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CENTRO UNIVERSITÁRIO DOM PEDRO II DISCIPLINA Máquinas Elétricas Prof. Osmar MÁQUINAS ELÉTRICAS OSMAR F. GOMES PROFESSOR DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DOM PEDRO SEGUNDO Vida Quando se vê, já são seis horas! Quando se vê, já é sexta-feira... Quando se vê, já terminou o ano... Quando se vê, passaram-se 50 anos! Agora, é tarde demais para ser reprovado... Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas... Dessa forma eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais. Mário Quintana Fundamentos dos Geradores e Motores Transformação da Energia Como Converter outras Formas em Energia Elétrica? Michael Faraday Inglês 1791 - 1867 Químico, filósofo e estudioso da eletricidade, sendo nesse último campo que mais se destacou e ficou conhecido mundialmente. Porém, suas descobertas no campo da eletricidade ofuscaram quase que por completo sua carreira química. Entre elas a mais importante é a indução eletromagnética. Faraday é considerado o maior Físico Experimetal de todos os tempos, tendo centenas de publicações sem utilizar sequer uma equação matemática. Heinrich E. Lenz 1797 - 1878 A relação entre o sentido da corrente elétrica induzida em um circuito fechado e o campo magnético variável que a induziu foi estabelecida pelo físico russo Heinrich Lenz. Ele observou que a corrente elétrica induzida produzia efeitos opostos a suas causas. Mais especificamente, Lenz estabeleceu que o sentido da corrente elétrica induzida é tal que o campo magnético criado por ela opõe-se à variação do campo magnético que a produziu. Lei de Faraday Se uma bobina se movimentar próximo a um campo magnético, será induzida nessa bobina uma corrente elétrica. Lei de Lenz O sentido da f.e.m. induzida é sempre contrário a causa que lhe deu efeito. E fluxo velocidade A tensão induzida (E) em cada condutor é proporcional à intensidade do campo magnético multiplicada pela velocidade do condutor no campo: A polaridade da tensão induzida, e, portanto o sentido da corrente gerada, é determinada pelo sentido do movimento relativo entre o campo magnético e o condutor que o corta Revisão de Produção de Eletricidade O Sentido do Movimento Relativo Determina o Sentido da Corrente Resumindo: Eletricidade e Magnetismo • O movimento de um condutor através de um campo magnético gera uma f.e.m que produz uma corrente. • Quanto mais rápido for o movimento, quanto maior o número de espiras e quanto maior a intensidade do campo magnético, tanto maior será a f.e.m. induzida e mais intensa será a corrente • Invertendo-se o sentido do movimento do condutor, a polaridade da f.e.m. induzida também é invertida e, portanto, o sentido da corrente. • Não importa qual se mova, se o condutor ou o campo magnético, porque o resultado é o mesmo. Regra da Mão Esquerda para Geradores Existe um método simples para determinar o sentido da F.E.M. induzida em um condutor que se desloca em um campo magnético: Se você colocar o polegar, o dedo indicador e o dedo médio da mão esquerda formando três ângulos retos, com o polegar indicando o sentido do movimento do condutor e o indicador mostrando o sentido do fluxo magnético, o dedo médio apontará o sentido da F.E.M. induzida, isto é o sentido em que haverá corrente como resultado da F.E.M. induzida. A Regra da Mão Esquerda para Geradores aponta para o sentido eletrônico da corrente. Se quisermos usar a teoria mais antiga que hoje chamamos de convencional, usamos a mão direita. Conversão de C.A. em C.C. usando um COMUTADOR COMUTAÇÃO – CONVERSÃO DE C.A. EM C.C. MELHORANDO A SAÍDA DE C.C. BOBINAS COM MUITAS ESPIRAS AUMENTAM A TENSÃO DE SAÍDA MELHORANDO A SAÍDA DO GERADOR Para aumentar o campo magnético nos geradores prático, são usadas peças polares côncavas e as bobinas são dispostas em um rotor (armadura) de ferro, de modo que o campo magnético fique limitado às áreas desejadas. MELHORANDO A SAÍDA DO GERADOR Podemos aumentar o fluxo, e mesmo torná-lo mais uniforme usando mais do que um par de pólos. Dois pares de pólos são comuns, mas as grandes máquinas podem apresentar um número maior. GERADORES DE CC Na verdade, os geradores de CC tornaram-se relativamente sem importância, devido à facilidade com que CA pode ser convertida em CC. Entretanto, a compreensão dos geradores de CC proporciona a base para o entendimento dos geradores e motores que serão estudados mais adiante. Todos os geradores de CA ou de CC são constituídos por uma parte giratória e uma parte fixa. Nos geradores de CC, a bobina onde se obtém a saída fica sobre a parte giratória, chamada de ARMADURA. As bobinas que geram o campo magnético são montadas na parte fixa, denominada de CAMPO O importante é haver movimento relativo, de modo que uma bobina possa cortar as linhas de força magnética. Como resultado, um f.e.m. é induzida na bobina, estabelecendo uma corrente na carga externa. Como o gerador fornece energia elétrica a uma carga, ele deve receber energia mecânica que faça o rotor girar e produzir eletricidade. O gerador converte ENERGIA MECÂNICA em ENERGIA ELÉTRICA Todos os geradores devem estar associados com máquinas que forneçam a energia mecânica necessária para acionar os rotores. Essas máquinas são: motores a vapor, a gasolina, ou a diesel; motores elétricos; turbinas a vapor acionadas pelo calor resultante da combustão de carvão ou óleo, ou fissão nuclear ou, ainda, turbinas acionadas por energia hidráulica. GERADOR DE C.C. Construção do Gerador de C.C. CARCAÇA: também e conhecida como “yoke”. É a parte da máquina que suporta os outros componentes. Também serve para completar o circuito magnético entre as peças polares. PEÇAS POLARES: são feitas com muitas lâminas de ferro de pequena espessura, montadas juntas e aparafusadas à parte interna da carcaça. As peças polares servem de suporte para as bobinas de campo e são projetadas para produzir um campo magnético concentrado. A laminação das peças polares reduz o efeito das correntes parasitas. ENROLAMENTO DE CAMPO: montados nas peças polares, formam os eletroímãs que produzem o campo magnético necessário para o funcionamento do gerador. O conjunto dos enrolamentos e peças polares é geralmente chamado de CAMPO. Um gerador pode ter dois pólos ou um grande número de pares de pólos. TAMPAS: são aparafusadas às extremidades da carcaça e contém os mancais para a armadura. A tampa de trás suporta somente o mancal, enquanto, a da frente suporta o conjunto das escovas. PORTA-ESCOVAS: este componente suporta as escovas e seus fios de ligação. Os porta-escovas são presos à tampa da frente por meio de grampos. CONSTRUÇÃO DE GERADOR DE C.C. ARMADURA: Praticamente em todos os geradores de C.C. a armadura gira entre os pólos do estator. Ela é constituída de: eixo, núcleo, enrolamento e comutador. O núcleo é laminado para reduzir as corrente parasitas e apresenta ranhuras onde são colocadas as espiras do enrolamento. As bobinas do enrolamento são, geralmente, pré-fabricadas em formas especiais e depois colocadas nas ranhuras do núcleo. O COMUTADOR é feito de lâminas de cobre, isoladas entre si e também do eixo com o emprego