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UNIVERSIDADE PAULISTA
ARQUITETURA E URBANISMO
Arquitetura Sustentável
CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS COM CERTIFICAÇÕES
Barueri
2020
Sumário
Fábrica coca cola	3
Diferenciais na construção da nova fábrica da Leão	5
Edifício ForLuz	8
O olhar do mundo	9
O olhar da cidade	9
O olhar da instituição	10
Fábrica coca cola
O Paraná tem a primeira fábrica “verde” do grupo Coca-Cola na América Latina. A unidade foi inaugurada na Fazenda Rio Grande (Região Metropolitana de Curitiba), e na estrutura funcionará a Leão Júnior, adquirida pelo grupo em 2007, que tem como principal produto o Matte Leão. O investimento é de cerca de R$ 20 milhões, segundo disse o secretário municipal da Indústria e Comércio do município de Fazenda Rio Grande, Elói Kuhn. 
A fábrica foi construída de acordo com os mais avançados conceitos de sustentabilidade, seguindo os padrões da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e alinhada com a plataforma de sustentabilidade da Coca-Cola Brasil, Viva Positivamente. Planejada pelos princípios de bioarquitetura, que visam causar o menor impacto possível no meio ambiente, ela foi cuidadosamente concebida para utilizar aspectos diferenciais de sustentabilidade.
Em seu terreno de 110 mil metros quadrados, sendo apenas 20 mil de área construída, são utilizados recursos e tecnologias que respeitam e preservam a natureza. 
O diretor-geral da Matte Leão, explicou que a nova fábrica traz conceitos de bio arquitetura e que isso vai gerar economia tanto de água quanto de energia elétrica, respectivamente 36 e 23 %. Segundo ele, na construção as madeiras utilizadas foram de reflorestamento; é utilizado aquecimento solar; a cobertura dos prédios sociais, refeitório, salas técnicas e portaria é feita com telhado vivo; o piso é permeável; utiliza telhas translúcidas nos almoxarifados, expedição e área de produção, o que permite a utilização de luz natural; e há canalização das águas das chuvas. “Para se ter ideia, temos o maior telhado verde da América Latina”, disse. “Nosso compromisso com o meio ambiente é absoluto”, completou.
Estas mudanças beneficiarão também seus colaboradores, proporcionando melhoria na qualidade de vida e de trabalho. Para a construção da nova planta, aproximadamente 200 profissionais provenientes de Fazenda Rio Grande foram alocados. Desta maneira, a Leão passa a contribuir ainda mais para o desenvolvimento da economia local.
“Com o lançamento da nova fábrica, a Leão reafirma seu compromisso com o desenvolvimento do Estado do Paraná, gerando empregos e receita para a região, além de se comprometer com as melhores práticas do conceito sustentabilidade, presentes nesta unidade”, ressalta Michel Davidovich, diretor-geral da Leão. “Para produzir chás 100% naturais, nada melhor que uma fábrica integrada à natureza”, completou.
Diferenciais na construção da nova fábrica da Leão
• Bio-arquitetura: Construção orientada para um reduzido impacto no entorno do terreno para preservar os espaços entre os prédios e criar áreas verdes no perímetro, aumentando o bem estar dos ocupantes.
• Baixo impacto sobre o solo: O projeto de terraplanagem do terreno previu a menor movimentação de terra possível, reduzindo os riscos de erosão do solo. Além disto, realizou a compensação dos volumes de corte e aterro, evitando qualquer importação ou retirada de material no espaço do terreno.
• Materiais ecológicos: Uso preferencial de materiais de construção certificados, de origem conhecida e próxima à construção, que causam baixo impacto ambiental na sua extração/fabricação, uso de madeiras certificadas (como o eucalipto); uso de materiais de baixo índice de emissão de COV (compostos orgânicos voláteis), evitando produtos como PVC e solventes, e evitando metais como cromados, alumínio e amianto.
• Fábrica em dois níveis: Abastecimento da matéria prima utilizando o desnível do terreno, aproveitando a força da gravidade para a movimentação das ervas e reduzindo o uso de energia.
