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DIREITO TRIBUTÁRIO I (1)

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47
DIREITO TRIBUTÁRIO I
1ª PROVA
CF art. 145 em diante
Art. 155 – dos impostos do Estado e do Distrito Federal
ICMS – é um imposto estadual, mas só funciona se todos os estados observarem a mesma disciplina do ICMS.
CONTEÚDO
→No passado havia a disciplina de Direito Financeiro, com o conteúdo de direito tributário.
Art. 157 – Não faz parte do direito tributário. É direito financeiro.
Antes de receber o dinheiro é tributário. Depois de receber é financeiro.
IPVA: é um imposto estadual. Metade do dinheiro fica com o Estado e metade com o Município. Isso é direito financeiro.
ICMS é o imposto que mais se arrecada no Brasil. 25% e 17%. Antigamente era de 20% (por isso se fala “quinto dos infernos”.)
IPTU – alíquota 0,6 hoje. Antigamente era a décima urbana.
Revolução Farroupilha – governo queria aumentar o imposto do charque.
Inconfidência Mineira (derrama) – tentativa de aumentar os impostos no Brasil.
Lei de Godiva: esposa do rei que desfilou nua pelo condado para reduzir os impostos.
Dia 25/05 – dia nacional do contribuinte;
Entre 20 a 30 de maio (há o dia da libertação dos impostos). Considera-se toda a carga tributária do país no ano e o PIB e se faz a divisão. De 1º de janeiro até 21 de maio se trabalha só para pagar tributos.
TEMA DE CASA: ENTRAR NO SITE IMPOSTOMETRO
Sigla ICMS: imposto sobre comunica ver artigo 155,II.
Art. 155, II.
Sultanato de Brunei: é o único país do mundo que não se cobra tributo.
ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO
STN – Sistema Tributário Nacional é fundamental e está dividido em quatro itens: espécies, competência, princípios e imunidade.
- Espécies: impostos e taxas
- Competência tributária: quem pode criar os impostos, que são Governo Federal, Estados e Municípios.
- Princípios:
 
Princípio da anterioridade, legalidade art. 150, da CF,, Principio da isonomia ou igualdade art. 150, II, da CF, Principio da capacidade contributiva art. 145, § 1º da CF, Principio da vedação ao confisco art. 150, IV, da CF:, Principio da irretroatividade art. 150, III, A, da CF. Principio da transparência art. 150, § 5º, Principio da não cumulatividade Art. 153. § 3º, Art. 155 § 2º e Principio da seletividade.
	Exceções ao art. 150, III, b (1º dia do exercício financeiro seguinte)
	Exceções ao art. 150, III, c (90 dias)
	Vigência: combinação das exceções
	Empréstimo compulsório em caso de guerra ou calamidade (art. 148, I)
	Empréstimo compulsório em caso de guerra ou calamidade (art. 148, I)
	Imediata
	Imposto de Importação (art. 153, I)
	Imposto de Importação (art. 153, I)
	Imediata
	Imposto de Exportação (art. 153, II)
	Imposto de Exportação (art. 153, II)
	Imediata
	 
	Imposto sobre a Renda (art. 153, III)
	Exercício Financeiro
	Imposto sobre Operações Financeiras (art. 153, V)
	Imposto sobre Operações Financeiras (art. 153, V)
	imediata
	Imposto sobre Produtos Industrializados (art. 153, IV)
	 
	90 dias
	Imposto em Extraordinário em Caso de Guerra (art. 154, II)
	Imposto em Extraordinário em Caso de Guerra (art. 154, II)
	imediata
	 
	Imposto sobre a Propriedade de veículos automotores – base de cálculo (art. 155,III)
	Exercício Financeiro
	 
	Imposto Predial e Territorial Urbano – Base de cálculo (art. 156, I)
	Exercício Financeiro
	ICMS sobre combustíveis
	 
	90 dias
	CIDE combustiveis
	 
	90 dias
	Contribuições Sociais para a Seguridade Social
	 
	90 dias
	
Imunidade – A Imunidade Tributária ocorre quando a Constituição, ao realizar a repartição de competência, coloca fora do campo tributário certos bens, pessoas, patrimônios ou serviços. Artigo 150, inciso VI CF.
 Receitas
 Despesas
 Atividade financeira do Estado Orçamentos Financeiro
 Crédito
· Estado fiscal e Estado patrimonial
Estado patrimonial: o patrimônio público que gera recursos suficientes para pagar as despesas em geral. O patrimônio é suficiente para pagar as despesas (nas funções do Estado: prestar sérvio público, exercer poder de polícia e de fomento). Brunei é um Estado patrimonial.
Estado fiscal: o patrimônio não é suficiente para pagar as despesas, precisa cobrar tributos para subsidiar suas funções.
Nós vivemos num Estado Fiscal. Predominam as receitas derivadas.
PEC que tramita para incluir no 6º da CF o direito a ser feliz.
Tributação se relaciona com cidadania.
AS RECEITAS:
Lei 4320/64 Art 11 §4.
Receita tributária é toda fonte de renda que deriva da arrecadação estatal de tributos, dos quais são espécies os Impostos, as Taxas, as Contribuições de Melhoria, os Empréstimos Compulsórios e as Contribuições Especiais, todos prefixadas em lei em caráter permanente ou não.
DERIVADAS = decorre do poder do império, aquelas que decorrem do patrimônio público (ex: multa de transito, tributo)
ORIGINÁRIAS = aquelas que derivam do nosso bolso (cobrar para estacionar na faixa azul.)
Eduardo Sabbag[3] exemplifica, com clareza solar, as subespécies de receita em:
“a) Receitas extraordinárias: com entrada ocorrida em hipótese de anormalidade ou excepcionalidade, a receita extraordinária, longe de ser um ingresso permanente nos cofres estatais, possui caráter temporário, irregular e contingente. Assim, traduz-se em uma receita aprovada e arrecadada no curso do exercício do orçamento. Exemplos: a arrecadação de um imposto extraordinário de guerra (art. 154, II, CF) ou, mesmo, de um empréstimo compulsório para calamidade pública ou guerra externa (art. 148, I, CF);
b) Receitas ordinárias: com entrada ocorrida com regularidade e periodicidade, a receita ordinária é haurida dentro do contexto de previsibilidade orçamentária e no desenvolvimento normal da atividade estatal. As receitas ordinárias podem ser subdivididas, essencialmente, em receitas derivadas e receitas originárias.”   
Imóveis públicos, carros públicos, não pagam IPTU ou IPVA.
Direito Fiscal: O Direito Fiscal é, desta forma, aquele ramo do direito público (direito emque o Estado assume em face do cidadão uma posição de superioridade) que contém um conjunto de regras jurídicas (gerais e obrigatórias) e que prevê os termos em que são cobrados e determinados os montantes dos impostos a arrecadar aos cidadãos .
Leis orçamentárias = anual, plurianual e lei de diretrizes orçamentárias. Orçamento é LEI. 
→FGTS não tem natureza jurídico-tributária. Decorre do contrato de trabalho. O DPVAT também não tem natureza tributária.
→O valor do CREMERS TEM NATUREZA TRIBUTÁRIA.
→O valor pago à OAB tinha natureza tributária. A partir do ano 2.000, quando os Tribunais Superiores entenderam que não tem natureza tributária.
RECURSO ESPECIAL – PROCESSUAL CIVIL – OAB – ANUIDADE – NATUREZA JURÍDICA NÃO-TRIBUTÁRIA – EXECUÇÃO – RITO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
1. A OAB possui natureza de autarquia especial ou sui generis, pois, mesmo incumbida de realizar serviço público, nos termos da lei que a instituiu, não se inclui entre as demais autarquias federais típicas, já que não busca realizar os fins da Administração.
2. As contribuições pagas pelos filiados à OAB não têm natureza tributária.
3. As cobranças das anuidades da OAB, por não possuírem natureza tributária, seguem o rito do Código de Processo Civil, e não da Lei n. 6.830/80.
Recurso especial provido.
Observe-se que o fundamento utilizado pelo STJ para o tratamento diferenciado está no fato de a OAB ser uma autarquia especial ou sui generis, haja vista que, a despeito de realizar serviço público federal, "não se inclui entre as demais autarquias federais típicas."
A OAB é a única contribuição profissional que não tem característica de tributação.  
Tribunal de Contas faz a fiscalização administrativa externa.
DIREITO FINANCEIRO X DIREITO TRIBUTÁRIO
Depois que o dinheiro foi recebido, passa a ser direito financeiro.
Elementos do direito financeiro: estuda todas as despesas, todas as receitas, consolidação disso em uma lei de orçamento, e, para cobrir, tem a necessidade do crédito público.
25% - alíquota tributáriade telecomunicações, combustíveis, energia elétrica
Na passagem de ônibus, há a tributação de ICMS. Na passagem de avião não tem. É uma distorção, que ocorre muitas vezes por influência política.
1º Código Tributário Nacional no Brasil foi em 1966.
Na Alemanha, 1919.
Código Comercial – 1850.
Dentro das receitas públicas, a receita tributário é uma delas.
→Há uma confusão na nomenclatura: VER ART. 24, I da CF, art. 145 e 163 CF. Na CF HÁ A DISTINÇÃO.
Art. 156 – Na verdade é a atribuição de competência tributária. O caput envolve matérias de Direito Constitucional, Administrativo e Direito Tributário.
I – IPTU. No âmbito rural, ITR. O IPTU é cobrado pelo Município e a verba fica com o mesmo. O agente municipal é que cobra o imposto, sujeito ao direito administrativo.
IPTU, ITBI e ISS são os impostos que o Município pode cobrar.
IPVA, ICMS e ITCD – são os impostos que o Estado pode Cobrar.
DIREITO FINANCEIRO:
 Conceito: conjunto de normas de direito público que tratam da atividade financeira do Estado. A atividade financeira do estado envolve a obtenção, o gerenciamento e a aplicação desses recursos.
→Normas básicas de direito financeiro: art. 157 até o 162 da CF. Esse assunto é o que mais dá dinheiro para os Municípios.
Por que o Município cobra IPTU e a União cobra ITR?
IPTU é uma coisa muito local, muito próxima.
ITR deve ter uma padronização, uma visão nacional, que cabe à União. Quem cobra é a União. Quem fica com o dinheiro: metade da União e metade para o Município.
Outra possibilidade: se o Município quiser mais dinheiro, ele firma um convênio com a secretaria da receita federal do Brasil, e passa a ter toda a arrecadação, e em compensação terá que fiscalizar a fazer a parte burocrática.
→A União criou contribuições especiais, que não são divididos com os estados. Não cria novos impostos pra não ter que repassar 20% para os estados.
Aluguel não é matéria de direito tributário. Condomínio não é de direito tributário. Taxa de limpeza não é tributário. O inquilino não é obrigado a pagar o IPTU, mas se estiver estipulado no contrato que ele deverá reembolsar o proprietário, pode.
Art. 34 e 123 CTN (IMPORTANTE) questão do inquilino e do proprietário.
TRIBUTO 
Partido político não paga impostos.
1. Poder de tributar: 
IPTU no Brasil foi criado com a vinda da família real (1808-1812). Era chamada décima urbana. 
ICMS (antes imposto sobre vendas e consignações). Acabar com ele seria um grande retrocesso, porque agora ele está pacificado. (quinto dos infernos)
Os impostos tem uma relação direta com o patrimônio do sujeito. (A história da riqueza do homem).
Princípio da Legalidade (art. 150, I CF) – tributo tem que estar na lei. Art. 5º, II CF. Art. 97 CTN. 
Art. 59 CF significa que lei foi votada no Congresso ou Senado ou Câmara de Vereadores.
O poder de tributar é uma decorrência da soberania do estado. Art. 1º CF. A não existência do estado patrimonial e sim, estado fiscal. 
0. Estado:
Art. 156, V CTN, a prescrição extingue o crédito. O próprio Estado se submete ao estado de Direito.  
(ler princípios de direito tributário e imunidades tributárias)
0. Relação jurídica:
A cobrança do tributo é uma relação jurídica. 
0. Conceito:
Art. 3º CTN. 
Conceito de tributo para Eduardo Marcial Jardin: Prestação originalmente pecuniária, de índole não pactual (independe da minha vontade), instalada compulsoriamente, que não traduza a aplicação de penalidade, e que seja instituída por pessoa de direito público interno. FALTOU FALAR DA LEI, que deve estar instituída em lei (ART. 150, I CF E ART. 97, I CTN). 
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
- prestação pecuniária (ser jurado no Tribunal, to indo prestar serviço, não tem pecúnia, serviço militar) 
- em moeda ou que possa se exprimir
- não constitua sanção de ato ilícito, aplicação de penalidade (ex: multa de trânsito)
- instituída em lei
- atividade administrativa, pessoa de direito público interno.
(ex lege)
Art. 4º CTN. É irrelevante o nome e a destinação (não é bem assim mais – a menos que seja empréstimo compulsório, art. 148, parágrafo único). 
MARCAR DO ARTIGO 145 AO 155 CF.
Criar tributos é FACULTATIVO.  O tributo é uma receita derivada.
0. Competência:
Art. 9º da Lei 4320 – conceito incompleto.
Art. 182, §4º - IPTU punitivo. O sujeito que não der ao seu imóvel a devida função social, será punido. (esse artigo é a exceção do art. 3º do CTN).
Atividade vinculada – deve-se seguir exatamente o que ta na lei. 
C = C (COMPETÊNCIA – CRIAR)
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA: É A APTIDÃO PARA CRIAR TRIBUTO, A POSSIBILIDADE. UNIÃO, ESTADO, MUNICÍPIO E DISTRITO FEDERAL, ESSES PODEM CRIAR TRIBUTOS. (ART. 150, I CF).
C = C (CAPACIDADE –COBRANÇA)
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA: DIZ RESPEITO A COBRAR.
0. Características:
Art. 9º 4320. 
Decorre do poder do império, busca satisfazer os encargos públicos e é necessariamente criado por lei.
Tributar com carga mais pesada os produtos supérfluos.
0. Finalidades:
Finalidade fiscal, para ofertar os serviços públicos, o governo tem que ter dinheiro. Quanto mais a comunidade exigir do governo, mais tributos terão de ser pagos.
Finalidade é arrecadar dinheiro para custear as despesas.
Generalidade todas as pessoas (dentro dos seus limites) devem pagar tributos. 
Ex: Fiat Uno X iate.
Finalidade extra fiscal, não confundir extra fiscalidade com parafiscalidade. Usar o tributo para estimular uma conduta. 
Impostômetro (site).
0. Limites:
Somente se tributa o que tem relação com significado econômico. 
Deve haver substrato econômico. 
Mínimo existencial (ao cobrar tributo não se pode cobrar a tal ponto que retire tudo do sujeito).
0. Espécies:
O tributo se divide em 5 espécies que são, impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios e as contribuições especiais.
Art. 9º, lei 4320.
Art. 5º CTN.
 
