HIDROGEOLOGIA em mineração

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HIDROGEOLOGIA 
Em mineração
HIDROGEOLOGIA_conceituação
Papel da agua na morfologia da superfície terrestre (Lamarck, 1802);
Ramo da geologia que estuda a agua subterrânea (Joseph Lucas, 1877);
“Hidrologia das águas subterrâneas”
A água que circula invisível no subsolo da Terra e deságua nos seus rios durante o período que não chove, constitui a contribuição do manancial subterrâneo.
Ela resulta, principalmente, da infiltração nos terrenos onde foram esculpidas as respectivas bacias hidrográficas de parcela das aguas precipitadas da atmosfera na forma de chuva, neblina ou neve.
O manancial subterrâneo constitui o maior volume de agua doce que ocorre na Terra na forma liquida, da ordem de 10,3 milhões de Km³, enquanto os rios e lagos acumulam cerca de 104 mil km³.
Aplicações iniciais da Hidrogeologia no Brasil
REGIÃO NORDESTE
	Combate a seca
	Perfuração de poços (onde perfurar?)
	Estudos do comportamento da agua subterrânea para captação
	Estudos básicos para avaliação de recursos disponíveis
	Atuação do DNOCS – Dep. Nacional Obras contra as Secas
IMPORTANCIA DA AGUA SUBTERRANEA
“Não há falta de agua doce no mundo para satisfazer todas as necessidades da humanidade, mas não o bastante para atender os grandes desperdícios e degradação da qualidade em níveis nunca imaginados, tanto na agricultura, quanto nas cidades”. 
Mahatma Gandhi (1869-1948).
HIDROLOGIA / AGUA SUPERFICIAL
Lei Federal n° 9433/1997
Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos
Adoção da bacia hidrográfica como unidade de planejamento.
Índices de usos da agua por UGRHI
Demanda total / escoamento basico
Disponibilidade Hídrica
ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS DA ÁGUA NO ESTADO DE SÃO PAULO (DAEE/JUN/2008)
UGRHI – Unidade de Gerenciamento dos Recursos Hídricos
UNIDADES DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS
A OUTORGA de direitos de uso dos recursos hídricos constitui um instrumento de controle, através do qual o Poder Público autoriza 
alguém a utilizar a água
1991 LEI N° 7663
Os artigos 9º e 10º da lei nº 7.663, estabelecem que a implantação de qualquer empreendimento que demande a utilização de recursos hídricos , superficiais ou subterrâneos, a execução de obras ou serviços que alterem seu regime, qualidade ou quantidade, bem como a derivação e uso dos mesmos, assim como o lançamento de efluentes, dependerá de OUTORGA.
 1991 LEI N° 7663, alterada pelas Portarias DAEE 1630 e 1631 de 30/05/2017
OUTORGA
USO DO RECURSO HÍDRICO
CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUPERFICIAL
 MODALIDADES 
(ATIVIDADES QUE NECESSITAM DE OUTORGA) 
OUTORGA
 Definição: 
Toda retirada de água, para qualquer fim, de curso d'água, lago, nascente, aqüífero ou oceano.
 CONCEITO
Os recursos hídricos (águas superficiais e subterrâneas) constituem- se em bens públicos que toda pessoa física ou jurídica tem direito ao acesso e utilização, cabendo ao Poder Público a sua administração e controle.
OUTORGA
 CONCEITO
A outorga de direito de uso ou interferência de recursos hídricos é um ato administrativo, de autorização ou concessão, mediante o qual o Poder Público faculta ao outorgado fazer uso da água
por determinado tempo, finalidade e condição expressa no respectivo ato.
OUTORGA
 UTILIZAÇÃO
Se uma pessoa quiser fazer uso das águas de um rio, lago ou mesmo de águas subterrâneas, terá que solicitar uma autorização, concessão ou licença (Outorga) ao Poder Público.
OUTORGA
 Código de Águas
 Constituição Estadual
 Leis
 Decretos
 Portarias
 Normas
 Planos ...
 BASE LEGAL
OUTORGA
Constituição de 1988 - Em seu artigo 26, Inciso I, inclui entre os bens do Estado, as águas superficiais e subterrâneas fluentes, emergentes e em depósitos.
Lei nº 9.433, de 08/01/97 - Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e define seus instrumentos, incluindo a outorga e a fiscalização de recursos hídricos.
Outorga
Fiscalização
Lei nº 9.984, de 17/07/02 - Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas - ANA - Outorga a nível Federal.
Decreto nº 25.643, de 10/07/34 - Código de Águas, disciplina o Uso de Recursos Hídricos no Território Nacional.
 BASE LEGAL
OUTORGA
AGUA SUBTERRANEA
Art. 4º - incluem-se no gerenciamento das águas subterrâneas as ações correspondentes:
à avaliação dos recursos hídricos subterrâneos e ao planejamento do seu aproveitamento racional
à outorga e fiscalização de direitos de uso dessas águas
à aplicação de medidas relativas à conservação dos recursos hídricos subterrâneos
 DECRETO N° 32.955 - ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
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Regulamenta a lei nº 6.134 de 02 de junho de 1988, que dispõe sobre preservação do depósitos naturais de águas subterrâneas do Estado de São Paulo.
OUTORGA
Art. 7º - cabe ao Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE a administração das águas subterrâneas do estado, nos campos de pesquisas, captação, fiscalização, extração e acompanhamento de sua interação com águas superficiais e com o ciclo hidrológico.
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OUTORGA
 DECRETO N° 32.955 - ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Art. 27º - Os estudos hidrogeológicos, projetos e obras de captação de águas subterrâneas deverão ser realizados por profissionais, empresas ou instituições legalmente habilitados perante o Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia – CREA, exigindo-se o comprovante de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART.
