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Estudo dirigido - perguntas sobre S agalactiae e S epidermides

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS
Aluna: Marília Angélica Lacerda de Mendonça
Disciplina: Microbiologia 		T29/MED I
Professora: Dra Viviane Krominski
Analise e responda:
1. Qual o principal fator de virulência de S. epidermidis? Qual sua relação com a patogênese das principais doenças e infecções relacionadas ao ambiente de saúde (IRAS)?
O principal fator de virulência é o Biofilme. Decorre da produção de aglomerados multicelulares aderidos a superfícies. A etapa inicial consiste na colonização destas superfícies abióticas e interações entre as células bacterianas. Ocorre a colonização, por exemplo, em pontas de cateteres, as quais são recobertas por proteínas das matrizes extracelulares poliméricas, logo após tais dispositivos serem introduzidos no organismo humano. A finalidade deste biofilme é aumentar a chance de sobrevivência em um determinado meio. O biofilme também é denominado slime, a primeira fase da formação é a adesão primária a superfície ou objetos inanimados. A adesão destas células microbianas pode ser ao acaso ou induzida por quimiotaxia dependendo das características químico-físicas da superfície. Vai depender de interações eletrostáticas ou hidrofóbicas para a formação do biofilme. Quando esta interação é por via sanguínea, as estruturas do hospedeiro com plaquetas e fibrinas, tendem a serem fatores que contribuem para a formação do biofilme. A partir daí irá ocorrer a ancoragem (adesão secundária), que gera uma camada firme de elementos sólidos, embebidos na matriz de polissacarídeos os elementos celulares bacterianos e os do hospedeiro. É conspirado nesta fase, por alguns autores, o biofilme irreversível.
O S. epidermidis é bem adaptado em ambientes hospitalares, permanecendo por muito tempo em superfícies e objetos inanimados, sendo um patógeno de importante estudo nas infecções hospitalares. Entre os dispositivos médicos mais infectados pelos biofilmes são as próteses (ortopédicas, cardíacas, vasculares) e os cateteres (vasculares, urinários ou do sistema nervoso). Como fontes de infecções potenciais temos o próprio paciente (pele e mucosas, focos de infecção à distância ou bacteremia), profissionais de saúde (mãos ou por contaminação durante o procedimento) e ambiente (pela água e antissépticos contaminados). É tido como causa frequente de infecções da corrente sanguínea devido a introdução de cateteres contaminados, além de outros dispositivos médicos. Os casos de próteses ortopédicas e válvulas protéticas contaminadas com este microrganismo, tem sido relacionado a infecções locais como a endocardite e infecções de sítios cirúrgicos.
2. Qual a importância do pré-natal relacionado à S. agalactiae ou estreptococos betas hemolítico do grupo B? Quais as implicações para a parturiente e recém-nascidos?
A importância do pré-natal seria no rastreio precoce de infecções causadas por este patógeno, associado a casos de infecções graves como meningite, pneumonia, sepse neonatal, óbito neonatal decorrente da infecção, endometrite, dentre outras infecções perinatais. Tendo como intuito a diminuição da incidência de infecções na gestante, parto prematuros e infecções perinatais.
IMPLICAÇÕES:
Parturiente
1. Ocorre a associação dos estreptococos do grupo B a doenças como uma infecção urinária (pielonefrite) até quadros graves de sepse, tromboflebite séptica e meningite.
2. Infecções invasivas são relacionadas à corrente sanguínea, como consequência aparecem quadros de osteomielite, endocardite e meningite podem ocorrer.
3. Infecção intra-amniótica (corioamnionite), endometrite (que pode ser acompanhada de bacteremia), infecções de ferida cirúrgica (pós-cesariana ou outros), celulite e fascites.
RN
1. Síndrome precoce: ocorre na primeira semana de vida, adquirida intraútero, por aspiração de líquido amniótico ou passagem pelo canal de parto colonizado por GBS. As manifestações clínicas mais comuns incluem a pneumonia, artrite séptica, sepse e meningite.
2. Síndrome tardia: ocorre de 7 a 90 dias após o nascimento, sendo a mais comum a bacteremia associada a meningite, a provável fonte de infecção é a mãe da criança ou outras crianças doentes.

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