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A doença de Pompe , também conhecida como doença do armazenamento de glicogênio tipo II, é uma doença genética com transmissão hereditária autossômica recessiva, tendo como caráter progressivo. A doença afeta principalmente o tecido muscular, e é causada pela ausência da enzima GAA (alfa-glicosidase-ácida). Esta enzima participa do processo de degradação do glicogênio em glicose nas fibras musculares, sendo assim com a falta da mesma ocorre o acumulo do glicogênio nos lisossomos, e com isso o organismo não desenvolve as células musculares, levando ao indivíduo a ter problemas com fraqueza respiratória, cardíaca, muscular e esquelética, uma pessoa normal ao contrário de uma que possui esta deficiência tem as enzimas e seu funcionamento ocorrendo normalmente. A doença pode ocorrer tanto na fase infantil (DPIO) quanto na fase mais tardia e adulta ( DPOC). Hoje em dia utilizamos de 7 métodos laboratoriais para detectar a doença, sendo: Mancha de sangue seco (DBS): é feito em papel de filtro, e é um método fácil, barato. Prático e acessível, tendo o resultado dentro de 2 a 4 dias; Leucócitos: é analisado a atividade do GAA em leucócitos mistos, deve ter a amostra enviada rapidamente para que não ocorra a diminuição da atividade enzimática, e não tenham um diagnostico com precisão; Fibroblastos: é feito com uma biopsia da pele para que possam ter a atividade enzimática medida em fibroblastos; Musculo esquelético: normalmente é realizado em adultos com resultados mais viáveis; Esfregação de sangue: nesse exame é analisado o número de linfócitos vacuolados; Morfologia Muscular: é a realização da biopsia do musculo para fazer a analise que pode mostrar alterações miopáticas; Análise genética: para localização do gene que mostra esta deficiência.
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