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AVP__Ajuste_a_Valor_Presente

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UNINORTE - Centro Universitário do Norte
Escola de Humanas
Curso: Ciências Contábeis
Disciplina: Contabilidade Intermediária II
Profa.: Eliza Maria Nascimento Albuquerque
Ajuste a Valor Presente – AVP
1. Introdução
Com o advento da Lei 11.638/2007, foi introduzida a necessidade de realizar os ajustes a valor presente na escrituração contábil para demonstrar o valor real da operação na data de emissão dos demonstrativos contábeis.
A determinação do AVP envolve elementos do ativo e do passivo de longo prazo e todos os demais elementos patrimoniais de curto prazo, caso tais ajustes tenham efeito relevante nas demonstrações levantadas.
Legislação: artigos 183, VII e 184, III da Lei 6.404/1976  com redação dada pela Lei 11.638/2007 e CPC 12
2. Conceito
O ajuste a valor presente visa trazer para o valor atual, os direitos e as obrigações da empresa que serão realizados ou exigidos em uma data futura.
		O procedimento de Ajuste a Valor Presente nada mais é do que registrar Ativos e Passivos a prazo, pelo seu Valor Presente na data de registro inicial, segregando assim o valor equivalente ao custo financeiro embutido na operação a prazo.
Para se determinar o valor presente de um fluxo de caixa, é necessário o conhecimento de diversos fatores relevantes que interferirão na sua avaliação, como o prazo de recebimento (ou pagamento) e taxa de juro (ou desconto) aplicável.
O ajuste a valor presente visa trazer para o valor atual, os direitos e as obrigações da empresa que serão realizados ou exigidos em uma data futura.
Como já citado, o assunto está normatizado pela NBC TG 12 – Ajuste a Valor Presente, da qual será apresentado alguns trechos os quais consideram-se mais relevantes para a abordagem do assunto.
3. Objetivo
Estabelecer os requisitos básicos a serem observados quando da apuração do Ajuste a Valor Presente de elementos do ativo e do passivo quando da elaboração de Demonstrações Contábeis, dirimindo algumas questões controversas advindas de tal procedimento, do tipo:
a) se a adoção do ajuste a valor presente é aplicável tão-somente a fluxos de caixa contratados ou se porventura seria aplicada também a fluxos de caixa estimados ou esperados; 
b) em que situações é requerida a adoção do ajuste a valor presente de ativos e passivos, se no momento de registro inicial de ativos e passivos, se na mudança da base de avaliação de ativos e passivos, ou se em ambos os momentos; 
c) se passivos não contratuais, como aqueles decorrentes de obrigações não formalizadas ou legais, são alcançados pelo ajuste a valor presente;
d) qual a taxa apropriada de desconto para um ativo ou um passivo e quais os cuidados necessários para se evitarem distorções de cômputo e viés;
e) qual o método de alocação de descontos (juros) recomendado; 
f) se o ajuste a valor presente deve ser efetivado líquido de efeitos fiscais.
Assim o AVP visa:
1. Demonstrar o valor presente de um fluxo de caixa futuro. Que pode estar representado por ingressos ou saídas de recursos.
2. Permitir a correção de julgamentos acerca de eventos passados já registrados;
3. Trazer melhoria na forma pela qual eventos presentes são reconhecidos. 
Essas informações registradas de modo oportuno, à luz do que prescreve a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, em seus itens 26 e 28, obtêm-se demonstrações contábeis com maior grau de relevância – característica qualitativa imprescindível.
4. Alcance
Trata essencialmente de questões de mensuração, não alcançando com detalhes questões de reconhecimento. 
É importante esclarecer que a dimensão contábil do “reconhecimento” envolve a decisão de “quando registrar” ao passo que a dimensão contábil da “mensuração” envolve a decisão de “por quanto registrar”.
A Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, Pronunciamento Conceitual Básico deste CPC, em seu item 82, assim define reconhecimento:
“Reconhecimento é o processo que consiste em incorporar ao balanço patrimonial ou à demonstração do resultado um item que se enquadre na definição de um elemento e que satisfaça os critérios de reconhecimento mencionados no item 83.
Item 83:
Um item que se enquadre na definição de ativo ou passivo deve ser reconhecido nas demonstrações contábeis se: 
a) for provável que algum benefício econômico futuro referente ao item venha a ser recebido ou entregue pela entidade; e 
b) ele tiver um custo ou valor que possa ser medido em bases confiáveis. 
O Reconhecimento envolve: a descrição do item, a atribuição do seu valor e a sua inclusão no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado. 
Os itens que satisfazem os critérios de reconhecimento devem ser registrados no balanço ou na demonstração do resultado. 
A falta de reconhecimento de tais itens não é corrigida pela divulgação das práticas contábeis adotadas nem pelas notas ou material explicativo.
A norma determina que a mensuração contábil a valor presente seja aplicada no reconhecimento inicial de ativos e passivos. Apenas em certas situações excepcionais, como a que é adotada numa renegociação de dívida em que novos termos são estabelecidos, o ajuste a valor presente deve ser aplicado como se fosse nova medição de ativos e passivos. É de se ressaltar que essas situações de nova medição de ativos e passivos são raras e são matéria para julgamento daqueles que preparam e auditam demonstrações contábeis, vis-à-vis normas específicas.
O CPC12 trata essencialmente de questões de mensuração que é a dimensão contábil que envolve a decisão de “por quanto registrar”.
Nesse sentido, a norma determina que a mensuração contábil a valor presente seja aplicada no reconhecimento inicial de ativos e passivos. 
5. Mensuração
			Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value). 
			