0. Classificações:
A classificação dos tributos no Direito Tributário leva em consideração o Fato Gerador (se é vinculado ou não a uma atividade estatal) e a Arrecadação/Destinação (se é previamente vinculada à lei que o institui ou não).
Atualmente adota-se a Teoria Quinquipartite, segundo entendimento mais recente do Supremo Tribunal Federal, embora a Constituição Federal defina taxativamente apenas 3 tipos de tributos em seu texto.
 
0. Bitributação/ bis in idem:
 
Há apenas duas situações das quais a bitributação é permitida, enquanto o Bis In Idem é permitido pelo sistema constitucional desde que expressamente autorizado pela Carta Constitucional.
Bitributação ocorre quando dois entes da federação, por meio de suas pessoas jurídicas de direito público, tributam o mesmo contribuinte sobre o mesmo fato gerador. Por exemplo, isso ocorre quando dois municípios pretendem cobrar ISS sobre um mesmo serviço prestado.
A ilegitimidade nesse caso se dá pela inconstitucionalidade, em razão da violação de normas constitucionais sobre competência tributária.
Entretanto, como existem exceções em tudo que rodeia nosso sistema tributário e nossa administração pública, há duas situações das quais a bitributação é permitida.
Primeiro, na iminência ou no caso de guerra externa, poderá ser exigido imposto extraordinário, compreendido ou não em sua competência, conforme previsto no art. 154, II da Constituição Federal de 1988:
Art. 154. A União poderá instituir:
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
Outro caso de possibilidade da tributação está mais ligado ao âmbito internacional. Ocorre nos casos em que um tributo é recolhido em um Estado, mas poderá também ser cobrado noutro. Por exemplo, o contribuinte recebe rendimento de um trabalho realizado em País, poderá ser cobrada sua renda em ambos os Países, claro que dependendodas regulações internas e externas, respeitando a soberania em cada nação.
Uma coisa é importante informar ao leitor. Bitributação é diferente de outro fenômeno – que também pode gerar certa dúvida ao contribuinte: o Bis in idem, ou duas vezes sobre a mesma coisa. Esse fenômeno ocorre quando a pessoa jurídica de direito público tributa mais de uma vez o mesmo fato jurídico. Por exemplo, o fato de uma empresa auferir lucro dá margem à exigência de Imposto sobre a Renda, como também da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), ambos os tributos de competência da União Federal. 
Vale ressaltar que o Bis In Idem, é permitido pelo sistema constitucional desde que expressamente autorizado pela Carta Constitucional. Ou seja, a competência tributária precisa ser exercida dentro dos parâmetros constitucionalmente estabelecidos, respeitando ainda os princípios e as imunidades.
Súmula 353, 210 STJ. CTN não se aplica ao FGTS.
ARTIGO 182, §4º CF - função social que não for cumprida terá IPTU mais caro. IPTU punitivo. 
A CF NÃO CRIA tributo. 
A CF trata de: competências tributárias, indica espécies de tributos, trata dos princípios de direito tributário, trata das imunidades tributárias. 
Art. 156, I CF: indica a competência tributária do município. Criar tributos através das HIPÓTESES ditas ali. 
O exercício da competência tributária é facultativo. (art. 145 CF)
A competência municipal pra criar impostos é TAXATIVA, os três incisos dos 156 CF e ponto final.
Do Estado também é taxativa, art. 155, I, II, III CF.
Art. 3º CTN – conceito de tributo (PODE COBRAR NA PROVA)
Art. 5º, II CF 
Art. 37 CF
Para criar, aumentar, diminuir, extinguir precisa de lei. –paralelismo das formas-
Principio da legalidade restrita, voltado ao tributário.
Art. 119 CTN
O que o professor reputa mais importante no conceito de ato ilícito: “que não constitua sanção de ato ilítico”.
Prestação compulsória (ex lege, possui índole não pactual), pecuniária;
Instituída em lei;
Que não constitua sanção de ato ilícito;
Cobrada mediante atividade administrativa vinculada.
Lei n. 4329, art. 9º: ser cobrado por lei.
Ato plenamente vinculado, a forma como se faz a cobrança. 
Multa de transito é uma sanção por ato ilícito, não tributo. 
O estacionamento pago é um preço público, para usar um espaço público, não é tributo.
Lei 6830/80 (execução fiscal)
→No direito tributário, os impostos que são pagos em duplicidade, prescritos e etc., dá o direito a receber de volta (diferente do que ocorre em outros ramos do direito). Decorre do princípio da legalidade (são pagos no limite da lei).
Palavra chave dos Impostos: capacidade contributiva.
Tributos são cobrados para o bem comum da sociedade. Não estão vinculados a um tipo de ramo (para pagar medicamentos, asfaltar, etc.)
Estacionar na área azul, o valor pago constitui natureza tributária? NÃO, pois é receita de natureza originária. (art. 103 CC)
Receita originária x Receita derivada
Originária: decorre da exploração do patrimônio público. Ex: pagamento de aluguel de quem aluga patrimônio público. As receitas tributárias não serão originárias. As receitas tributárias, portanto, são receitas derivadas.
Derivada: Inclui os tributos. Mas não são só tributos. Ex: multa de trânsito.
Multa de trânsito: é uma receita derivada, mas não tem natureza tributária. É uma sanção de natureza ilícita.
15/08/2013
Art. 4º CTN:
Não interessa o nome e a destinação legal. Não interessa o que se faz com o tributo. Irrelevância dos tributos. ESSA PARTE DO TEXTO NÃO FOI RECEPCIONADA PELA CF/1988.
Art. 148, §único – empréstimos compulsórios (é tributo, em que pese a súmula 418 do STF). De acordo com o §único, tem que ter destinação.
Art. 182, §4º CF. “sob pena de”, contraria o conceito do art. 3º da CTN (não se enquadra no texto da CTN). O proprietário será penalizado. A pena virá sob a forma de IPTU progressivo.
DPVAT – NÃO TEM NATUREZA TRIBUTÁRIA;
FGTS – VALOR QUE SE RECOLHE NÃO TEM NATUREZA JURÍDICA TRIBUTÁRIA – DECORRE DO CONTRATO DE TRABALHO; entretanto tem duas contribuições do Fundo que tem natureza tributária (
VALOR RECOLHIDO DA OAB – TAMBÉM NÃO TEM NATUREZA TRIBUTÁRIA. VER NÚMERO DA ADIN. NÃO SE SUBMETE A EXAME PELO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO.
17% imposto – empresa de um estado que vende para outra empresa do mesmo Estado. 12% imposto – empresa de um estado que vende para outra empresa de outro Estado. 5% = imposto de fronteira, para as empresas não comprar de fora.
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
A CF não cria nenhum tributo.
Ela indica alguns tributos que podem ser criados... indica as espécies tributárias, indica alguns impostos (não é exaustivos), estabelece competências tributárias.
Art. 145 caput e inciso I: é facultativa ou obrigatória? FACULTATIVA.
É uma competência comum, pois todos podem criar.
Art. 148 CF – competência exclusiva (privativa). Em relação aos empréstimos compulsórios, unicamente a União. Nesse caso, não há conflito de competência.
Art. 156 – Municípios podem criar:
IPTU (inciso I), ITBI (II) e ISS (III).
Art. 155 - 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA X CAPACIDADE TRIBUTÁRIA
A CF atribui competência tributária. Competência tributária é a aptidão para criar (instituir) tributos.
Art. 3º CTN – tributo tem que ser criado por lei.
Art. 5, II CF – não sou obrigado a pagar tributo a não ser em virtude de lei.
Art. 37 CF – a administração pública rege-se pelos princípios da legalidade... os órgãos da administração não podem cobrar tributos se não estiver instituída em lei.
150, I CF – vedado instituir imposto sem lei que o estabeleça.
Quem pode criar? União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Conselhos profissionais – art. 149 – se paga uma taxa para eles
CRI - paga uma taxa para o profissional liberal. Ele não tem como fazer lei. Quem fez foi um órgão da administração pública direta.
Um cria e o outro cobra = PARAFISCALIDADE.
Contribuição previdenciária é uma contribuição tributária. 
O valor que as empresas depositam pro FGTS, NÃO tem natureza tributária. As outras duas leis que servem pra tapar o furo do fundo de garantia tem natureza tributária. 
Art. 97 CTN – Somente a lei pode estabelecer:
I – a instituição de tributos, ou a sua extinção.
II – a majoração de tributos, ou sua redução
Paralelismo das Formas – assim como a lei cria, cabe à lei extinguir.
Art. 150, §6º: qualquer vantagem para o contribuinte deve ser instituída por lei.
Qual a finalidade da arrecadação de tributos?
A finalidade é fiscal.
Tributo não pode servir para punir. Exceção é a função social, se for incluído no plano diretor e não foi cumprido (a calçada).
Município de Triunfo: sobra dinheiro. Há o polo petroquímico.
IPTU – imposto que mais se arrecada para os Municípios
Imposto de Renda – Imposto que mais se arrecada para a União
ICMS – Imposto que mais se arrecada pelos Estados
IOF – tem finalidade extrafiscal. Para estimular ou desestimular o mercado.
Data:
LEI 4320 – ART. 9º - Tributo é a receita derivada, instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições, nos termos da Constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por essas entidades.
LEI 5172 – ART. 5º - Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.
ARRECADAÇÃO DO MÊS DE JULHO 94 BILHÕES
TRIBUTOS TEMPORÁRIOS E TRIBUTOS PERMANENTES
IPTU – é um tributo permanente
CPMF – é um tributo temporário - vigorou de 1997 a 2007. Sua última alíquota foi de 0,38%.
LEI 4320 – ART. 9º - estava em vigor a CF de 1946. 3 espécies tributárias : impostos, taxas e contribuições.
LEI 5172 (CTN) – art. 5º - impostos, taxas e contribuições de melhoria.
O CTN é uma lei ordinária com status de lei complementar. Para ser alterada, precisa de lei complementar.
→HÁ 5 ESPÉCIES DE TRIBUTOS: impostos, taxas e contribuição de melhoria (art. 145 CF) + EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO (art. 148 CF) e ainda CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS (convenções – art. 149 CF, complementado do 145)
