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TCC- ENTRE RIOS DA JUREIA

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Prévia do material em texto

14
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
ETEC ENGENHEIRO AGRÔNOMO NARCISO DE MEDEIROS
Curso Técnico em Nível Médio de Turismo Receptivo
Bruna Fernanda de C. Lopes
Jaíne Rosa M. Ferreira
ENTRE RIOS DA JURÉIA
Iguape
2016
Bruna Fernanda de C. Lopes
Jaíne Rosa M. Ferreira
ENTRE RIOS DA JURÉIA
 (
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao Curso Técnico, em dezembro de 2016, da Etec 
Engenheiro Agrônomo Narciso de
 
Medeiros, 
orientado pelo Professor
 Adalberto Aparecido da Costa
, como requisito parcial 
para a obtenção 
do título de 
Técnico de Nível Médio em Turismo Receptiv
o.
)
Iguape
2016
Dedicatória
À Cássia Massa, pelo encorajamento na perseguição dos nossos sonhos.
Ao professor Adalberto Costa, pela entusiasmante boa vontade em nos auxiliar.
À Etec. Eng° Agr° Narciso de Medeiros, por nos proporcionar conhecimento e
experiências na área de Turismo Receptivo em um ambiente que foge literalmente das construções luxuosas atuais, mas nos remete ao verdadeiro sentido de se pensar em Turismo Receptivo, onde de nada adianta receber pessoas numa belíssima sala sem o mínimo de respeito e atenção para com os mesmos.
Aos moradores de Costeira da Barra, Barra do Ribeira e da vila Subaúma pelo bom acolhimento, que mesmo tendo em suas casas a simplicidade, não deixaram que isso fosse problema e acabaram fazendo com que nos sentíssemos em nossa própria casa.
Á Associação Jovens da Juréia pelo apoio e pela disponibilidade em nos ajudar a chegar a este resultado, ao qual desejamos e faremos de tudo para que continue vigorando, pois hoje sabemos como é importante morar num lugar que todos conhecem ou ao menos têm o desejo de conhecer e que não tem preço a felicidade que os mais velhos sentem ao serem perguntados de seus costumes quando ainda crianças.
"A verdadeira viagem da descoberta consiste não em buscar novas paisagens, mas em ter olhos novos.” 
Marcelo Proust
RESUMO
O projeto consiste na realização de um pequeno roteiro turístico. Tendo como base três segmentos do turismo, sendo eles: Turismo Fluvial, Turismo de Pesca e Turismo de Base Comunitária, em duas comunidades caiçaras, sendo elas, o bairro Costeira da Barra e a pequena vila Subaúma, ambos localizados na cidade de Iguape, no litoral sul do estado de São Paulo.
A implantação do mesmo irá beneficiar economicamente ambas localidades e contribuirá para a conservação cultural e ambiental do local.
Por outro lado, no momento  em que os respectivos turistas estiverem conhecendo tanto a Costeira da Barra como a vila  Subaúma passarão a tomar base das condições sociais e econômicas que os  cercam. 
Palavras - chaves: Turismo de Base Comunitária, Turismo de Pesca, Turismo Fluvial, conservação,caiçaras e cultural.
RESUMO EM INGLES 
The project consists in the realization of a small touristic route. Based on three segments of tourism, such as: River Tourism, Fishing Tourism and Community Based Tourism, in two communities caiçaras, being the neighborhood Costeira da Barra and the small village Subaúma, both located in the city of Iguape, in the south coast of the state of São Paulo.
Its implementation will economically benefit both localities and contribute to the local cultural and environmental conservation.
On the other hand, the moment that the respective tourists are getting to know both the Coastal of Barra and the Subaúma village will take base of the social and economic conditions that surround them.
Key - words: Community Based Tourism, Fishing Tourism, Fluvial Tourism, conservation, hunting and cultural.
Lista de ilustrações 
 
Figura 01 - Exemplo de turismo de Base Comunitária. .............................................21
Figura 02- Exemplo de Turismo de Base Comunitária...............................................21
Figura 03- Exemplo de Turismo de pesca..................................................................23
Figura 04- Exemplo de Turismo de pesca..................................................................23
Figura 05- Traíra de corpo inteiro...............................................................................25
Figura 06-Dentes afiados...........................................................................................25
Figura 7- Traíra..........................................................................................................26
Figura 08- Bagre de corpo inteiro...............................................................................27
Figura 09-Bagre depois da pesca..............................................................................27
Figura 10- Robalo.......................................................................................................29
Figura 11-Robalo depois da pesca............................................................................29
Figura 12 – Acará.......................................................................................................31
Figura 13-Acará..........................................................................................................31
Figura 14 - Manjuba...................................................................................................32
Figura 15 - Manjuba...................................................................................................33
Figura 16 - Barco na Orla de Iguape..........................................................................34
Figura 17- Barco perto da passarela..........................................................................35
Figura18-Pescador confeccionando rede para pesca................................................35
Figura 19- Lagamar vista do Cristo............................................................................37
Figura 20 - Lagamar e metade do Centro Histórico...................................................37
Figura 21 - Trecho do Lagamar..................................................................................38
Figura 22 - Lagamar...................................................................................................38
Figura 23 - Localização..............................................................................................40
Figura 24 – Barra do Ribeira (vista de cima).............................................................41
Figura 25 – Praia da Barra........................................................................................41
Figura 26 - Praia da Barra..........................................................................................42
Figura 27 - Praia da Barra.........................................................................................42
Figura 28 -Os .morros da Costeira............................................................................43
Figura 29 – Entrada da vila........................................................................................45
Figura 30 – Interior da vila........................................................................................45
Figura 31 - Igreja na década de 80...........................................................................48
Figura 32 – Basílica no dia 20/11/2016.....................................................................49
Figura 33 - Entrada para visitar a imagem do Senhor Bom Jesus de Iguape.......................................................................................................................49
Figura 34 – Lateral da Basílica..................................................................................50
Figura 35 - Artesanatos indígenas na feira de Domingo(Atrás da Basílica).............50
Figura 36 – Feira aos Domingos atrás da Basílica....................................................51
Figura 37 - Feira aos Domingos atrás da Basílica.....................................................51
Figura 38 - Localização..............................................................................................52
Figura 39 - Passarela ao entardecer.........................................................................54Figura 40 – Passarela à noite....................................................................................55
Figura 41 – Passarela nos dias atuais.......................................................................55
Figura 42 - Mangue presente na orla de Iguape........................................................56
Figura 43 – Trecho do mangue (Orla de Iguape).......................................................57
Figura 44 – Trecho do mangue..................................................................................57
Figura 45 - Trecho do mangue (Orla de Iguape).......................................................58
Figura 46 – Imagem de satélite, região de mangues em Iguape..............................58
Figura 47 - Guará avistado no mar pequeno. ..........................................................60
Figura 48 – Guarás em Iguape................................................................................60
Figura 49 - Localização.............................................................................................62
Figura 50 – Antigo mapa...........................................................................................62
Figura 51 - Canal do Valo Grande nos dias atuais...................................................62
Lista de tabelas 
Tabela 01-Programação.............................................................................................63
Sumário
1.	Introdução	15
1.1	Objetivo Geral	16
1.2 Objetivos Específicos	17
2.	Metodologia	18
3.	Os efeitos do Turismo Comunitário para as comunidades.	20
4. Os efeitos do Turismo de pesca para as comunidades	22
4.1. Práticas turísticas que são efetivadas com a realização do turismo de pesca.	24
4.2. Tipos de realização pesqueira no turismo de pesca.	24
4.3. Tipos de peixes mais encontrados na região do roteiro	24
6.3.4.1.O diferencial da manjuba.	33
6.3.5 Os barcos utilizados para pesca	34
7. O Lagamar: Trecho preservado de Mata Atlântica	36
8. O viver caiçara	39
9. Falando sobre a Barra do Ribeira	40
10.	Falando sobre a Costeira da Barra	43
11.	Falando sobre a Vila Subaúma	44
12.	Levantamento de atrativos naturais e culturais na Costeira da Barra e em Subaúma	46
12.1 Atrativos Naturais:	46
12.2 Atrativos Culturais:	46
13. Pontos turísticos do roteiro	47
13.1 Rio Subaúma	47
13.2 Basílica do Senhor Bom Jesus de Iguape	47
13.3 Rio Suamirim	52
13.4 Rio Subaúma	53
13.5 Ribeira de Iguape	53
13.5. Passarela de Iguape.	53
14. Manguezais: vegetação predominante no percurso	56
15. Guarás: Ave presente no percurso	59
16. Canal do Valo Grande: Histórias para contar	61
17. Programação.	64
17.1. A finalidade do roteiro nas comunidades.	68
18. ​​​​​​​ O papel das entrevistas	68
18.1. Entrevista: Antes da implantação do roteiro.	69
18.2. Entrevista: Depois da ciência da implantação do roteiro.	74
20. Conclusão	78
Referências.	79
 
1. Introdução
 Por meio de experiências próprias e baseando-se em comentários advindos de moradores sobre lugares tão bem falados e conhecidos, assim jamais esquecidos, também pelo fato de haver pessoas físicas e /ou jurídicas que buscam enaltecer essas localidades, estivemos pensando e chegamos á conclusão de que isso pode acontecer com duas comunidades que apesar de pequenas, têm muito a mostrar sobre as raízes culturais para aqueles que infelizmente pouco sabem sobre a própria cidade.
