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trabalho tributario

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DIREITO TRIBUTARIO
PROFESSOR HUDSON
JOSIANE BARBOSA DOS REIS
1-16-20870
BELO HORIZONTE – MG
2020
1 - Sobre o Imposto sobre a Propriedade Predial Territorial Urbana (IPTU), diferencie a progressividade para fins de cumprimento da função social da propriedade urbana; a progressividade em razão do valor do imóvel; e a diferenciação de alíquotas de acordo com a localização e o uso do imóvel.
Progressividade se divide em fiscal e extrafiscal. A fiscal é fixada em função da base de cálculo do imposto. No caso do IPTU, o valor venal do imóvel. Sua natureza é arrecadatória.
A progressividade extrafiscal é determinada em função de um parâmetro externo ao direito tributário, com a finalidade de atingir algum objetivo social ou econômico. É a chamada progressividade no tempo do IPTU e é uma penalização imposta ao proprietário do imóvel urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, quando este se negar a dar um adequado aproveitamento a seu imóvel. Todavia, o IPTU progressivo extrafiscal, previsto no art. 182, § 4º, II da Constituição não pode ser exigido sem que antes a municipalidade conclua o parcelamento ou edificações compulsórios, previstos no inciso I, uma vez que este artigo refere-se à sucessibilidade das condições. Assim, somente após o parcelamento ou edificações compulsórios, previstos no inciso I, é que poderá ser instituído o imposto IPTU progressivo no tempo, previsto no inciso II.
 
2 - Há incidência do ISS a prestação de serviços constantes em lista determinada quando esses serviços não se constituam como atividade preponderante do prestador? Responda de forma fundamentada.
Haverá incidência sim, conforme art. 1º da Lei Complementar 116/03 terá como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. 
3 - Qual o fundamento constitucional justifica o fato de o ITBI não incidir sobre a transmissão dos bens ou direitos imobiliários quando decorrentes da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra? Qual a sua natureza jurídica?
IMUNIDADE: Art. 156, §2º, I: Não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;
4 - É fato gerador do IPTU, a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel, por natureza ou por acessão física, localizado na zona urbana do município. A posse disposta na legislação tributária deve observar as regras da lei civil que rege a matéria?
Sim, “o imposto, de competência dos municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do município”. Conforme o art. 32 do CTN.
5 - A base de cálculo do IPTU e do ITBI é o seu valor venal. Entretanto, apenas para o ITBI se utiliza o valor de transmissão do imóvel como referência. Apresente, de modo fundamentado, qual o argumento jurídico que sustenta esta diferença entre os dois tributos.
Base de cálculo diferenciada do IPTU e do ITBI. O Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) deve ser calculado sobre o valor efetivo da venda do bem, mesmo que este seja maior do que o valor venal adotado como base de cálculo para o lançamento do IPTU
O art. 38 do Código Tributário Nacional não determina que a base de cálculo do ITBI seja aquela utilizada para cálculo do IPTU, mas sim que a base de cálculo do ITBI seja o valor venal de mercado dos bens ou direitos transmitidos. O valor venal, para fins de incidência do ITBI, nada mais é que o valor pelo qual o bem seria transmitido em condições de mercado, ou seja, o valor de venda do imóvel objeto da transação imobiliária.
6 - Qual o argumento jurídico deve ser utilizado para sustentar a permanência da imunidade de IPTU incidente sobre imóvel pertencente a partido político quando alugado para terceiro que exerça atividade privada com finalidade lucrativa?
Conforme art. 150, inciso VI, alínea c, da CF, e vedado instituir imposto sobre patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei. A imunidade do IPTU para imóveis alugados terá validade se o valor do aluguel for instituído para as atividades essenciais as quais as entidades foram constituídas. 
7 - Há inconstitucionalidade na incidência do ISS Sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço? Fundamente.
Conforme Lei Complementar 116/03, no artigo 1º parágrafo 3º Não existe inconstitucionalidade na incidência do ISS Sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço
Lei Complementar 116/03, no artigo 1º parágrafo 3º.
Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, e dá outras providências.
Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.
§ 3o O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
8 - Na incidência do Imposto Sobre a Prestação de Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), os valores dos materiais industrializados e/ou fornecidos pelo prestador de serviços, de regra, não poderão ser excluídos da sua base de cálculo. Apresente um argumento que pode ser utilizado para fundamentar esta regra.
Cabe à lei complementar definir os serviços de qualquer natureza, excluídos aqueles compreendidos no art. 155, II (art. 156, III da CF), bem como definir a base de cálculo do ISS (art. 146, III, a da CF). 
9 - Apresente o fundamento que justifica o fato de que Medida Provisória não é instrumento válido para inclusão de fato gerador relacionado ao imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN), ainda que a matéria seja urgente e relevante para o equilíbrio de contas públicas municipais.
A definição do fato gerador do ISS é reservado a LEI COMPLEMENTAR conforme artigos:
ARTIGO 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 
 § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: 
 III – reservada a lei complementar; 
ARTIGO 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana;
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. 