Súmula 418 STF: O empréstimo compulsório não é tributo, e sua arrecadação não está sujeitaà exigência constitucional da prévia autorização orçamentária. SÚMULA SEM EFICÁCIA.
Art. 148: HOJE, EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO TEM NATUREZA TRIBUTÁRIA. É TRIBUTO.
Será que uma lei complementar pode revogar uma lei ordinária? E o contrário? Não.
Uma lei ordinária pode revogar uma lei formalmente complementar? SIM
Existem autores que ainda dizem que existem somente 3 tributos: impostos, taxas e contribuições de melhoria. Empréstimos compulsórios e contribuições especiais eles incluem ou em impostos ou taxas.
→Por que não estão as 5 no art. 145? Diz respeito à competência.
Art. 149: compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais. O §1º ESTABELECE A COMPETÊNCIA DOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E OS MUNICÍPIOS, ou seja, é uma incoerência. O §1º é uma exceção. Portanto, não compete exclusivamente à União.
Art. 149-A – Não é competência da União instituir contribuições para o custeio do serviço de iluminação pública.
→Em regra somente a União pode instituir Contribuições Especiais, ressalvadas apenas duas exceções:
a) a Contribuição de Iluminação Pública – CIP (ou COSIP), que será instituída pelos Municípios e DF, conforme prevê o art.149-A da Carta;
b) as Contribuições Previdenciárias cobradas dos próprios Servidores Públicos para custeio dos benefícios do Regime Especial de Previdência Social dos Servidores (previsto no art.40, CRFB/88), as quais devem ser cobradas pelos Estados, DF e Municípios, cada ente cobrando dos seus próprios servidores, conforme prevê o art.149, §1º.
CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÕES:
· De acordo com a competência (federal, estadual, municipal);
· De acordo com a destinação da receita;
· De acordo com o conteúdo material (índice do CTN)
· De acordo com o fato gerador;
· De acordo com a variação do tributo (ex: IPVA: 1, 2, 3% - para automóveis, é 3%);
Quanto menor a renda, mais ICMS se paga;
· Quanto à essencialidade (seletivos ou não seletivos);
Telecomunicações, combustíveis e energia elétrica – maiores alíquotas;
· Quanto à previsão dos tributos (elencados ou discriminados);
· A União pode criar impostos não previstos (impostos residuais);
IPVA sobre aeronaves e embarcações (está tramitando no Congresso Nacional)
· Quanto à finalidade (fiscal – ICMS, IPTU - e Extrafiscal – IPI, IOF, IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO);
· Quanto à incidência (diretos e indiretos)
. Diretos:
. Indiretos: 
· Bi tributação e bis in idem:
. Bi tributação: entes distintos cobrando tributos iguais (mesma base de cálculo e mesmo fato gerador);
. Bi tributação: dois entes cobrando o mesmo tributo.
. Bis in idem: somente pode acontecer com a União, pois só ela pode criar contribuições residuais (ainda não previstas). É quando o mesmo ente tributante cobra dois tributos iguais.
Ex: A união cria um segundo imposto de renda (que já é competência dela), é bis in idem.
Somente em época de guerra, poderá ter bi tributação ou bis in idem.
→Primeira afirmativa falsa: o Brasil não admite bi tributação e bis in idem. Ou seja: a CF brasileira admite bi tributação e bis in idem.
Art. 145, §2º: As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
→Entendimento STF: pode uma contribuição especial ter base de cálculo e fato gerador igual a um imposto.
A QUALQUER MOMENTO PODEREMOS TER BIS IN IDEM
Incidência dupla: imposto e contribuição especial: ex: CSLL e imposto de renda de pessoa jurídica. Ex: PIS e COFINS (bis in idem)
Segunda situação: imposto igual a outro imposto. De acordo com o art. 154, imposto igual a outro imposto apenas em caso de guerra.
Impostos residuais (inciso I) – a qualquer momento.
II – imposto extraordinário: impostos de guerra. Somente em época de guerra, poderá ter bi tributação ou bis in idem. 
Terceira afirmativa: Imposto igual a imposto somente em caso de guerra (contribuição extraordinária)
Portanto:
Impostos e contribuições especiais, a qualquer momento? – sim.
Impostos e taxas – não (art. 145, §2º)
Impostos e impostos – somente em caso de guerra (art. 154, §2º).
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Art. 145, 148 (tributos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimo compulsório, fazem parte do sistema tributário nacional, essas são as espécies). MAS O EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO É DE COMPETÊNCIA PRIVATIVA, SÓ A UNIÃO PODERÁ INSTITUIR.
Art. 149 – quinta espécie tributária, contribuições especiais. A primeira das contribuições especiais são as sociais, as segundas são as interventivas, as terceiras são das categorias profissionais ou econômicas. Art. 149-A, o quarto tipo de contribuição especial é o serviço de iluminação pública.
IMPOS
. Competência: é comum, pois podem ser criados pelos estados, municípios, União e distrito federal.
Como evitar conflitos: art. 155 (estados e Distrito Federal), art. 156 (municípios e Distrito Federal)
IPTU, ITBI e ISS (incisos I, II e III do art. 156)
ITCD, ICMS e IPVA (incisos I, II e III do art. 155)
OBS: a CF não cria nenhum imposto, ela atribui competências para que criem e cobrem.
Em Brasília se cobra IPTU, ISS e ITBI? Sim (art. 147)
Art. 153: Todos foram criados antes da CF.
I – II
II - IE
III – IR
IV – IPI
V – IOF
VI – ITR
VII – IGF (ainda não foi criado) – mediante lei complementar, e não lei ordinária.
A União pode criar imposto sobre qualquer fortuna? NÃO. Existem vários tipos de fortunas. Apenas sobre grandes fortunas.
Art. 154 – 
I – impostos residuais: 
A criação de tributos se faz por lei ordinária, como regra. Impostos residuais, mediante lei complementar.
EXCEÇÕES DA LEI COMPLEMENTAR: IGF, impostos residuais, E TEM MAIS DUAS QUE ELE AINDA NÃO FALOU.
Características do imposto residual (inciso I):
· Criado pela União;
É residual porque não tem hipóteses previstas na CF.
· É criada por lei complementar;
· Não cumulativos; Ex: IPMF (previsão no ADCT) era cumulativo, e, portanto, não se enquadra no art. 154.
· Não tenham fato gerador igual a um já existente;
· Quando criado imposto residual pela União, 20% tem que ser dado para o ESTADO. Sempre que a União criar imposto residual, 20% vai para os Estados.
 Características do imposto extraordinário (inciso II):
· Criado pela União;
· Em caso de guerra ou na sua iminência;
· Compreendida ou não em sua competência tributária (portanto, admite a bi tributação)
· Serão supridas, cessadas as causas da sua criação (5 anos – art. 76 CTN);
· Mediante lei ordinária (porque não diz que é complementar).
COMPETÊNCIAS PRIVATIVAS:
Ex: IPTU: quem cria é o Município, mas em caso de guerra a União pode criar.
Competência exclusiva: é quando somente um ente poderá criar.
→Há 12 impostos no Brasil. O que existem a mais são tributos, a maioria contribuições especiais.
PARAFISCALIDADE: o tributo é parafiscal quando seu objetivo é a arrecadação de recursos para o custeio de atividade que, em princípio, não integra funções próprias do Estado, mas este as desenvolve através de entidades especificas.
EXTRAFISCALIDADE: ocorre quando o Estado-Fisco não visa apenas à arrecadação, mas também intervir na sociedade e na econômico, por exemplo. Assim, por exemplo poder-se-á lançar mão de um tributo extrafiscal, no sentido de evitar que uma atividade prejudicial à economia prospere a todo vapor. É o que acontece com o estabelecimento de alíquotas altas para importação de mercadorias, quando existam similares nacionais. Usa-se o tributo para desestimular a importação. Pode-se, também estimular certa atividade através de incentivos fiscais. (ex.: IPI) - extrafiscalidade é quando o estado quer se utilizar da tributação para intervir na economia (alíquota zero para o carro, para a linha branca, etc). Não tem aqui o interesse de arrecadar, mas sim intervir na economia.
FISCALIDADE: o tributo é fiscal quando o Estado-Fisco não tem outra preocupação senão arrecadar. Ou seja, explicando de forma mais clara, o Estado-fisco pensa unicamente em arrecadar, desvinculando-se de qualquer outra preocupação.
Existe 1 imposto que se enquadra na parafiscalidade, que é o ITR. Criação da União, cobrança da União. Desse valor, entrega a metade da arrecadação para os Municípios (isso não é parafiscalidade). O que é parafiscalidadeé quando o Município vai até a Receita Federal e firma um convênio (a partir daí temos a parafiscalidade), e a partir de então o Município passa a cobrar e ficar com o dinheiro.
→Art. 146, III, a CF 
Determina que uma lei complementar conceitue tributos e suas espécies.
Em relação aos impostos discriminados, a lei complementar vai definir base de cálculo, fato gerador e contribuinte. Mas essa lei não é que cria o imposto.
→A CF estabelece 4 aspectos: atribui competências tributárias (diz o que o Município pode criar, os Estados, etc), define as espécies tributárias (impostos, taxas, contribuição de melhoria –a art. 145,148, 149, 149-A), princípios tributários, e imunidades tributárias.
A Constituição Federal estabelece a criação:
 Impostos municipais 
(Criados por lei municipal) Impostos EstaduaisICMS
IPVA
ITCD
ISS
IPTU
 ITBI
O que não for de competência do município e do Estado é da União. Art 153 CF. O Distrito Federal cria 6 impostos: os 3 do município e os 3 do Estado.
A união pode criar quantos impostos quiser. Já tem previsão de 7 na CF.
# impostos sobre grandes fortunas é o único dos 7 do art. 153, CF que ainda não foi criado. Se vier a existir não será residual pois já está previsto.
União artigo 153 CF
TEORIA DO QUADRADINHO
Exceção da criação dos impostos por lei ordinária:
Lei Complementar – situações que ferem a normalidade 
· Impostos residuais – artigo 154, I, CF
· IGF – grandes fortunas – artigo 153, VII, CF
· Empréstimo compulsório – artigo 148, CF
· Contribuição especial social da seguridade social – artigo 195, § 4, CF
 