			Por isso, quando aplicável, o custo de ativos não monetários deve ser ajustado em contrapartida; ou então a conta de receita, despesa ou outra conforme a situação. A esse respeito, uma vez ajustado o item não monetário, não deve mais ser submetido a ajustes subsequentes no que respeita à figura de juros embutidos.
			Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços.
			
			Os trechos selecionados ajudam a compreender o conceito e dão uma ideia de como se deve fazer o Ajuste a Valor Presente, porém é necessário fazer uma leitura completa da NBC 12 TG, pois alguns detalhes importantes, como por exemplo, as exceções na aplicabilidade, devem ser considerados.
6. Valor Presente x Valor Justo
6.1. Valor justo (fair value) - é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.
6.2. Valor presente (present value) - é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro, no curso normal das operações da entidade. Tal fluxo de caixa pode estar representado por ingressos ou saídas de recursos.
7. Determinação do Valor Presente
Para determinar o valor presente é necessário conhecer:
1. Valor do fluxo futuro;
2. Data do fluxo financeiro; e
3. Taxa de desconto.
8. Exemplos 
O entendimento de Normas e Procedimentos contábeis são mais facilmente fixados em nossa mente quando exercitamos, por esse motivo vamos trabalhar dois Exemplos Práticos para melhor compreendermos.
Obs. Importante: Não serão efetuados os lançamentos de pagamentos e recebimentos, pois esses não influenciam no entendimento do Ajuste a Valor Presente.
Exemplo 1 – Venda a prazo demercadorias
Data da Venda = 01/03/2016
Valor da Venda = 280.000,00
Prazo de pagamento = 6 parcelas
Taxa de juros 1% a.m.
Valor Presente = 263.772,67 (cálculo feito na HP 12C e no Excel) 
280.000 FV - 1 i - 6 n - PV = 263.772,67
	K =
	280.000,00
	
	K = Ko (1 + i)ⁿ
	
	
	K o =
	?
	
	280.000,00 = Ko (1 + 0,01)⁶
	
	
	i =
	1% = 0,01
	
	280.000,00 = Ko (1,01)⁶
	
	
	n = 
	6 meses
	
	 Ko = 280.000,00 280.000,00
	
	
	
	
	
	 1 ,01⁶ 1,06152015
	
	
	
	
	
	 Ko = 263.772,67
	 01/03/2016
Antes de fazer as contabilizações, vamos entender o que está acontecendo, através da figura s seguir:
1. O valor a prazo é R$280.000,00
2. O Valor Presente (à vista) é R$263.772,67
3. Diferença: R$280.000,00 - R$263.772,67 = R$16.227,33 
4. R$16.227,33 é o valor da Receita Financeira (Juros) que está embutida no valor.
Para contabilizar de acordo com o Princípio da Competência, deve-se reconhecer o valor dos juros mensalmente, e por isso calcula-se o valor presente a cada mês, identificando-se assim os juros mensais, conforme a seguir.
 			
