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PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ATENDIMENTO DE PACIENTE SUSPEITO DE CORONAVÍRUS – COVID-19
MATERNIDADE CARMELA DUTRA
VERSÃO 2 – 07/05/2020
Título: PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ATENDIMENTO DE PACIENTES SUSPEITOS DE CORONAVÍRUS (COVID-19)
	Versão - Data
	Atividades
	Nome
	Cargo/Função
	Rubrica
	1ª 20/04/2020
	Elaborado por
	Sorene Soledade de Oliveira Vidal
Michel Tayrone 
Beatriz Carneiro
Karla Elisia S. Magalhães
	Coordenação de Enfermagem
Diretor Administrativo
Diretora Clinico
Médica Pediatra
	
	
	
	
	
	
	
	Avaliado por
	
	Médico/Diretor Clínico
	
	
	
	
	
	
	
	Aprovado por
	Beatriz Carneiro
	Médica/ Coordenadora
	
	
	
	
	Médico/Diretor Clínico
	
	
	Validado por 
	Claudiana Correia
	Diretora Atenção Especializada
	
SUMÁRIO
I.	DEFINIÇÃO DE CASOS SUSPEITOS	3
	A)
	CASO SUSPEITO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019
	3
	B)
	CASO CONFIRMADO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19)
	4
	C)
	CASO DESCARTADO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19)
	4
	II.
	TRIAGEM
	4
	
A)
	
PORTARIA E RECEPÇÃO - 1ª TRIAGEM
	
4
	B)
	CLASSIFICAÇÃO DE RISCO / ENFERMEIRO (ACCR) – 2ª TRIAGEM
	5
	C)
	AVALIAÇÃO MÉDICA
	6
	III.
	RECOMENDAÇÕES DE USO DE EPI (EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL)
	6
	
IV.
	
NOTIFICAÇÃO E COLETA DE EXAME (SWAB) PARA PESQUISA DE VÍRUS RESPIRATÓRIO
	
6
	
V.
	