Imposto discriminado:
a. CF 146 III “a” 
. Base de Cálculo
. Fatos Geradores → IMPOSTOS ELENCADOS → Lei Ordinária → IPTU, IPVA...
. Contribuintes      Lei Complementar 
b. CF 154 I
. BC
. FG                      Lei Complementar →IMPOSTOS RESIDUAIS – apenas uma lei, a                          qual vai trazer todos os elementos da hipótese tributária. Isto porque não há outra lei criando.
. C 
Art. 16 CTN → Conceito de imposto
Características: 
- Contributivo
- Fato gerador deve ter relevância econômica 
- Receita não vinculada
O fato gerador do imposto está na PESSOA do contribuinte. São fatos que demonstram capacidade contributiva (art. 145, §1º CF). PORTANTO, É UM TRIBUTO NÃO VINCULADO. Não há nada em troca de forma direta quando do pagamento do imposto. É EXATAMENTE O CONTRÁRIO DAS TAXAS.
Temos três formas de não vinculação:
- Não há nada em troca de forma direta quando do pagamento do imposto.
- Artigo 167 CF veda a vinculação do imposto. A receita não é vinculada.
- Artigo 3º CTN – fiscal não tem discricionariedade. O Estado é obrigado a cobrar o tributo, não em razão de renda potencial da pessoa, mas sim do que a mesma efetividade dispõe. 
Ex: sou proprietário de um automóvel e nunca o tirei da garagem. MESMO ASSIM, TEREI QUE PAGAR IPVA.
Art. 4º CTN – independente do nome do tributo. O que vale é o fato gerador. Não importa se chamar de taxa, quando na verdade for um imposto.Artigo 195 CF em seus 4 incisos estabelecem as hipóteses de fato gerador da criação de impostos. Os que não houver previsão é residual.
Fato gerador: situação necessária mas
suficiente para que surja a obrigação 
tributária, base de cálculo – valor sobre 
o qual incide o produto.
Quem paga é Sujeito Passivo
Hoje no Brasil não há nenhum imposto residual. 
IPMF não é residual, é um imposto cumulativo.Alíquotas progressivas – alíquotas distintas em razão da base de cálculo
Palavra mágica para os impostos: capacidade contributiva.
Artigo 145, §1 e 2, CF.
No imposto real se olha a coisa e não a renda;
Progressividade:
Se ganha mais, tem a alíquota maior. Jurisprudência diz que somente é progressiva se estiver prevista na CF expressamente. Quando da jurisprudência do STF só havia um imposto previsto que era o IR e o IPTU punitivo ( não tinha aplicação na prática). Com a jurisprudência foi colocado o ITR e o IPTU como progressivo.
Sumula 656 STF
Súmula 656
É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis - ITBI com base no valor venal do imóvel.
Hoje temos IPTU, IR, ITR – fiscalDiferenciação de alíquotas se o critério determinante for outro que não o valor. Alíquota diferenciada, art. 155, §6.
IPTU 182 – extrafiscal
ITCD – não tem previsão e casos anteriores a
 lei o SF decidiu que pode até hoje.
Diferença entre impostos residuais e extraordinários 
Imposto residual – Art. 154, I, CF
· Competência exclusiva da união
· Criado por lei complementar
· Não admite bis in idem nem bitributação
· Deve ser não cumulativo
· Momento em que pode ser criado: em tempo de paz e tempo de guerra
· Sempre que criado um imposto residual, 20% vai para o Estado, art. 157, II, CF
Imposto extraordinário 
· Competência da união 
· Lei ordinária
· Admite bis in idem e bitributação
· Somente em caso de guerra
· Artigo 76 CTN
Art. 155, §6
Tipo de utilização possibilita alíquotas diferentes
FINALIDADE DO PAGAMENTO DOS IMPOSTOS:
Quando a finalidade maior é estimular ou inibir uma conduta – finalidade EXTRAFISCAL
Ex: zeramento da alíquota do IPI. Ex: alíquota elevado do IPI do cigarro, teoricamente para desestimular as pessoas de fumarem.
Quando a finalidade preponderante for arrecadação do tributo – finalidade FISCAL.
Ex: imposto de renda (federal), ICMS (estadual), IPTU (municipal) } que mais arrecadam impostos
Destino do dinheiro do imposto:
Artigo 167, IV, CF – não vinculado com exceções
Artigo 212; 216, VI; 204, p.u; 212 caput, CF. 
CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS:
· De acordo com a competência (Municipais, Estaduais, e Federais, sendo que o Distrito Federal cria os impostos do art. 155 e 147 CF)
· Impostos Reais e Impostos Pessoais:
. Reais: Ex: IPVA e IPTU – se leva em consideração as condições da COISA, e não da PESSOA.
. Pessoais: Ex: imposto de renda, pois se leva em consideração as condições da PESSOA.
· Impostos diretos e impostos indiretos:
. Diretos: é aquele que há clareza de quanto se paga de impostos.
. Indiretos: é aquele que não se há clareza de quanto se paga de impostos. Ex: ICMS (alíquota padrão no RS: 17% sobre o valor do produto), IPI e o ISS.
Indiretos – sobem de acordo com a inflação.
No IPI tem o valor da mercadoria e se aplica o imposto em cima disso. No ICMS o imposto já está incluído no preço.
No ICMS se verifica o tipo de produto para se determinar a alíquota – princípio da seletividade.
· Impostos progressivos e impostos proporcionais:
Progressividade diz respeito ao valor da base de cálculo, art. 156, §1º. Ex: IPTU
Proporcionais - Art. 155, §6º CF. Ex: IPVA
ICMS não é proporcional e não é progressivo. Ele é REGRESSIVO. Quanto mais a pessoa ganha, menor é a participação do ICMS no seu orçamento. Quanto menos ganha, mais contribui com o ICMS.
Art. 167, IV – não existe vinculação de receita.
IPVA – apenas incidência sobre veículos terrestres. A PEC 167 do “jatinho” está prevendo é a explicitação da competência dos Estados.
· Fiscal e extrafiscal. Existe também a parafiscalidade.
Nos impostos a regra não é a parafiscalidade.
1 caso de Parafiscalidade facultativa: Ex: ITR. A União cria e cobra, metade vai para o Município. Mas há a possibilidade do Município que tiver interesse fiscalizar e arrecadar o ITR.
TAXAS
→ Competência comum ou privativa?
Competência Comum (art. 145, II CF)
Taxa é um tributo VINCULADO. Somente se cobra taxa quando houver algo em troca do poder público.
Palavra mágica da taxa: CONTRAPARTIDA ou CONTRAPRESTAÇÃO.
Algo em troca: serviços públicos ou o exercício do poder de polícia.
Criar um tributo é uma faculdade (art. 145 – “poderão”). Exceção: ICMS no que diz respeito a não criar. Não pode deixar o Estado de criar o ICMS, pelo princípio da não cumulatividade.
A faculdade é para a criação. Depois que criar, não pode deixar de cobrar o tributo.
Qualquer serviço público justifica a criação de taxas? NÃO. Para que seja criada uma taxa, o serviço público deve ser específicoe divisível.
Os serviços são específicos quando podem ser previamente determinados, destacados em unidades autônomas de intervenção, em áreas delimitadas de atuação.
Os serviços são divisíveis quando suscetíveis de utilização separadamente por parte dos seus usuários.
CTN – art. 77, 78 e 79.
Taxas: são duas:
· De polícia
Ex: teste para carteira de motorista.
· De serviço
Ex: recolhimento de lixo (súmula vinculante nº 19 STF), emolumentos nos registros em juntas comerciais, taxa de emissão de passaporte, etc.
Específico e divisível: art. 79 CTN
Quando se sabe de quem cobrar e de quantos. Ex: iluminação pública (não se sabe de quem cobrar e de quantos e, portanto, não é específico e divisível).
Súmula 670 STF – o serviço de iluminação pública não pode ser cobrado mediante taxa.
OBS: Tarifa de água, luz e telefone: NÃO TEM NATUREZA TRIBUTÁRIA (são preços públicos). Prescrição em 10 anos. Se fosse tributo – 5 anos (ver SÚMULA VINCULANTE Nº 8 STF).
Como distinguir competências: aquele que tem competência para cobrar o serviço e o poder de polícia, tem o poder de criar a taxa. 
Como regra, a Receita das Taxas não são vinculadas. Exceção: art. 98, §2º CF – possui receitas vinculadas: As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços afetos às atividades específicas da Justiça.
Carteira de motorista. Para me submeter ao teste eu pago um valor, que é uma taxa de polícia. Se eu reprovar, quanto posso receber de volta? NADA, pois foi-lhe aplicado o teste.
→Para a taxa de serviço, basta estar disponível, mesmo que não use.
→Para taxa de polícia, academicamente, somente quando efetivamente ocorre. Na prática isso não ocorre. O STF já está entendendo que basta existir um órgão de fiscalização que se supõe que a fiscalização está sendo feita.
Se tivesse uma lei a cobrança da agua e esgoto seria tarifa.
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Art. 145, III CF
Competência: Comum
 