Pela Venda em 01/03/2016
Débito - Clientes (AC)................................................................................. 280.000,00
Crédito - Receita Bruta de Vendas (Resultado – DRE)................................ 280.000,00
__________________________ X ___________________________________
Débito - Ajuste a Valor Presente (DRE-Dedução da Receita)................. 16.227,33
Crédito - Ajuste a Valor presente a Apropriar (Redutora do A)................ 16.227,33
__________________________ X ___________________________________
DEMONSTRATIVO: 
ATIVO
Clientes ................................................................... 280.000,00
(-) Ajuste a Valor presente a Apropriar.............. (16.227,33)
 263.772,67 
DRE
Receita Bruta com Vendas....................................280.000,00
(-) Ajuste a Valor presente.................................... (16.227,33)
 263.227,33
Pelo demonstrativo acima podemos verificar que o valor líquido de “Clientes” é o valor presente na data do lançamento, conforme Figura 1 acima
Pela apropriação dos juros do mês de Março 31/03/2016
Débito - Ajuste a Valor Presente a Apropriar (Redutora do A)................... 2.637,72
Crédito - Receita Financeira de Vendas (Resultado Receita)...................... 2.637,72
__________________________ X ___________________________________
DEMONSTRATIVO: 
ATIVO Março
Clientes ................................................................... 280.000,00
(-) Ajuste a Valor presente a Apropriar.............. (13.589,61)
 266.410,39 
DRE
Receita Bruta com Vendas....................................280.000,00
(-) Ajuste a Valor presente.................................... (16.227,33)
 263.772,67
Receita Financeira ............................................... 2.637,72
Pelo demonstrativo acima podemos verificar que o valor líquido de “Clientes” é o valor presente na data do lançamento, conforme Figura 1 acima.
Pela apropriação dos juros do mês de Abril 31/04/2016
Débito - Ajuste a Valor Presente a Apropriar (Redutora do A).................... 2.664,11
Crédito - Receita Financeira de Vendas (Resultado Receita)...................... 2.664,11
__________________________ X ___________________________________
DEMONSTRATIVO: 
ATIVO Março Abril Acumulado
Clientes .......................................................... 280.000,00 280.000,00 280.000,00
(-) Ajuste a Valor presente a Apropriar.... (13.589,61) (10.925,50) (10.925,50)
 266.410,39 269.074,50 269.074,50
DRE
Receita Bruta com Vendas...........................280.000,00 280.000,00 280.000,00
(-) Ajuste a Valor presente........................... (16.227,33) (16.227,33) (16.227,33)
 263.772,67 263.772,67 263.772,67
Receita Financeira ........................................ 2.637,72 2.664,11 5.301,83
 266.410,39 266.436,78 269.074,50
OBS.: Não há necessidade de fazermos todos os lançamentos até o final, pois eles se repetem, mudando apenas o valor.
Pelo Exemplo acima se verifica que no lançamento inicial, foi segregado o valor do ônus Financeiro, no Ativo, através da conta “Ajuste a Valor Presente a Apropriar”, justamente para que fique evidenciado através do valor líquido, o valor presente naquela data. 
Posteriormente foi baixando-se desse ajuste o valor correspondente a Receita Financeira de cada período e apropriando a mesma nas Receitas Financeiras no Demonstrativo de Resultados, dessa maneira o valor líquido de “Clientes” estará sempre de acordo com o valor presente na data do fechamento do período.
Verifica-se que no Demonstrativo de Resultados, o Valor da Receita Bruta com Vendas aparece pelo valor presente, através do valor líquido, e que os ônus financeiros “embutidos” na venda, são considerados como Receitas Financeiras de acordo com cada período de apropriação.
Exemplo 2 – Compra a prazo de mercadorias
Data da Compra = 01/03/2016
Valor da Compra = 136.000,00
Prazo de pagamento = 6 parcelas
Taxa de juros 1% a.m.
Valor Presente = 128.118,15 (cálculo feito na HP 12C)
Analisando os números da figura anterior.
1. O valor a prazo é R$136.000,00
2. O Valor Presente (à vista) é R$128.118,15
3. Diferença: R$136.000,00 – R$ 128.118,15 = R$7.881,85
4. R$7.881,85 é o valor da Despesa Financeira (Juros) que está embutida no valor.
Para contabilizar de acordo com o Princípio da Competência, deve-se reconhecer o valor dos juros mensalmente, e calcular o valor presente a cada mês, identificando assim os juros mensais, a saber:
Contabilização
Pela Compra 01/03/2016
Débito - Estoque (AC) ...................................................... 128.118,15
Débito - Ajuste a Valor presente a Apropriar(PC)............. 7.881,85
Crédito - Fornecedores (PC) ............................................. 136.000,00
__________________________ X ___________________________________
DEMONSTRATIVO: 
ATIVO
Estoque ................................................................... 128.118,15
PASSIVO
Fornecedores ...........................................................136.000,00
(-) Ajuste a Valor presente a Apropriar................. (7.881,85)
 128.118,15 
No caso das compras, o valor do Ativo Adquirido já é registrado pelo seu Valor Presente, sendo que o Valor presente do Passivo (a dívida) será demonstrado pelo Valor Líquido entre o Valor da Duplicata (Fornecedores) e o Valor dos juros embutidos na compra a prazo (Ajuste a Valor Presente a Apropriar).
Pelo demonstrativo acima se verifica que o valor líquido de “Fornecedores” é o valor presente na data do lançamento. 
Pela apropriação dos juros do mês de Março 31/03/2016
Débito - Desp. Financeiras (Despesa-DRE) .........................,... 1.281,18
Crédito - Ajuste a Valor Presente a Apropria (PC)..................... 1.281,18
__________________________ X ___________________________________
 DEMONSTRATIVOS: 
 Balanco Patrimonial
 ATIVOMarço
 Estoque ................................................................... 128.118,15
 