Assim nasceu a ideia da criação de um roteiro turístico, que de certa forma relacionasse a  comunidade Costeira da Barra à Vila também caiçara, chamada Subaúma no município de Iguape. 
Nesse contexto, como anteriormente foi falado, este projeto irá abranger dois segmentos de turismo, o turismo de pesca que se refere ao deslocamento de turistas interessados em conhecer a atividade pesqueira e turismo de Base Comunitária que são atividades que têm como protagonistas a comunidade local e outros membros com interesse em ambas, que bem estruturadas dão origem á experiências turísticas, por fim gerando renda local e posteriormente oportunidades de empregos as pessoas.
Por outro lado, no momento  em que os respectivos turistas estiverem conhecendo tanto a Costeira da Barra como a vila Subaúma passarão a tomar base das condições sociais e econômicas que os cercam.
1.1 Objetivo Geral
Comunidades mais afastadas de centros urbanos, embora possam ser um sítio de interesses turísticos, acabam sendo pouco conhecidas e pouco visitadas por diversos fatores assim se tornam desfavorecidas sócio-economicamente, embora possuam recursos turísticos capazes de gerar renda, reduzir a pobreza e melhorar a qualidade de vida de toda a comunidade que se engajar num trabalho cooperativo.
As cantigas de roda que ainda animam as crianças caiçaras, a confecção artesanal de utensílios que contam a história de um povo, o modo característico de se falar, a culinária que também caracteriza a região entre outros costumes que somente o caiçara sabe vivenciar e apreciar estão aos poucos desaparecendo, pelo fato de que o morador mais antigo já não tem para quem passar seus costumes. Isso acontece pelo seguinte fator, uma espécie de êxodo, onde os jovens saem desses locais, visto que não vêem oportunidade  para que ambos possam se manter e garantir um bom futuro para suas gerações. Nosso propósito é o de criar um roteiro turístico que possa ser aplicado nos bairros Costeira da Barra e Subaúma, em Iguape, litoral do estado de São Paulo.
1.2 Objetivos Específicos
· Incentivar a valorização da cultura caiçara presente em pequenos bairros da cidade de Iguape.
· Favorecer a cooperação entre os moradores das comunidades.
· Favorecer a interação social que acontecerá entre os visitantes e os moradores das comunidades. E sistematizar as experiências vivenciadas pelos visitantes e também pelos anfitriões das duas vilas caiçaras, para que sirva de exemplo á outras comunidades que sejam carentes de atenção, de "holofotes" que almejam vislumbrá-las para o mundo.
· Contribuir para a conservação dos recursos naturais, além de valorizar a importância da água como fonte de lazer e de subsistência.
·  Promover a geração de renda para as comunidades locais.
· Motivar pessoas físicas e/ou jurídicas no que diz respeito a continuidade das tradições e costumes locais.
· Estabelecer geração de interação entre visitantes e anfitriões.
· Incitar as mentes de outras pessoas no que se refere á publicidade do lugar em que moram.
2. Metodologia
· Fazer um reconhecimento dos locais: Costeira da Barra, Barra do Ribeira e Subaúma.
· Reunir-se com representantes das  localidades e expor nossas ideias.
· Reunir-se posteriormente com os moradores e falar sobre o nosso projeto.
· Orientar e/ou fazer restrições específicas aos turistas sobre como devem se portar nas comunidades.
· Após permissão para a realização do projeto, começaremos a desenvolvê-lo e  terá como base as aplicações do Turismo de Base Comunitária e o Turismo de Pesca.
· Após a realização do roteiro com um grupo, vamos elaborar  entrevistas em dois momentos, uma antes da implantação do roteiro para tomar conhecimento das expectativas das pessoas envolvidas e outra depois que será usada como base para a elaboração de um gráfico de dados, o qual  será importante instrumento para a avaliação do nosso projeto
· As entrevistas serão realizadas com os anfitriões (moradores) e com o grupo (visitantes) em uma roda de conversa.
· Depois da primeira etapa de entrevistas vamos começar o nosso trabalho que se iniciará com os registros por meio de fotos e textos dos pontos que farão parte do nosso roteiro.
· Após faremos uma avaliação dos locais a fim de concluir se os mesmos estão em condições de visitação.
· Iremos á procura do grupo de Fandango "Sandália de prata" e conversaremos com o mesmo sobre a nossa ideia de incuí-los como atração do roteiro.
· Depois convidaremos um pescador experiente para a roda de conversa "Raízes da pesca".
· Marcaremos a visita á casa de artesanato que se localiza na Barra do Ribeira.
· Começaremos a procura por uma pousada boa e acessível quanto ao preçopara o dia I do roteiro.
· Faremos o mesmo com os restaurantes.
· Após isso montaremos o roteiro e faremos um teste para ver se o mesmo está ideal para os anfitriões e visitantes.
· Colocaremos o projeto em prática.
· É importante ressaltar que analisaremos o projeto a todo o momento procurando prestar atenção até mesmo nos mais minuciosos detalhes.
· Depois aplicaremos a segunda etapa de a entrevista e vamos analisar os resultados.
· Vale ressaltar que aplicaremos as entrevistas serão devidamente aplicadas aos turistas e aos anfitriões que se sentirem bem em serem entrevistados.
· Com base no resultado obtido com o método avaliativo, nós, alunas (autoras do projeto) faremos um levantamento dos benefícios e malefícios, que o projeto "Entre rios da Juréia", trouxe para as comunidades. 
3. Os efeitos do Turismo Comunitário para as comunidades.
O Turismo Comunitário busca contribuir positivamente com o desenvolvimento econômico e social de comunidades, que são grupos locais irmanados por uma mesma herança cultural e histórica. A mesma tem como base um conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição e consumo entre outros.
De antemão, o que se percebe é que esse segmento de turismo traz inúmero  benefícios, como o resgate de uma cultura que de certa forma faz parte do nosso país , porém, analisando comentários de membros receptores do Turismo Comunitário,  chegamos á conclusão de que existem também malefícios,sérios  problemas advindos da prática desse tipo de turismo, como por exemplo,a  poluição sonora,que é todo ruído que pode causar danos à saúde  humana ou animal e que provocam um desconforto acústico, outro crítico fator é o aumento do lixo, o que ocasiona  degradação ambiental e  o índice de violência, que , na maioria das vezes se eleva.