1934 – Primeira vez prevista no Brasil.
As contribuições de melhoria, assim como as taxas, devem estar vinculadas a uma contraprestação estatal. A diferença é que, no caso dessas contribuições, o governo deve fazer uma obra pública que gere valorização imobiliária. O cálculo do pagamento é feito com base no valor que será agregado a cada imóvel. As contribuições de melhoria podem ser instituídas pela União, pelos estados e pelos municípios.
É um tributo muito justo, pois em decorrência de obras públicas alguns imóveis são valorizados, devendo os proprietários pagar uma parcela sobre o valor que valorizou.
Porém, alguns tiveram essa vantagem patrimonial, mas não vendem o imóvel e, portanto, devem despender um valor significativo “do nada”. Por isso são pouco criadas e pouco pagas.
A estrita legalidade prevê que o não poderá haver cobrança de tributo sem lei que a preveja e que designe um serie de elementos normativos essenciais ao tributo, tais como o fato gerador, alíquota, base da calculo, isenções e agente contributivo e arrecadador. Em especial na contribuição de melhoria deve haver a previsão do produto arrecadado para cobrir o investido na melhoria nos termos do art. 81 do CTN e um lista taxativa de obrigações constante no art. 82 do mesmo diploma.
Fato gerador é duplo: tem que haver uma obra pública, e por conta dessa obra pública, a valorização do imóvel (esta última não está expressa na CF).
Características: 
· Tem que ter lei para cada obra
· É facultativo
· Só pode ser cobrado no final da obra
Finalidade: fiscal - arrecadar
Normalmente os Prefeitos dizem que não tem como cobrar pois não sabem o valor que valorizou imóvel.
Pode surgir o seguinte argumento, portanto: se for assim, não precisarei pagar IPTU.
OBS: Alíquota do IPTU em PF – 0,6
Fundamento da contribuição de melhoria: evitar o enriquecimento sem causa. Princípio da equidade.
Limites:
1. Que não se cobre de nenhum proprietário mais do que valorizou o seu imóvel (individual);
2. Que a soma de todas as exigências tributárias não ultrapassem o custo da obra
OBS: se da ação do poder público resultar prejuízo, caberá indenização aos prejudicados. É matéria de Direito Administrativo.
Quem cobra a contribuição de melhoria: aquele que tiver feito a obra (União ou Estado ou Município)
Quem paga: o proprietário (sujeito passivo) aquele que responde em nome do proprietário é o responsável tributário.
O imóvel deve ser particular.
Quando o particular tem que ceder uma área de terra, e o seu imóvel vem a ser valorizado, não poderá ser alegado que houve a valorização do imóvel e que, portanto, não se precisa indenizar pela área cedida.
- limite para a contribuição divide entre o individual e o principal.
- a soma total não pode ser superior ao custo da obra.
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
→ Hoje não há nenhum empréstimo compulsório sendo cobrado ←
Os empréstimos compulsórios são mais uma modalidade tributária prevista na Constituição Federal. Eles só podem ser criados pela União, por meio de lei complementar. Esse tipo de empréstimo tem como objetivo custear despesas extraordinárias, como calamidade pública ou guerra externa, ou para promover investimento público que possua urgência e benefício nacional. Ao contrário dos impostos, em que a arrecadação não é destinada para um fim específico, os recursos provenientes dos empréstimos compulsórios só podem ser utilizados na finalidade para a qual foram criados. Em tese, por ser um empréstimo, há uma expectativa de que a União restitua os valores arrecadados.
Normalmente a União não devolve o que pegou compulsoriamente
Característica principal:
Necessariamente deve devolver o que pegou.
→1986 últimos empréstimo compulsório criados. Era cobrado na passagem aérea para o exterior, na aquisição de veículos novos (20%) e na aquisição de combustível. Foram criados por um decreto-lei. Foi julgado inconstitucional, pois recebia dinheiro e devolvia quotas.
Em direito tributário, deposita-se para dizer que não quer pagar o imposto. Depositar não é Pagar. Deposita e entra com uma ação dizendo que não quer pagar (quando ganhar a ação, logo recebe o valor), ou Paga e ingressa com uma ação de devolução do indébito (demorará muito mais para receber o valor novamente).
Art. 148 CF – Competência Privativa da União.
Ex: ocorre um tsunami em toda costa do RS. A União pode criar um empréstimo compulsório para cobrir os prejuízos. Não é qualquer calamidade que enseja a criação do empréstimo compulsório.
Características:
· Finalístico
· Receita vinculada
· É temporário
· É excepcional
· É restituível
· A regra de criar tributos é por lei ordinária. Mas o empréstimo compulsório é criado por Lei Complementar.
· A União cria e fica com todo o dinheiro. Não precisa repassar 20% para os estados.
Art. 148 com art. 15 CTN:
Na CF não está previsto o caso do inciso III do art. 15 da CTN (era o que fundamentava o decreto lei que cobrava os empréstimos compulsórios de 1986).
Mas no art. 148 há a questão do investimento, que não há no art. 15 CTN.
Guerra, calamidade pública e investimentos são PRESSUPOSTOS (espécies, mas não fato gerador) para que se possam criar empréstimos compulsórios. E qual será o fato gerador? Não se sabe. Mas o fato gerador deve estar relacionado com esse pressuposto.
Em caso de guerra: A União pode criar imposto extraordinário por lei ordinária, e também empréstimo compulsório por lei complementar.
Semelhança: Ambos tem competências privativas e são por casos de guerra.
Diferença: o imposto não será restituído e o empréstimo compulsório sim.
!!!
Vimos que há 5 espécies tributárias. Alguns autores elencam 3 espécies tributárias. Luciano Amaro elenca 7 espécies tributárias (caracteriza o pedágio como sendo tributo, mas não é (?)). 
STF contribuições especiais não se confundem com impostos.
Empréstimos compulsórios também não se confundem com impostos.
Fato gerador do imposto está na pessoa do contribuinte e relacionado à capacidade contributiva.
Espécies Tributárias:
1º) Imposto é um tributo não vinculado a alguma atividade do poder público.
2º) Taxa é ao contrário. Está vinculada a alguma atividade do poder público.
Poderde polícia, serviços públicos (com esses dois há a 2ª espécie de tributo, tido como taxa) e função de fomento.
3ª Espécie Tributária – Contribuição de Melhoria
Valorização do imóvel em decorrência de obra pública (contribuição de melhoria).
4º Empréstimo Compulsório.
5ª espécie tributária: é a espécie mais tormentosa. Contribuições Especiais:
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
→É um Tributo que tem receita com vinculação específica.
O art. 149 da CF descreve: “compete à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas”. É importante observar que estas contribuições são caracterizadas pela finalidade da instituição e não pela destinação do produto da respectiva cobrança.
As contribuições sociais têm função parafiscal e extrafiscal. As que têm função parafiscal são aquelas de interesse de categorias profissionais ou econômicas, como as de seguridade social. Estas sobrevivem através de recursos financeiros de entidades do poder público, desvinculadas do Tesouro Nacional, no sentido que possuem patrimônio próprio.
A jurisprudência diz que não é imposto. STF decidiu.
Ainda quando não se aplicar corretamente o tributo, deverá ser pago e punir (mediante improbidade administrativa) quem não aplicou corretamente.“Quem paga tem que ser beneficiado”
Tal afirmação que se refere a referibilidade não faz mais parte do conceito
O STF exigia (hoje não se exige mais) o 
que seria uma segunda característica 
das contribuições especiais: a referibilidade
(cobrar de quem é o beneficiário).
Ex de hoje: empresas urbanas também devem pagar Funrural, que não é beneficiária.
É um tributo que precisa que a arrecadação tenha destinação específica.
Hoje, referibilidade foi substituída por solidariedade.
Sempre que a União criar uma nova contribuição especial, fica com toda a arrecadação. O §4º e o inciso III do art. 159 são exceções.
Art. 157 – direito financeiro
IRRF – imposto de renda retido na fonte
Quando a arrecadação for excedente, há a devolução do excedente do imposto de renda.
I – quando o estado faz o pagamento, faz a retenção.
II – imposto residual. Hoje não está sendo criado nenhum. Sempre que houver a criação de um novo imposto, 20% vão para os Estados. A união diz: não vou criar um novo imposto, vou criar uma contribuição especial, pois aí não precisará repassar os 20% para os Estados.
Art. 158.
I – quando o Município faz o pagamento, faz a retenção.
II – 50% do ITR do seu território, podendo ser de 100% no caso do art. 153, §4º, III.
Art. 159 – 
III c/c §4º do artigo 156: a união deixou de cobrar CID combustível, mas também os municípios perderam a arrecadação. Por isso os municípios estão reclamando de falta de recursos.
Parênteses - Art. 156: os municípios podem criar 3 impostos – IPTU, ITBI e ISS
Art. 155 – Estados criam também 3: ICMS, ITCD e IPVA.
Pode uma emenda constitucional dar mais competência para os estados e municípios criarem? Sim.
Quantos impostos a União pode criar hoje? Pode criar quantos impostos ela quiser. Quantos já estão previstos? 7 (art. 153) + art. 154 (impostos residuais)
Art. 153: hipóteses de incidência para poder ser criados tributos. Dos 7 previstos, nenhum foi criado atualmente. IGF ainda não foi criado. Os outros 6 já vinham sendo cobrados antes.
Art. 154:
I – se for em tempo de paz, não pode ser igual a um já existente; mediante lei complementar; desde que não cumulativos (quantos impostos a criatividade permitir)
II – em caso de guerra: impostos extraordinários. Pode haver a repetição de um tributo já existente.
Fechado Parênteses.
Voltando para contribuições especiais:
O professor disse que não sabe quantas contribuições especiais a União está cobrando hoje. Há algumas que estão extremamente específicas.
Art. 149 – estão previstos 3 subespécies de contribuições especiais: Competência “quase” exclusiva da União (regra geral). O §1º é exceção!
Eram chamadas de contribuições parafiscais (arrecadação de recursos para autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista, empresas públicas ou mesmo pessoas de direito privado que desenvolvam atividades relevantes mas que não são próprias do Estado, a exemplo dos sindicatos, do SESI...). Hoje, não se justifica mais essa nomenclatura, mas na maioria dos casos ainda são parafiscais.
→Espécies de Contribuições Especiais:
1ª contribuições sociais: lei ordinária 
· Gerais (quando não for para a seguridade social). Ex: para educação (art. 212, §5º), etc.
Ex1 de contribuição especial, social, geral: 10% sobre o fundo de garantia (criado pela lei complementar 110, mas podia ser criada por lei ordinária)
Ex2 de contribuição especial, social, geral: art. 212, §5º (salário educação).
Art. 240: dinheiro pago pelas empresas sobre a folha. Com esse dinheiro, tem-se bons recursos para o sistema “S” – contribuição especial, social, geral (entendimento dominante do STF)
→O sistema “S” é uma entidade de direito PRIVADO cobrando tributo.
· Seguridade Social (art. 194 – PAS – Previdência, Assistência, Saúde): pode ser lei ordinária ou complementar. Depende.
. Elencadas (art. 195, I a IV) – mediante lei ordinária.
Ex de Contribuição da Seguridade Social: PIS, COFINS, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL ou CSSL) e SAT.
. Residuais – mediante LEI COMPLEMENTAR - art. 195, §4º.
Ex de residuais: lei complementar 84/96 que criou prolabore sobre trabalho nas cooperativas.
Art. 194 CF – contribuição referentes a “PAS” (previdência, assistência e saúde) é uma subdivisão da seguridade social.
→Sempre que a contribuição for para Seguridade Social, basta 90 dias para cobrar (art. 195, §6º)
→ Se for geral, deve esperar a virada do ano (exercício financeiro subsequente - art. 150, III, b).
2ª CIDE – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico; (mediante lei ordinária) – caráter extrafiscal. Lei ordinária.
EX de CIDE: combustível, CIDE para o SEBRAE, instituto brasileiro do álcool, do café, para a renovação da marinha mercante, para a renovação portuária, para o cinema, para o INCRA e para o FUNRURAL.
3ª Categorias Profissionais; (mediante lei ordinária) – caráter parafiscal, pois destinam-se a suprir as necessidades das respectivas entidades representativas e não a abastecer os cofres públicos.
Contribuições Coorporativas são para os conselhos: CREA, CREMERS, CRC, CRECI, CRO, OMB.
O valor que se paga para a OAB não tem natureza jurídica tributária, pois está para se defender a ordem social, a democracia.
4ª CIP ou COSIP – Contribuição para o Custeio de Iluminação Pública (art. 149-A) (mediante lei ordinária)
Características das contribuições especiais:
· não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;
· II – incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços;
· III – poderão ter alíquotas:
· a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro;
· b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.
