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3ºAula Fundamentos do HTML Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, vocês serão capazes de: Prezado(a) aluno(a)! De acordo com o W3C a Web é baseada em três pilares: Um esquema de nomes para localização de fontes de informação na Web que se chama URI. Um Protocolo de acesso para acessar essas fontes, hoje, o HTTP. informação: o HTML. Os dois primeiros pilares foram introduzidos nas aulas 1 e 2. Vamos agora, na Aula 3, focar no terceiro pilar, o HTML. No decorrer desta aula, vamos conhecer os fundamentos da linguagem HTML e conhecer as especificações de desenvolvimento da HTML5. Daremos os primeiros passos rumo ao desenvolvimento das primeiras páginas web. A partir de agora, iniciamos a parte prática. Sendo assim, é de fundamental importância que preste atenção, tenha dedicação e acompanhe passo a passo cada nova tag, um novo atributo, certifique-se de ter compreendido sua funcionalidade e aplicabilidade. Para isso, sugere-se que crie uma página ou várias páginas e vá aplicando/testando cada recurso apresentado e visualize no navegador o resultado, assim, terá uma melhor compreensão e assimilação do conteúdo. Agora os convido a iniciar a leitura desta aula. Vamos lá?! Bons estudos! 167 Desenvolvimento Voltado à Web I 20 1 – Introdução ao HTML 2 – HTML 5 3 – Novos Elementos e atributos da HTML5 4 – Elementos e Atributos Globais linguagem da Internet e ainda continua em primeiro lugar, sendo a mais utilizada (MARCONDES, 2007, p. 17). O HTML surgiu em 1990, criado pelo cientista Tim Berners-Lee (Figura 3.1). A finalidade inicial era a de tornar possível o acesso e a troca de informações e de documentação de pesquisas entre cientistas de diferentes universidades. O projeto inicial tornou-se um sucesso jamais imaginado por Tim Berners-Lee. Ao inventar o HTML, ele lançou as fundações da Internet, tais como a conhecemos atualmente. Figura 3.1 – Tim Berners Lee – físico conhecido como o “pai da www” É importante frisarmos essa questão, pois é um assunto que, muitas vezes, gera dúvidas e controvérsias. Conforme a definição apresentada no primeiro parágrafo, HTML não é uma linguagem de programação, mas sim, uma linguagem de linear ou de sua localização. De uma maneira mais simples forma, qualquer documento pode levar a outro documento disponível na rede. Uma de suas principais características é a facilidade de manipulação, pois a HTML é considerada uma das linguagens mais fáceis de ser utilizada. Qualquer pessoa pode aprender HTML, mesmo quem não conheça lógica de programação. HTML possui dois objetivos básicos, são eles: web Com o HTML, pode-se definir a estrutura e o conteúdo criar links para outros documentos, imagens, animações, sons, vídeos, entre outras mídias. De acordo com os Web Standars (padrões web), deve- se evitar o uso da HTML para definir o layout e a formatação visual da página, pois essa prática não é recomendada pela W3C, órgão que cria e define os Web Standars. Silva (2011) destaca que desde a invenção da web por Tim Berners-Lee, nos anos 1990, o HTML passou por sete versões: Figura 3.2 – A ideia original da web Seções de estudo 1 - Introdução ao HTML Tudo se cria com um proposito, visando um objetivo, não é mesmo? Portanto, vamos conhecer os objetivos da HTML? HTML é uma linguagem de programação? Fonte: THEFAMOUSPEOPLE (2017) Fonte: THEFAMOUSPEOPLE (2017) HTML 5 (Atualmente, está em fase de esboço, porém, diversos navegadores já implementam algumas ou muitas de suas funcionalidades.) Pode-se dizer que estamos em fase de transição da HTML 4.01 e HTML5, onde o conteúdo que encontramos na Web ainda tem muito de HTML 4.01 e são utilizados, muitas vezes, de forma mesclada, tanto recursos novos da especificação HTML5 como anterior, visto que a maioria é reconhecida e aceita pela W3C: somente as versões HTML 2.0, HTML 3.2, HTML 4.0, HTML 4.01 e HTML 5. As versões W3C e a versão HTML 3.0 não chegou a ser versão HTML 3.2 (SILVA, 2011, p. 21). HTML consiste em