de mica ou plástico resistente ao calor. Elas apresentam pequenas ranhuras nas extremidades, onde são soldados os fios dos enrolamentos. O eixo suporta todo o conjunto e agira apoiado nos mancais existentes nas tampas. Há um pequeno entreferro entre a armadura e as peças polares para evitar atrito entre elas durante o funcionamento da máquina. Este espaço de ar e reduzido ao mínimo, para manter elevada a intensidade do campo magnético. ESCOVAS: deslizam sobre o comutadore aplicam a tensão gerada à carga. As escovas são feitas comumente de carvão, ou de uma mistura de carvão e cobre, e são montadas nos porta-escovas. Elas podem se mover para cima e para baixo nos porta-escovas, para que possam seguir as irregularidades na superfície do comutador. Um condutor trançado flexível, conhecido como RABICHO, liga as escovas ao circuito externo As armaduras usadas nos geradores de CC. são de dois tipos gerais: ANEL e TAMBOR. No tipo anel, as bobinas isoladas são enroladas em torno de uma anel de ferro. A intervalos regulares são tiradas derivações para as lâminas do comutador. Este tipo de armadura foi usado nos projetos primitivos de máquinas elétricas girantes e não é mais usado hoje em dia. A armadura tipo tambor é agora o tipo padrão. As bobinas isoladas são introduzidas em ranhura do núcleo cilíndrico e suas extremidades são interligadas. As armaduras de C.C. usam bobinas pré-fabricadas. Essas bobinas são enroladas à máquina, com forma e número de espiras apropriados. A bobina completa é recoberta com fita isolante e colocada na ranhura da armadura como uma unidade. Esta colocação é feita de tal maneira que, em um dado instante, os dois lados da bobina acham-se sob pólos de nomes diferentes. Em uma máquina de dois pólos, os lados de uma mesma bobina ficam situados em pontos opostos do núcleo e, portanto, ficam sob pólos opostos. Os lados de uma bobina, em uma maquina de quatro pólos, são colocados em ranhuras situadas a uma distância igual a um quarto de rotação, e, assim, também ficam sob pólos de nomes opostos. Tensão de Saída do Gerador 810 ZN E A Tensão de saída de um gerador depende do número de condutores que cortam as linha de força. A F.E.M. induzida é proporcional ao número de espiras, a densidade de fluxo e à velocidade com que as linhas são cortadas. 8 E = Tensãodesaída = Númerode linhasdeforça por pólo Númerodecondutores da armadura queinterage com o campo N = Velocidade da armadura em rotações por segundo (rps) 10 Constante (100.000.000) é usado para q Z ue o resultado seja obtido em volts 6 8 10 440 50 E= 220 10 volts Exemplo Suponha um gerador de 4 pólos, com 440 condutores na armadura 1.000.000 linhas de força, girando a 3000 rpm (50 rps); a tensão de saída seria Como cada condutor efetivo da armadura está em paralelo diante de um peça polar, e existem quatro pólos, a corrente de carga por condutor da armadura é um quarto da corrente total. Se a corrente de carga fosse de 1000 ampéres, a corrente no condutor da armadura seria: 1000 250 4 ampéres A saída do gerador depende 1. Da Intensidade do Campo Magnético 2. Do Número de Condutores 3. Da Velocidade com que é Acionado Tipos de Geradores de C.C. Somente os pequenos geradores são de campos com imãs permanentes. Os campos dos grandes geradores de C.C. são ELETROMAGNÉTICOS. Para produzir um campo eletromagnético constante para um gerador, as bobinas de campo devem ser ligadas a uma fonte de tensão contínua. A corrente contínua nas bobinas de campo é chamada: CORRENTE DE EXCITAÇÃO. A corrente de excitação pode ser fornecida por uma fonte externa ou obtida da saída de C.C. do próprio gerador. No primeiro caso dizemos que o gerador tem excitação independente ou em separado. No segundo caso dizemos que o gerador é auto-excitado. Geradores de C.C. • Excitação Independente • Auto-Excitado Gerador de C.C. de Excitação Independente Os geradores de C.C. com excitação independente tem dois circuitos externos: o Circuito de Campo, que consiste de bobinas de campo ligadas a uma fonte de C.C. separada, e o circuito da armadura que conssiste do enrolamento da armadura e da resistência de carga. Gerador de C.C. de Excitação Independente Em um gerador de C.C. com excitação independente, o campo é independente da armadura porque recebe corrente de uma fonte externa. Essa fonte externa pode ser: • Uma Bateria • Outro Gerador de C.C O fornecedor externo de corrente para o campo é chamado de Excitador. O campo com excitação independente possibilita bom controle da tensão de saída do gerador, porque uma variação na intensidade do campo altera o valor da tensão induzida. Assim, com pequenas variações na corrente do campo obtém-se grande variação na tensão e na corrente da carga. Gerador de C.C. de Excitação Independente APLICAÇÃO Esse tipo de gerador tem uso muito freqüente em sistemas automáticos de controle de motores. Nesses sistemas a corrente de campo é controlada por um amplificador, e a saída do gerador fornece a corrente que faz funcionar um motor de C.C. Esse motor pode ser usado para acionar uma máquina a velocidade constante, movimentar uma antena de radar ou fornecer energia a qualquer outra carga pesada. GERADORES DE CORRENTE CONTÍNUA AUTO-EXCITADOS GERADORES DE C.C. AUTO-EXCITADOS Os geradores de C.C. auto-excitados usam uma parte de sua própria saída para fornecer corrente de excitação ao campo. Estes geradores são classificados de acordo com o tipo de ligação entre o campo e a armadura. GERADORES DE C.C. AUTO-EXCITADOS Quanto ao tipo de ligação entre o campo e a armadura os geradores de C.C. podem ser. 1. Série 2. Shunt ou Derivação 3. Compound ou Composto GERADORES DE C.C. AUTO-EXCITADOS Um gerador série tem as suas bobinas de campo ligadas em série com o enrolamento da armadura, de modo que toda corrente da armadura passa pelo campo e pela carga. Quando o gerador não está ligado a uma carga, o circuito está incompleto e não há corrente para excitar o campo. O campo série tem poucas espiras de fio grosso. SÉRIE GERADORES DE C.C. AUTO-EXCITADOS As bobinas de campo de um gerador “shunt” ou derivação são ligadas em paralelo com o circuito da armadura. Apenas uma pequena parte da corrente da armadura passa pelas bobinas de campo; o restante passa pela carga. Como o campo “shunt” e a armadura formam um circuito fechado independente da carga, o gerador e excitado mesmo quando sem carga. O campo em paralelo é constituído por muitas espiras de fio mais fino SHUNT GERADORES DE C.C. AUTO-EXCITADOS COMPOUND O gerador de excitação composta (“compound”) tem um campo em série e um campo em paralelo, formando um circuito mixto. Existe duas bobinas em cada uma das peças polares, uma delas ligada em série e a outra em paralelo. As bobinas de campo em paralelo são excitadas por uma parte da corrente da armadura, enquanto que a corrente total da carga passa pelas bobinas em série. Portanto, quando a carga aumenta, a intensidade do campo em série também aumenta. GERADORES DE C.C. AUTO-EXCITADOS A maioria dos geradores de C.C. em uso são do tipo auto-excitados. A excitação do campo depende da armadura e só há corrente induzida no enrolamento da armadura