COMPETÊNCIA
Regra geral: União.
Exceções: 
1ª: art. 149, §1 – aqui em PF, é o IPPASSO. Há a Parafiscalidade: o Município cria, e o IPPASSO cobra.
2ª: art. 149-A – contribuições para o custeio de serviço de iluminação pública (não estava prevista inicialmente no texto da contribuição).
→Pergunta de prova: É possível a cobrança da TAXA de iluminação pública? VER SÚMULA 670 STF.
Não, pois o serviço a que diz respeito tal taxa não é específico e divisível (serviço de iluminação pública), e o STF consolidou a jurisprudência que é inconstitucional a cobrança da taxa de iluminação pública. Foi criado o art. 149-A por conta da inconstitucionalidade da cobrança dessa taxa.
Mediante Lei complementar:
· Impostos residuais – Art. 154, I;
· IGF – art. 153, VII;
· Empréstimos compulsórios – Art. 148;
· Contribuições Especiais Sociais da Seguridade Social residuais (quando não tem hipótese prevista na constituição) – art. 195, §4º.
OBS> contribuições especiais, em geral, mediante LEI ORDINÁRIA.
→O valorque se paga para o FGTS tem natureza tributária? Não
Súmulas STJ: 210, 349 e 353.
210: se a prescrição é em 30, portanto não é tributo, pois a prescrição para esse é em 5 – art. 173 e 174 CTN.
353: não se aplica porque é uma decorrência do contrato de trabalho.
 Principio da legalidadeResidual quando não tem previsão:
Municipal - art. 156
Estadual – art. 155
Federal – art. 153
Art. 153, VIII, CF IGF
Art. 154, I, CF Ires
Art. 148 E Comp
Art. 195, § 4 CESSC Res
QUESTIONÁRIOS
1 - Exemplifique as situações solicitadas: parafiscalidade e extrafiscalidade
1Exemplo: arrecadação de recursos para autarquias, fundações publicas, sociedades de economia mista, empresas publicas ou mesmo pessoas de direito privado que desenvolvam atividades relevantes, mas que não são próprias do Estado, a exemplo dos sindicatos, OAB, SESI, SESC, contribuições cobradas de servidores públicos para custeio de sistemas de previdência, etc. Tal medida é para ajudar as entidades paraestatais na arrecadação de recursos para o custeio de atividades.
2 extrafiscalidade é quando o estado quer se utilizar da tributação para intervir na economia (alíquota zero para o carro, para a linha branca, etc)
2 Indique um imposto direto que possa ser progressivo conforme jurisprudência do STF. 
ITDC
O ITCMD (que é um imposto real) pode ser progressivo mesmo sem que esta progressividade esteja expressamente prevista na CF/88.
Ao contrário do que ocorria com o IPTU (Súmula 668-STF), não é necessária a edição de uma EC para que o ITCMD seja progressivo.
3. Apresente 1 diferença entre imposto e empréstimo compulsório.
EC: De acordo com o artigo 148 da Constituição Federal, esses tributos “somente podem ser criados diante de situações específicas (guerra externa ou sua iminência e calamidade pública, ou investimento público de caráter relevante), e a aplicação dos recursos provenientes de sua arrecadação é vinculada à despesa correspondente, que justificou sua instituição”.
I: é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”. Podem ser criados a qualquer tempo.
4. Com base no julgamento do Recurso Extraordinário n. 838.284 comente sobre a possibilidade de definição do valor de uma taxa estar estabelecido em resolução e não em lei ordinária.
"Não viola a legalidade tributária a lei que, prescrevendo o teto, possibilita o ato normativo infralegal fixar o valor de taxa em proporção razoável com os custos da atuação estatal, valor esse que não pode ser atualizado por ato do próprio conselho de fiscalização em percentual superior aos índices de correção monetária legalmente previstos."
5.Em se tratando de matéria orçamentária, qual espécie de lei deve dispor sobre o exercício financeiro?
É matéria reservada à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual. 
6. Conforme parecer do assessor jurídico do Munícipio de Poti, a lista constante no artigo 2º do DL n. 195/67 pode ser interpretada de forma extensiva, motivo pelo qual está sendo exigido o tributo que tem por fato gerador a valorização dos imóveis particulares decorrente da construção de um shopping center, cuja proprietária é uma empresa multinacional. Comente a respeito da constitucionalidade de tal cobrança (atribuição de pontos somente em caso de justificativa correta).
Vale ressaltar que esse rol enumerado pelos incisos do artigo 2 da Lei são taxativos, sendo assim, dificilmente se poderá ter uma obra pública que não esteja contido nela. Além do mais, não há de se falar de cobrança da contribuição de melhoria em caso de obra de particular, isso porque, o próprio fato gerador deste tributo é uma obra pública, e por conta dessa obra pública, a valorização do imóvel.
7. Em se fazendo necessário o aporte de recursos bilionários para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, estando caracterizadas, no caso concreto, a relevância e a urgência, seria cabível a criação de empréstimo compulsório através da edição de medida provisória por parte da União? JUSTIFIQUE a resposta (atribuição de pontos somente se as justificativas estiverem corretas). 
O artigo 148 da CF é claro ao dispor que: A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
Assim, não podemos falar em criação de empréstimo compulsório por medida provisória, uma vez que pode apenas ser criada mediante lei complementar.
8. É verdadeiro afirmar que o Supremo Tribunal Federal – em situações específicas - admite a bitributação em nosso país e, ainda, em caso de resposta afirmativa, que tal situação ocorre no que diz respeito à cobrança de pedágio e de IPVA. JUSTIFIQUE ambas as respostas (atribuição de pontos somente se as justificativas estiverem corretas).
Sim, Primeiro, na iminência ou no caso de guerra externa, poderá ser exigido imposto extraordinário, compreendido ou não em sua competência, conforme previsto no art. 154, II da Constituição Federal de 1988:
Art. 154. A União poderá instituir:
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
Outro caso de possibilidade da tributação está mais ligado ao âmbito internacional. Ocorre nos casos em que um tributo é recolhido em um Estado, mas poderá também ser cobrado noutro.
Não ocorre bitributação em relação ao pedágio e o IPVA. O pagamento do pedágio se constitui no pagamento de uma tarifa e não de um imposto, cujo valor é calculado de acordo com o custo do serviço prestado em contrapartida, assim como outros serviços públicos tais como o fornecimento de energia elétrica, água e telefonia fixa. Além do mais, frisa-se que a partir da Constituição de 1988 a utilização das receitas tributárias passaram a ser desvinculadas de suas respectivas origens, significando que a arrecadação do IPVA, por exemplo, não necessariamente será destinada à conservação de rodovias ou vias urbanas, mas sim atendendo a outras prioridades estabelecidas no orçamento do Estado.
9. João, detentor de patrimônio de valor superior a quatrocentos mil reais, herdado de seu pai, durante o ano de 2016, em razão de sua atividade como estagiário em escritório de advocacia, também no referido ano, recebeu a quantia de R$ 26.327,00. João está obrigado a apresentar a declaração anual de ajuste do Imposto de Renda Pessoa Física? JUSTIFIQUE a resposta (atribuição de pontos somente se a justificativa estiver correta). 
10. Qual espécie de lei deve dispor sobre o exercício financeiro? JUSTIFIQUE a resposta (atribuição de pontos somente se a justificativa estiver correta).
É matéria reservada à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual. 
11. Indique um imposto estadual que se caracterize por ser seletivo e um imposto municipal que seja classificado como real.
imposto municipal real: IPTU (é aquele que incide sobre o patrimônio em geral, sem levar em conta os aspectos pessoais ou “próprios” do contribuinte.)
Estadual seletivo: IPVA (Diz-se do imposto que incide somente sobre determinados produtos. No sistema tributário atual os impostos sobre bebidas alcoólicas, fumo, perfumes/cosméticos e carros (automóveis), dentre outros, são seletivos, porquanto têm alíquotas diferenciadas. Por sinal, no sistema tributário nacional vigente, a seletividade tributária praticamente tornou-se uma regra,ao invés de exceção.)
12. Apresente 2 semelhanças entre taxa e contribuição de melhoria (que não estejam contempladas no conceito de tributo).
tanto a taxa quanto a contribuição de melhoria são de competência comum e são vinculados.
13. Indique uma taxa e um imposto em que pode se verificar o fenômeno da parafiscalidade. 
14. Apresente um exemplo de fato gerador de empréstimo compulsório.
Exemplo: ocorre um tsunami em toda costa do RS. A união pode criar u, empréstimo compulsório para cobrir os prejuízos.
15. Supondo que a União, com o intuito de cobrir o rombo financeiro da previdência social, venha a criar uma contribuição especial residual, através de lei ordinária publicada em abril de 2017, o referido tributo poderá ser cobrado sobre situações que venham a ocorrer a partir do mês de agosto de 2017? JUSTIFIQUE a resposta com base no texto da CF (atribuição de pontos somente se a justificativa estiver correta). 
Segundo o art. 195, § 6, sempre que a contribuição for para a Seguridade Social, basta 90 dias para começar a cobrar. Sendo assim, o tributo poderá ser cobrado em agosto de 2017.
16. É possível alterar a Lei n. 4.320/64 através de lei ordinária? JUSTIFIQUE a resposta (atribuição de pontos somente se a justificativa estiver correta). 
Além da Constituição, outra fonte importante para o direito orçamentário pátrio é a Lei 4. 320/64, Lei de Normas Gerais de Orçamento e Contabilidade Pública. A Lei 4.320/64, que se aplica à administração pública das três esferas e dos três poderes, foi publicada originalmente como lei ordinária, entretanto, em face de atual constituição exigir para as matérias que ela regulamenta lei complementar, a Lei 4. 320/64 foi recepcionada no novo ordenamento jurídico da CF de 1988 como lei complementar. Senão vejamos: 
“Art. 165, § 9º Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financei ro, a vigênc ia, os pr azos, a e laboração e a organização d o PPA, LDO e da LOA” 
R: A Lei 4320/ 64 é uma lei ordinária, mas tem status de lei complementar, o que significa que só pode ser alterada por lei complementar e não mais, desde a vigência da nova constituição, por lei ordinária nem por medida provisória.
17. Existe em nosso ordenamento jurídico a possibilidade de vir a ser criado um imposto federal igual a um imposto de competência estadual que já esteja sendo cobrado? Em caso afirmativo, tratar-se-ia de bis in idem ou de bitributação? Justifique a resposta. 
Sim, existe essa possibilidade. Trata-se de bitributação, pois, trata-se da hipótese de mais de um ente federativo cobrando sobre o mesmo fato jurídico tributário. Essa hipótese, no entanto, somente é possível em caso de guerra.
18.Tendo em vista o caput do artigo 156 da CF, é verdadeiro afirmar que também o Distrito Federal tem competência para a criação do IPTU? Justifique a resposta com base no texto da CF. 
Sim. O artigo 32, I, CF estabelece que ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. Assim, tem, o Distrito Federal, competência para criar o IPTU.
19. Considerando que a balança cambial vem apresentando repetidamente resultados negativos, comente sobre a possibilidade ou não de serem formadas reservas monetárias com base no disposto no artigo 28 do CTN e em face do previsto no Sistema Tributário Nacional em vigor. 
20. É cabível a criação de uma taxa em razão de um serviço público específico e indivisível, desde que o mesmo esteja à disposição do cidadão? Exemplifique, se for o caso. 
O imposto é o modo de financiamento próprio dos serviços públicos indivisíveis, enquanto que a taxa refere-se ao modo de financiamento próprio dos serviços divisíveis. Assim não podemos falar de taxa, pois o próprio CTn em seu art. 77 dispõe: Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
21. O que se entende por regressividade em se tratando do ICMS? 
Ele é REGRESSIVO. Quanto mais a pessoa ganha, menor é a participação do ICMS no seu orçamento. Quanto menos ganha, mais contribui com o ICMS. Impostos regressivos são cobrados em porcentagens iguais sobre contribuintes, não levando em conta a capacidade econômica daquele que suportará o ônus fiscal. Isto o torna "regressivo", ou seja, os contribuintes com menores condições econômicas acabam pagando (proporcionalmente) maior parcela de tributos sobre suas rendas. O ICMS, IPI, PIS e COFINS são exemplos de regressivos (simultaneamente, são também classificados como indiretos). Atualmente, no Brasil, a grande maioria dos tributos é de natureza regressiva, o que implica em enorme injustiça social (ricos pagam, proporcionalmente à renda, bem nenos tributos que a população mais pobre).
22. Comente sobre a viabilidade jurídica da concretização de promessa feita por candidato a vereador – “se eleito for” - de estabelecer, mediante lei municipal, a impossibilidade de o IPTU ser cobrado do inquilino do imóvel. 
 