Uma boa solução testada por nosso grupo visa reduzir boa parte desses malefícios, nos referimos á pequenas ações como entregar uma sacola plástica no início do trajeto turístico para que os turistas façam a armazenagem adequada e  a solicitação do modo silencioso nos celulares de ambos explicando a todos o fato de que estão entrando em locais com costumes diferentes dos mesmos, além de um bom comportamento.
Para concluir esse capítulo, dissertamos ainda que o nosso papel não seja somente vislumbrar a beleza, mas também mostrar os problemas que talvez sejam o maior obstáculo no que se refere á divulgação de dado lugar, visto que as pessoas não farão questão de mostrarem ao mundo um lugar literalmente maltratado como atração turística.
 
Figura 01 - Turismo de Base Comunitária em Eldorado –SP.
By http://www.ovaledoribeira.com.br/2015/05/seminario-de-turismo-de-base.html
 Figura 02- Turismo de Base Comunitária em Iporanga -SP .
4. Os efeitos do Turismo de pesca para as comunidades
Da mesma forma que o Turismo Comunitário, o Turismo de pesca contribui para a interação entre os anfitriões e visitantes. Segundo o Decreto-lei nº221/67 estabelece que 
 “pesca é todo o ato tendente a capturar ou extrair elementos animais ou vegetais que tenham na água seu normal ou mais frequente meio de vida.”
E determina três classificações de acordo com sua finalidade.
Em nosso projeto quando incluímos esse segmento de turismo estávamos procurando reduzir as barreiras que restringem o contato turista - anfitrião, com essa ação teve por finalidade trazer benefícios como o conhecimento do turista sobre a vida aquática animal e o despertar da vontade dos anfitriões em passar seus saberes para o outro, isso nos ajuda á escrever um futuro melhor e mais desenvolvido para o turismo.
Por outro lado como nem tudo são "rosas",  a prática frequente desse turismo  causa uma perturbação na vida aquática animal e é por isso que algumas pessoas entram em contradição em relação á prática desse turismo pois há também um sério problema que é a poluição sonora das embarcações que ocasiona o  surgimento de problemas como desorientação, perturbações comportamentais, dificuldades de alimentação e de encontro de parceiros para reprodução.
Figura 03- Turismo de pesca em Coxim -MS.
By http://vidadepescador.net/crise-faz-turismo-de-pesca-recuar-70-em-ms/
Figura 04- Turismo de pesca em Niquelândia -GO .
By http://turismoeservicos.com.br/novosite/pt-BR/publicacoes/fit-pantanal-discute-desafios-do-turismo-de-pesca/
4.1. Práticas turísticas que são efetivadas com a realização do turismo de pesca.
· Operação e agenciamento;
· Transporte;
· Eventos;
· Recepção;
· Recreação;
· Hospedagem;
4.2. Tipos de realização pesqueira no turismo de pesca.
· Embarcada - Compreende aquela com o auxílio de embarcações;
· Desembarcada - Sem o auxílio de embarcações;
· Subaquática: com ou sem o auxílio de embarcações, utilizando instrumentos próprios;
4.3. Tipos de peixes mais encontrados na região do roteiro
4.3.1.Peixe Traíra(Hoplias malabaricus)
Nomes populares: Lobó e Tararira.
Distribuição geográfica: Sua espécie é distribuída em todo território nacional.
Habitat: A Traíra habita águas paradas de lagos, represas, brejos, remansos e rios, tendo preferência por barrancos com vegetação, onde espreitam e emboscam suas presas.
Alimentação: A Traíra é um peixe carnívoro, alimentando-se de pequenos peixes, rãs e insetos. Espera a presa imóvel, junto ao fundo de lama ou em locas de pedras, desferindo um bote rápido e fatal.
Reprodução: Na época da reprodução, as traíras se juntam em casais e preparam o lugar da desova.
Características: A Traíra é um peixe de escamas. Possui corpo cilíndrico, boca grande, olhos grandes e nadadeiras arredondadas, exceto a dorsal. Sua coloração é marrom ou preta manchada de cinza e possui seus temidos dentes poderosos e afiadíssimos. 
Figura 05- Traíra de corpo inteiro.
​By http://cwbpesca.blogspot.com.br/2011/01/traira-e-um-peixe-que-parece-que.html
Figura 06-Dentes afiados.
By http://assomaritatiaia.blogspot.com.br/2012/02/o-peixe-traira-ou-simplesmente-o-traira.html
Figura 07- Traíra.
By http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/fauna/noticia/2015/02/trairao.html
4.3.2. Bagre (Rhamdia quelen)
Nomes populares: Jundiá, Nhurundia, Mandi-Guaru e Bagre-Sapo.
Nome científico: Rhamdia quelen.
Distribuição geográfica:
Sua espécie é distribuída na América do Sul, incluindo a região Sul do Rio Grande do Sul.
Habitat:
O Jundiá é um peixe que habita rios com fundo arenoso e remansos de rios, próximos à boca do canal.
Alimentação
É um peixe onívoro, com tendência a piscívoro, e bentônico, especulador do substrato. Também se alimentam de insetos terrestres e aquáticos, crustáceos e restos vegetais, além de peixes como os lambaris e os guarus. 
Reprodução:
O peixe Jundiá desova em locais com água limpa, calma e de fundo pedregoso. Não apresenta cuidado parental. Apresenta desova múltipla, com dois picos reprodutivos por ano (um no verão e outro na primavera).
Características: 
O peixe Jundiá é um peixe de couro. Possui coloração acinzentada-escura e ventre branco. Destaca-se por ser uma das mais promissoras no cultivo por meio da Aquicultura, uma vez que apresenta rápido crescimento, fácil adaptação à criação intensiva, rústico, facilmente induzido à reprodução, com alta taxa de fecundação, possuindo ainda carne saborosa, com baixo teor de gordura e poucas espinhas.
Figura 08- Bagre de corpo inteiro.
By http://www.guiadospeixes.com/dicas/bagre/
Figura 09-Bagre depois da pesca.
 By http://www.ambiente.sp.gov.br/2016/01/27/incidencia-de-ferimentos-causados-por-ferrao-de-bagre-preocupa-turistas/
4.3.3. Robalo(Centropomus Paralellus)
Nome popular: Robalo.
Locais onde podem ser encontrados: As espécies variadas podem ser vistas e capturadas nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul).
Seu habitat natural: Espécies costeiras ocorrem em manguezais, estuários e baías. São encontradas em águas salobras, podendo ser capturadas desde a barra dos rios até vários quilômetros acima da foz, principalmente na época de desova. Gostam de águas calmas, barrentas e sombreadas, e ficam próximos ao fundo. Alimentam-sede pequenos peixes e crustáceos, especialmente camarões e caranguejos. São muito apreciados como alimento, especialmente na região Nordeste, e, também pelos pescadores esportivos, porque proporcionam uma luta espetacular, principalmente os grandes exemplares.
Características dos robalos:
Os robalos são peixes de escamas, bastante lento em relação aos peixes, mas é uma presa valente tornando sua captura sempre uma briga recheada de adrenalina e emoção para os praticantes da pesca de praia, rio, lago, alto mar... Das 6 espécies de robalo encontradas no oceano Atlântico, quatro são capturadas no litoral do Brasil.
Figura 10- Robalo.
By http://www.vaqueiro.pt/ajuda-na-cozinha/ingredientes/robalo
Figura 11-Robalo depois da pesca.
By http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/fauna/noticia/2015/02/robalo-peva.html
4.3.4. Acará (Geophagus brasiliensis)
Nomes populares: Acará Topete, Papa-Terra, Cará.
Distribuição geográfica:
Sua espécie é distribuída nas Bacias do rio Doce, do rio Paraíba do Sul e do rio São Francisco.
Habitat:
O Acará habita ambientes de águas paradas, mas também é encontrado nos rios, especialmente nos remansos ou nas margens com vegetação abundante. É uma das poucas espécies que se adaptam muito bem às condições de reservatórios.