quando esta se move em um campo magnético. Se não há campo magnético para começar (pois não há corrente no enrolamento de campo), como pode o gerador produzir uma f.e.m.? Na realidade, os pólos de campo retêm uma certa quantidade de magnetismo, chamada magnetismo remanescente ou residual, resultante do seu uso anterior. Quando o gerador começa a girar, existe um campo magnético inicial que, embora muito fraco, pode induzir uma f.e.m. na armadura. Esta f.e.m. induzida produz corrente através das bobinas de campo, reforçando o campo magnético inicial e intensificando o magnetismo total. Este acréscimo no fluxo, por sua vez, dá lugar a uma f.e.m. maior, que novamente aumenta a corrente nas bobinas de campo. Esta ação continua até que a máquina atinge a sua intensidade de campo normal. GERADORES DE C.C. AUTO-EXCITADOS Todos os geradores auto-excitados funcionam dessa maneira. O tempo de crescimento da tensão é normalmente inferior a 30 segundos. O gráfico no próximo slide mostra como crescem a tensão de saída e a corrente de excitação em um gerador do tipo derivação(“shunt”). Lembre-se de que a saída de um gerador é energia elétrica. Um gerador sempre deve ser acionado por algum meio mecânico – a máquina acionadora. O tempo de crescimento da tensão tem relação exclusiva com a saída elétrica, e não com a parte mecânica. GERADORES DE C.C. AUTO-EXCITADOS GERADORES DE C.C. AUTO-EXCITADOS No gerador série, a armadura, as bobinas de campo e o circuito externo são todos ligados em série. Isto quer dizer que a corrente na armadura e no circuito externo é a mesma que passa nas bobinas de campo. Como a corrente de excitação, que também é a corrente na carga, tem grande intensidade, o campo magnético de intensidade adequada pode ser obtido com um número de espiras relativamente pequeno no enrolamento de campo. O próximo slide mostra o esquema de um gerador série de C.C. típico. Quando não há carga, não pode haver corrente e, assim, uma f.e.m. muito pequena é induzida na armadura; o valor exato depende da intensidade do magnetismo remanescente. Quando uma carga é ligada, estabelece-se uma corrente, a intensidade do campo aumenta e, consequentemente a tensão entre os terminais também cresce. À medida que a corrente de carga aumenta, a intensidade do campo também aumenta, gerando uma tensão maior no enrolamento da armadura. Logo atinge um ponto (A) onde qualquer novo aumento de corrente de carga não provoca um aumento correspondente de tensão, porque o campo magnético atinge o seu ponto de saturação GERADORES DE C.C. AUTO-EXCITADOS O gerador série não é usado comumente, mas o fato de sua tensão de saída ser proporcional à corrente em sua armadura torna este tipo de gerador útil em algumas aplicações especiais GERADORES DE C.C. AUTO-EXCITADOS O Gerador “shunt” tem seu enrolamento de campo ligado em paralelo com a armadura. Portanto, a corrente nas bobinas de campo é determinada pela tensão entre os terminais e pela resistência de campo. O enrolamento de campo “shunt” tem um grande número de espiras e, portanto, requer uma corrente relativamente fraca para produzir o fluxo necessário. Quando de põe um gerador “shunt” em funcionamento, o crescimento da tensão entre os seus terminais, até o valor nominal, é muito rápido, porque existe uma corrente de excitação mesmo quando o circuito externo está aberto. À medida que a carga solicita mais corrente, a tensão entre os terminais diminui, devido ao aumento da queda tensão na armadura que se subtrai da tensão gerada, e assim se reduz a intensidade do campo. GERADOR “SHUNT” GERADORES DE C.C. AUTO-EXCITADOS “SHUNT” As figuras ao lado mostram o esquema de um gerador “shunt” e sua curva característica. Observe que a queda de tensão entre os terminais, quando a corrente de carga aumenta na zona normal de funcionamento (A-B), desde a condição sem carga até a condição de plena carga, é relativamente pequena (tipicamente 5% a 10%). Como conseqüência, usa este gerador quando se deseja uma tensão praticamente constante, independe das variações da carga. Se a corrente fornecida pelo gerador ultrapassar o ponto B, a tensão entre os terminais começará a cair rapidamente devido à saturação e a outros efeitos. A tensão entre os terminais de gerador “shunt” pode ser controlada pela variação da resistência de um reostato ligado em série com as bobinas de campo. GERADORES DE C.C. AUTO-EXCITADOS “COMPOUND” O Gerador “compound” (excitação composta) é uma combinação dos geradores série e “shunt”. Apresenta dois conjuntos de bobinas de campo: um em série com a armadura e o outro em paralelo com ela. Uma bobina em paralelo e uma bobina em série são sempre montadas em uma mesma peça polar e, algumas vezes, com um revestimento comum. Quando o campo série é ligado de maneira a reforçar o campo paralelo, o gerador é chamado de “compound” cumulativo. Quando o campo em série se opõe ao campo em paralelo, o gerador é chamado de “compound” diferencial. Os campos também podem ser de longa derivação ou de curta derivação, conforme o campo “shunt” esteja ligado em paralelo com o campo série e a armadura ou somente com a armadura. GERADORES DE C.C. AUTO-EXCITADOS “COMPOUND” As características de funcionamento dos dois tipo de ligação do campo “shunt” são praticamente iguais. Os geradores de excitação composta cumulativos foram projetados para eliminar a queda da tensão de saída dos geradores “shunt”, quando a carga é aumentada. Esta queda de tensão é indesejável em aplicações em que se requer tensão constante. A adição do campo série, que aumenta a intensidade do campo magnético total quando a corrente aumenta, compensa a queda de tensão causada pela maior corrente na resistência da armadura. Desta maneira, consegue-se uma saída com tensão praticamente constante. As características de tensão do gerador “compound” cumulativo dependem da razão entre o número de espiras do enrolamento “shunt” e o número de espiras do enrolamento série. GERADORES DE C.C. AUTO-EXCITADOS “COMPOUND” Se o enrolamento em série é feito de tal modo que a tensão de saída é praticamente constante para todas as cargas na região de funcionamento, o gerador é plano-”compound”. Nestas máquinas, geralmente, a tensão na condição sem carga é igual a tensão na condição de plena carga e as tensões nos pontos intermediários são ligeiramente maiores. Os geradores de excitação plano-”compound” são usados para fornecer uma tensão constante a cargas colocadas a uma pequena distância do gerador. Um gerador hiper-”compound” tem um número tal de espiras em série que a tensão na condição de plena carga é maior que na condição sem carga. Estes geradores são usados quando a carga está distante do gerador; o acréscimo da tensão de saída compensa a queda de tensão nos fios da linha de alimentação, mantendo uma tensão constante na carga. Quando a tensão nominal é menor do que a tensão sem carga, diz-se que o gerador é sub-”compound”. Estes geradores são raramente usados. A maioria dos geradores “compound” cumulativos é do tipo hiper”compound”. GERADORES DE C.C. AUTO-EXCITADOS “COMPOUND” O grau de “compoundagem” é regulado por um resistor de baixa