23. Apresente uma situação que possa ser tida como fato gerador de empréstimo compulsório.
Exemplo: ocorre um tsunami em toda costa do RS. A união pode criar u, empréstimo compulsório para cobrir os prejuízos.
24. Qual a natureza jurídica do pedágio conforme o STF?
No julgamento, entretanto, os ministros presentes à sessão seguiram o voto do relator, ministro Teori Zavascki, segundo o qual pedágio é preço público e, portanto, não está sujeito a tais princípios. E a razão, segundo ele, é que tributo é compulsório, enquanto o preço público somente é cobrado pelo uso efetivo e voluntário do serviço público prestado.
25. Comente sobre a aplicabilidade da Sumula n. 129 do STF que apresenta o seguinte teor: “Na conformidade da legislação local, é legitima a cobrança de taxas de calçamento.”
26. Comente sobre a possibilidade do Estado X, visando aumentar sua arrecadação, instituir novo imposto, não previsto na Constituição Federal, mediante lei complementar, desde que respeitada a vedação estabelecida no inciso IV do artigo 167 da Constituição Federal (Fonte: Exame OAB ABRIL/2016). 
27. Indique uma receita derivada de natureza não tributária. 
28. Indique um imposto que possa ser classificado como real e progressivo, em consonância com o previsto no Sistema Tributário Nacional em vigor.
29. É verdadeiro afirmar que a cobrança de IPVA constitui bitributação em relação à cobrança de pedágio pelo Estado do Rio Grande do Sul? Justifique a resposta (atribuição de pontos somente se correta a justificativa).
30. É verdadeiro afirmar, em consonância com a jurisprudência dominante do STF, que as contribuições pagas para o Sistema S e para o custeio da iluminação publica se classificam como contribuições especiais sociais gerais? Justifique a resposta (atribuição de pontos somente se correta a justificativa).
Constituição Federal
1. É possível a realização de programas ou projetos não previstos na lei orçamentária anual?
Art. 167. CF
2. A receita dos impostos pode ser vinculada unicamente para quais atividades?
Art. 167. São vedados:
IV -  a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
3. A qual órgão compete o controle da emissão de moeda?
Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo BancoCentral.
Lei Complementar n. 101/00
1. A Lei de Responsabilidade Fiscal obriga somente a União?
§ 2o As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
2. O que se entende por receita corrente líquida?
receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:
        a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;
        b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;
        c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.
Lei 4.320/64
1. É possível alterar a Lei 4.320/64 através de lei ordinária? Justifique a resposta.
A Lei 4320/ 64 é uma lei ordinária, mas tem status de lei complementar, o que significa que só pode ser alterada por lei complementar e não mais, desde a vigência da nova constituição, por lei ordinária nem por medida provisória.
2. Em que consiste o orçamento?
É um instrumento de planejamento governamental em que constam as despesas da administração pública para um ano, em equilíbrio com a arrecadação das receitas previstas. É o documento onde o governo reúne todas as receitas arrecadadas e programa o que de fato vai ser feito com esses recursos. É onde aloca os recursos destinados a hospitais, manutenção das estradas, construção de escolas, pagamento de professores. É no orçamento onde estão previstos todos os recursos arrecadados e onde esses recursos serão destinados.
3. Como se classificam as receitas e as despesas?
ART 11, 12 E 13 DA LEI 4320/64
4. O que são as receitas de capital?
§ 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. 
5. O que são as subvenções?
§ 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:
I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;
II - subvenções econômicas, as que se destinem a emprêsas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
6. Indique 2 dotações que se enquadram como investimento.
dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.
7. As despesas com pessoal sao consideradas que tipo de despesa?
8. O que são os “restos a pagar”?
Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.
9. O que é a dívida ativa?
§ 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.
10. O que é o empenho?
Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição
1. Indique 3 taxas que possam ser classificadas como “taxa de serviço público”
PAGINA 441 DO LIVRO
2. Indique 4 taxas tidas como “taxa de polícia” 
PÁGINA 433 DO LIVRO
3. O que justifica dizer que taxa se classifica como tributo vinculado?
PÁGINA 430 DO LIVRO
4. Por qual motivo se diz que o fato gerador da taxa é um fato do Estado?
PÁGINA 430 DO LIVRO
5. É cabível a cobrança de taxa ainda que não ocorra atividade por parte do Estado?
6. Comente sobre a natureza (tributária ou não) da taxa de turismo cobrada pelo Munícipio de Cantaburro cujo pagamento é opcional, ficando ao critério do turista paga-la ou não.
7. Apresente 2 exemplos de parafiscalidade em se tratando de cobrança de taxas. 
8. Qual a CRITICA cabível em relação a Sumula do STF n. 545? 
Quanto a esta súmula é importante relembrar que, em virtude de o princípio da anualidade não mais ser aplicável em matéria tributária, tem-se por prejudicada a parte final do texto da Súmula, devendo ser desconsiderada a exigência de prévia autorização orçamentária para a cobrança da taxa.
O princípio da anualidade explanava que deveria haver a inclusão da lei tributária material na lei orçamentária, porém, o princípio da anualidade não mais tem guarida na Constituição Federal assim não se aplica mais a matéria tributária por isso a desconsideração da parte final da súmula 545 STF.
Portanto, não há dúvida que deve ser desconsiderada a exigência de prévia autorização orçamentária em relação às taxas pela não mais aplicabilidade do princípio da anualidade, assim, a doutrina e jurisprudência vem considerando apenas a validade da súmula enquanto ela afirma que a taxa não se confunde com preços públicos.
9. Faça a distinção entre taxa e tarifa pública
458 livro
 