Alimentação:
É uma espécie onívora, alimentando-se de uma ampla variedade de alimentos no fundo (perifíton, pequenos crustáceos, peixes, insetos, larvas, folhas, frutos e outras matérias orgânicas)
Reprodução:
O casal limpa uma área de fundo arenoso, onde depositam os poucos ovos. Assim que nascem, os filhotes são protegidos pelo macho, que os recolhe na sua cavidade bucal. Na época da reprodução, os machos adquirem uma protuberância na cabeça.
Características: 
O Acará é um peixe de escamas muito comum em rios de todo o Brasil. É um peixe muito resistente. Possui uma coloração bem característica (pintas florescentes). Seu corpo e suas barbatanas variam do castanho claro ao escuro, apresentando uma pinta preta no meio do corpo. Também possui pequenas pintas claras por toda a extensão do corpo, principalmente na parte debaixo e nas barbatanas. Pode chegar aos 25 cm.
Figura 12-Acará.
By http://pescariadedicas.blogspot.com.br/2014/10/acara.html
Figura 13-Acará.
By http://www.aquariumlife.net/profiles/south-american-cichlids
4.3.4. Manjuba(Anchoviella lepidentostole)
Nome Popular
Manjuba / Manjuba verdadeira
Distribuição Geográfica
No Brasil, ocorrem do sul da Bahia até o Rio Grande do Sul.
Características:
Pequeno peixe de escamas. Distinguem-se das sardinhas por serem menores e mais esguias. Seu comprimento varia de 9 a 14 centímetros, sendo as fêmeas sempre maiores que os machos. De cor branca brilhante, as manjubas apresentam uma faixa lateral que se inicia estreita na proximidade dos opérculos (formação óssea que protege as guelras), alargando-se sensivelmente no meio do corpo, para estreitar-se novamente perto da cauda. Esta tem a base branca-prateada, a parte central amarelada e as bordas escuras. A cabeça apresenta-se escura na porção superior, marcada por numerosos pontos negros. Importante na economia de muitas regiões para os pescadores artesanais. É muito consumida em todo o Brasil, como petisco.
 Figura 14-Manjuba.
By https://www.youtube.com/watch?v=JkRVFkhd_Hk
6.3.4.1.O diferencial da manjuba.
É uma das mais importantes senão a mais importante forma de renda para os moradores iguapenses, bem se nota a força de vontade de ambos com relação a trazer o "pão de cada dia" para dentro de seus larespois me lembro de inúmeras vezes ter passado pela beira do Valo Grande por exemplo e ter avistado alguns deles felizes tirando o seu alimento, a sua fonte de renda do rio. 
Para eles não tem momento á escolher ainda mais sabendo que a época propícia para apesca do peixe é somente de outubro á março.
Figura 15- Manjuba.
By http://www.cem.ufpr.br/litoralnotacem/guia/guiapeixes.html
6.3.5 Os barcos utilizados para pesca
Segundo o que os pescadores mais experientes dizem essa estrutura toda revestida de metal é muito resistente para ser usado nas imediações do Valo grande, mas em contrapartida não podem ser usados por muito tempo em alto mar.
Figura 16-Barco na Orla de Iguape.
By Jaíne Rosa.
Figura 17- Barco perto da passarela.
By Jaíne Rosa.
Figura 18- Pescador confeccionando rede para pesca.
By Jaíne Rosa.
7. O Lagamar: Trecho preservado de Mata Atlântica
A região do Lagamar localiza-se no Vale do Rio Ribeira (sul do estado de São Paulo), é considerado o maior trecho contínuo de Mata Atlântica no país. 
A paisagem é formada por diversas ilhas separadas por canais de água salobra, mistura da água salgada do oceano com a água doce trazida pelos rios que possuí coloração escura.
O Rio Ribeira de Iguape, o maior da região, é responsável por uma gigantesca quantidade de sedimentos despejados diariamente no complexo estuarino-lagamar. Os efeitos dos sedimentos trazidos do continente são percebidos mesmo a grandes distâncias, influenciando toda a cadeia alimentar local.
Além de sedimentos de origem mineral, os rios trazem partículas de matéria orgânica em decomposição que, ao chegar nos canais, se sedimentam e contribuem para formar o solo típico dos manguezais. A decomposição fornece grande quantidade de nutrientes que sustentam a cadeia alimentar.
Navegando nos canais é possível observar grupos de botos cinza cercando cardumes de peixes, rodeados pelas aves marinhas a espera de alguma oportunidade para saciar sua fome.
Nos últimos anos a população do Guará, ave que correu sério risco de extinção, tem aumentado e se espalhado por todo o complexo estuarino-lagunar, colorindo o ambiente com sua cor avermelhada. Eles podem ser vistos em todo o manguezal, alimentando-se nos bancos de lodo,região repleta de siris ou então voando em direção aos ninhos.
Figura 19- Lagamar vista do Cristo.
By http://www.pensamentoverde.com.br/agenda-verde/o-futuro-das-cidades-litoraneas-sera-debate-entre-especialistas/
Figura 20-Lagamar e metade do Centro Histórico.
 By http://pescaesportivaamigos.blogspot.com.br/2012/06/cidade-iguape.html
Figura 21- Trecho do Lagamar.
By Jaíne Rosa.
Figura 22- Lagamar.
By Jaíne Rosa.
8. O viver caiçara
Caiçaras compreendem aquelas comunidades formadas pela mescla étnico-cultural de indígenas, de colonizadores portugueses e, em menor grau, de escravos africanos. Ambos possuem uma forma de vida baseada em atividades de agricultura itinerante, de pesca, do extrativismo vegetal e do artesanato. Os caiçaras foram surgindo nos intervalos dos grandes ciclos econômicos do período colonial, fortalecendo-se quando essas atividades voltadas para a exportação entraram em declínio. Essa cultura se distingue da caipira por ter desenvolvido um conjunto de práticas materiais e imateriais ligadas ao mesmo tempo ao mar e à terra, ao passo que a última é, essencialmente, e em quesito agricultura possuem base na mandioca. O caiçara tem um conhecimento aprofundado do mar e da mata, sobretudo no que diz respeito à previsão do tempo, fundamental para a pesca, através de sinais como o tipo de vento, de nuvem, de maré, de corrente marítima, de fases e posição da lua.
Esses somos nós, nativos dessa cidade que entre tropeços e ascendências nutrimos sentimentos diversos, sejam eles de revolta ou orgulho pelo lar que sabe ser linda do seu jeito chamado Iguape.
E a seguir enfatizaremos três dessas comunidades que são ricas em cultura deixando transcender sua uniformidade em relação a preservação da cultura.
9. Falando sobre a Barra do Ribeira
O bairro Barra do Ribeira ao lado direto da praia da Juréia, onde o Rio Suamirim desemboca no Rio Ribeira mais especificamente, fica em uma península entre o mar e os rios citados á cima.
Formado por uma vila de pecadores, com uma estrutura bem simples. No centro você encontra vários estabelecimentos comerciais, como bares, restaurantes, sorveterias, pizzarias, etc. O movimento é grande nos feriados prolongados e na alta temporada. 
Existem alguns hotéis como o DALU e inúmeraspousadas como Recanto da Juréia, Solar da Barra, mas como esse não é o nosso foco, só ressaltamos a importância de citá-los nesse trabalho visto que fazem parte dessa localidade.
Figura 23-Localização.
​
By Google Maps.
Figura 24- Barra do Ribeira (vista de cima).
By http://imoveis.brick7.com.br/Casa+Jureia+Iguape
Figura 25-Praia da Barra.
By Juan Santos.
Figura 26-Praia da Barra.
By Juan Santos.
Figura 27-Praia da Barra.
By Juan Santos.
10. Falando sobre a Costeira da Barra
Localizada há cerca de vinte e dois (22) quilômetros do centro da cidade de Iguape, o bairro Costeira da Barra é uma das áreas mais preservadas da cidade, com a vegetação predominante da Mata Atlântica do Brasil, mantendo-a preservada devido o seu difícil acesso, sendo feito somente de barco ou pela passarela localizada da trilha da alegria.