resistência chamado: resistor desviador ligado aos terminais do campo série. A tensão de saída pode ser controlada pela variação do reostato de campo ligado em série com o campo “shunt”. Nos geradores “compound” diferenciais, o campo “shunt” e o campo série estão em oposição. Portanto, o campo diferencial ou resultante, diminui de intensidade e a tensão cai rapidamente, quando a corrente de carga aumenta. As curvas características dos quatro tipos de geradores de excitação compostas são mostradas ao lado. GERADORES DE C.C. – Regulação de Tensão A tensão de saída de um gerador não é normalmente constante. A curva de um gerador que mostra o valor da tensão de saída em função da corrente de carga é conhecida como curva de regulação. A regulação de tensão é a diferença entre as tensões de saída de um gerador sem carga e com plena carga dividida pela tensão com plena carga. A tensão com plena carga é a tensão de saída nominal. A regulação de tensão costuma ser expressa como regulação percentual. Tensão sem carga - Tensão com plena carga Regulação percentual= 100 Tensão com plena carga GERADORES DE C.C. – Regulação de Tensão Calcule a regulação percentual de um gerador “compound” com uma tensão de 120 volts, com a corrente 0 amperes e de 107 volts com plena carga. 120 - 107 Reg.% = 100 12% regulação 107 Exemplo GERADORES DE C.C. – Regulação de Tensão As características de regulação de tensão dos geradores são muito importantes porque sempre esclarecem se eles podem ser usados em determinadas explicações Comutação nos Geradores de C.C. Como vimos no gerador elementar de C.C. as escovas são colocadas de tal maneira que põem em curto a bobina da armadura, quando ela não está cortando o campo magnético.Neste instante não há corrente e, portanto, não há centelhamento nas escovas pois, estão passando de uma das lâminas do comutador para a lâmina seguinte. Comutação nos Geradores de C.C Deslocando-se as escovas alguns graus, elas porão as bobinas em curto quando ainda estiver cortando o campo magnético. Como conseqüência, uma tensão será induzida na bobina em curto e a corrente de curto-circuito causará centelhamento nas escovas. Esta corrente de curto-circuito pode danificar seriamente as bobinas e queimar o comutador. Comutação nos Geradores de C.C Esta situação pode ser remediada pela rotação das escovas, de maneira que a comutação ocorra quando o plano da bobina está perpendicular ao campo. Os geradores de C.C. funcionam eficientemente quando o plano da bobina forma ângulo reto com as linhas do campo, no momento em que as escovas colocam o bobina em curto. Esse plano em ângulo reto com o campo é conhecido como plano de comutação ou plano neutro. As escovas colocam a bobina em curto quando não há corrente na mesma. REAÇÃO DA ARMADURA Considere o funcionamento de um gerador de C;C. simples de dois polos. A armadura aparece em forma simplificada, com a seção transversal da bobina representada por pequenos círculos. Quando a armadura gira no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio, a corrente no lado esquerdo da bobina sai da página, e no lado direito entra na página.Também está representado o campo magnético produzido em torno de cada lado da bobina. Agora existem dois campos: o campo principal e o campo em redor de cada lado da bobina. Veja na figura como o campo da armadura distorce o campo principal e como o plano neutro é deslocado no sentido da rotação. Entretanto, as escovas devem pôr a bobina em curto, quando ela estiver no plano neutro. Se as escovas forem mantidas no plano neutro original, elas colocarão em curto bobinas com tensão induzida. Consequentemente, haverá centelhamento entre as escovas e o comutador. Para evitar isso, as escovas devem ser deslocadas para o novo plano neutro. O efeito da armadura ao deslocar o plano neutro é chamado de reação da armadura. REAÇÃO DA ARMADURA CORREÇÃO DA REAÇÃO DA ARMADURA O simples deslocamento das escovas para a posição avançada do plano neutro não resolve completamente os problemas da reação da armadura. O efeito da reação da armadura varia com a corrente de carga. Portanto, sempre que varia a corrente de carga, o plano se desloca e a posição das escovas deve ser mudada. Nas máquina pequenas, os efeitos da reação da armadura são diminuídos pelo deslocamento mecânico das escovas. Nas máquinas maiores são usados meios mais aperfeiçoados para eliminar a reação da armadura, tais como enrolamentos compensadores e interpolos (ou pólos de comutação). Os enrolamentos compensadores consistem de uma série de bobinas embutidas em ranhuras na superfície dos pólos (sapatas polares). Essas bobinas são ligadas em série com a armadura, de modo que o campo que produzem cancela o efeito da reação da armadura, para todos os valores da corrente da armadura. Como resultado, o plano neutro fica estacionário e as escovas, uma vez ajustadas, não têm que ser deslocadas. Outra maneira de reduzir ao mínimo os efeitos da reação da armadura é o uso de pequenos pólos auxiliares chamados interpolos, entre os pólos principais. Os interpolos são enrolamentos com poucas espiras de fio grosso, ligados em série com a armadura. O campo que eles geram anula a reação da armadura para todos os valores da corrente de carga, melhorando a comutação. Os interpolos e os enrolamentos compensadores são ligados em série com a carga, de modo que cancelamento é correto para todas as cargas MOTOR DE C.C. Princípio de Funcionamento do Motor de C. C. Dois cientistas do século dezenove, o russo Heinrich Lenz e o inglês Sir John Ambrose Fleming, descobriram fatos que levaram ao desenvolvimento dos motores de C.C. Quando um condutor se desloca em um campo magnético, nele aparece uma f.e.m. induzida; o sentido dessa f.e.m. induzida, se o condutor for parte de um circuito completo, é tal que se opõe a causa que o produziu.Essa regra, verdadeira para qualquer corrente induzida, é conhecida como lei de Lenz. Fleming descobriu um método prático para a determinação do sentido de rotação de um motor, quando o sentido da corrente é conhecido. Verificou que há uma relação definida entre o sentido do campo magnético, o sentido da corrente no condutor e o sentido para o qual o condutor tende a se mover. Esta relação é conhecida como: regra da mão direita para motores. Princípio de Funcionamento do Motor de C. C. Se o polegar, o indicador e o dedo médio da mão direita forem dispostos em ângulos retos, de tal modo que o indicador aponte no sentido das linhas de força do campo magnético e o dedo médio indique o sentido da corrente no condutor, o polegar indicará o sentido do movimento do condutor. REGRA DA MÃO DIREITA PARA MOTORES Princípio de Funcionamento do Motor de C. C Há um campo magnético em torno de um condutor que conduz corrente. Quando o condutor é colocado em outro campo magnético, os dois campos interagem. Como os campos magnéticos nunca se cruzam, as linhas dos dois campos se acumulam em um lado e se anulam mutuamente em outro lado, produzindo respectivamente, campos fortes ou fracos. As linhas tendem a se repelir. Assim, as linhas sob o condutor mostrado abaixo, ao se repelirem, tendem a