• Aquecedor solar: Uso de aquecedores de água com energia solar, nas áreas de vestiários e laboratórios.
• Telhado verde: Aplicação do teto verde (telhado vivo) nos prédios sociais, refeitório, salas técnicas e portaria. Funciona como isolante térmico natural e como purificador de ar.
• Coleta da água da chuva: Captura da água do telhado do galpão industrial e armazenagem, para reúso em descargas, limpezas de pátios e irrigações.
• Uso racional da água: Além do aproveitamento da água da chuva, são usados elementos que ajudam na economia de água, como válvulas de descarga de volume reduzido.
• Piso permeável: Pavimentação das calçadas para pedestres em blocos do tipo Paver, que permite a permeabilidade da água das chuvas e evita o transbordamento do córrego.
• Drenagem pluvial: Escoamento da água de chuva por meio de valas gramadas, o que permite sua absorção pelo solo já durante a sua condução.
• Córrego: Recomposição da mata ciliar do córrego colado ao terreno, reestabelecendo o ecossistema do rio.
• Iluminação natural: Uso de iluminação natural nos almoxarifados, expedição e área de produção (inclusive dentro das salas de envase), no refeitório, nos vestiários e nas salas técnicas.
• Certificação LEED: Processo de certificação LEED (Leadership Energy and Environmental Design) em andamento junto ao GBC Brasil (Green Building Council Brasil), podendo ser uma das primeiras indústrias a obter a certificação no Brasil.
• Responsabilidade sócio-ambiental: Iniciativas para o fomento da agricultura local, focada na produção sem o uso de pesticidas e adubos químicos; projetos para a capacitação da mão de obra local, promovendo treinamentos em manipulação de alimentos, boas práticas de fabricação e operação de máquinas, entre outros; projetos para creches, academia de ginástica e salão de beleza (“espaço mulher”) para atender os funcionários.
A fábrica da Leão adotou cisternas coletoras de chuva, plantou espécies que não exigem irrigação constante e implementou o sistema de duplo fluxo nos vasos sanitários. Para diminuir os custos energéticos, telhas translúcidas favorecem a iluminação natural; painéis solares aquecem a água e diminuem os custos com o aquecimento a gás; e paredes em formato de venezianas permitem a entrada do ar e reduzem gastos com aquecedor ou ar condicionado, entre outros.
Hoje o Brasil é o quarto país que mais busca a certificação Leed, atrás de Estados Unidos, China e Emirados Árabes. São mais de 50 empresas buscando a certificação no país, 80% delas de pequeno e médio porte.
Segundo o gerente de sustentabilidade e responsabilidade social do SABB, Fabiano Rangel, se os funcionários estão em um ambiente onde o ar é constantemente renovado, não há acúmulo de gás carbônico (CO2), os trabalhadores não se sentem sonolentos e a produção se mantém.
Para atender aos critérios da certificação "verde", diz Rangel, a empresa precisou gastar de 13% a 15% mais na construção, em comparação ao custo de uma fábrica convencional mais que o investimento extra de 2% a 7% que a GBCB estima para tornar sustentável um prédio comercial. A fábrica da Leão saiu mais cara por causa da dificuldade em comprar certos materiais durante o desenvolvimento do projeto e a construção, a partir de 2006.
"Tivemos que buscar a tecnologia, o que encareceu o projeto. Hoje esse custo não existiria, tanto que nos projetos das próximas empresas as mudanças já estão incluídas", explica Rangel. De acordo com o presidente do SABB, Axel de Meeûs, o custo para tornar a fábrica sustentável não é repassado ao consumidor. "O cliente é exigente. Ele sabe o que é bom e temos de evoluir para atender à demanda."
Edifício ForLuz
O novo prédio está localizado na Avenida Barbacena, número 1.219, no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte. Inaugurado em novembro de 2014, o imóvel se tornou referência no Estado e no país por incorporar conceitos modernos de sustentabilidade e tecnologia.