O bairro é uma comunidade ribeirinha, com costumes caiçaras fortemente apresentados. Atualmente cerca de quinze famílias sobrevivem da pesca e do pequeno comércio presente na Barra do Ribeira.
Faz parte da APA CIP, e está dentro da Estação Ecológica Juréia-Itatins a maior reserva de Mata Atlântica do Brasil com 79.830 hectares.
Figura 28-Os morros da Costeira.
	By Leonardo Oliveira.
11. Falando sobre a Vila Subaúma
 Localizada há cerca de trinta quilômetros do centro da cidade de Iguape, Subaúma conta com o que hoje é uma das maravilhas para o mundo ambiental, possuí um dos pequenos rios mais limpos do Vale do Ribeira, a que todos chamam de Cordeiro.
  São poucos os moradores que sobrevivem dos recursos advindos da vila como a prática da agricultura e o fator mais característico da região, a pescaria. O motivo disso está na "ponta da língua" de muitos moradores, é falta de atenção, de incentivo e de motivação, infelizmente existentes.
  Outro fator é a infraestrutura turística que é bem precária e que de antemão, afasta a oportunidade de renda para essa pequena população; Subaúma com uma mini mercearia, um bar e a feira de hortaliças e peixes que são realizadas no centro da cidade de Iguape, ou seja, que implicam o deslocamento dos moradores e que poderiam serem feitas na própria vila, se houvesse incentivo e divulgação.
   Nos últimos sete anos, o que se têm ocorrido é o chamado êxodo rural, onde as pessoas saem do meio rural e vão para centros urbanos em busca de oportunidades e consequentemente, melhorias de vida. Foi da necessidade de pensar em algo que atraísse esses moradores novamente para a vila, que surgiu a ideia de incitar o fluxo turístico com a criação de roteiros, e que isso não fosse somente feito por nosso grupo com a elaboração do projeto "Entre rios da Juréia", mas sim por mais pessoas físicas e/ou jurídicas que também tenham o interesse de preservar o meio natural e cultural, com a finalidade de usufruí-los para a geração de empregos, bem como a permanência dos costumes locais. 
Figura 29- Entrada da vila.
By Jaíne Rosa.
Figura 30- Interior da vila.
By Jaíne Rosa.
12. Levantamento de atrativos naturais e culturais na Costeira da Barra e em Subaúma
12.1 Atrativos Naturais:
Compreende todos os aspectos da natureza que propiciam a pratica do turismo, mais especificamente fatores da fauna (animais) e flora (plantas) indispensáveis para a isso. 
12.1.1 Costeira da Barra- Os manguezais presentes na união do Rio Suamirim e Rio Ribeira. A vegetação nativa presente ao redor dos sítios, 
12.1.2 Vila Subaúma- As reservas florestais que poderiam passar por manutenção e se transformarem em trilhas e o rio Cordeiro que pode ser apreciado com a prática de mergulho e uma parte do Rio Ribeira que poderia levar os turistas para observar a pesca.
12.2 Atrativos Culturais:
Compreendem todos os quesitos ligados a tradição, a cultura religiosa, musical, artística e culinária que lembram o povo de uma dada região. 
12.2.1 Costeira da Barra- Trilha da Vila Alegria, co uma passarela de aproximadamente 300 metros sobre o mangue.
12.2.2 Vila Subaúma- As missas dominicais na antiga igreja da vila, e as rodas musicais que tratam não só dos ritmos atuais, mas também dão holofotes aos mais antigos.  
13. Pontos turísticos do roteiro
13.1 Rio Subaúma
Importante rio da Vila por ser muito útil no que se refere á subsistência das pessoas que moram á sua volta, é dali que em tempos de aperto muita gente é salva por conta da grande variedade e quantidade  de peixes como a traíra o o bagre e é dali que os moradores poderiam fomentar a atividade turística se tivessem apoio e o primordial motivação.
13.2 Basílica do Senhor Bom Jesus de Iguape
Inicialmente é de imprescindível importância que seja falado nesse texto sobre a história da imagem que hoje é o símbolo dessa Basílica, o senhor Bom Jesus de Iguape, segundo o site com o seu nome ela foi embarcada em um navio português em 1647 com destino ao Brasil. Próximo de Pernambuco, o navio foi atacado por inimigos e para evitar que a imagem fosse destruída e profanada, o comandante colocou-a em uma caixa de madeira, juntou algumas garrafas de azeite e jogou-a ao mar.
Alguns meses depois, Francisco de Mesquita, morador da Praia da Jureia, mandou dois índios para a Vila Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém. Estes, ao passarem pela Praia do Una, acharam junto ao rio Passaúna, um vulto desconhecido rolando nas ondas, e levaram-no para a praia, onde cavaram um buraco e o colocaram em pé com o rosto para a nascente e assim deixaram com um caixão, cera do reino e umas botijas de azeite doce, os quais se encontravam afastados do local.Ao retornar, os índios acharam a imagem no mesmo lugar, mas com o rosto virado para o poente e acharam estranho não haver vestígio sequer de que alguém o tivesse movido. Logo que chegaram ao sítio de seu administrador, contaram o fato e a notícia se espalhou, e assim que se soube pelos vizinhos, resolveram que Jorge Serrano e sua mulher Anna de Góes, seu filho Jorge Serrano e sua cunhada Cecília de Góes, iam ver o que foi contado pelos índios, acharam a santa imagem, a colocaram em uma rede e a trouxeram alternadamente entre eles, até o sopé do morro da Juréia, local conhecido como rio Verde, onde foram alcançados por moradores vindos da Vila Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, que souberam da notícia, e os ajudaram no transporte até o alto do morro, onde estes prosseguiram até a barra do rio, no bairro Barra do Ribeira, onde os moradores da então vila de Iguape foram buscar a imagem. Então ela foi levada para um riacho, no sopé do Morro do Espia, onde sobre as pedras, foi banhada para lhe retirar o sal marinho e ser encarnada novamente.
Após ser decorada, a imagem foi entronizada no altar-mor da antiga Igreja de Nossa Senhora das Neves em um sábado no dia 2 de novembro de 1647.
  A construção da Basílica foi bem demorada porque teve alguns longos intervalos, iniciou em 1780 e ao passar de aproximadamente três anos foi sendo dada a sua continuação.
Essa construção abriga atualmente o museu da Arte Sacra, o mesmo tem em seu interior o peças e/ou artefatos papais como castiçais, coroas entre outras pratarias além de roupas que o padre  usava em missas, imagens de santos e informações sobre eles e também textos escritos em latim e português.
  Com base nas pesquisas realizadas com os moradores das comunidades envolvidas e nas conversas rápidas, porém enriquecedoras que tivemos com o senhor Sebastião Mendes Ferreira e concluímos que a cidade de Iguape entre tantas outras beldades do universo colonial tem algo de mais especial, aqui embora as pessoas com mais idade já não tenham para quem tanto contar suas histórias entusiasmantes ainda carrega em seu coração a vontade de manter todo um passado histórico-cultural vivo.
Figura 31 - Igreja na década de 80.
By Blog Roberto Fortes 
Figura 32 - Basílica no dia 20/11/2016.
By Jaíne Rosa.
Figura 33-Entrada para visitar a imagem do Senhor Bom Jesus de Iguape.
By Jaíne Rosa.
Figura 34- Lateral da Basílica.
Figura 35-Artesanatos indígenas na feira de Domingo(Atrás da Basílica).
By Jaíne Rosa.
Figura 36-Feira atrás da Basílica aos Domingos.
By Jaíne Rosa.Figura 37-Feira aos Domingos atrás da Basílica.
By Jaíne Rosa.
13.3 Rio Suamirim
Esse rio como pode ser mais bem observado no mapa abaixo localiza-se entre os bairros Costeira da Barra e um outro que temos certeza que quase ninguém conhece a Costeira da Barra.
Assim como os outros rios do roteiro ele pode fomentar de forma surpreendente a atividade turística claro que de forma correta, que não prejudique a atividade dos pescadores em especial dos locais porque é desse rio que ambos obtêm o seu alimento de cada dia.