deslocar o condutor para cima ou, quando o sentido da corrente no condutor é invertido, a deslocá-lo para baixo. Princípio de Funcionamento do Motor de C. C O movimento do condutor faz com que ele corte o campo magnético do imã. Desse modo, aparece uma f.e.m. no condutor, a qual, de acordo com a lei de Lenz, tende a se opor ao movimento que a produziu. Isto significa que f.e.m. induzida terá polaridade oposta à da f.e.m. aplicada externamente ao condutor. Por esse motivo é conhecida como fôrça contra-eletromotriz (f.c.e.m.). Princípio de Funcionamento do Motor de C. C A f.c.e.m. nunca é tão grande como a f.e.m. aplicada; a diferença entre a f.e.m. aplicada e a f.c.e.m. é sempre tal que há corrente no condutor e o movimento é produzido. Com a espira na posição 1, a corrente que passa através dela torna a sua parte superior um pólo norte e a sua parte inferior um pólo sul. Os pólos magnéticos das espiras são repelidos pelos pólos iguais do campo e são Atraídos pelos pólos opostos do campo. Como resultado a espira gira no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio, tentando aproximar os pólos de nomes opostos. Quando a espira descreve 90 graus, até a posição 2, dá-se a comutação e a corrente na espira muda de sentido. O Campo magnético gerado pela espira também é invertido. Agora, pólos de nomes iguais estão próximos e, portanto, se repelem. A espira continua a girar, tentando aproximar novamente os pólos contrários. Princípio de Funcionamento do Motor de C. C 180 graus depois da posição 2, a espira chega a posição 3, onde a situação é a mesma da posição 2. Ocorre novamente a comutação, e a espira continua a girar. Esta é a ação fundamental do motor de C.C. Funcionamento do Motor de C.C. Um dos eletroímãs de um motor tem uma posição fixa; está ligado à armação externa do motor e é chamado campo magnético. O outro eletroímã está colocado no eixo de rotação e tem o nome de armadura. Quando se liga o motor, a corrente chega à bobina do campo, determinando os pólos norte e sul. Há, também, o fornecimento de corrente ao ímã da armadura, o que determina a situação norte ou sul dos seus pólos. Os pólos opostos dos dois eletroímãs se atraem, como acontece nos ímãs permanentes. O ímã da armadura, tendo movimento livre, gira, a fim de que seu pólo norte se aproxime do pólo sul do ímã do campo e seu pólo sul do pólo norte do outro. Se nada mais acontecesse,o motor pararia completamente. Um pouco antes de se encontrarem os pólos opostos, no entanto, a corrente é invertida no eletroímã da armadura, (com o uso de um comutador), invertendo, assim, a posição de seus pólos; o norte passa a ser o que está próximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que está próximo ao sul do campo. Eles então se repelem e o motor continua em movimento. Esse é o princípio de funcionamento do motor de corrente contínua. Funcionamento do Motor de C.C. Funcionamento do Motor de C.C. MOTOR DE C.C. O que faz girar o rotor do motor elétrico? O rotor do motor precisa de um torque para iniciar o seu giro. Este torque (momento) normalmente é produzido por forças magnéticas desenvolvidas entre os pólos magnéticos do rotor e aqueles do estator. Forças de atração ou de repulsão, desenvolvidas entre estator e rotor, 'puxam' ou 'empurram' os pólos móveis do rotor, produzindo torques, que fazem o rotor girar mais e mais rapidamente, até que os atritos ou cargas ligadas ao eixo reduzam o torque resultante ao valor 'zero'. Após esse ponto, o rotor passa a girar com velocidade angular constante. Tanto o rotor como o estator do motor devem ser 'magnéticos', pois são essas forças entre pólos que produzem o torque necessário para fazer o rotor girar. Todavia, mesmo que ímãs permanentes sejam freqüentemente usados, principalmente em pequenos motores, pelo menos alguns dos 'ímãs' de um motor devem ser 'eletroímãs'. Um motor não pode funcionar se for construído exclusivamente com ímãs permanentes! O que faz girar o rotor do motor elétrico? Um motor simples consiste de uma bobina que gira entre dois ímãs permanentes. (a) Os pólos magnéticos da bobina (representados como ímã) são atraídos pelos pólos opostos dos ímãs fixos. (b) A bobina gira para levar esses pólos magnéticos o mais perto possível um do outro mas, (c) ao chegar nessa posição o sentido da corrente é invertido e (d) agora os pólos que se defrontam se repelem, continuando a impulsionar o rotor. Detalhes de um Comutador Didático Muitos dispositivos computadorizados (drives, CDRom etc.) usam motores especiais que controlam os ângulos de giro de seus rotores. Em vez de girar continuamente, estes rotores giram em etapas discretas; os motores que fazem isso são denominados 'motores de passo'. O rotor de um motor de passo é simplesmente um ímã permanente que é atraído, seqüencialmente, pelos pólos de diversos eletroímãs estacionários, como se ilustra: Motores de Passo Num motor de passo, o rotor é atraído por um par de pólos do estator e a seguir, por outro. O rotor movimenta-se por etapas discretas, pausando em cada orientação, até que novo comando do computador ative um jogo diferente de eletroímãs. Motores de Passo Motor de Passo 1 Motor de Passo 2 Motor de Passo 3 Princípio de Funcionamento do Motor de C. C. Dois cientistas do século dezenove, o russo Heinrich Lenz e o inglês Sir John Ambrose Fleming, descobriram fatos que levaram ao desenvolvimento dos motores de C.C. Quando um condutor se desloca em um campo magnético, nele aparece uma f.e.m. induzida; o sentido dessa f.e.m. induzida, se o condutor for parte de um circuito completo, é tal que se opõe a causa que o produziu.Essa regra, verdadeira para qualquer corrente induzida, é conhecida como lei de Lenz. Fleming descobriu um método prático para a determinação do sentido de rotação de um motor, quando o sentido da corrente é conhecido. Verificou que há uma relação definida entre o sentido do campo magnético, o sentido da corrente no condutor e o sentido para o qual o condutor tende a se mover. Esta relação é conhecida como: regra da mão direita para motores. Princípio de Funcionamento do Motor de C. C. Se o polegar, o indicador e o dedo médio da mão direita forem dispostos em ângulos retos, de tal modo que o indicador aponte no sentido das linhas de força do campo magnético e o dedo médio indique o sentido da corrente no condutor, o polegar indicará o sentido do movimento do condutor. REGRA DA MÃO DIREITA PARA MOTORES Princípio de Funcionamento do Motor de C. C Há um campo magnético em torno de um condutor que conduz corrente. Quando o condutor é colocado em outro campo magnético, os dois campos interagem. Como os campos magnéticos nunca se cruzam, as linhas dos dois campos se acumulam em um lado e se anulam mutuamente em outro lado, produzindo respectivamente, campos fortes ou fracos. As linhas tendem a se repelir. Assim, as linhas sob o condutor mostrado abaixo, ao se repelirem, tendem a deslocar o condutor para cima ou, quando o sentido da corrente no condutor é invertido, a deslocá-lo para baixo. Princípio de Funcionamento do Motor de C. C O movimento do condutor faz com que ele corte o campo magnético do