	
O projeto do Edifício FORLUZ foi selecionado dentre demais projetos propostos para abrigar a sede da CEMIG– Companhia Energética de Minas Gerais e empresas coligadas. Com um total de 30 pavimentos, sendo 25 andares de escritório na superfície cinco subsolos, o empreendimento da fundação faz parte de um grupo de 11 edificações do Brasil que possuem o selo Procel, tendo reconhecida sua excelência em eficiência energética.
Nosso trabalho foi orientado por três olhares. Três níveis fundamentais de relação ética e técnica com o espaço construído aos quais, ao nosso juízo, o novo edifício Forluz precisa responder.
​
O olhar do mundo
As ameaças ao planeta exigem uma nova geração de edifícios, conservativos de energia e ecologicamente amigáveis.
Daí, partimos para criar um edifício verde com a utilização de sistemas especiais para as esquadrias, vidros e brise-soleils; ar condicionado, ventilação, instalações, automação e materiais de construção de baixo custo energético, uso da água de chuva e do lençol freático para procedimentos de serviço, estrutura independente com fôrmas reaproveitáveis e o emprego de células fotovoltaicas para cogeração de energia.
​
O olhar da cidade
O novo edifício estabelece uma relação com o Júlio Soares; ícone da arquitetura brasileira dos anos 70. Escolhemos criar ali, a sensação de moldura, um gesto envolvente, receptivo.
Por isso não repetimos a “torre” já que poderia logo suscitar comparações, ou até mesmo alguma competição.
A solução em lâmina veio mais natural, pois não ocupa a área central do terreno.
Assim, seu delgado prisma vertical forma com a grande marquise da rua Mato Grosso, um diedro côncavo. Abre-se aí um amplo espaço que vai acolher o canto-cunhal da torre.
Os espaços abertos ao nível da Avenida Barbacena, enriquecidos pelo belo conjunto de Caesalpinias Ferrea e as horizontais da Rua Mato Grosso, apontam percursos que continuam: visadas livres para a cidade respirar.
Essa harmonia de elementos que se complementam é ao mesmo tempo sinal de respeito e gentileza.
 
O olhar da instituição
A ForLuz quando parte para uma iniciativa dessa magnitude, quer ter segurança.
Propusemo-nos, portanto, a desenvolver a solução construtiva que assim se caracteriza:
· Vãos modulares e econômicos,
· Plantas flexíveis para facilitar múltiplos arranjos funcionais,
· Não compartimentação dos ambientes, objetivando integração e fácil referenciação,
· Ambientes claros e convidativos,
· Espaços que promovem o convívio e o bem estar,
· Facilidade de manutenção e monitoramento,
· Distâncias pequenas horizontais para áreas de conforto e escadas de segurança,
· Embarques e desembarques cobertos,
· Ambientes de acesso dignos, legíveis e sem conflitos,
· Mobilidade e acessibilidade para os deficientes físicos e idosos,
· Shafts verticais e horizontais,
· Presença constante do verde e das visadas para a cidade.
O resultado desta síntese é um edifício de 23 pavimentos que irá abrigar em seus andares tipo, com layout em andar corrido, os escritórios e usos correlatos. A flexibilidade das instalações é um princípio fundamental do projeto, considerando as dinâmicas organizacionais que poderão ser aplicadas.
​
Arquitetura
GPA&A, Trinia Arquitetura, Gustavo Penna, Alexandre Bragança, Ana Rita Massahud, Juliana Couri, Laura Caram, Laura Penna, Letícia Carneiro, Norberto Bambozzi, Paula Tavares, Priscila Dias de Araújo
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Gestão e Planejamento
GPA&A, Trinia Arquitetura, Rísia Botrel e Flávia Mansur
​
Local
Belo Horizonte – Minas Gerais – Brasil
 
Dados Técnicos
Ano do projeto: 2008
 http://www.blogdomacedo.com.br/2009/11/coca-cola-inaugura-primeira-fabrica.html
https://revistaprojeto.com.br/acervo/gustavo-penna-trinia-arquitetura-edificio-forluz-belo-horizonte/
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