Figura 38-Localização.
​By Google Maps.
13.4 Rio Subaúma
Importante rio da Vila por ser muito útil no que se refere á subsistência das pessoas que moram á sua volta, é dali que em tempos de aperto muita gente é salva por conta da grande variedade e quantidade de peixes como a traíra o o bagre e é dali que os moradores poderiam fomentar a atividade turística se tivessem apoio e motivação.
13.5 Ribeira de Iguape
O Rio Ribeira é o único rio do Estado de São Paulo que corre para o mar. Tem uma grande importância econômica na cidade pois a maioria da população ribeirinha caiçara sobrevive da pesca devido a sua grande diversidade marinha. Ele forma a bacia hidrográfica do Rio Ribeira que tem sua foz em Iguape, litoral sul do Estado. Além da grande diversidade marinha presente no rio, pode-se observar uma grande variedade do ecossistema terrestre, como mangues, dunas e restinga. O Rio Ribeira compreende também parte do Lagamar presente em Iguape
13.5. Passarela de Iguape.
A Passarela Vereador Gasparino Costa está situada em Iguape, Litoral Sul de São Paulo, acima do Canal do Valo Grande unindo o bairro do Rocio à Beira do Valo. Segundo Roberto Forte, historiador, “Dizem que a história do Rocio pode ser dividida em antes e depois da Passarela.”
Uma vez sabendo que a maio porcentagem da população se encontrava no bairro do Rocio e trabalhava do outro lado (“o lado da cidade”), viu-se a necessidade de facilitar a locomoção destes, que antigamente era feita por meio de barquinhas.
No dia 19 de Abril de 1986 foi inaugurada a tão esperada passarela, a qual foi considerada a “obra social do século”, a mesma foi concebida pelo Prefeito Laércio Ribeiro mas só foi concretizada pelo Prefeito Plínio Roberto Costa e recebeu o nome de um iguapense importante, o Vereador Gasparino Costa que foi considerado pioneiro da industrialização da manjuba além de ter siso vereador em Iguape.
Atualmente o povo se refere à passarela como apenas “A Passarela”, pois os mais jovens sua história e o quão importante esta é para os cidadãos iguapenses. Vale resaltar que ela completou 30 anos em 2016.
Figura 39- Passarela ao entardecer.
By Bruna Fernanda.
Figura 40- Passarela á noite.
By http://www.panoramio.com/user/4962547?with_photo_id=116721283
Figura 41-Passarela nos dias atuais.
By Bruna Fernanda.
14. Manguezais: vegetação predominante no percurso
 Durante o roteiro vamos abranger paisagens diversas, desde a histórica até a natural e nas linhas abaixo vamos detalhar uma delas que é de imprescindível importância pois carrega consigo a responsabilidade da preservação de uma vida.
De acordo com SCHAEFFER-NOVELLI et al., 1995 O manguezal é um ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestres e marinhos, característico de regiões tropicais e subtropicais, sujeito ao regime das marés. Esse ambiente halófito, estabelecido sobre as zonas de entre marés, associa-se a cobertura vegetal típica, com desenvolvimento de flora especializada, caracterizada por espécies arbóreas que lhe conferem fisionomia peculiar (feição “mangue”), a qual exposta a lavagens diárias pelas marés exporta material particulado (folhas, galhos, propágulos), a ser decomposto nos corpos d’água adjacentes (rios, estuários, águas costeiras). Ocorrem em regiões abrigadas e apresenta condições propícias para alimentação, proteção e reprodução de muitas espécies de animais, sendo considerado importante transformador de nutrientes em matéria orgânica.
Figura 42-Mangue presente na orla de Iguape.
By Bruna Fernanda.
Figura 43-Trecho do mangue (Orla de Iguape).
By Bruna Fernanda.
Figura 44- Trecho do mangue.
Figura 45- Outro trecho do mangue (Orla de Iguape).
BY Jaíne Rosa.
Figura 46-Imagem de satélite, região de mangues em Iguape.
​
By http://www.oeco.org.br/reportagens/24789-alerta-para-riscos-aos-manguezais-de-sao-paulo/
15. Guarás: Ave presente no percurso 
Características: É uma espécie típica dos manguezais.
Alimentação: Siris presentes em maior número nas regiões litorâneas, por isso que foi fácil avistá-lo no percurso.
Reprodução: Em colônias, procuram densa vegetação, por exemplo, extensos manguezais, mas havendo ainda poucas informações sobre os locais de reprodução da espécie. Surgem sempre em bandos, para dormir. Os ninhos são plataformas construídas de gravetos, localizadas a cerca de 2 a 12 m de altura nos manguezais. Cada fêmea põe em média dois ou três ovos, de cor cinza-oliváceo com manchas e pontos marrons. Conhecido também como guará-verme, guará-rubro e guará-piranga (em tupi, ave vermelha). Durante a reprodução o bico do macho torna-se negro e brilhante; as pernas continuando sempre com a coloração vermelho-clara. A fêmea mantém inalteradamente o bico (que é mais fino) pardacento com a ponta enegrecida e as pernas vermelho-esbranquiçadas. Registrou-se, às vezes o vestígio de um maciço saquinho de pele nua cor-de-rosa de cada lado da garganta é um dispositivo que se forma durante a reprodução. Impressionam seus vôos coletivos que pode estender-se de 60 a 70 quilômetros até os lamaçais onde se alimentam de dia. 
Comprimento: 58 cm a 61,0 cm.
Ocorrência Geográfica: Amapá, Ceará e nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. 
Figura 47-Guará avistado no mar pequeno.
By https://www.youtube.com/watch?v=yGC4oX4OwFE
Figura 48- Guarás em Iguape.
By http://www.guiadailhacomprida.com.br/nsfatima/
16. Canal do Valo Grande: Histórias para contar
Esse cantinho da cidade de Iguape tem histórias para contar mas vamos remeter ao início de tudo, dessa história que teve seus momentos de glória e desastres os quais nos ajudam a contar o motivo de Iguape ser assim, mesmo depois de tanto tempo.
Inicialmente o litoral da baixada que permeia o rio Ribeira que era habitado por índios seminômades que se dedicavam à caça, pesca e à agricultura itinerante de mandioca, foi visitado por colonizadores no início do século XVI, que mais tarde viriam a se tornar exploradores daquele povo e daquela terra que foi o caso da expedição de 80 homens organizada por Martim Afonso de Sousa vinda para explorar o interior em busca de ouro e prata.
Nesse primeiro período de exploração mineral surgiram os dois núcleos embrionários do Vale do Ribeira: as vilas litorâneas de Cananéia e Iguape, cuja economia se baseava na lavoura de subsistência e na atividade pesqueira. A partir do século XVII, iniciou-se uma ocupação mais intensa do interior em busca de ouro. Com o intenso fluxo fluvial no rio Ribeira de Iguape começou a colonização em suas margens e surgiram outras cidades.
A descoberta de minas de ouro em Minas Gerais contribuiu ainda mais para o fim do isolamento do interior. A articulação fluvial entre Iguape e os núcleos surgidos rio acima, conferiu à cidade grande importância estratégica e seu porto adquiriu grande relevância nacional, pois seu na área da agricultura e o porto de Iguape, responsável pelo escoamento de produtos e pela ligação econômica da região com o resto do país, passou a ser considerado um dos mais importantes do país. O arroz tornou-se o principal produto agrícola, com a utilização de mão de obra escrava, e passou a ser exportado para mercados europeus e latino-americanos. O crescimento da demanda fez com que fosse necessário facilitar o escoamento da produção arrozeira pelo porto de Iguape e baratear os custos com fretes. Por essa razão, em 1825, foi construído o Canal de Valo Grande, interligação entre o rio Ribeira de Iguape e o Mar Pequeno.