imã. Desse modo, aparece uma f.e.m. no condutor, a qual, de acordo com a lei de Lenz, tende a se opor ao movimento que a produziu. Isto significa que f.e.m. induzida terá polaridade oposta à da f.e.m. aplicada externamente ao condutor. Por esse motivo é conhecida como fôrça contra-eletromotriz (f.c.e.m.). Princípio de Funcionamento do Motor de C. C A f.c.e.m. nunca é tão grande como a f.e.m. aplicada; a diferença entre a f.e.m. aplicada e a f.c.e.m. é sempre tal que há corrente no condutor e o movimento é produzido. Com a espira na posição 1, a corrente que passa através dela torna a sua parte superior um pólo norte e a sua parte inferior um pólo sul. Os pólos magnéticos das espiras são repelidos pelos pólos iguais do campo e são Atraídos pelos pólos opostos do campo. Como resultado a espira gira no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio, tentando aproximar os pólos de nomes opostos. Quando a espira descreve 90 graus, até a posição 2, dá-se a comutação e a corrente na espira muda de sentido. O Campo magnético gerado pela espira também é invertido. Agora, pólos de nomes iguais estão próximos e, portanto, se repelem. A espira continua a girar, tentando aproximar novamente os pólos contrários. Princípio de Funcionamento do Motor de C. C 180 graus depois da posição 2, a espira chega a posição 3, onde a situação é a mesma da posição 2. Ocorre novamente a comutação, e a espira continua a girar. Esta é a ação fundamental do motor de C.C. É evidente que o comutador desempenha um papel muito importante no funcionamento do motor de C.C. Ele faz com que a corrente na espira seja invertida, no momento em que pólos de nomes contrários se defrontam. Isto causa uma inversão na polaridade do campo; há repulsão em lugar de atração e a espira continua a girar. Em uma armadura com muitas bobinas, o seu enrolamento age como uma única bobina cujo eixo é perpendicular ao campo magnético principal e cuja polaridade é mostrada na próxima figura. O pólo norte do campo da armadura é atraído pelo pólo sul do campo principal. Esta atração exerce uma força de torção que faz a armadura girar no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio. Dessa maneira, uma força de giro (torque ou conjugado) regular e contínua atua sobre a armadura, graças ao grande número de bobinas. Como existem muitas bobinas próximas, o campo resultante da armadura parece estacionário. Ação do COMUTADOR em um Motor de C.C. Ação do COMUTADOR em um Motor de C.C. Observe que a comutação em um gerador ocorre quando a bobina da armadura está alinhada com o campo, isto é, quando a f.e.m. é zero. Em um motor, a comutação ocorre numa posição perpendicular ao campo, no ponto em que a inversão do campo não produz variação líquida do torque, porque os campos da armadura são simétricos nos campos externos Como existe corrente nos condutores da armadura do motor, há um campo magnético em torno da armadura. O Campo da armadura distorce o campo principal, isto é, o motor apresenta uma reação da armadura, tal como acontece no gerador. Entretanto, o sentido da distorçãocausada pela reação da armadura do motor é oposto ao que se observa no gerador. No motor, a reação da armadura desloca o plano neutro de comutação no sentido contrário ao de rotação. Reação da Armadura Para compensar o efeito da reação da armadura em um motor, as escovas devem ser deslocadas para trás, até que o centelhamento seja mínimo. Neste ponto, a bobina posta em curto- circuto pelas escovas está no plano neutro e não há f.e.m. induzida nela. A reação da armadura também pode ser corrigida por meio de enrolamentos compensadores e interpolos, como no gerador, de modo que o plano neutro fique sempre exatamente no meio do espaço entre os pólos principais. Assim as escovas não tem de ser movidas depois de corretamente ajustadas. Reação da Armadura Torque do Motor de C.C. A força sobre um condutor que conduz corrente dentro de um campo magnético é proporcional à grandeza do campo, expressa pela sua densidade de fluxo, à intensidade de corrente no condutor e ao comprimento da parte deste submetida ao campo (comprimento ativo do condutor). A força F pode ser calculada pela expressão: Força em Newton (N) = Densidade de Fluxo Magnético em Tesla (T) I = Intensidade de Corrente em ampéres (A) L = Comprimento do fio em metros (m) = Ângulo formado pela direção do movimento dos elétro F ns no condutor com a direção do campo. F IL sen Um newton (N) é a força que, aplicada a um corpo que tem uma massa de 1 quilograma, comunica uma aceleração de 1 metro por segundo ao quadrado Indução magnética ou densidade do fluxo magnético (B) é o número de linhas de fluxo por unidade de área que permeiam o campo magnético. É uma quantidade vetorial, sendo a sua direção em qualquer ponto do campo magnético a direção do campo naquele ponto. B = F/A A densidade magnética, no Sistema Internacional de Unidades é expressa em webers por metro quadrado (wbm-2). Essa unidade de intensidade do vetor indução magnética recebeu o nome de tesla (T), de modo que: 1 T = 1 wb/m². Uma unidade antiga de indução magnética, ainda muito usada, é o gauss; 1 gauss = 10-4 tesla. Torque do Motor de C.C S.I. – Sistema Internacional de Unidades Usando-se uma escala adequada de linhas de fluxo por unidade de área perpendicular ao campo, podem ser representadas a indução (B) e a intensidade do campo (H) em qualquer ponto. A seleção de certo número de linhas para representar uma unidade de fluxo magnético é arbitrária. Normalmente, uma linha de fluxo por metro quadrado representa uma indução magnética de 1 wb/m² (1T). Neste sentido, uma linha de fluxo é um weber http://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_magn%C3%A9tico http://pt.wikipedia.org/wiki/Vetor http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Internacional_de_Unidades http://pt.wikipedia.org/wiki/Weber http://pt.wikipedia.org/wiki/Tesla http://pt.wikipedia.org/wiki/Gauss http://pt.wikipedia.org/wiki/Intensidade_do_campo Torque do Motor de C.C - Exemplo Se você tivesse um condutor de 30 cm de comprimento percorrido por 60 A, formando ângulo reto com um campo magnético de 0,1 tesla, qual seria a força sobre ele? F = 0,1 x 60 x 0,30 x 1 = 1,8 N Se o condutor fosse um dos lados da bobina de uma armadura, a força total seria o dobro. Portanto, F = 1,8 x 2 = 3,6 N O Torque, T, mede a capacidade de giro de um motor e é proporcional à força vezes o número de condutores, N, vezes a distância do centro das rotações do condutor, R, É obtido em metros.newton (m.N) T = N x F x R Numa bobina, N = 2, e como nem todos os condutores são centralizados no campo magnético, usamos o raio médio, que corresponde a 0, 637 vezes o raio real (máximo). Assim, num motor real o torque é proporcional á intensidade do campo magnético, à corrente na armadura e ao raio efetivo da armadura. Torque do Motor de C.C T = k Ia k = Constante que inclui o número de condutores, o número de ramos, o raio da armadura, etc, Ia = Corrente na armadua = Fluxo magnético Um weber (Wb) é o fluxo magnético que, ao atravessar um circuito de uma só espira produz na mesma uma força eletromotriz de 1 