ATENDIMENTO A GESTANTE /PUÉRPERA
	
8
33
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ATENDIMENTO DE PACIENTE SUSPEITO DE CORONAVÍRUS – COVID-19
MATERNIDADE CARMELA DUTRA
VERSÃO 2 – 07/05/2020
ATENDIMENTO AO RECÉM NASCIDO (RN)	12
DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO NO RECÉM-NASCIDO:	12
MANEJO DO RECÉM-NASCIDO SUSPEITO EM SALA DE PARTO:	12
MANEJO DE RECÉM-NASCIDO SUSPEITO APÓS O PARTO	13
RECÉM-NASCIDO SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO (DA COMUNIDADE):	17
MEDIDAS DE PRECAUÇÃO DIANTE DE CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE INFECÇÃO	19
TIPO DE QUARTO	19
TIPO DE PRECAUÇÃO	19
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPIS)	20
DESCARTE DE EPI	21
REMOÇÃO DE EPI	22
TRANSPORTE DO PACIENTE	22
VISITAS/ACOMPANHANTES	23
PROCESSAMENTO DE ROUPAS	23
CONTROLE AMBIENTAL	23
FONTES BIBLIOGRÁFICAS	34
ANEXOS
ANEXO 1: FLUXOGRAMA GERAL DE ATENDIMENTO AO CASO SUSPEITO	25
ANEXO 2: FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO A GESTANTE/PUÉRPERA	26
ANEXO 3: SISMOM – SISTEMA DE VIGILÂNCIA E ALERTA PARA MORBIDADE MATERNA GRAVE	27
ANEXO 4 – FLUXOGRAMA DE ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO	28
ANEXO 5 – FLUXOGRAMA DE ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO COM SINTOMAS RESPIRATÓRIOS	29
ANEXO 6 – RECOMENDAÇÕES PARA USO DE EPIS (EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL)	30
ANEXO 7: ORIENTAÇÕES PARA CUIDADOS NO DOMICÍLIO	32
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ATENDIMENTO DE PACIENTE SUSPEITO DE CORONAVÍRUS – COVID-19
MATERNIDADE CARMELA DUTRA
VERSÃO 2 – 07/05/2020
Diante da emergência por doença respiratória, causada por agente novo Coronavírus (2019-nCoV) e considerando-se as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde/Brasil as equipes dos serviços de saúde, devem ficar alertas aos casos de pessoas com sintomatologia respiratória. O Ministério da Saúde declarou que todo o território nacional está sob o status de transmissão comunitária do coronavírus Sars-Cov-2, responsável pela pandemia da doença Covid-19. Casos suspeitos não necessitam vínculo epidemiológico e não se realiza o teste em todos os casos, apenas de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave.
I. DEFINIÇÃO DE CASOS SUSPEITOS
As definições são independentes da história de viagem, contato com casos suspeitos ou confirmados de COVID-19.
A) CASO SUSPEITO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019
Definição 1 – Síndrome Gripal (SG): indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre**, mesmo que relatada, acompanhada de tosse OU dor de garganta OU coriza OU dificuldade respiratória.
· Em Crianças (com idade menor de 2 anos): considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.
· Em Idosos: a febre pode estar ausente. Deve-se considerar também critérios específicos de agravamento como: sincope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência.
· **FEBRE: Considera-se febre temperatura acima de 37,8°. Alerta-se que a febre pode não estar presente em alguns casos como por exemplo: em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou que em algumas situações possam ter utilizado medicamento antitérmico. Nessas situações, a avaliação clínica deve ser levada em consideração e a decisão deve ser registrada na ficha de notificação. Considerar a febre relatada pelo paciente, mesmo não mensurada.
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ATENDIMENTO DE PACIENTE SUSPEITO DE CORONAVÍRUS – COVID-19
MATERNIDADE CARMELA DUTRA
VERSÃO 2 – 07/05/2020
Definição 2 – Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): indivíduo com síndrome gripal que apresente: dispneia/desconforto respiratório OU Pressão persistente no tórax OU saturação de O2 <95% em ar ambiente OU coloração azulada dos lábios ou rosto (cianose).
· Em Crianças: além dos itens anteriores, observar os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência.
B) CASO CONFIRMADO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19)
Por Critério Laboratorial – Caso suspeito de SG ou SRAG com teste de:
· Biologia molecular (RT-PCR em tempo real, detecção do vírus SARS-CoV2): com resultado detectável para SARS-CoV2. Amostra clínica coletada, preferencialmente até o sétimo dia de início de sintomas.
· Imunológico (teste rápido ou sorologia clássica para detecção de anticorpos para o SARS-CoV2): com resultado positivo para anticorpos IgM e/ou IgG. Em amostra coletada após o sétimo dia de início dos sintomas.
Por critério clínico-epidemiológico – Caso suspeito de SG ou SRAG com: Histórico de contato próximo ou domiciliar, nos últimos 7 dias antes do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19 E para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica.
C) CASO DESCARTADO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19)
Caso suspeito de SG ou SRAG com resultado laboratorial negativo para CORONAVÍRUS (SARS-CoV-2 não detectável pelo método de RT-PCR em tempo real), considerando a oportunidade da coleta OU confirmação laboratorial para outro agente etiológico.
II. TRIAGEM
A) PORTARIA E RECEPÇÃO - 1ª Triagem
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ATENDIMENTO DE PACIENTE SUSPEITO DE CORONAVÍRUS – COVID-19
MATERNIDADE CARMELA DUTRA
VERSÃO 2 – 07/05/2020
1. Porteiro (em uso de máscara cirúrgica e mantendo distância de 1 metro): Verificar se a (o) usuária (o) possui sintomas gripais (febre, tosse ou dificuldade para respirar) E medir temperatura de todos os usuários/acompanhantes;
2. No caso de consulta para recém-nascidos: perguntar para a mãe se o mesmo tem algum sintoma;
3. No caso de usuária em carro ou ambulância: perguntar ao motorista ou ao médico ou enfermeiro;
4. Se a resposta for positiva ou se temperatura maior que 37,8º C: oferecer máscara cirúrgica para o usuário. No caso de criança, oferecer máscara cirúrgica para a acompanhante;
5. Não será permitida a entrada de visitantes e acompanhantes para adultos;
6. No caso de gestantes assintomáticas que necessitem ser internadas por qualquer motivo, será permitido um acompanhante SAUDÁVEL assim que verificado pela avaliação do PA. Nesse momento a recepção vai comunicar a liberação da entrada do acompanhante;
7. No caso de gestantes em período expulsivo do parto ou outras urgências (carregadas, em ambulância, etc.), oferecer máscara cirúrgica para a mesma e realizar as perguntas o mais rápido possível e comunicar à equipe imediatamente caso seja um caso suspeito.
B) CLASSIFICAÇÃO DE RISCO – 2ª Triagem
1. Enfermeiro do ACCR deve preencher o formulário de atendimento e se preencher critério de caso suspeito de síndrome gripal encaminha ao consultório de Isolamento do para avaliação do médico obstetra plantonista para continuidade da assistência. Avaliar sinais de dificuldade respiratória; Prestar Orientações de cuidados;
2. Mulheres em insuficiência respiratória deverão ser encaminhadas ao Hospital Carme Dutra refernciada;
3. No caso de crianças/recém-nascidoscom sintomas leves, entregar formulário de triagem e encaminhar ao consultório de Pediatra para avaliação por médico pediatra. Se a criança tiver sinais de insuficiência respiratória (> 60irpm, Sat O2 < 95%, temperatura > 38 C, cianose ou desconforto respiratório importante) encaminhar imediatamente a Sala de cuidados intermediarios no 1°andar. Para avaliação e conduta da Pediatria/Neonatologia;
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MATERNIDADE CARMELA DUTRA
VERSÃO 2 – 07/05/2020
4. Gestantes que não preenchem critério para síndrome gripal, devem ser encaminhados ao PA conforme rotina da unidade;
C) AVALIAÇÃO MÉDICA
1. Médico obstetra deve confirmar ou descartar a hipótese de síndrome gripal;
2. Após definir como caso suspeito, deverá classificar a gravidade de acordo com o SISMOM (Ver anexo 3);
3. As Gestantes e puérperas definidas como suspeitas deverão ser alocadas no PPP devendo ser manejadas conforme fluxograma e manejo da gestante/puérpera (item V);
4. As crianças com sintomas leves deverão ser avaliadas no consultório 3(Pediatria) pela equipe de pediatria da sala de parto que deve seguir o fluxograma de manejo de RN sintomático respiratório. Se FR > 60irpm, Sat O2 < 95%, temperatura ≥ 38º C, cianose ou desconforto respiratório importante, comunicar equipe da neonatologia;
III. RECOMENDAÇÕES DE USO DE EPI (Equipamentos de Proteção Individual)
· Todos os profissionais na assistência de paciente suspeito devem utilizar máscaras conforme a indicação, além de gorro (se risco de geração de aerossóis), capote, luvas descartáveis, óculos de proteção e protetor facial (ver anexo 6). Para os demais profissionais da assistência está recomendado uso de máscara cirúrgica durante o turno de trabalho. Verificar orientações no item VII.C.
IV. NOTIFICAÇÃO E COLETA DE EXAME (SWAB) PARA PESQUISA DE VÍRUS RESPIRATÓRIO
· COVID-19 é um evento de notificação compulsória IMEDIATA e deve ser realizada pelo profissional de saúde que prestar o primeiro atendimento ao paciente em até 24 horas. Os CIDs a serem utilizados para atendimentos nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS) e de urgência são J00 a J22;
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MATERNIDADE CARMELA DUTRA
VERSÃO 2 – 07/05/2020
· O CID a ser utilizado para solicitação de internação (AIH) e cadastro no SUS Fácil é o B342. Código 0303010223 – Tratamento de infecção pelo novo COVID 19
Casos de síndrome gripal:
· Notificação on-line (notifica.saude.gov.br);
· Sem coleta de exames para pesquisa de vírus respiratórios;
· Para solicitação de oseltamivir na farmácia fazer receita em duas vias.
Casos de SRAG:
· Notificação apenas na ficha própria de SRAG que está impressa na pasta no Acolhimento 
· As pastas estao no Acolhimento e no Postinho de Enfermagem 1° andar;
· Todos os casos suspeitos comunicar: Vigilância Epidemiolócica ( Lais 077 992128978 ou Leane 077 999208762 )
Coleta de material
· O material será coletado somente se síndrome respiratória aguda Grave. Caso o paciente apresente critério para coleta de material, o pessoal do Lacen deverá ser acionado e realizará a coleta de swab de amostra de secreção de