T1 - O decreto lei 195 revogou o CTN 81 e 82?
É nosso entendimento de que não houve revogação dos arts. 81 e 82 do CTN. Eventual incompatibilidade entre as normas contidas nos dois diplomas legislativos deve ser dirimida à luz do princípio lex posterior derogat priori. No sentido da não revogação dos dispositivos do CTN com a aplicação, também do Decreto-lei nº 195/67 é a jurisprudência do STJ. Não discrepa desse entendimento o STF. 
T2 – Tipos de impostos
DIRETOS: Incidem sobre o “Contribuinte de Direito”, o qual não tem, pelo menos teoricamente, a possibilidade de repassar para outrem o ônus tributário. No Imposto de Renda da pessoa física assalariada, por exemplo, é o empregado quem suporta a obrigação, não havendo condições de ocorrer a repercussão (transferência do ônus tributário para outrem).
INDIRETOS: A carga tributária cai sobre o “Contribuinte de Direito” que o transfere para outrem, O “Contribuinte de Direito” é figura diferente do “Contribuinte de Fato”. Nem sempre o contribuinte que paga é, efetivamente, quem suporta em definitivo a carga tributária.
 Assim temos:
 Contribuinte de direito: pessoa designada pela lei para pagar o imposto.
 Contribuinte de fato: pessoa que de fato suporta o ônus fiscal.
 Esse aspecto é de importância fundamental na solução dos problemas de restituição do indébito tributário.
 O IPI e o ICMS são impostos indiretos. uma vez que o consumidor final é que, de fato, acaba por suportar a carga tributária, embora não seja designado pela lei como contribuinte desses impostos.
 ADICIONAL: Quando o seu fato gerador é representado pelo pagamento de outro imposto. Como exemplo, temos o adicional de 10% do Imposto de Renda, Pessoa Jurídica.
 FIXO: Quando determinado

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