volt sendo anulado este fluxo em um segundo por decaimento uniforme. Potência e Eficiência do Motor de C.C. Sabemos que é realizado um trabalho quando uma força atua em uma certa distância. A unidade de trabalho é o joule (J). Um joule (J) é o trabalho produzido por uma força de 1 newton, cujo ponto de aplicação é deslocado de 1 metro na direção da força. Potência é o trabalho realizado na unidade do tempo, e que é medida em watts. Para medir a potência mecânica usamos comumente outras duas unidades muito conhecida: Cavalo-vapor (cv) = 736 watts Horsepower (H.P.) = 746 watts Potência e Eficiência do Motor de C.C. Um ponto da armadura (rotor) de um motor percorre um distância igual à circunferência do motor em cada rotação. Portanto, sua velocidade, (v), é igual a: v = 2 RN R = Raio do rotor N = Número de rotações por segundo (rps) A potência poderia ser determinada com a expressão: Fv ou 2 RNF Como T = RF, podemos escrever 2 TN watts, para T em newtons.m (N.m) A eficiência do motor é a relação entre a potência de saída (Ps) e a Potência de entrada (Pe): Ps Eficiência = 100 Pe Potência e Eficiência do Motor de C.C. - Exemplo Um motor alimentado com uma tensão de 120 V. Consome 10 A. Sua potência de saída é de 1 HP. Calcule sua eficiência. Ps Eficiência = 100 Pe 1 746 746 Eficiência = 100 100 62% 120 10 1200 Quando a armadura de um motor de CC. gira, as suas bobinas cortam as linhas de força do campo magnético e uma força eletromotriz é induzida nas mesmas. Como esta tensão induzida se opõe à tensão aplicada aos terminais do motor, é chamada de força contra-eletromotriz (f.c.e.m.). Esta força contra-eletromotriz depende dos mesmos fatores que a f.e.m. produzida por um gerador: da velocidade, e do sentido de rotação e também da intensidade do campo magnético. Quanto mais intenso for o campo e quanto maior a velocidade de rotação, maior será a f.c.e.m. Contudo, a f.c.e.m. será sempre menor que a tensão aplicada, devido à queda de tensão interna causada pela resistência das bobinas da armadura. A próxima figura representa a f.c.e.m. como se fosse uma bateria com polaridade oposta à da tensão aplicada. A resistência total da armadura é representada simbolicamente por um único resistor. Força Contra-eletromotriz (f.c.e.m.) Força Contra-eletromotriz (f.c.e.m.) Tensão da Fonte = Queda na Armadura + F.C.E.M Na realidade, o que causa a passagem da corrente através das bobinas da armadura é a diferença entre a tensão aplicada ao motor (Ea) e f.c.e.m. (Eb). Assim, a tensão verdadeiramente efetiva na armadura é: Ea – Eb. Esta tensão efetiva determina o valor da corrente na armadura. Como I = E/R, de acordo com a Lei de Ohm, no caso do motor de CC. temos: Ia = (Ea – Eb) / Ra. Além disso de acordo com a segunda lei de Kirchhoff, a soma das quedas de tensão em qualquer circuito fechado deve ser igual à soma das tensões aplicadas. Portanto, temos Ea = Eb + IaRa. ( ) ( Tensãoefetiva na armadura Ea Eb Ea Eb Ia Ra Ea Eb IaRa II lei de Kirchhoff Força Contra-eletromotriz (f.c.e.m.) A resistência interna da armadura de um motor de C.C. é comumente muito baixa, algumas vezes menor do que um ohm. Se esta resistência fosse a única limitação à corrente na armadura, a corrente seria muito intensa. Por exemplo, se a resistência da armadura fosse de um ohm e a tensão aplicada de 230 volts, a corrente resultante na armadura, de acordo com a lei de Ohm, seria: Ia = Ea / Ra = 230 / 1 = 230 ampéres Esta corrente excessiva poderia queimar a armadura. Contudo, a f.c.e.m. se opõe à tensão aplicada e limita o valor da corrente permitida na armadura. Se a f.c.e.m. fosse de 220 volts, a tensão efetiva que agiria sobrea armadura seria a diferença entre a tensão aplicada aos seus terminais e a f.c.e.m.: 230 – 220 = 10 volts. A corrente na armadura seria, então, somente 10 ampéres: ( ) (230 220) 10 1 Ea Eb Ia Ra Força Contra-eletromotriz (f.c.e.m.) Força Contra-eletromotriz (f.c.e.m.) Na partida do motor, quando a f.c.e.m. é muito pequena para limitar efetivamente a corrente, uma resistência temporária, o resistor de partida, deve ser ligada em série com a armadura, para manter a corrente dentro de limites seguros. À medida que cresce a velocidade do motor, a f.c.e.m. aumenta e a resistência pode ser reduzida gradualmente, possibilitando aumentos posteriores de velocidade e de f.c.e.m. Na velocidade normal de funcionamento, a resistência de partida é totalmente retirada do circuito. Motor de C.C - Shunt Como os geradores, a ligação do campo dos motores pode ser em série, em paralelo (“shunt”) ou ligação pode ser composta (“compound”). O torque desenvolvido por um motor é causado pela força resultante da interação do campo magnético em torno das bobinas da armadura com o campo magnético principal. O torque desenvolvido, portanto, varia com a intensidade do campo principal e da corrente da armadura. Em um motor “shunt” o campo é ligado diretamente aos terminais da linha e é, portanto, independente das variações de carga e da corrente na armadura. O torque desenvolvido varia com a corrente na armadura. Quando a carga do motor aumenta, sua velocidade diminui, reduzindo a f.c.e.m., que tanto depende da velocidade como da intensidade de campo constante. A redução na f.c.e.m. permite um acréscimo na corrente da armadura, possibilitando assim um aumento do torque, necessário para movimentar a carga maior. Quando a carga do motor diminui, este aumenta sua velocidade; a f.c.e.m. aumenta diminuindo a corrente na armadura e o torque desenvolvido pelo motor. Assim, qualquer variação da carga acarreta uma variação na velocidade, até que haja novo equilíbrio elétrico no motor, isto é, até que novamente Eb + IaRa = Ea. A variação da velocidade, em um motor “shunt”, desde a condição sem carga até a condição de plena carga, é apenas de 10% da velocidade na condição sem carga. Por essa razão, os motores deste tipo são considerados motores de velocidade relativamente constante. Motor de C.C - Shunt Quando se dá a partida de um motor “shunt”, a corrente de partida é baixa devido à resistência de partida adicionada, de modo que o torque de partida também é baixo. Normalmente, os motores “shunt” são usados quando se deseja velocidade constante com carga variável, e quando é possível dar partida no motor com pequena carga ou sem carga. Motor de C.C - Série O motor série tem o seu campo ligado em série com a armadura e com a carga. A bobina de campo consiste de poucas espiras de fio grosso, e como toda corrente da armadura passa por ela, A intensidade do campo varia diretamente com a corrente da armadura. Se a carga aumenta a velocidade diminui, assim como a f.c.e.m. ; isto faz com que a corrente aumente, possibilitando um torque maior, necessário para movimentar a carga maior. O motor série gira lentamente com cargas pesadas e muito rapidamente com cargas leves. Se a carga for retirada completamente, a velocidade aumentará perigosamente, podendo até despedaçar o motor, pois a corrente requerida será muito pequena e o campo muito fraco, de modo que o motor não poderá girar com suficiente velocidade para gerar uma f.c.e.m. capaz de restabelecer o equilíbrio. Os