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ATENDIMENTO DE PACIENTE SUSPEITO DE CORONAVÍRUS –
 MATERNIDADE CARMELA DUTRA
VERSÃO 2 – 07/05/2020
COVID-19
oro/nasofaringe (swab combinado): 1 kit com meio de transporte viral, contendo 3 swabs. A coleta será agendada e realizada pela equipe do LACEN.( Juliano 077 999756576 )
V. ATENDIMENTO A GESTANTE /PUÉRPERA
· Na consulta médica deve ser realizado o exame físico incluindo dados vitais, ausculta pulmonar, frequência respiratória e a aferição da oximetria de pulso com definição de caso;
· Gestantes ou puérperas que já estiverem internadas no Hospital e que comecem a apresentar sintomas sugestivos de infecção pelo Covid19 devem ser avaliadas, com a definição de caso realizada;
· Aquelas definidas como suspeitas de infecção pelo COVID19 deverão ser alocadas em isolamento no Apartameto 3 e 4 até a alta ou até a transferência, respeitando todas as precauções indicadas;
· Será permitida a presença de acompanhante assintomático ou que não tenha apresentado qualquer sintoma sugestivo de infecção pelo Covid19 nos últimos 7 dias;
· A paciente e o acompanhante estão terminantemente proibidos de transitar por outras áreas da Maternidade;
· Caso o acompanhante apresente qualquer sinal sugestivo de infecção pelo Covid19 o mesmo não deverá permanecer na Maternidade, podendo ser substituído por outro;
· A gravidade do estado clínico da paciente deverá ser classificada de acordo com o SISMOM e seu manejo inicial de acordo com essa classificação:
· Verde (escore = 0) – deverão ser orientadas a retornar ao domicílio se não possuírem outros critérios clínicos/obstétricos para internação;
· Amarelo (escore = 1-3) – deverão permanecer em período de observação por 2 horas na (Observação/Isolamento), quando deverão ser reavaliadas para definição de manejo final. Dependendo da avaliação individual inicial já poderão ser internadas. Ficarão sob os cuidados da equipe da maternidade;
· Laranja (escore 4-5, ou qualquer parâmetro isolado = 3) – deverão ser internadas no bloco cirúrgico da Maternidade e deverão ficar aos cuidados da equipe do Hospital Carmela Dutra ou bloco cirúrgico;
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ATENDIMENTO DE PACIENTE SUSPEITO DE CORONAVÍRUS – COVID-19
MATERNIDADE CARMELA DUTRA
VERSÃO 2 – 07/05/2020
· Vermelho (escore ≥ 6) – deverão ser transferidas imediatamente ao bloco do Hospital Carmela Dutra ou Maternidade para receberem suporte avançado de vida de acordo com a necessidade, sob os cuidados da Equipe, equipe de anestesiologia e equipe médica de obstetrícia, com participação do (s) profissionais mais experientes na liderança dos cuidados;
· Pacientes com suspeita de sepse sem foco definido devem ser mantidas no Hospital até identificação do foco;
Pacientes com Síndrome Gripal Aguda sem critérios de gravidade:
· Se não preencherem critérios para internação devem ser orientadas para isolamento domiciliar e contatar a Unidade Básica de Saúde da sua referência, para revisão do quadro clínico e monitoramento do isolamento. Notificar síndrome gripal, não solicitar exame de PCR COVID 19 e fornecer atestado de 14 dias;
· Se houver necessidade de internação por motivos obstétricos (ex. trabalho de parto) a mulher deverá receber os cuidados na Maternidade aos cuidados da equipe da até alta hospitalar;
· Se o escore SISMOM for amarelo ou mais devido a outras situações obstétricas (ex. hipertensão, hemorragia, etc.) deverão ser manejadas de acordo com a situação. Devem ser notificadas e mantidas as precauções;
Pacientes com sintomas/sinais moderados a graves (SISMOM ≥ 4 ou qualquer parâmetro = 3):
· Toda paciente com sintomas moderados a graves deverá ser internada e alocada no bloco do Hospital sob os cuidados das equipes já definidas acima com uso de EPIs adequados à situação (vide anexo 6).
· Garantir equipe mínima necessária para a assistência e não permitir outros profissionais que não estejam participando diretamente da assistência;
· Iniciar medidas de suporte avançado de vida (ex. intubação traqueal), de acordo com a necessidade assim que forem indicadas, não devendo ser postergadas enquanto se aguarda a transferência;
· Manter monitorização contínua de dados vitais (PANI, SpO2, FC, FR) e medição da diurese.
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ATENDIMENTO DE PACIENTE SUSPEITO DE CORONAVÍRUS – COVID-19
MATERNIDADE CARMELA DUTRA
VERSÃO 2 – 07/05/2020
· Sinais de descompensação incluem aumento na necessidade de O2 suplementar (FIO2> 40%) para manter SpO2 > 94%, FR > 30 ipm, oligúria e alteração da consciência, mesmo se SpO2 normal;
· Se houver suspeita de sepse ativar imediatamente o protocolo próprio, respeitando as ações da primeira hora (coleta de hemocultura, exames e início de antibióticos);
· Manter SpO2 > 94%;
· Providenciar trâmites para transferência da paciente para os hospitais de referência;
· Nocaso de pacientes que preencherem critério de SRAG, realizar a notificação no SINAN para posterior coleta de material pela equipe do LACEN e Comunicar VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA;
Considerações sobre o tratamento:
· Grávidas em qualquer idade gestacional, puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal), estão no grupo de pacientes com condições e fatores de risco para complicações de outras síndromes gripais, como a influenza por H1N1 e, portanto, além das terapias de suporte, devem receber oseltamivir (não é contraindicado na gestação e sua segurança foi comprovada);
· O uso de corticóide para amadurecimento pulmonar não está contraindicado e deve ser administrado de acordo com os protocolos vigentes;
· Toda mulher grávida ou puérpera internada com suspeita de infecção pelo Covid19 deve receber heparina de baixo peso molecular em doses profiláticas de acordo com o protocolo, a não ser que o parto esteja previsto para ocorrer dentro de 12 horas;
· Não se deve protelar a realização de exame radiológico em qualquer período gestacional quando houver necessidade de averiguar hipótese diagnóstica de pneumonia;
· As manifestações clínicas da infecção por COVID-19 são parecidas tanto com a pneumonia causada pelo H1N1 quanto por bactérias atípicas e, em alguns casos, a opção pelo tratamento antibiótico
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ATENDIMENTO DE PACIENTE SUSPEITO DE CORONAVÍRUS – MATERNIDADE CARMELA DUTRA
VERSÃO 2 – 07/05/2020
COVID-19
empírico para pneumonia torna-se necessário, pelo menos até que o diagnóstico diferencial seja possível e seguro;
· Considerar infecção bacteriana se a contagem de leucócitos for elevada (> 12.000). Geralmente, diante da infecção pelo Covid19, a contagem de linfócitos é normal ou baixa.
Assistência ao parto:
· Parturientes em boas condições gerais, sem restrição respiratória e elevada taxa de oxigenação podem se beneficiar do parto vaginal, bem como o feto. No entanto, com restrição respiratória, a interrupção da gravidez por cesárea, a despeito do risco anestésico, poderá ser necessária;
· Caso a cesariana seja indicada, a mulher que estiver em estado grave deverá ser estabilizada antes de se proceder ao procedimento;
· Caso seja possível, durante o trabalho de parto, a monitorização fetal deverá ser por cardiotocografia (CTG) contínua. Caso não seja possível, extremar a monitoração por ausculta intermitente (AI) a cada 15 minutos;
· Além das monitorações rotineiras, a mulher suspeita de infecção pelo Covid19, independente da gravidade, deverá ser monitorada com saturação de O2 a cada hora durante todo o trabalho de parto e parto.
· A SpO2 dever ser mantida em ≥ 94% através da oferta de O2 se necessário;
· A Assistência ao parto vaginal será realizada na Maternidade, dependendo da gravidade assistido pelos profissionais da maternidade(Médico Obstetra ou Enfermeiro Obstetra);
· A analgesia regional poderá ser realizada de acordo com as necessidades da mulher, com o uso de cateter, independente da dilatação cervical no momento;
· O local para a instalação da analgesia ficará a cargo do anestesiologista, evitando-se o máximo possível o trânsito da mulher para fora do quarto de isolamento;
· Caso a analgesia seja instalada no quarto isolado do PPP, deve-se garantir a monitoração adequada (SpO2, PANI) da mulher nos primeiros 30 minutos com o uso de monitor multiparâmetro;
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ATENDIMENTO DE PACIENTE SUSPEITO DE CORONAVÍRUS – COVID-19
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VERSÃO 2 – 07/05/2020
· O parto operatório (cesariana ou parto vaginal assistido) deverá ser realizado no Bolo ciruúrgico da Maternidade . Após o parto, dependendo da gravidade, a paciente poderá retornar para o PPP (ISOLADO);
· Considerar o encurtamento do segundo estágio do parto caso a mulher aparenta exaustão ou sinais de hipóxia;
· Evitar puxos não espontâneos durante o 2º estágio (umedecem a máscara rapidamente);
· Cabe à equipe da obstetrícia comunicar à equipe pediátrica de antemão que se trata de uma parturiente suspeita de infecção pelo Covid19;
· Após o parto iniciar heparina de baixo peso molecular em doses profiláticas de acordo com o protocolo se não houver hemorragia ou analgesia regional.
· Se a mulher recebeu anestesia peridural ou espinhal, a heparina pode ser administrada 4 horas após a última injeção espinhal ou remoção do cateter.
VI. ATENDIMENTO AO RECÉM NASCIDO (RN)
A) Definição de caso suspeito no recém-nascido:
· RN de mães com histórico de infecção suspeita ou confirmada por COVID-19 entre 14 dias antes do parto e 28 dias após o parto OU
· RN diretamente exposto a pessoas infectadas pelo COVID-19 (familiares, cuidadores, equipe médica e visitantes)
B) Manejo do recém-nascido suspeito em sala de parto:
RN nasceu bem
· Clampeamento oportuno (1-3 min.) do cordão;
· Secar e oferecer proteção térmica de rotina sem aspiração de orofaringe;
· Evitar banho precoce e contato pele a pele imediato;