uma linguagem que possibilita apresentar informações (documentação de pesquisas científicas) na Internet. O que é visto quando uma página na Internet é aberta, é do que a interpretação que seu navegador faz da HTML. Antes de darmos continuidade, faço-lhes uma pergunta: 168 21 Ao construir suas páginas, elas devem ser projetadas para que: projete suas páginas com base na aparência que elas terão no seu navegador. sejam responsivos, ou seja, se adaptem aos diferentes dispositivos e tamanhos de tela. As páginas HTML podem ser escritas em um simples Para que o navegador reconheça sua página como uma página os arquivos (páginas html, imagens etc.) dentro do mesmo diretório, para que a página html carregue-os em seu conteúdo. Quando você visualiza uma página Web em seu navegador, sons. Por trás disso, as tags HTML fazem todo o trabalho e mostram esses itens em seu navegador. Trata-se de uma linguagem altamente visual, baseada em códigos especiais denominados tags (lê-se: tegs), também conhecidas como elementos HTML. Conceito Tags é o nome dado aos comandos HTML. As tags também são chamadas de elementos HTML. tag é: As tags HTML são facilmente identificadas por serem tag. A maioria das tags é utilizada aos pares, ou seja, são iniciadas e o altera. Aninhar é seguir uma sequência na hora de abrir e fechar as tags. Ou seja, a primeira tag a ser aberta sempre deverá ser a última a ser fechada. A segunda tag aberta é a penúltima a ser fechada e assim por diante, conforme podemos ver no Uma dica a ser seguida é o uso de indentação em seus códigos. Embora na maioria das linguagens a indentação código fonte muito mais fácil, facilitando também as futuras modificações, do código fonte. Após mais de uma década sem atualizações, no início de 2008 a W3C anunciou a primeira especificação da HTML5. No entanto, até agora o HTML5 ainda se encontra em fase de testes, não sendo uma recomendação oficial. Esse processo é longo. A discussão em torno da HTML 5 ainda não tem data prevista para a versão final, mas já é amplamente utilizada pela maioria dos navegadores em suas versões atuais. 2 Indentação é o recuo de um texto em relação a sua margem. Em de um programa para ressaltar a hierarquia entre os elementos W3C – World Wide Web Consortion a interpretação dos conteúdos web. HTML, ou seja, inicia o documento HTML. A tag com a barra “ / “ indica que ali é o término/fim do documento HTML. Algumas das coisas que as tags HTML podem fazer: criam formulários e links para outras páginas, entre outras. Como vimos anteriormente, toda tag aberta deve ser fechada. Algumas poderão até “funcionar” caso não sejam fechadas. Poderão até mostrar o resultado desejado dependendo do navegador utilizado, porém, estará fora dos padrões web. Caso seja submetido a um serviço de validação, o documento não terá a correta interpretação e não será validado. Porém, no decorrer da aula, veremos que, há algumas não possuem finalização. Iremos conhecer e comentar sobre elas conforme forem sendo apresentadas. É preciso também ter muita atenção com o aninhamento das tags. É preciso aninhá-las corretamente. 169 Desenvolvimento Voltado à Web I 22 Figura 3.3: Logo HTML5 funcionalidades são fornecidas por todos os navegadores. Vamos então, começar a conhecer a estrutura de uma página web, e conhecer as tags HTML e construir nossas primeiras páginas HTML? Antes de começar, reforço aqui o que já havia mencionado no início sendo apresentados, é aconselhável que realize os testes em seu editor e, em seguida, visualize o resultado em seu navegador. Dessa forma, poderá acompanhar passo a passo o funcionamento e aos poucos ir se familiarizando com a linguagem. já possui um editor Web instalado, pode utilizá-lo. E para os que ainda não utilizam nenhum editor, sugiro o Dreamweaver da Micromedia. Apesar de ser um software pago, sua utilização é bem simples. Ou então, o NetBeans, PHP Editor, Notepad ++ que são free.Ou ainda, o Bloco de Notas do Windows. Conforme dito anteriormente, é muito fácil e