordagem Clínica de Feridas cutâneas em equinos. Revista Portuguesa de Ciências 
Veterinárias, v.104, n.569-572, p. 13-18, 2009. 
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SEÇÃO II – RESUMOS CIENTÍFICOS 
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AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DE ACETATO DE DESLORELINA NO TEMPO DE 
OVULAÇÃO EM ÉGUAS 
Evaluation administration the deslorelin acetate in the time of ovulation in mares 
 
1DIAS, Eduardo Herrera; 2MEZALIRA, Taniara Suelen; 3GONÇALES, Walter Antonio; 4BEGA, Amanda 
Maristela; 5PASCOTTO, Carlos Henrique Lopes; 6MARTINEZ, Antonio Campanha 
 
1 Acadêmico do curso de Medicina Veterinária UEM. e-mail: eduhd_herreradias@hotmail.com 
2 Mestranda do Programa de Pós-graduação em Produção Sustentável e Produção Animal – UEM. e-mail: 
tani_mezalira@hotmail.com 
3 Acadêmico do curso de Medicina VeterináriaUEM. e-mail: waltervetuem@hotmail.com 
4 Acadêmico do curso de Medicina Veterinária UEM. e-mail: amanda_bega@hotmail.com 
5 Acadêmico do curso de Medicina Veterinária UEM. e-mail: carloshenrique_pascotto@hotmail.com 
6 Professor – UEM – Umuarama – Departamento de Medicina Veterinária. e-mail: antunico@gmail.com 
 
Fisiologicamente, a duração do cio na égua apresenta variações, entre o início do estro até o momento 
da ovulação e no tamanho dos folículos pré-ovulatórios. Devido a isso a ovulação induzida gera um maior 
sincronismo com a inseminação, visto que as taxas de concepção aumentam quando o sêmen é depositado 
próximo ao momento da ovulação (BEAL, 2008). Avaliar o uso de indutor de ovulação associado ao uso de 
dispositivo intra-vaginal de bovinos de liberação de progesterona no controle do ciclo estral de fêmeas equinas. 
O experimento foi realizado no laboratório de Criação e Reprodução Animal da Universidade Estadual de 
Maringá, Campus Umuarama, utilizando-se cinco éguas em idade reprodutiva. Exames ultrassonográficos 
diários foram realizados do início do tratamento até o momento da ovulação. Foi aplicado uma dose de 5mg via 
IM de prostaglandina F2 α (Lutalyse®) no D0 e inserido um dispositivo intra-vaginal (CIDR®) que foi 
removido no D8, sendo concomitante a remoção aplicado um dose de prostaglandina. Após isso as éguas foram 
dividas em dois tratamentos, em uma distribuição de quadrado latino, onde os que participaram do T1 foram 
tratados como o T2 e vice-versa; e acompanhados com aparelho de ultrassonografia, no qual T1 avaliou o 
crescimento folicular em intervalos de 12/12h até a ovulação e T2 avaliou o crescimento folicular em intervalos 
de 12/12h, assim que o folículo atingiu diâmetro médio de >35mm, foi administrado uma dose de 750µg de 
acetato de deslorelina por via IM, e feito o acompanhamento ultrassonográfico pós-aplicação até confirmada a 
ovulação. Neste trabalho observou-se que nas éguas tratadas com acetato de deslorelina o tempo de ovulação foi 
em média de 43,2h ±6,57 enquanto o grupo não tratado foi de 84h ±14,70, apresentando diferença significativa 
p<0,01. Tais resultados colaboram com os obtidos por MELO et al. (2012) e SAMPER et al. (2002), no qual as 
ovulações concentraram-se entre 36 e 48 horas após a utilização do acetato de deslorelina. No presente estudo foi 
possível concluir que a deslorelina antecipa o tempo de ovulação contribuindo para um melhor manejo 
reprodutivo em éguas. 
Palavras -chave: égua, acetato de deslorelina, indução a ovulação 
Key- words: mare, deslorelin acetate, ovulation induction 
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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
AVALIAÇÃO DA APLICABILIDADE CLÍNICA DE UMA ESCALA PARA DOR EM OVINOS 
Evaluation of the clinical aplicability of a scale for pain in ovines 
 
DUBIELLA, Gustavo Zavan¹; GONÇALES, Walter Antonio;¹ OLIVEIRA, Flávia Augusta²; MARTINEZ, 
Antônio Campanha³; TAFFAREL, Marilda Onghero³. 
 