RN que necessita de assistência
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MATERNIDADE CARMELA DUTRA
VERSÃO 2 – 07/05/2020
· No período imediato após o nascimento se o bebê precisar de suporte ventilatório, recomenda-se o manejo respiratório de rotina (CPAP, VPP, VNI);
· Manter distância mínima de 2 metros entre a mãe e a mesa de reanimação neonatal;
· Uma equipe adequada, mas mínima paramentada com EPI para precauções de contato, gotículas e aerossóis:
· Avental descartável e impermeável de mangas longas;
· Luvas de procedimento;
· Óculos de proteção ou protetor facial;
· Gorro;
· Máscara N95 ou PFF-2.
· O recém-nascido de mãe suspeita, tem um risco extremamente baixo, quase nulo, de estar infectado pelo Covid19 logo após o parto e, portanto, os outros profissionais que estiverem na sala e não participando dos procedimentos de ressuscitação, não necessitam utilizar máscara N95.
C) Manejo de recém-nascido suspeito após o parto
· A mãe e a criança devem permanecer no mesmo quarto do PPP com precaução de contato e respiratória;
· RN deverá ser reavaliado a cada 12h pela equipe médica, com aferição de temperatura a cada 6h nos cuidados de enfermagem;
· A mãe deve ser orientada a respeito da precaução, fazendo uso da máscara cirúrgica o tempo todo e higienizando as mãos antes e após o contato e cuidados com o bebê;
· A máscara deverá ser trocada a cada novo contato com RN;
· A amamentação deve ser adiada para o momento em que os cuidados de higiene e as medidas de prevenção da contaminação do recém-nascido possam ser adotadas;
· Não necessita incubadora. Manter no mínimo 1 metro e preferencialmente 2 metros de distanciamento entre o leito materno e o berço do RN;
· Evitar compartilhamento de leito entre mãe e recém-nascido;
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VERSÃO 2 – 07/05/2020
· Permite-se a manutenção de acompanhante único, regular, assintomático e não contato domiciliar de pessoa com síndrome gripal ou infecção respiratória comprovada por COVID-19.
· O acompanhante deverá ser orientado quanto à higienização das mãos e ao uso de equipamentos de proteção visando a sua proteção e do recém-nascido;
· Tempo de observação hospitalar: segue critério clínico e alta assim que possível;
· Não será colhido exame de PCR, já que RN está assintomático;
· A coleta de exames de rotina (teste do coraçãozinho,do olhinho e da orelhimha e vacinas ) deverá ser realizada dentro do quarto; 
· notificar no cartão de vacina da criança.
RN com desconforto respiratório ou prematuridade:
· Os passos iniciais da reanimação, as indicações e aplicação de VPP, de intubação traqueal, o uso do CPAP, a realização de massagem cardíaca e a administração de medicações seguem as diretrizes do Programa de Reanimação Neonatal da SBP de 2016;
· Se o bebê necessitar de suporte respiratório neonatal, manter a rotina da unidade. Não há contraindicação de uso de suporte não invasivo;
· Para o RN intubado e em ventilação invasiva, utilizar o sistema de aspiraçãofechado para aspiração traqueal;
· RN permanece em incubadora em precaução de contato e respiratória até Regulação de vaga para UTI; 
· A criança será transportada em incubadora e todos os profissionais durante o transporte em uso de EPIS. Deverá ser feita a comunicação com o setor antes do transporte;
· A mãe com diagnóstico suspeito não poderá transitar pelo hospital.;
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VERSÃO 2 – 07/05/2020
· Será permitido somente um acompanhante saudável para cada RN, devendo ser orientado antes de entrar na unidade;
· Criança, filho de mãe suspeita com evolução que necessite de internação, deve ser notificada (criança) e proceder a discussão com a Vigilância para avaliar a coleta de material para PCR para COVID
19. Em casos de prematuros extremos discutir com o LACEN E VIGILANCIA devido dificuldade técnica da coleta;
· Coleta de exames: hemograma, PCR, hemocultura, bioquímica e considerar exame de imagem;
· Monitorar continuamente: Frequência cardíaca, frequência respiratória, saturação de oxigênio, temperatura, pressão arterial, glicemia e sintomas gastrointestinais devem ser monitorados continuamente;
· Avaliar resultado PCR para SARS- COV-2 de via respiratória para definir sobre a manutenção de precaução. Se negativo retirar paciente da precaução.
Orientações de alta
· À alta, fornecer orientações por escrito sobre o fluxo de necessidade de retorno a Matenidade e utilizando máscara cirúrgica se ainda sintomática e sem exclusão do diagnóstico de COVID-19;
· Está indicada a quarentena domiciliar durante 14 dias para os casos suspeitos e confirmados. As mães devem ser orientadas para manutenção dos cuidados em casa – higienização das mãos, uso de máscara e manutenção da distância de 2m até que se cumpra os seguintes critérios:
· Estar afebril por 72 h sem uso de antipiréticos E Ter transcorridos pelo menos 7 dias após o aparecimento dos 1os sintomas e melhora dos sintomas OU
· Apresentar testes negativos para SARS-COV-2 (RT-PCR) em pelo menos duas amostras consecutivas com intervalo ≥ 24h entre as coletas.
Contato Mãe / Bebê
· Não se sabe se os recém-nascidos com COVID-19 apresentam risco aumentado de complicações graves. A transmissão após o nascimento por contato com secreções respiratórias infecciosas é uma
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preocupação. Para reduzir o risco de transmissão do vírus que causa o COVID-19 da mãe sintomática para o recém-nascido, deve-se respeitar as medidas de precaução de contato e respiratório;
· A mãe e a criança deverão ser mantidas na Matenidade com o bebê respeitando as medidas de precaução;
Amamentação
· Nenhuma informação está disponível sobre a transmissão do vírus que causa o COVID-19 através do leite materno. Considerando os benefícios da amamentação e o papel insignificante do leite materno na transmissão de vírus respiratórios, a amamentação deve ser mantida desde que as condições clínicas permitam;
· A mãe suspeita ou confirmada pela infecção pelo Covid19 deve ser orientada para observar as medidas de proteção apresentadas a seguir, com o propósito de reduzir o risco de transmissão do vírus através de gotículas respiratórias durante o contato com a criança, incluindo a amamentação:
· Higienizar as mãos com água e sabão antes de tocar o bebê ou antes de retirar o leite materno (extração manual ou na bomba extratora);
· Usar máscara cirúrgica (cobrindo completamente nariz e boca) durante as mamadas e evitar falar ou tossir durante a amamentação;
· Em caso de opção pela extração do leite, devem ser observadas as orientações de higiene das mãos e uso de máscara durante todo o processo;
· É contraindicada a doação de leite por mulheres com sintomas compatíveis com síndrome gripal, infecção respiratória ou confirmação de caso de SARS-Cov-2. A contraindicação é estendida às mulheres contatos domiciliares de casos com síndrome gripal ou caso confirmado de SARS-Cov-2 de acordo com o Ministério da Saúde (Nota técnica nº 5 de 27/03/2020).
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D) Recém-nascido sintomático respiratório (da comunidade):
· Seguir o mesmo Fluxograma desde a portaria: Porteiro aborda a mãe sobre os sintomas da criança, se sintomas respiratórios, deve ser oferecido máscara cirúrgica para a mãe e direcionar ao atendimento no Isolamento;
· Enfermeira do ACCR avalia estado da criança e preenche formulário de triagem e encaminha o binômio ao consultório próprio;
· A enfermagem avalia dados vitais e padrão respiratório e comunica a equipe. Se FR > 60 irpm, Sat o2 < 95%, temperatura > 38° C, cianose ou desconforto respiratório, comunicar com urgência;
· A equipe médica deve estar devidamente paramentada para o atendimento. Serão disponibilizados kits de urgência caso necessário.
Critérios diagnósticos para suspeita de COVID-19:
Os sintomas no período neonatal geralmente são insidiosos e inespecíficos. Os critérios diagnósticos sugeridos são apresentados a seguir:
1. Pelo menos um dos sintomas clínicos: Instabilidade térmica, hipoatividade, recusa alimentar, taquipnéia;
2. Achados no RX de tórax: Opacidade em vidro fosco uni ou bilateral, múltiplas áreas lobulares ou subsegmentares de consolidação.
Alto risco de infecção por COVID-19:
· Familiares ou cuidadores diagnosticados com infecção por COVID-19;
· Contato próximo com alguém com infecção provável ou confirmado para COVID-19;
· Contato próximo com alguém com pneumonia de causa desconhecida;
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NOTA: A comprovação diagnóstica do RN é feita após resultado positivo para o COVID-19, através de RT-PCR, em amostras do trato respiratório com coleta de “swab”. Até o momento, a coleta de material está indicada apenas para RN com sintomas respiratórios, configurado caso suspeito (vínculo epidemiológico materno ou na comunidade, nos casos de readmissão).
Após a avaliação clínica
· Se necessidade de internação: criança deve ser colocada em incubadora e mantida em precaução de contato e respiratória;
· Sem necessidade de IOT manter na Maternidade ou encaminhar ao Hospital;
· Necessidade de IOT  Regular vaga para UTI
· A criança será transportada em incubadora e todos os profissionais durante o transporte em uso de EPIS. Deverá ser feito a comunicação com o setor antes do transporte;
· Todos os funcionários devem fazer uso de todos os EPIS, seguindo as orientações para uso de N95.
· Se não houver critérios para internação a mesma deve ser liberada com orientações a respeito das precauções e reavaliação se piora respiratória;
· Crianças maiores de 28 dias de vida, solicitar a transferência pelo SUREM para Instituições de referência da região para doenças infecto contagiosas;
· Recém-nascidos internados que evoluam com sintomas respiratórios, ou assintomáticos em contato com mãe suspeita de COVID, devem ser mantidos em precaução de contato e respiratório, colocados em incubadora.
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VII. MEDIDAS DE PRECAUÇÃO DIANTE DE CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE INFECÇÃO