ARTIGO 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (ICMS)
10- Terreno situado em zona de expansão urbana segundo lei municipal devidamente aprovada encontra-se alugado para Fulano de Tal. Ao receber o lançamento do imposto territorial urbano relativo ao terreno em nome do seu proprietário, Fulano de Tal resolve ingressar com ação judicial para discutir a relação jurídico-tributária relativa à cobrança do IPTU pela municipalidade, considerando que o terreno se situa em região que, embora seja zona de expansão urbana, ainda não possui nenhum dos melhoramentos considerados pelo CTN como requisitos mínimos para a cobrança do IPTU. Em razão da ausência das referidas melhorias na zona de localização do imóvel, a legislação municipal prevê alíquota 50% inferior à praticada no restante da cidade. Considerando esta situação hipotética, responda de modo fundamentado: 1. Está correta a municipalidade em promover a cobrança? 2. Está correto o questionamento formulado na ação?
Considerando o caso hipotético, é correto afirmar que a incidência do IPTU sobre imóvel situado em área considerada pela lei local como urbanizável ou de expansão urbana não está condicionada à existência dos melhoramentos elencados no CTN.
Súmula 626 STJ: A incidência do IPTU sobre imóvel situado em área considerada pela lei local como urbanizável ou de expansão urbana não está condicionada à existência dos melhoramentos elencados no art. 32, § 1º, do CTN.
CTN, art. 32, § 2º. A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.
. E nem o Fulano de Tal tem legitimidade pra ingressar com a ação conforme Súmula:
Súmula 614 STJ: O locatário não possui legitimidade ativa para discutir a relação jurídico-tributária de IPTU e de taxas referentes ao imóvel alugado nem para repetir indébito desses tributos.
11 - O Município “A” publicou, em maio de 2018, a Lei n. 12.345, que majorou o valor das multas referentes ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) de 5% para 7%. Em fevereiro de 2019, um fiscal de tributos municipal verifica que determinado contribuinte não havia recolhido o ISSQN referente ao mês de abril de 2018 e além de proceder com o lançamento do tributo devido lhe impõe multa em razão da infração da legislação tributária relativa ao ISSQN. Responda, de modo fundamentado: 1. qual a alíquota deve incidir para o cálculo da multa; 2. Qual o princípio aplicável ao caso; 3. Se os princípios tributários submetem da mesma forma as obrigações tributárias principal e acessórias.
1 – Será de 5%, o debito foi anterior a Lei criada em 05/2018.
2 – Principio de irretroatividade assegurado no art. 150, III, “a”, CF:
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
II - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;
3 – Não, A obrigação é principal quando o contribuinte tem por prestação por dever o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária, multa em dinheiro, a obrigação tributária principal surge com a ocorrência do fato gerador e extingue-se juntamente com o crédito tributário dela decorrente (artigo 113, § 1, do CTN) 
A obrigação é acessória quando, por força de lei, a prestação a ser cumprida é a de fazer ou não fazer alguma coisa, ou permitir que ela seja feita pelo Fisco, tudo no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos (artigo 113, § 2, do CTN). 
12 - Qual o argumento justifica a regra constitucional segundo a qual cabe à lei complementar fixar as alíquotas mínimas e máximas do ISSQN?
O argumento da regulamentação da regra constitucional para Lei complementar que fixa as alíquotas mínimas e máximas e para evitar a guerra fiscal entre os municípios, Lei complementar 157 de 2016 regulou o disposto nos incisos I e III do §3º do art. 156 da CF. Os artigos impões a Lei Complementar o estabelecimento das alíquotas mínimas e máximas do imposto, bem como a forma e as condições para a concessão de incentivo fiscal.
13 - Qual o fundamento jurídico afasta qualquer controvérsia quanto à legitimidade do usufrutuário de imóvel urbano para questionar o lançamento do IPTU?
Conforme art. 32  “o imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município”. Também no art. 34 diz que o “contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.”
No entanto, conforme o Código Civil quem deve responder pelo pagamento do IPTU é o usufrutuário:
Art. 1.403 Incumbem ao usufrutuário:
II – as prestações e os tributos devidos pela posse ou rendimento da coisa usufruída.
14 - Qual o fundamento jurídico afasta a inconstitucionalidade do Decreto do Poder Executivo Municipal que atualiza a base de cálculo do IPTU?
Súmula nº 160 – STJ: “É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária”
15 - A incidência do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) independe da existência de estabelecimento fixo e da denominação dada ao serviço prestado. No caso de serviço de uma Fintech integralmente on line, qual deve ser o critério para a definição do fato gerador e do município competente para a cobrança?
A Fintechs tem sua incidência de ISSQN listada nas prestações de serviços onerosos na Lei 116/03. O local da prestação do serviço é que define o Município competente para imposição tributaria conforme já firmado entendimento do STJ. 
16 - Quando o Município não possui, na legislação própria que trate do ISS, a lista de serviços tributáveis, poderá utilizar a Lei Complementar Federal n. 116/03 para este fim? Fundamente.