¹ Aluno em graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual de Maringá – Campus Umuarama, 
e-mail: gustavo_dubiella@hotmail.com. 
² Professor do Departamento de Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Goiás – Campus Jataí. 
³ Professor do Departamento de Medicina Veterinária pela Universidade Estadual de Maringá – Campus 
Umuarama. 
 
Objetivou-se com este estudo avaliar a aplicabilidade clínica, validade de construto e confiabilidade de 
uma escala de dor desenvolvida para bovinos, quando utilizada em animais da espécie ovina. Foram utilizados 
onze ovinos (Ovis aries) hígidos, macho, adultos, de raça indefinida, com peso médio de 43 quilos, habituados 
com o local, convivência com os pesquisadores e o manejo diário, provenientes do setor de Reprodução e 
Produção Animal da Universidade Estadual de Maringá – Campus Umuarama. Para estímulo doloroso padrão foi 
realizada orquiectomia eletiva sob anestesia local com lidocaína 1% via intratesticular (5 ml por testículo e na 
linha de incisão). Duas horas após o procedimento cirúrgico todos os animais receberam administração 
intravenosa de morfina e cetoprofeno (0,2 e 3,0 mg/kg respectivamente). A dor foi avaliada por um avaliador 
presencial foi (considerado como padrão-ouro) utilizando a Escala Unidimensional para Avaliação da Dor em 
Bovinos da UNESP-Botucatu – EUADB, nos momentos: pré-operatório (T1); antes da intervenção analgésica 
(T2); uma hora após a intervenção analgésica (T3); e 24 horas de pós-operatório (T24). Para testar a 
confiabilidade inter e intra-observador os animais foram filmados por um período de 20 minutos em cada 
momento, e os vídeos obtidos editados de forma que os comportamentos observados fossem representados em 
filmes com duração aproximada de 3 minutos. Estes filmes foram assistidos por três avaliadores com experiência 
com o manejo da espécie em duas ocasiões com intervalo de 30 dias. A validade da escala foi avaliada por 
comparação dos escores entre os momentos, pelo teste de Kruskal-Wallis. Para avaliar a confiabilidade inter e 
intra-observador, foram comparados os escores de cada avaliador pelo teste de correlação intraclasse (entre os 
observadores e entre as duas avaliações do mesmo observador). Os escores em T2 e T3 foram significativamente 
maiores quando comparados com T1 e T24. Contudo, a EUADB apresentou confiabilidade inter-observador 
ruim, e moderada a boa confiabilidade intra-observador. Conclui-se que a escala apresenta validade de construto, 
contudo, talvez haja necessidade de adaptação de alguns itens se melhorar a confiabilidade da mesma. 
Palavras chave: reprodutibilidade dos testes, validade dos testes, ruminantes, dor. 
Key words: reproducibility of results, validity of tests, ruminants, pain. 
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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
AVALIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA NO PROJETO DE COLETA 
SELETIVA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – CAMPUS UMUARAMA 
Evaluation of the academic community participation in the selective garbage collection project of the State 
University of Maringa - Campus Umuarama 
 
MENDONÇA, Marcela de Almeida1; LAZARI, Gabriela1; BRITO, Hulle Lívia Costa1; SANTANA, Jheniffer 
Larissa Custódio1; MAZZUCATTO, Barbara Cristina2; LEITE, Fabrício3 
1Acadêmico de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de Maringá – UEM/Campus de Umuarama-PR. 
2Docente do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de Maringá – UEM/Campus de 
Umuarama-PR. 
3Docente do Curso de Agronomia da Universidade Estadual de Maringá – UEM/Campus de Umuarama-PR. 
 