A) Tipo de quarto
· O paciente (adulto ou RN) deve ser isolado no consultório privativo da Maternidade até a alta hospitalar;
· A porta deve ser mantida fechada e as janelas abertas todo o tempo;
· Entrada sinalizada com um alerta referindo para as medidas de precaução: contato e respiratório;
B) Tipo de precaução
· Os profissionais da saúde em contato com paciente suspeito devem utilizar medidas de PRECAUÇÃO PADRÃO, DE CONTATO E RESPIRATÓRIA. Evitar transitar entre a unidades;
· Todos os profissionais devem higienizar as mãos com água e sabão ou preparação alcoólica glicerinadaa 70%, frequentemente e respeitando os 5 momentos da higienização;
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· Os casos suspeitos ou com sintomas respiratórios devem ser mantidos em isolamento até a alta. Instruir os pacientes a realizar higiene das mãos após contato com secreções respiratórias, realizar etiqueta da tosse e fazer uso da máscara cirúrgica durante a internação.
C) Equipamentos de proteção Individual (EPIs)
Os equipamentos de proteção individual, no momento atual da pandemia por Covid19, estão em escassez em todas as partes do mundo e, portanto, o seu uso deve ser de feito de forma racional visando preservar a saúde de todos os profissionais assistentes assim como dos pacientes. As recomendações seguintes são baseadas nas recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde), CDC (Centers for Desase Control and Prevention dos EUA) e Public Health England da Inglaterra que, por sua vez são baseadas nas evidências científicas mais recentes sobre as formas de propagação e contaminação do Covid19. Roga-se a todos e todas, em espírito de cooperação coletiva, que sigam estas recomendações e que, em situações específicas não contempladas aqui, entrem em contato com o NSP (Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) para orientações. Ver anexo 6 – tabela de recomendações para uso de EPIs.
· Kits de EPIs de urgência contendo máscara N95 estão disponíveis no Acolhimento e Postos de Enfermagem da Maternidade, para os atendimentos de urgência;
· Na Maternidade serão disponibilizadas 2 máscaras cirúrgicas por profissional por plantão. Nos demais setores assistenciais será disponibilizada uma máscara por profissional por turno de plantão, devendo ser devidamente removida e armazenada. Substituir se ocorrer umidade, sujidade e mal funcionamento da mesma;
· Cuidados com a máscara: enquanto estiver em uso, evite tocar na parte da frente da máscara; remova a máscara usando a técnica apropriada (ou seja, não toque na frente da máscara, que pode estar contaminada, mas remova sempre pelas tiras laterais);
· Observação 1: O profissional de saúde NÃO deve usar a máscara cirúrgica sobreposta à máscara N95 ou equivalente, pois além de não garantir proteção de filtração ou de contaminação, também pode levar ao desperdício de mais um EPI, o que pode ser muito prejudicial em um cenário de escassez;
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· Uso de EPI para TODO PROFISSIONAL que entrar no quarto de isolamento ou entrar em contato com caso suspeito: gorro (se risco de geração de aerossol), capote e luvas descartáveis, óculos de proteção ocular e máscara conforme a indicação. A máscara N-95 ou PFF-2 será disponibilizada diante da indicação específica (geração de aerossóis), conforme descrito no documento;
· O profissional deve possuir os seus óculos protetores (uso individual);
· Os protetores faciais estarão disponíveis nos setores de atendimento de paciente suspeito, devendo ser higienizado pelo profissional ao término do uso;
· Os protetores faciais poderão ser utilizados em substituição aos óculos de proteção e também são recomendados para diminuir a contaminação das máscaras N95 durante procedimentos geradores de aerossóis;
· Não se deve circular pelo serviço de saúde utilizando os EPIs. Estes devem ser imediatamente removidos após a saída do quarto, enfermaria ou área de isolamento;
· Se o profissional sair de um quarto para outro, em sequência, não há necessidade de trocar óculos/protetor facial, máscara e gorro, somente avental e luvas, além de realizar a higiene das mãos.
D) Descarte de EPI
· A máscara N95 ou equivalente poderá ser reutilizada pelo mesmo profissional por 90 dias, desde que a mesma esteja íntegra, limpa e seca. Deve –se cumprir os passos obrigatórios para a retirada e armazenamento em embalagem de papel com o nome do profissional e data de entrega. Será fornecida pela farmácia mediante assinatura. O profissional não deve circular com a máscara N-95 ou similar fora do ambiente de internação ou fora de procedimentos geradores de aerossóis, de paciente em isolamento;
· O protetor ocular deverá ser higienizado com água e sabão ou álcool 70% após cada atendimento e não deverá ser descartado;
· As máscaras cirúrgicas poderão ter o seu uso estendido e trocadas se estiveram úmidas, sujas, danificadas ou com dificuldade para respirar através das mesmas;
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· O capote utilizado em pacientes suspeitos deverá ser utilizado durante o plantão de 12 horas, respeitando a técnica correta para retirada. Em casos de sujidade descartar imediatamente e será descartado imediatamente após cada atendimento;
· Os protetores faciais estarão disponíveis no setor, devendo, imediatamente após o uso sofrer limpeza e posterior desinfecção. Caso o mesmo tenha sujidade visível, deve ser lavado com água e sabão/detergente e só depois dessa limpeza, passar pelo processo de desinfecção.
E) Remoção de EPI
· Manter equipamentos de face a maior parte do tempo. Se necessário a retirada: após higiene das mãos, retirar máscara e armazenar em envelope de papel, higienizar as mãos e retirar os óculos protetores. Para remover a máscara N95, retire-a pelos elásticos, tomando bastante cuidado para nunca tocar na sua superfície interna e a acondicione de forma a mantê-la íntegra, limpa e seca para o próximo uso. Armazenar em envelope de papel;
· No PPP: Antes de sair do quarto de isolamento, retirar as luvas e desprezar na lixeira para resíduo infectante; retirar o capote com técnica correta e pendurar de forma adequada, higienizar as mãos com água e sabonete; higienizar as mãos com água e sabão;	
· Nos consultórios: Antes de sair do consultório, retirar as luvas e desprezar na lixeira para resíduo infectante; retirar o capote com técnica correta e desprezar, higienizar as mãos com água e sabonete.
F) Transporte do paciente
· A criança será transportada em incubadora e todos os profissionais durante o transporte deverão utilizar os EPIs adequados. Comunicar com o setor de destino antes do transporte;
· Limitar a movimentação da paciente para fora da área de isolamento. Se necessário o deslocamento, manter máscara cirúrgica na paciente durante todo o transporte;
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· No caso de necessidade de exame de imagem a paciente será encaminhada em uso de máscara cirúrgica com acesso ao setor passando pelo elevador e garagem. Deve ser realizada a desinfecção terminal do setor após o procedimento. Profissional do raio X deve fazer uso de EPIs.
G) Visitas/Acompanhantes
· As visitas estão suspensas. As excepcionalidades podem ser discutidas;
· Caso a paciente seja internada, o acompanhante deve permanecer com a máscara cirúrgica em qualquer localização do hospital e deve ser assintomático e não pertencer a nenhum grupo de risco;
· Alunos de graduação em estágio obrigatório ou voluntário, não deverão entrar no quarto de pacientes suspeitas;
· As unidades devem manter registro de todos os profissionais e outras pessoas que entrarem no quarto ou na área de atendimento dessas pacientes;
· Acompanhantes assintomáticos de pacientes assintomáticas devem utilizar máscara de tecido.
H) Processamento de roupas
· Não é preciso adotar um ciclo de lavagem especial;
· Ressaltam-se as seguintes orientações: Na retirada da roupa suja deve haver o mínimo de agitação e manuseio, fechando-se o saco e acondicionando-o em contenedor com tampa para o transporte, e observando-se as medidas de precaução já descritas anteriormente neste documento;
· Recolher com mais frequência.
I) Controle ambiental
· Sabe-se que os vírus são inativados pelo álcool a 70% e pelo cloro. Portanto, preconiza-se a limpeza das superfícies do isolamentocom detergente neutro seguida da desinfecção com uma destas soluções desinfetantes ou com quaternário de amônio;
· Evitar tocar com as mãos com luvas nas superfícies ambientais que não estejam diretamente relacionadas ao atendimento ao paciente (por exemplo, porta, interruptores de luz, telefones, celulares, teclado de computador;
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· Manguitos de pressão arterial, termômetros, estetoscópios, devem ser de uso exclusivo destes pacientes;
· Após alta da paciente do PPP (ISOLADO), solicitar a presença do profissional da higienização para realizar a limpeza e desinfecção terminal;
· Em caso de procedimentos com geração de aerossóis o profissional da higienização deve utilizar a máscara N95 durante todo o procedimento de limpeza e desinfecção da sala. Este procedimento deve ser realizado com a porta fechada e janela aberta.
· Atenção: profissionais da higiene e limpeza, acrescentar luvas de borracha com cano longo e botas impermeáveis de cano longo.
· A desinfecção de incubadoras e ventiladores deve ser realizada conforme a ITT 8.3. Evitar tocar com as mãos com luvas nas superfícies ambientais que não estejam diretamente relacionadas ao atendimento ao paciente (por exemplo, porta, interruptores de luz, telefones, celulares, teclado de computador, etc.;
· Os prontuários não devem permanecer no leito dos pacientes, e deve-se sempre higienizar as mãos antes de toca-los.
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Anexo 1: Fluxograma Geral de atendimento ao caso suspeito
Triagem por porteiro ou recepcionista
Preencher um questionário e verificar temperatura
 