 Sim. O ISS na forma legal existente nos dias de hoje foi instituído pelo art. 156 da Constituição de 1988:
Dispõe o art. 156 da CF/1988:
Art. 156 - Compete aos Municípios instituir impostos sobre:  III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.
Parágrafo 3º - Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe a lei complementar:
I – fixar suas alíquotas máximas e mínimas;
II – excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior;
III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos ou revogados.
Conforme a CF o município deve utilizar a Lei Complementar 116/03 para ver a Lista de serviços tributáveis.
17 -Qual o argumento deve ser utilizado para fundamentar o fato de que o registro de propriedade imobiliária via sentença oriunda de ação de usucapião não atrai a incidência do ITBI?
A ausência de transmissão onerosa, inter vivos, do bem imóvel ou dos direitos reais sobre estes bens impede que surja obrigações tributarias, não há fato gerador do tributo. Esse e o entendimento atual consolidado em jurisprudência. 
18 - João, domiciliado no Município de Passos/MG, vendeu para Joaquina, domiciliada em Montes Claros/MG, um apartamento localizado em bairro nobre do Município de Belo Horizonte/MG. A escritura de compra e venda foi firmada em cartório localizado no Município de Uberlândia/MG. De acordo com as regras constitucionais e legais aplicáveis, o ITBI devido em razão desta venda deverá ser lançado e cobrado por qual ente municipal? Fundamente.
Sendo o imposto da competência dos municípios, o local da ocorrência do fato gerador é o do município onde se localiza o imóvel objeto de transmissão, ou ao qual está ligada a cessão de direitos.
Art. 156. Compete aos Municípios instituir imposto sobre: [...] II – transmissões inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por naturezaou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição. [...]
§2º. O imposto previsto no inciso II:
II - compete ao Município da situação do bem.
19 - João é proprietário de imóvel situado na área urbana do Município, onde explora atividade agropecuária, própria de zona rural, com a produção de hortifrutigranjeiros para consumo próprio e revenda. A propriedade é servida por rede de abastecimento de água, rede de iluminação pública e de esgotamento sanitário. Considerando esta hipótese, apresente os argumentos que João poderá apresentar para fundamentar o seu pedido de dispensa do pagamento do IPTU em razão da não incidência do referido tributo.
Não incide IPTU, mas ITR, sobre imóvel localizado na área urbana do Município, desde que comprovadamente utilizado em exploração extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial (art. 15 do DL 57/1966).
Art 15. O disposto no art. 32 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, não abrange o imóvel de que, comprovadamente, seja utilizado em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial, incidindo assim, sôbre o mesmo, o ITR e demais tributos com o mesmo cobrados.
20 - Sob qual circunstância é possível afirmar que a União, por meio de Lei Ordinária Federal, poderá instituir, exigir e arrecadar Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)? Fundamente.
Conforme Art. 76. Na iminência ou no caso de guerra externa, a União pode instituir, temporariamente, impostos extraordinários compreendidos ou não entre os referidos nesta Lei, suprimidos, gradativamente, no prazo máximo de cinco anos, contados da celebração da paz. Então o contribuinte pagaria o IPTU para o município e o IPTU extraordinário para a União. Não havendo bitributação pelas circunstâncias extraordinárias.
21 - Um cartório de notas, ao registrar uma partilha extrajudicial de dissolução de sociedade conjugal, constatou a existência de excesso de meação na partilha de imóveis, de modo que uma parte do excesso havia sido compensada com a transferência de valores monetários durante a partilha. Nesta hipótese, deve o cartório exigir o recolhimento de ITBI antes da lavratura da escritura? Fundamente
No caso de meação não for de forma equânime entre os cônjuges separados, e o montante que exceder a meação for compensada por outra forma de transferência de patrimônio, como o pagamento em dinheiro da diferença, como descrito na questão, o ato se torna oneroso devendo incidir sim o ITBI dos valores excedidos, cobrado pelo cartório antes da lavratura da escritura. 
STF em sua Súmula 116: “Em desquite ou inventário, é legítima a cobrança do chamado imposto de reposição, quando houver desigualdade nos valores partilhados.”
22 - A Lei Complementar nº 116/2003 admite a hipótese de substituição tributária. Como se dá esta substituição tributária e qual a razão da sua instituição? Fundamente.
Sim, são 3 hipóteses que a Lei Complementar 116/03 prevê:
A primeira é imperativa, ou seja, devem os Municípios prever nas suas leis locais, para evitar conflitos de competência entre os Municípios, a obrigatória adoção da substituição tributária, está previsto no art. 3° e seus parágrafos e art. 6° § 2°, II,ambos da LC 116/03. 
Na segunda hipótese somente pode estabelecer substituição tributária se estiverem situados em seu território o estabelecimento prestador do serviço e o tomador ou contratante do serviço.
O último caso previsto na LC 116 diz respeito aos serviços provenientes do exterior. Estabelece a lei que o tomador ou intermediário de tais serviços será o responsável pelo recolhimento do imposto.

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