motores tipo série nunca devem funcionar sem carga, e raramente são usados com transmissão por correias, em que a carga pode ser removida. Você também pode ver que os motores série são de velocidade variável, isto é, sua velocidade varia bastante com a velocidade da carga. Por essa razão, os motores deste tipo não são usados quando é necessária uma velocidade constante de funcionamento e nunca são usados quando a carga é intermitente (varia frequentemente ou é aplicada e retirada durante o funcionamento do motor). Motor de C.C - Série O torque – a força de torção – desenvolvido por qualquer motor de C.C. depende da corrente da armadura e da intensidade do campo. No motor série, a própria intensidade do campo depende da corrente na armadura, de modo que o valor do torque desenvolvido depende duplamente da intensidade da corrente na armadura. Quando a velocidade do motor é baixa, a f.c.e.m. é consequentemente baixa e a corrente na armadura é intensa. Isto significa que o torque será muito grande quando a velocidade do motor for baixa ou nula, como na partida. Assim, o motor série apresenta torque de partida elevado. Por esse motivo o motor série de C.C. não deve ser posto em movimento sem carga. Se não houver torque de oposição na partida, o motor acelerará violentamente. Existem serviços especiais que necessitam de um alto torque de partida e da alta aceleração que ele permite, tais como guindastes, ônibus e trens elétricos, etc. Os motores usados nestas máquinas são sempre motores tipo série, porque, nestes casos, as cargas são bastante altas na partida e diminuem quando as máquinas estão em movimento. Motor de C.C – “Compound” Um motor “compound” é uma combinação de motor série e motor “shunt”. O campo consiste de dois conjunto separados de bobinas. Um deles enrolado com muitas espiras de fio fino, e ligado em paralelo com a armadura e constitui o campo “shunt”. O outro é o campo em série, enrolado com poucas espiras de fio grosso e ligado em série com a armadura. As características do motor de excitação composta são uma combinação das características dos motores tipo série e “shunt”. Os motores cujos campos em paralelo e em série se reforçam, são os mais comuns. Nestes motores, um aumento de carga diminui a velocidade e causa um grande aumento de torque. O torque de partida também é elevado. Eles têm a velocidade razoavelmente constante, excelente rendimento com cargas pesadas e um bom torque de partida. Nos motores “compound” diferenciais, o campo em série se opõe ao campo em paralelo, e o campo total diminui quando a carga aumenta. Isto permite que a velocidade aumente com um aumento de carga, até um ponto seguro de funcionamento. O torque de partida é muito pequeno. Estes motores são raramente usados. Comparação das Características dos Motores de C.C. Regulação de Velocidade As características de funcionamento dos diferentes tipos de motores de C.C. podem ser resumidas com um gráfico que mostra como a velocidade varia com o torque, ou carga aplicada ao motor. Observe que a velocidade do motor “shunt” varia o mínimo à medida que aumenta o torque requerido pela carga. Por outro lado, a velocidade do motor série cai muito à medida que o torque requerido aumenta. A característica do motor “ compound” cumulativo se situa entre as das máquinas série e “shunt”. Observe que, quanto maior a “compoundagem” (isto é, quanto maior a percentagem de espiras em série em relação às espiras em paralelo), mais a atuação do motor se aproxima da de um motor série. O segundo gráfico no próximo slide, mostra como o torque desenvolvido varia com a corrente da armadura, para diferentes motores com a mesma potência nominal. A curva do torque para o motor “shunt” é uma linha reta porque o campo permanece constante e o torque varia diretamente com a corrente da armadura. As curvas para os motores série e “compound” mostram que, acima da plena carga ou corrente de operação normal, o torque desenvolvido é muito maior do que para o motor “shunt”. Abaixo da corrente de plena carga, a intensidade do campo das máquinas série e “compound” não atingiu seu valor máximo; portanto, o torque desenvolvido é menor do que na máquina “shunt”. Comparação das Características dos Motores de C.C. Regulação de Velocidade A regulação de velocidade pode ser calculada, como aregulação de tensão, como uma percentagem da velocidade com plena carga. Assim: velocidade sem carga - velocidade com plena carga Regulação de velocidade = x 100 velocidade com plena carga Exemplo Se a velocidade de um motor sem carga é 1600 rpm e a velocidade com plena carga é 1500 rpm, a regulação de velocidade é: 1600 1500 Reg de veloc % = 100 6,6% 1500 Inversão do Sentido de Rotação do Motor O sentido de rotação de um motor depende do sentido do campo magnético e do sentdo da corrente na armadura. A passagem da corrente por uma condutor gera um campo magnético em torno dele. O sentido do campo magnético é determinado pelo sentido da corrente. Quando o condutor é colocado em um campo magnético, ele é submetido a uma força resultante da combinação do seu campo magnético com o campo magnético principal. Esta força causa a rotação da armadura em um certo sentido, entre os polos. Se for invertido o sentido do campo ou da corrente, a rotação do motor também será invertida. Entretanto, se os dois forem invertidos ao mesmo tempo, o motor continuará a girar no mesmo sentido. Em geral um motor é instalado para efetuar um determinado trabalho, que requer um sentido constante de rotação, No entanto, há ocasiões em que é necessário trocar o sentido. Lembre-se de que você deve trocar as ligações do campo ou da armadura, porém não dos dois ao mesmo tempo. Controle de Velocidade do Motor de C.C. A velocidade do motor de C.C. depende da intensidade do campo magnético e da tensão aplicada à armadura. Você poderia reduzir a tensão aplicada à armadura ( e assim diminuir a velocidade do motor) aumentando a resistência do circuito da armadura. Este método, porém, é raramente usado porque seria necessário um reostato muito grande e também porque o torque de partida seria reduzido. Controle de Velocidade do Motor de C.C. Entretanto, nos motores “shunt” o controle de velocidade pode ser obtido com a ligação de um reostato em série com o enrolamento do campo “shunt”. Um aumento na resistência em série com o campo reduz a corrente no mesmo e enfraquece o campo magnético. A redução na intensidade do campo faz com que o motor gire mais rápido para manter a f.c.e.m. necessária para assegurar o equilíbrio expresso pela equação: a a a bE I R E Nos motores série, o controle da velocidade pode ser proporcionado pela ligação de um reostato em paralelo com o enrolamento do campo em série. À medida que aumentamos a resistência em paralelo com o campo, e portanto a corrente no enrolamento de campo, aumenta também a intensidade do campo e, em conseqüência, o motor gira mais lentamente para manter a mesma f.c.e.m. Comumente, os motores de velocidade variável são do tipo “shunt’, devido à facilidade de controle do motor. FIM Máquinas Elétricas
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