Porém as oscilações do mercado e a dificuldadeem repor fatores de produção, combinados com a expansão das lavouras de café e a abolição do tráfico de escravos, contribuíram, no inicio do século XX, para o colapso da produção de arroz e a conseqüente estagnação econômica. A economia do Vale regrediu voltando ao estágio de agricultura de subsistência, que se prolongou e foi responsável pela acentuada decadência econômica regional.
Figura 49-Localização.
By Google Maps.
Figura 50-Antigo mapa.
By https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mapa-1930-Iguape-Canal-do-Valo-Grande-artigo-Sud-Mennucci.jpg
Figura 51-Canal do Valo Grande nos dias atuais.
By http://marsemfim.com.br/apa-cananeia-iguape-peruibe/
17. Programação.
	Data
	Horário
	Local
	Detalhes
	Dia I
	08h00
	Basílica do Senhor Bom Jesus de Iguape.
	História e visita ao museu da Arte Sacra.
	Dia I
	9h00
	Saída para a Vila Subaúma.
	Reunião monitor-turistas.
	Dia I
	9h30
	Chegada á Vila Subaúma.
	"Vila Tur." (conhecendo a vila).
	Dia I
	10h10
	Roda de conversa na beira do rio Subaúma.
	"Raízes da pesca".
	Dia I
	11h00
	Saída de barco pelo rio Subaúma até o Valo Grande.
	Explicação sobre o mangue.
	Dia I
	12h00
	Chegada na passarela.
	Explicação sobre o canal do Valo Grande.
	Dia I
	 12h30
	Almoço no restaurante.
	Tradicionalmente caiçara.
	Dia I
	13h00
	Hora livre.
	Em aberto para sugestões do monitor ao turista.
	Dia I
	16h00
	Passeio pela Orla de Iguape.
	Explicação e depois dinâmica recreativa com os turistas.
	Dia I
	17h00
	Café iguapense.
	Tradicionalmente caiçara.
	Dia I
	18h00
	Turistas para a pousada.
	Acomodação.
	Dia I
	19h00
	Assistir a uma apresentação do grupo de fandango "Sandália de prata".
	Roda de conversa depois sobre fandango.
	Dia I
	20:00
	Hora livre.
	Em aberto para sugestões do monitor ao turista.
	Dia I
	21h00
	Jantar tradicionalmente caiçara.
	Restaurante bem conhecido.
	Dia I
	22h00
	Hora livre.
	Em aberto para sugestões do monitor ao turista.
	Dia I
	23h00
	Retorno á pousada.
	Parada do roteiro no Centro de Iguape.
	Dia II
	10h00
	Partida para a Barra do Ribeira.
	 Saída do Centro de Iguape.
	Dia II
	12h00
	Chegada á Barra do Ribeira.
	Almoço em um restaurante na casa de um morador.
	DIA II
	13h00
	Horário livre.
	Em aberto para sugestões do monitor ao turista.
	DIA II
	14h00
	Visitar a casa de artesanato.
	Em aberto para perguntas do turista ao comerciante.
	DIA II
	14h40
	O monitor leva os turistas á uma “viagem”.
	“Barra Tur.”.
	DIA II
	15h30
	Ida á praia.
	Da Barra.
	DIA II
	16h30
	Ida em direção ao Rio Suamirim.
	Segue o trajeto de barco.
	DIA II
	17h30
	Chegada a Costeira da Barra.
	Parada num porto do bairro.
	DIA II
	17h40
	Parada para uma conversa.
	Reunião do monitor com os turistas.
	DIA II
	18h00
	Hora livre.
	Em aberto para sugestões do monitor ao turista.
	DIA II
	18h30
	Café iguapense.
	Tradicionalmente preparado pelos moradores.
	DIA II
	19h00
	Passeio pelo bairro.
	"Costeira Tur." (conhecendo o bairro).
	DIA II
	19h30
	Hora livre.
	Em aberto para sugestões do monitor ao turista.
	DIA II
	20h30
	Direcionamento dos turistas para as casas que em vão ser alojados.
	A partir desse momento o turista passa a se integrar mais ainda com o seu anfitrião e vice-versa.
Parada do roteiro na Costeira da Barra.
	DIA
II
	20h45
	Toque de recolher.
	Respeitando os horários do anfitrião.
	DIA III
	07h30
	Café iguapense.
	Tradicionalmente iguapense.
	DIA
III
	08h00
	Conhecer como se faz farinha.
	Em específico como os moradores fazem farinha.
	DIA
II
	08h40
	Conversa na beira do rio sobre a subsistência do morador em relação à pesca.
	Rio Suamirim.
	DIA II
	09h00
	Hora livre.
	Em aberto para sugestões do monitor ao turista.
	DIA II
	10h00
	Assistir á uma apresentação de dança por moradores locais.
	Fandango.
	DIA 
III
	10h40
	Lanche tipicamente caiçara.
	Bolo de roda, mandioca frita, etc.
	DIA
III
	11h00
	Atividades recreativas.
	No centro da comunidade, de integração.
	DIA
III
	11h40
	Passeio de barco pelo rio.
	Rio Suamirim.
	DIA
III
	12h40
	Almoço tipicamente caiçara.
	Peixe com banana.
	DIA
III
	13h00
	Hora livre.
	Em aberto para sugestões do monitor ao turista.
	DIA
III
	14h00
	Realizar a trilha da alegria.
	Próxima ao Bairro.
	DIA
III
	15h00
	Descanso de uma hora para os turistas.
	Livre.
	DIA
III
	16h00
	Café iguapense.
	Na casa de um antigo morador.
	DIA III
	16h30
	Atividades recreativas.
	No centro da comunidade, de integração.
	DIA III
	17h00
	Reunião de despedida.
	Com turistas e anfitriões.
	DIA
III
	17h40
	Meia hora disponibilizada para o turista arrumar suas coisas.
	***
	DIA
III
	18h00
	Saída da Costeira da Barra.
	De barco.
	DIA
III
	18h30
	Chegada na Barra do Ribeira.
	Passeio na praia.
	DIA
III
	19h00
	Ida para o Centro de Iguape.
	***
	DIA
III
	19h40
	Chegada no Centro histórico.
	Reunião do monitor com os turistas.
	DIA
III
	20h00
	Aplicação do método avaliativo.
	Recolhendo dados. (Análise).
	DIA 
III
	20h30
	Despedida.
	Finalização do roteiro.
17.1. A finalidade do roteiro nas comunidades.
 Nosso objetivo por meio da comercialização deste pacote não é somente lucrativo, mas também de caráter beneficente, ou seja, que colaborem para manter vivo todos os costumes, para que tais possam ser passados de pai para filho e consequentemente as gerações realmente caiçaras continuem existindo. 
 Esse é o nosso papel, incentivar os moradores locais e até pessoas próximas a preservar aquilo que chamamos de “raízes culturais”, bem como a manutenção dos aspectos que de certa forma, colaboram para a coexistência desse suntuoso passado, o qual merece ser lembrado.
O projeto está aos poucos proporcionando o incentivo á conhecer a cultura caiçara presente em muitos dos bairros aqui da cidade de Iguape, bem como a manutenção da sua infraestrutura turística, pois sem incentivo não há desenvolvimento e nem motivação para os próprios moradores.
18. ​​​​​​​ O papel das entrevistas.
  As seguintes entrevistas terão como cunho enriquecer todo o conteúdo presente nesse trabalho, pois mostrarão de forma simples porém objetiva o olhar dos moradores das comunidades em relação á implantação desse roteiro, ou seja, se ambos estão se acostumando com o novo ritmo que seus lugares estão levando.É importante relatar que  não alterarmos nada do que foi dito pelos entrevistados.
Apresentamos em gráfico de setores as opiniões dos entrevistados nas páginas a seguir.
Observação:
Todos os dados estão apresentados sem alterações no que se refere á opinião dos entrevistados, por mais dura que seja a realidade, esse é o nosso papel.
18.1. Entrevista: Antes da implantação do roteiro.
Comunidades: Vila Subaúma, Barra do Ribeira e Costeira da Barra.