Oferecer máscara cirúrgica. Se criança, oferecer para a acompanhante. Encaminhar ao consultorio de Isolamento Temporário.
Consulta no PA
Relato de sintomas gripais (febre, tosse ou dificuldade para respirar) ou febre aferida ≥ 37,8º C?
Sim Não 
 
Enfermeiro do ACCR:
Sinais de SG ou SRAG*?
Gestantes/puérperas: avaliação médica. Se insuficiência respiratória direcionar para Apart. 3 ou 4 (Avaliar Regulação de vaga/ HMCD ou outra unidade de referência) 
RN: Avaliação por pediatra/ Enfermeiro no consultório de Pediatria. Se critério de gravidade (Temp > 38, Sat <95% e FR >60, cianose, comunicar com urgência). Se insuficiência respiratória: encaminhar ao Sala de cuidados Intermediarios Neonatal.( Avaliar Regulação de vaga) 
Definir critérios de gravidade.
· Gestantes/puérperas, seguir fluxograma de manejo da gestanteSeguir todas as orientações de precaução e indicações de uso de máscara**
· RN: seguir fluxograma de manejo ao RN
*SG – Sindrome Gripal:Febre*, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta com início de sintomas nos últimos 7 dias.
Crianças < 2 anos: febre de início súbito (mesmo que referida) + sintomas respiratórios (tosse,coriza e obstrução nasal). A febre pode não estar presente.
SRAG – Sindrome Respiratória Aguda Grave: dispnéia/taquipneia ou SpO²< 95% ou desconforto respiratório.
Em crianças: batimentos de asa de nariz,cianosetiragem intercostal,desidratação e inapetência.
#Febre >37.8. Tosse e/ou dor de garganta e/ou dificuldade respiratória, acompanhados ou não de febre são considerando suspeitos de COVID-19. Atenção à presença dos sintomas no momento da avaliação. Se houver dúvida, solicitar avaliação do médico. Atenção na diferença entre critério clínico e epidemiológico.
**Indicação de uso de máscara.
Máscara N-95 ou PFF-2: Procedimentos geradores e aerossóis
Máscara cirúrgica: Todos os profissionais da assistência da Maternidade.
Anexo 2: Fluxograma de atendimento a gestante/puérpera
Sintomas respiratórios agudos com febre confirmada ou relatada
 