A partir da Revolução Industrial observou-se um vertiginoso crescimento populacional. Desde então, os 
impactos ambientais passaram a ter um elevado grau de magnitude, devido aos mais diversos tipos de poluição, 
dentre eles, a poluição gerada pelo lixo. Por isso, a gestão de resíduos sólidos vem se tornando um grande 
desafio para a saúde pública. Diante desse cenário em constante evolução, foi desenvolvida a “Reciclagem”, 
junto às ideias de “Reduzir” a produção e “Reaproveitar” os materiais usados. O objetivo do presente 
levantamento é de avaliar o grau de conscientização dos acadêmicos da Universidade Estadual de Maringá 
(UEM) sobre reciclagem e reaproveitamento de resíduos sólidos, assim como avaliar o nível de conhecimento 
dos mesmos em relação à educação ambiental. Questionários aplicados aos alunos de medicina veterinária e 
agronomia da UEM, Campus Regional de Umuarama, avaliaram o conhecimento dos mesmos sobre questões, 
como separação adequada do lixo e uso correto das lixeiras. Além disso, os alunos puderam dar opiniões para a 
melhora contínua da coleta no campus. No total, 196 questionários foram avaliados e os resultados foram 
registrados, independente da idade e série dos respondentes, retratando uma visão geral da situação no campus. 
Um comparativo entre os questionários aplicados em anos anteriores e o presente (2015), foi realizado. O 
questionário foi elaborado baseado na metodologia proposta porNunesmaia (1996) e Grimberg & Blauth (1998), 
e tabelas e gráficos gerados no Excel. De acordo com os dados analisados, nos anos de 2009 e 2012, a 
quantidade de alunos que tinham conhecimento da coleta seletiva no campus era de 26% e 54%, 
respectivamente. Já em 2015 aumentou para 82%, mostrando que existe maior atenção ao tema. A porcentagem 
de alunos que tem conhecimento da separação adequada de resíduos também aumentou gradativamente, 
apresentando os seguintes resultados em 2009, 2012 e 2015: 58%, 79% e 81%, respectivamente. Outras 
questões como a economia de água e energia foram abordadas, mostrando resultados positivos. O trabalho 
revelou que 58% dos entrevistados economizam sempre energia, 33% às vezes e 9% não economizam, talvez por 
falta de conhecimento da relação entre energia e meio ambiente. Já 69% dos acadêmicos que responderam os 
questionários em 2015 economizam água, 28% às vezes e 3% não economizam. Entre os entrevistados, 80% 
possuem constante preocupação sobre o destino do lixo e poluição do planeta, corroborando com a necessidade 
da continuidade de conscientização da comunidade acadêmica sobre o destino adequado do resíduo sólido. De 
acordo com os dados apresentados pelos questionários conclui-se que apesar de lenta, a conscientização dos 
alunos e técnicos do campus regional de ciências agrárias de Umuarama – UEM apresenta resultados positivos 
de forma crescente. 
Palavras-chave: resíduos sólidos, ambiente, reciclagem. 
Key words: solid waste, environment, recycling 
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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
AVALIAÇÃO RETROSPECTIVA EPIDEMIOLÓGICA DO TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL 
NA POPULAÇÃO CANINA ATENDIDA NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UEM ENTRE OS ANOS 
DE 2011 E 2013 
Epidemiological retrospective evaluation of Transmissible Venereal Tumor in the canine population attended by 
Veterinary Hospital of UEM between 2011 and 2013 
 
LAZARI, Gabriela¹; TAFFAREL, Marilda Onghero ²; BASTOS-PEREIRA, Amanda Leite2* 
 
1Acadêmico de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de Maringá – UEM/Campus de Umuarama-PR. 
2Docente do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de Maringá – UEM/Campus de 
Umuarama-PR.(mtafarel@yahoo.com.br ; amandalbp@gmail.com) 
*Função atual: Docente do Curso de Medicina Veterinária da Universidade do Estado de Santa Catarina- 
UDESC 
 