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OUTORGA
 DECRETO N° 32.955 - ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
EXTRAÇÃO DE MINÉRIO
Classe II
 MODALIDADES 
(ATIVIDADES QUE NECESSITAM DE OUTORGA) 
OUTORGA
EXTRAÇÃO DE MINÉRIO
Classe II
OUTORGA
 DEFINIÇÃO: 
Os minérios de emprego imediato na construção civil. Compreende: areias, cascalhos, argila e calcário dolomítico.
OBRAS PARA EXTRAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
POÇO PROFUNDO
- tubular	
POÇO ESCAVADO 
- cisterna/cacimba
- outros
 MODALIDADES 
(ATIVIDADES QUE NECESSITAM DE OUTORGA) 
OUTORGA
POÇO TUBULAR PROFUNDO 
OUTORGA
 DEFINIÇÃO: 
Poço de diâmetro reduzido, perfurado com equipamento especializado.
Tecnologia de Poços
A exploração do aqüífero por meio de poços apresentam sucesso quando são considerados ao mesmo tempo dois requisitos básicos:
CONHECIMENTO DO LOCAL DA PERFURAÇÃO
CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA DE PERFURAÇÃO
Não se pode esquecer das seguintes providências:
- Projeto e execução de acordo com a ABNT.
- Responsável técnico pela obra.
- Outorga
- Análise química e bacteriológica.
- Medidas de proteção do poço e do aqüífero.
CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
OUTORGA
 DEFINIÇÃO: 
Qualquer obra, sistema, processo, artefato ou sua combinação com o fim principal ou incidental de extrair água subterrânea.
 INFRAÇÕES
Derivar ou utilizar recursos hídricos sem a respectiva outorga de direito e uso.
Iniciar a implantação ou implantar empreendimento, relacionado com a derivação ou utilização de recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos, que implique alterações no regime, quantidade e qualidade dos mesmos, sem autorização do DAEE.
Deixar expirar o prazo de validade das outorgas
 sem solicitar a devida prorrogação ou revalidação.
INFRAÇÕES e PENALIDADES
Como se formam os depósitos de agua subterrânea
Aos depósitos (armazenadores e transportadores) de aguas subterrâneas dá se o nome de “Aquíferos”.
Áreas de afloramento (aparecimento da rocha em superfície) dos aquíferos fraturados no Estado de São Paulo e distribuição dos poços que os exploram.
Exemplos de porosidades em aquífero granular (A) e em aquíferos fraturados (B,C)
Relação entre litologia, capacidade de armazenamento e transmissividade
Aquíferos x tipos de porosidade das rochas
Aspectos gerais do relevo paulista
Seção geomorfológica esquemática do Estado de São Paulo
Aquífero São Paulo
Aquífero Taubaté
Aquífero São Paulo
Perfil de poço representativo do Aquífero
Espessura saturada do Aquífero São Paulo
Vazão explorável do Aquifero São Paulo
Aquífero Taubaté
Perfil de poço representativo do Aquífero
Espessura saturada do Aquífero Taubaté
Vazão explorável do Aquífero Taubaté
Aquífero Litorâneo
Aquífero LitorâneoAquífero Litorâneo
Vazão explorável
É um Aquifero de expressão regional, todo aflorante, livre, ocupando a região oeste do Estado de São Paulo.
Formado há 65 milhões de anos em ambiente desértico e fluvial, sob clima árido a semí-árido.
Fonte: Mapa de Aguas Subterraneas do Estado de São Paulo. DAEE, IG, IPT, CPRM, 2005
Base e espessura saturada do Aquifero Bauru
Transmissividade do Aquífero Bauru
Vazão explorável do Aquífero Bauru
A vazão média desse Aquifero é da ordem de 23 m³/hora.
Formado conjuntamente com o Aquifero Serra Geral, diferencia-se por ter formas tabulares,
verticalizadas, estreitas, como diques; enquanto o Serra Geral constitui camadas, derrames.
Sua produtividade é baixa, da ordem de 1 a 12 m³/h
Suas vazões nas áreas de afloramentos encontram-se entre 20 e 80 m³/h
Posição Estratigráfica do Aquífero Guarani
(Formações Botucatu e Pirambóia)
Espessuras dos sedimentos do Aquífero Guarani
Nível Piezométrico aparente do Aquífero Guarani
Sua espessura aumenta de leste para oeste, chegando a atingir 800 m. 
Formado há cerca de 250 milhões de anos, o Aquífero Tubarão é constituído por sedimentos depositados em ambientes glacial, continental e marinho. 
As litologias encontradas, bastante heterogêneas, são siltitos, argilitos, folhelhos, diamictitos, arenitos muito finos a conglomeraticos e ritmitos . 
Apresenta produtividade relativamente baixa, onde as vazões sustentáveis recomendadas situam-se, em geral, abaixo de 10 m³/h.
Capacidade específica do Aquífero Tubarão
Apresenta produtividade média, com vazões, via de regra, acima de 10 m³/h.
Qual o pior, e o melhor, ambiente geológico, aquífero, para se furar um poço com objetivos de alta vazão e por que?
AQUIFEROS REGIONAIS
POÇOS e resultados
Método de Analise de risco de contaminação de agua subterrânea por qualquer fonte de poluição
SoloBasalto (Rocha)ArenitoLAJE DE PROTEÇÃOCIMENTAÇÃO 
FILTROS TUBO DE BOCA 
PERFURAÇÃO PRÉ-FILTRO
TUBO LISOSEM ESCALAPERFURAÇÃO PERFIL ESQUEMÁTICO DE POÇO TUBULAR
REGIÃO: RIBEIRÃO PRETO - SPObs: As especificações técnicas de perfurações e de revestimentos são adequadas de acordo com o projeto
(Câmara de bombeamento)