 
Atendimento Médico no Consultório da MCD
			SISMOM>6&
SISMOM = 0
SISMOM = 1-3&
SISMOM = 4-5
ou um parâmetro = 3&
Observação e manejo no Consultorio/PPP por 2 horas aos cuidados do pessoal do PA/maternidade ou internação
Critérios obstétricos para internação (ex. trabalho de parto)
Internar e acompanhar no PPP aos cuidados da equipe da Maternidade
Enf e Medicos Obstetras e Pediatra 
Alta com orientações. Não coletar material p/ PCR COVID
Atestado de 14 dias
Isolamento domiciliar
Oseltamivir
Encaminhamento para monitoramento por UBS
Não
Sim
Internação no bloco do Hospítal Carmela Dutra aos cuidados da equipe do bloco cirurgico e equipe de anestesiologia e equipe médica e obstétrica.
Monitorização contínua de dados vitais
Suporte Avançado de Vida, se Necessário Oseltamivir
Antibióticos – individualizar
Notificação + Coleta de material p PCR COVID 19*
Providenciar transferência externa
Raio x tórax s/n
Monitorização fetal
Coticóide p maturação pulmonar fetal s/n
Via de parto conforme indicação obstétrica
Clampeamento precoce do cordão.
 Parto Vaginal ou cesariana casos realizados na MCD com agravamento do quadro, deverá encaminhar para Hospital Carmela Dutra onde deve permanecer até a alta ou transferencia.
Parto vaginal ou Cesariana no bloco 1º andar da Maternidade. 
Após o parto, a paciente deverá ficar no PPP
OBSERVAÇÕES:
Se SISMOM 1 por situações obstétricas,manejar de acordo
protocolo
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Anexo 3: SISMOM – Sistema de Vigilância e Alerta para Morbidade Materna Grave
	Escore
	3
	2
	1
	0
	1
	2
	3
	FR
(Freq Resp.)
	≥30
	25-29
	18-24
	10-17
	