Incluída no grupo de “tumores de células redondas”, esta neoplasia tem caráter transmissível por células 
transplantáveis, com localização preferencialmente genital. No entanto, pode ser transmitida por lambeduras ou 
contato direto para outras regiões do cão. Além do aspecto morfológico, por vezes característico, sugere-se 
diagnóstico diferenciado através de citologia somado ao hemograma e análises bioquímicas, e seu exame 
confirmatório, a histologia. Este trabalho tem por objetivo verificar a prevalência deste tumor nos atendimentos 
da Clínica Médica de Pequenos Animais do Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Maringá – UEM, 
seus aspectos epidemiológicos e diagnósticos, entre os anos de 2011 e 2013. O estudo retrospectivo foi realizado 
a partir das fichas clínicas dos pacientes, os dados foram obtidos a partir da confirmação para a neoplasia. 
Anamnese, exame clínico, exames complementares, diagnóstico e tratamento de cada paciente foram analisados, 
e algumas informações registradas em planilhas do Excel. Foram identificados 28 pacientes nos anos abordados 
pelo estudo, de um total de 1720 fichas. Os animais apresentavam idade média de 4,4 anos, sendo mais 
frequentes em animais entre três e quatro anos. Acesso livre à rua foi evidenciado em quinze desses cães, assim 
como 15 mantinham contato frequente com outros cães em casa. No entanto, nem todas as fichas de anamnese 
continham esta informação para se confirmar este número, que pode ser maior. Em relação à raça, 19 dos 
pacientes eram mestiços, seguidos de Poodles, Rottweilers e Basset- hound. Apesar de relatos de que o sexo não 
teria influência para o acometimento da afecção, os resultados obtidos mostraram a grande maioria dos pacientes 
(71%) como sendo fêmeas. Quase 90% das neoplasias tinham localização genital, as demais no plano nasal. O 
diagnóstico foi definido por citologia, tanto pela técnica de “imprint”, como por CAAF (citologia aspirativa com 
agulha fina), e o hemograma completo foi solicitado ao retorno dos pacientes, para início do tratamento. 
Entretanto, apenas 46% (13) do número total de casos confirmados, retornaram ao HV após terem o resultado. O 
controle e tratamento instituído em todos os casos foi o uso de quimioterápico, em sessões semanais de sulfato 
de vincristina, na dose de 0,75mg/m² somadas a orientações ao proprietário sobre alimentação e comportamentos 
dos animais. O número de sessões de quimioterapia até resolução variou de três a nove, com média de cinco por 
animal. Do presente estudo pôde-se concluir que o TVT demonstrou maior prevalência em animais sem raça 
definida, fêmeas, com predominância genital. O diagnóstico foi bem estabelecido através da citologia e o 
tratamento clínico foi eficaz. Campanhas de esclarecimento aos proprietários sobre os hábitos dos animais livres 
nas ruas podem ser uma ferramenta na prevenção do tumor venéreo transmissível. 
Palavras-chave: Tumor venéreo transmissível, cão, epidemiologia. 
Key words: Transmissible Venereal Tumour, dog, epidemiology. 
 
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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL E SAÚDE ANIMAL – PPS - DESAFIOS DA PÓS GRADUAÇÃO 
 
	
CARACTERIZAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA ARTRITE SÉPTICA EM EQUINOS 
NO MUNICÍPIO DE RIO VERDE, GO 
Microbiological characterization of septic arthritis in horses 
in the municipality of Rio Verde, GO 
MOTTA Rodrigo Garcia1; RIBEIRO Marcio Garcia2; MOTTA Igor Garcia3; MARTINS Lorrayne de Souza 
Araújo4; BOTELHO Ana Carolina F. de Arruda5; OLIVEIRA Maria Cristina de6 
1 Docente responsável pela Disciplina de Clínica Médica de Grandes Animais – Universidade de Rio Verde/GO 
– UNIRV, rgmottafmvz@gmail.com. 
2 Prof. Adj. III – Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública – FMVZ – UNESP Botucatu/SP, 
mgribeiro@fmvz.unesp.br. 
3 Graduando do curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO, 
Guarapuava/PR igorgmotta@hotmail.com 
4 Médica Veterinária autônoma, graduada pela Universidade de Rio Verde/GO – UNIRV, lorrayne-
vip@hotmail.com 
5 Graduanda do curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO, 
Guarapuava/PR, ninafanhani@hotmail.com 
6 Coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Rio Verde/GO – UNIRV, 
mccorv@ig.com.br 
Artrite séptica é a enfermidade articular mais frequente para a espécie equina resultando em 
degeneração da cartilagem articular necessitando de diagnóstico rápido e intervenção terapêutica imediata, com a 
finalidade de reduzir os efeitos degenerativos desta afecção sobre as articulações. Este estudo trabalhou com 60 
equinos portadores de artrite os quais submetidos à coleta de líquido sinovial para a realização de cultivo e 
antibiograma. Dentre as articulações acometidas foram coletadas 22 (36,66%) da articulação carpal (Joelho), 16 
(26,66%) tarsal (Jarrete), 11 (18,33%) femurotibio patelar (soldra), 5 (8,33%) interfalangica proximal (quartela), 
4 (6,66%) metacarpo metatársica falangeana (boleto) e 2 (1,2%) interfalangica distal. 
Quanto à articulação comprometida e sua correlação com linhagens bacterianas isoladas e perfil de 
sensibilidade as drogas também não houve resultados significativos estatísticos. Obteve-se o isolamento 
microbiológico em 45(75%) amostras. A cultura bacteriana positiva do líquido sinovial confirma o diagnóstico 
de artrite séptica, resultados negativos não excluem a possibilidade da afecção, onde o micro-organismo pode 
estar aderido à membrana sinovial, ao invés de estar difuso no líquido sinovial, ou então estar inibido pelo uso 
prévio de antimicrobianos, dificultando a recuperação microbiológica nestes casos. 
Dentre os micro-organismos

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