 PASSIVO
 Fornecedores..........................................................136.000,00
 (-) Ajuste a Valor presente a Apropriar................ (6.600,67)
 129.399,33
 DRE
 Despesas Financeiras ............................................... 1.281,18
 Após o lançamento, pelo Demonstrativo, verificou-se que o Ativo não se altera mais, e que o Valor da Dívida vai diminuindo em função de se apropriar para Resultado o Valor correspondente aos juros do período, que foram embutidos no preço da Compra a prazo. 
Pela apropriação dos juros do mês de Abril 30/04/2016
Débito - Desp. Financeiras (Despesa-DRE) ............................ 1.294,00
Crédito - Ajuste a Valor Presente a Apropriar (PC).................... 1.294,00
__________________________ X ___________________________________
DEMONSTRATIVOS: 
Balanço Patrimonial
ATIVO Março Abril Acumulado
Estoque ................................................................... 128.118,15 128.118,15 128.118,15
 
PASSIVO
Fornecedores..........................................................136.000,00 138.000,00 136.000,00
(-) Ajuste a Valor presente a Apropriar................ (6.600,67) (5.306,67) (5.306,67)
 129.399,33 130.693,33 130.693,33
 =============================
 DRE
 Despesas Financeiras ..............................................1.281,18 1.294,00 2.575,18
OBS.: Não há necessidade de se fazer todos os lançamentos até o final, pois eles se repetem, mudando apenas o valor.
Pelo Exemplo 2 acima se verifica que no lançamento inicial, foi segregado o valor do Custo Financeiro, no Passivo, através da conta “Ajuste a Valor Presente a Apropriar”, justamente para que fique evidenciado através do valor líquido, o valor presente da dívida naquela data. 
Posteriormente foi baixando-se desse ajuste o valor correspondente ao Custo Financeiro de cada período e apropriando o mesmo nas Despesas Financeiras no Demonstrativo de Resultados, dessa maneira o valor líquido de “Fornecedores” estará sempre de acordo com o valor presente na data do fechamento do período.
 Desta forma, do lado do Ativo, o Valor Presente é registrado no lançamento inicial, não havendo mais modificação.
 Verificou-se através dos Exemplos, a forma de contabilização dos Ajustes a Valor Presente, sejam eles referente ao Ativo ou ao Passivo, de forma detalhada. 
Fonte: CPC 12 
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