	
	<10
	SpO2 %
(ar amb.)*
	<85
	85-89
	90-95
	≥96
	
	
	
	PAS (mmHg)$
	≥160
	150-159
	140-149
	90-139
	
	80-89
	<80
	PAD
(mmHg)$
	≥110
	100-109
	90-99
	<90
	
	
	
	PULSO
	≥150
	111-149
	
	60-110
	
	
	<60
	Temp. (0C)
	≥39
	
	38-38,9
	35,1-
37,9
	34,0-35,0
	
	<34
	Nível de Consciência
	Não
Alerta
	
	
	Alerta
	
	
	
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Anexo 4 – Fluxograma de Assistência ao Recém-Nascido
Recém-nascidos de mães com histórico de infecção confirmada ou suspeita por COVID-19 14 dias antes do parto ou 28 dias após o parto
Todos os profissionais no momento do parto em uso de EPIs (ver tabela). Bebês prematuros equipe reduzida
Clampeamento oportuno de cordão
Não está indicado contato pele a pele e banho precoce
· Precaução de contato e aerossol (incubadora). Manter distância entre leitos
· Permanecem na Sala de cuidados intermediarios até Regulação de vaga.
· Transporte em incubadora, todos os profissionais em uso de EPIS, comunicação prévia ao setor.
· Notificar RN para coleta de material PCR COVID 19. Prematuros extremos discutir caso com Vigilancia/ LACEN.
· Exames: hemograma, PCR, hemocultura, bioquímica e considerar exame de imagem
· Monitorização continua: FC, FR, saturação de oxigênio, temperatura, pressão arterial, glicemia e sintomas gastrointestinais
· Dieta: leite ordenhado
· Avaliar resultado PCR para SARS- COV-2 de via respiratória para definir sobre a manutenção de precaução. Se negativo retirar paciente da precaução
RN NASCEU BEM, TERMO
RN PREMATURO OU COM DESCONFORTO RESPIRATÓRIO· Internação mãe/criança no PPP com precaução de contato e respiratória
· RN será reavaliado a cada 12h pela equipe médica, com aferição de temperatura a cada 6h nos cuidados de enfermagem
· Amamentação na primeira hora após higiene das mãos materna com álcool 70%, estando a mãe com máscara cirúrgica.
· Não será colhido exame de PCR COVID 19, já que RN está assintomático
· Exames de rotina, testedo coraçãozinho, olhinho e orelhinha realizados dentro do quarto.
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VERSÃO 2 – 07/05/2020
Anexo 5 – Fluxograma de Assistência ao Recém-Nascido com sintomas respiratórios
Recém-nascido externo (até 30 dias) com sintomas
Avaliação médica. Médico com EPI adequado Critério de internação?
SIM	NÃO
· RN deve ser colocada em incubadora e mantida em precaução de contato e respiratória, manter distância mínima entre leito.
· Notificar SRAG e coleta de PCR COVID 19 será realizada pelo LACEN;
· Profissionais devem fazer uso dos EPIs. N95 nas suas indicações. 
· O RN será transportada em incubadora e todos os profissionais durante o transporte em uso de EPIS. Deverá ser feito a comunicação com o setor antes do transporte.
Alta para domicilio com orientações a respeito das precauções reavaliação se piora respiratória.
Com indicação de IOT: Sala de cuidados Intermediarios. 
Manter na sala de cuidados intermediarios/e solicitar Regulação de vaga para UTI 
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VERSÃO 2 – 07/05/2020
Anexo 6 – Recomendações para uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual)
	Contexto
	Luvas
	Avental de plástico ou TNT branco
	Capote TNT impermeável (azul)
	Máscara cirúrgica
	Máscara N95
	Óculos ou protetor facial
	Realização de procedimentos geradores de aerossóis (PGA) em
pacientes suspeitos ou confirmados1
	· uso único2
	x
	· uso único2
	x
	· uso único2
	· uso único2
	Cuidado direto de pacientes suspeitos
ou confirmados a menos de 2m de distância sem PGA
	· uso único2
	· uso único2
	x
	· uso único ou
por período 2,3
	x
	· uso por período3
	Assistência ao 2º e 3º períodos do parto de pacientes suspeitas ou
confirmadas sem PGA
	· uso único2
	x
	· uso único2
	· uso único ou
por período 2,3
	x
	· uso único ou
por período 2,3
	Procedimentos cirúrgicos em pacientes
suspeitas ou confirmadas (ex. cesariana) sem PGA
	· uso único2
	x
	· uso único2
	· uso único ou
por período 2,3
	x
	· uso único ou
por período 2,3
	Transporte ou transferência de pacientes suspeitos ou confirmados a
menos de 2m sem PGA
	· uso único2
	· uso único2
	x
	· uso único ou
por período 2,3
	x
	· avaliar risco4
	Assistência a pacientes assintomáticos,
não suspeitos, em outras áreas da Maternidade
	x
	x
	x
	· uso por período3
	x
	x
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VERSÃO 1 – 20/04/2020
1. Procedimentos geradores de aerossóis (PGAs): intubação, aspiração traqueal, ventilação mecânica invasiva, ventilação mecânica não invasiva (ex. CPAP), ressuscitação cardiopulmonar, ventilação manual antes da intubação, coletas de aspirado endotraqueal, broncoscopias, passagem de sonda nasogástrica, atendimento fisioterápico a paciente intubado, nebulização;
2. Uso único refere-se a equipamentos descartáveis e outros que também podem ser descontaminados após o uso (ex. óculos, protetor facial, máscara N95). Os equipamentos não passíveis de descontaminação devem ser descartados imediatamente após uso único e os passíveis de descontaminação devem ser descontaminados imediatamente após o uso. Inclui aqui também equipamentos que podem ser utilizados mais de uma vez em contato com o mesmo paciente, ou seja uso único para aquele paciente (ex. avental branco de TNT do quarto isolado);
3. Uso por período refere-se a o uso do equipamento por período ou sessão de trabalho, por exemplo, durante todo o plantão, podendo o equipamento ser utilizado na assistência a diversos pacientes e ser descartado ou descontaminado após cada período (ex. máscaras cirúrgicas com uso estendido);
4. Avaliar o risco significa que o equipamento pode ser utilizado se houver risco de contato com esguichos, fluidos, secreções ou sangue;
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VERSÃO 1 – 20/04/2020
Anexo 7: Orientações para cuidados no domicílio
3. Manter o paciente em quarto individual e bem ventilado. Caso não seja possível, manter distância de pelo menos 1 metro do doente;
4. Limitar o número de cuidadores e não receber visitas;
5. Limitar a circulação do paciente, verificando se os ambientes compartilhados (ex: cozinha, banheiro) são bem ventilados (manter as janelas abertas);
6. O paciente e o cuidador devem usar máscara cirúrgica bem ajustada ao rosto quando estiverem no mesmo ambiente e durante a manipulação do paciente. As máscaras não devem ser tocadas ou manuseadas durante o uso, somente trocá-la se ficar molhada ou suja com secreções;
7. Descartar a máscara cirúrgica imediatamente após o uso e realizar a higiene das mãos com água e sabão ou álcool a 70%;
8. Ao realizar higiene das mãos com água e sabão, utilizar, preferencialmente, toalhas de papel descartáveis para secar as mãos. Caso não seja possível, usar toalhas de pano e trocar quando ficarem molhadas;
9. Etiqueta respiratória deve ser praticada por todos da residência: Cobrir a boca e o nariz durante a tosse e espirros ou usar lenços de papel ou cotovelo flexionado, seguido de higiene das mãos;
10. Descartar os materiais usados para cobrir a boca e o nariz, imediatamente após o uso;
11. Evitar o contato direto com fluidos corporais, principalmente secreções orais/nasais e fezes, e caso ocorra, higienizar as mãos em seguida;
12. Não compartilhar escovas de dentes, talheres, pratos, bebidas, alimentos, toalhas ou roupas de cama.
13. Luvas, máscaras e outros resíduos gerados pelo paciente durante os cuidados no domicílio devem ser colocadas em lixeira com saco de lixo no quarto da pessoa doente antes do descarte com outros resíduos domésticos;
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VERSÃO 1 – 20/04/2020
14. Talheres e pratos devem ser limpos com água e sabão ou detergente comum após o uso e podem ser reutilizados;
15. Limpar e desinfetar as superfícies frequentemente tocadas, como mesas, cabeceiras de camas e outros móveis do quarto do paciente, diariamente com desinfetante doméstico comum;
16. Limpar e desinfetar as superfícies do banheiro pelo menos uma vez ao dia com desinfetante doméstico comum;
17. Roupas limpas e sujas, roupas de cama, toalhas de banho e de mão do paciente devem ser lavadas com água e sabão comum. Evitar agitar a roupa suja. Não há necessidade de lavar estes itens separadamente;
18. Realizar higiene das mãos imediatamente após limpar ou manusear roupas ou superfícies com fluidos corporais;
19. Os pacientes devem permanecer em casa até a resolução completa dos sintomas (em média 07 dias após o início do quadro) ou até que se tenha resultado dos exames, descartando ou confirmando o caso;
20. Considerando as evidências limitadas de transmissão pessoa a pessoa, indivíduos que podem ter sido expostos a casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus (incluindo cuidadores e trabalhadores de saúde) devem monitorar sua saúde por 14 dias, a partir do último dia do possível contato, e procurar atendimento médico imediatamente se desenvolver quaisquer sintomas, particularmente, febre, tosse, coriza ou outros sintomas respiratórios;
21. Não há indicação de isolamento para pessoas assintomáticas egressas de locais com transmissão sustentada e para contatos de casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus;
22. Contatos sintomáticos devem procurar o serviço de saúde, informando sobre o seu contato com o caso suspeito ou confirmado e durante o transporte até a unidade de saúde usar máscara cirúrgica o tempo todo. Evitar utilizar transporte público, utilizando veículo privado com boa ventilação;
23. O término do isolamento está indicado quando o paciente preencher os três critérios abaixo: ausência de febre por no mínimo 72 horas sem uso de antitérmico E melhora dos outros sintomas (ex: tosse ou dispneia) E passados 07 dias após o início dos sintomas.
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ATENDIMENTO DE PACIENTE SUSPEITODE CORONAVÍRUS – COVID-19
VERSÃO 1 – 20/04/2020
VIII. FONTES BIBLIOGRÁFICAS
Adaptado de: COVID-19: Guidance for infection prevention and control in healthcare settings. Version 1.1, 27/03/20
Agência Nacional de Vigilância Sanitária Nota Técnica Nº 04/2020 GVIMS/GGTES/ANVISA : Orientações para Serviços de Saúde: Medidas de Prevenção e Controle que devem ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou Confirmados de Infecção pelo novo Coronavírus (2019- NCOV).
Boletim Epidemiológico 01. Secretaria de Vigilância em Saúde/ Ministério da Saúde. Versão 2. 21 de fevereiro 2020.
Boletim epidemiológico 4. Secretaria de Vigilância em Saúde/ Ministério da Saúde. Versão 2. 21 de Fevereiro 2020.
CDC: Interim Considerations for Infection Prevention and Control of Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) in Inpatient Obstetric Healthcare Settings.
CDC. Interim Infection Prevention and Control Recommendations for Patients with Known or Patients Under Investigation for 2019 Novel Coronavirus (2019-nCoV) in a Healthcare Setting. 25 de Fevereiro de 2020.
CDC. Interim Infection Prevention and Control Recommendations for Patients with Known or Patients Under Investigation for 2019 Novel Coronavirus (2019-nCoV) in a Healthcare Setting. 25 de fevereiro de 2020.
CIEVS/GVIGE/DPSV/GEAPS/GEUGE/GERRC/GEASF/DIAS/GCINT/ DMAC/SMSA/PBH Nota Técnica n°
05/2020 – Mudança do padrão de transmissão do Sars Cov 2 no município de Belo Horizonte https://www.febrasgo.org.br/pt/
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ATENDIMENTO DE PACIENTE SUSPEITO DE CORONAVÍRUS – COVID-19
VERSÃO 1 – 20/04/2020
Infecção Humana pelo SARS-COV-2 (Doença Pelo Coronavirus-Covid-19). Governo do Estado de Minas Gerais Secretaria de Estado de Saúde. Versão 2 Atualizada em 04-03-20, Belo Horizonte, 04 de Março de 2020.
INFORME DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA (SBI) SOBRE O NOVO CORONAVÍRUS (Atualizado
em 12/03/2020)
Ministério da Saúde - https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus.
MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção Especializada à Saúde Departamento de Atenção Hospitalar, Urgência e Domiciliar. Protocolo de tratamento do coronavírus. 2020.
Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020. Orientações para Serviços de Saúde: Medidas de Prevenção e Controle que devem ser adotadas durante a Assistência os Casos Suspeitos ou Confirmados de Infecção pelo novo Coronavírus (SARS-COV-2).
Nota técnica: NOTA TÉCNICA COVID-19 nº 006/2020. PBH. Atualização 31/03/202
Public Health England’s infection prevention. When to use a surgical face mask or FFP3 respirator
RCOG – Royal College of Obstetricians and Gynecologists/RCM – The Royal College of Midwives/RCPCH – Royal College of Paediatrics and Child Health/RCoA – Royal College of Anaesthetists. Coronavirus (COVID-
19) Infection in Pregnancy. Version 7: Published Thursday 9 April 2020.
RECOMENDAÇÕES PARA PACIENTES E FAMILIARES SOBRE ISOLAMENTO DOMICILIAR DEVIDO A SUSPEITA
DE INFECÇÃO PELO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19). Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte. Belo Horizonte, 09 de março de 2020.
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE MINAS GERAISCOES. Coronavírus atualização Técnica sobre COVID- 19 N° 1/2020
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ATENDIMENTO DE PACIENTE SUSPEITO DE CORONAVÍRUS – COVID-19
VERSÃO 1 – 20/04/2020
Sociedade Brasileira de pediatria. Recomendações para Assistência ao Recém-Nascido na sala de parto de mãe com COVID-19 suspeita ou confirmada

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