Anfitriões-
Número de entrevistados: 30
Pergunta 01
Você acha que com incentivo essa comunidade pode sustentar a atividade turística?
Observação	
Vila Subaúma
Também pela pouca demanda turística nesta localidade e pela vergonha do anfitrião de expor á outras pessoas que não sejam moradores das comunidades. Sendo assim seria essencial um longo período de interação entre turista e anfitrião bem intenso.
Barra da Ribeira
Por que eles por terem uma demanda maior de turistas, com o tempo tomam o conhecimento que as atividades turísticas além de gerar renda trazem mais publicidade ao lugar em que moram, fazendo com que ele seja atraído pelas pessoas que se interessem pelo segmento de turismo que têm a oferecer.
Costeira da Barra
Pela inexistente demanda turística na comunidade e pelo pouco conhecimento da prática de turismo nessas localidades.
Pergunta 02
E quanto á estrutura do local você acha que atende ás necessidades turísticas?
Observação	
	
Vila Subaúma
Em partes por que na questão do acesso é fácil, mas quando se adentra a vila os problemas estruturais vão começando a surgir e um deles é ao estado do saneamento básico que infelizmente não atende á todos.
Barra da Ribeira
Assim como na vila Subaúma, há quesitos que facilitam como a ambientação e os atrativos que se encontram no local, mas o que entra em contradição é a questão do “acesso” aosmoradores.
Costeira da Barra
Em peso o que transparece é que não, primeiro por que muitos raramente imaginaram ter o local onde mora como base para o Turismo de Comunitário, segundo por conta da acessibilidade que é precária até para eles mesmos, entre outras questões que precisam ser entendidas.
Pergunta 03
 O acesso é facilitado?	
Observação:
Vila Subaúma
Sim é fácil chegar até a vila tanto para quem vem do sentido Pariquera-Açú (Rodovia Ivo Zanella) quanto para quem vem do sentido Miracatu (Rodovia Prefeito Casimiro Teixeira), o motorista só precisa prestar atenção no momento de entrar na vila, pois há uma curva complicada.
Barra do Ribeira
Em partes, como pode ser observado no gráfico o único meio de transporte é a balsa e ela nem sempre está bem acessível.
Costeira da Barra
Infelizmente o acesso não é facilitado nem para os próprios moradores.
18.2. Entrevista: Depois da ciência da implantação do roteiro.
Comunidades: Vila Subaúma, Barra do Ribeira e Costeira da Barra.
Anfitriões-
Número de entrevistados: 30
Pergunta 01
Se houvesse a implantação do roteiro, você acha que iria ajudar a sua comunidade economicamente de forma expressiva?
Observação:
Vila Subaúma
A população desta localidade em sua maioria acha que sim e que embora tenha muita coisa para melhorar acredita que tudo pode acontecer com a implantação de um roteiro turístico pois o mesmo dará holofotes e proporcionará mudanças.
Barra do Ribeira
O retorno será positivo, pois além da experiência já adquirida, os moradores poderão lidar melhor com a implantação de um roteiro ainda mais que este valorize os costumes dessa gente.
Costeira da Barra 
O resultado já era esperado por que essa localidade nunca vivenciou isso antes, o que pode causar um certo estranhamento na primeira vez.
Pergunta 02
Você acha que o roteiro deve sofrer alterações?
Observação:
Vila Subaúma
Está de acordo com aquilo que a comunidade pode oferecer.
Barra do Ribeira
Os moradores adorariam que os turistas passassem mais dias na comunidade.
Costeira da Barra
Por ser a primeira vez concordam que o roteiro assim como na vila Subaúma está de acordo com aquilo que ela pode oferecer.
Pergunta 03
Quanto à ênfase dos segmentos de turismo propostos no roteiro você tinha conhecimento?
Observação:
Vila Subaúma
Como está expresso no gráfico, a grande maioria não têm conhecimento devido ao pouco e precário acesso de informação em relação a isso.
Barra do Ribeira
Por ter um significativo fluxo de turistas, os moradores já têm uma boa parcela de conhecimento.
Costeira da Barra
O resultado já era esperado visto que o acesso á esse tipo de informação é dificultoso.
20. Conclusão
Este roteiro consiste numa viagem a quatro localidades importantíssimas no que se refere ao conhecimento do vivenciar caiçara.
Embora duas dessas localidades sejam pouco conhecidas não significa que não possam ter o mesmo potencial turístico que uma região bem visitada e é por meio da viabilização desse roteiro é que queremos mostrar isso.
É possível sim, basta começar e ter incentivo para isso ou então encontrar dentro si aprópria motivação.
Tomando como base as pesquisas, as entrevistas realizadas, até mesmo aquelas conversas rápidas finalizamos essa dissertação bem satisfeitas por que a aplicação do roteiro “Entre rios da Juréia” foi viável, quanto ao preço que é de certa forma acessível e quanto ao alcance de uma das metas mais importantes do roteiro, percebemos no rosto de muitos turistas a satisfação e entusiasmo quando souberam que essa renda iria beneficiar os moradores das comunidades e também a si mesmo, pois, quando realizamos a atividade turística estamos fazendo bem não somente á nós, mas também á tantas outras pessoas, mesmo que não percebamos, fazemos.
No turismo de base comunitária a comunidade não da prioridade a acumulação mas sim a cultura, os valores, o artesanato e ao modo de viver dela.
Para finalizar concluímos que será preciso um intenso processo de adaptação das comunidades, em especial, vila Subaúma e Costeira da Barra visto que não possuem a experiência de terem em suas localidades outras pessoas que estejam ali para vivenciar o mesmo dia a dia que eles.
Referências.
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15. Disponível em https://wilsonalmeidalima.wordpress.com/page/8/ Acessado em 21 de Outubro de 2016.
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17. 
Sim	Vila Subaúma	Barra do	 Ribeira	Costeira da Barra	Média das Comunidades	10	20	3	4.5	Não	Vila Subaúma	Barra do Ribeira	Costeira da Barra	Média das Comunidades	8	8	5	2.8	Não sabe	Vila Subaúma	Barra do Ribeira	Costeira da Barra	Média das Comunidades	12	2	22	5	
Sim	Vila Subaúma	Barra do Ribeira	Costeira da Barra	Média das comunidades	16	15	0	4.5	Não	Vila Subaúma	Barra do Ribeira	Costeira da Barra	Média das comunidades	12	12	22	2.8	Não sabe	Vila Subaúma	Barra do Ribeira	Costeira da Barra	Média das comunidades	2	3	8	5	
Sim	Vila Subaúma	Barra do Ribeira	Costeira da Barra	Média das comunidades	30	20	0	4.5	Não	Vila Subaúma	Barra do Ribeira	Costeira da Barra	Média das comunidades	0	10	30	2.8	Não sabe	Vila Subaúma	Barra do Ribeira	Costeira da Barra	Média das comunidades	0	0	0	5	
Sim	Vila Subaúma	Barra do Ribeira	Costeira da Barra	Média das comunidades	15	20	10	4.5	Não	Vila Subaúma	Barra do Ribeira	Costeira da Barra	Média das comunidades	2	8	6	2.8	Não sabe	Vila Subaúma	Barra do Ribeira	Costeira da Barra	Média das comunidades	13	2	14	5	
Sim	Vila Subaúma	Barra do Ribeira	Costeira da Barra	Média das comunidades	2	12	5	4.5	Não	Vila Subaúma	Barra do Ribeira	Costeira da Barra	Média das comunidades	15	8	20	2.8	Não sabe	Vila Subaúma	Barra do Ribeira	Costeira da Barra	Média das comunidades	13	10	5	5	
Sim	Vila Subaúma	Barra do Ribeira	Costeira da Barra	Média das comunidades	5	15	0	4.5	Não	Vila Subaúma	Barra do Ribeira	Costeira da Barra	Média das comunidades	20	5	28	2.8	Pouco	Vila Subaúma	Barra do Ribeira	Costeira da Barra	Média das comunidades	5	10	2	5

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