simples usar o HTML, qualquer pessoa, pode aprender usando até mesmo o bloco de notas. Após ter escolhido seu editor, crie em seu computador um diretório onde serão armazenadas suas páginas. Abra o editor e vá digitando os trechos de códigos, em seguida, salve-o no diretório criado com um evolução do modelo concebido por Tim Berners-Lee nos anos 1990. As principais diferenças entre a HTML5 e HTML4 consistem no fato de que HTML5 foi desenvolvida com o propósito de substituir tanto a HTML criada nos anos 90 que foi uma tentativa frustrada de reformulação da HTML4 como uma aplicação XML (eXtensible Markup Language). HTML5 representa dois conceitos diferentes: É uma nova versão da linguagem HTML, com novos elementos, atributos, e comportamentos. É um conjunto maior de tecnologias que permite o desenvolvimento de aplicações e web sites mais diversos e poderosos. HTML5 está classificado em diversos grupos, baseando- semântica: permite você descrever mais precisamente o seu conteúdo. conectividade: permite uma comunicação com o servidor de formas modernas e inovadoras. offline e armazenamento: permite que páginas web armazenem dados localmente do lado do cliente e opere de forma offline mais eficientemente. multimídia: viabiliza a utilização de áudio e vídeo de forma primorosa na web aberta. gráficos e efeitos 2d/3d: viabiliza um leque diversificado de opções de representação gráfica. performance e integração: fornece grande otimização de velocidade e melhor utilização do hardware do computador. acesso ao dispositivo: viabiliza a utilização de diversos métodos e dispositivos de entrada e saída. estilização: permite aos desenvolvedores a escrita de temas mais sofisticados. HTML5 traz em seu esboço consideráveis mudanças por meio de novas funcionalidades, como principalmente a semântica e acessibilidade. Possibilita o uso de novos recursos antes possíveis apenas com a aplicação de outras tecnologias. Sua essência tem sido melhorar a linguagem com o suporte para as mais recentes multimídias, enquanto mantém suas características de ser uma linguagem simples, legível por seres humanos comuns (ou seja, sem grandes conhecimentos técnicos) e consistentemente compreendida por computadores e outros dispositivos (navegadores, parsers etc.) Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/HTML5>. Acesso em 30 set 2017. A forma como se escrevem páginas na Internet passa por uma considerável transformação. O HTML5 oferece navegadores, como Edge, Opera, Google Chrome, Safari incluindo tags de vídeo e suporte à tecnologia Canvas. Essa evolução da linguagem padrão para web pode eliminar a necessidade de plug-ins para aplicações multimídia Adobe, dentre outros. A maioria dos navegadores atuais possui suporte e reconhecem as tags da HTML 5 e seus atributos. As tecnologias viabilizadas pelo HTML5 como o Canvas, para desenhos 2D e o armazenamento de conteúdos no desktop, permitirão que usemos mais o browser do que nunca. O HTML 5 propõe várias mudanças importantes aos seguintes: novos elementos para tipos comuns de dados (por Novos valores para o atributo type de elementos input, para que aceitem componentes comuns de alterações nos significados de alguns elementos e remoção de muitos elementos e atributos que se tornaram obsoletos em versões anteriores da HTML. antes usada em HTML e XHTML. 170 23 contendo a versão do (X)HTML, no caso acima, a versão utilizada é o XHTML 1.0. Uma definição assim é chamada de “Document Type Definition”, (Definição do Tipo de Documento), ou simplesmente DTD. Uma declarção DTD usualmente é chamada de “Doctype” (MAUJOR, 2017). O doctype para o HTML5 foi simplificado, não havendo mais necessidade do uso do link. Para indicar que seu conteúdo HTML usa HTML5, simplesmente use: Figura 3.5: Doctype – HTML5 Esse simples doctype forcará até os navegadores que não oferecem suporte ao HTML5 a entrar no modo dos padrões, isso significa que eles interpretarão as partes já estabelecidas pelo HTML em um modo “compatível” com HTML5, ignorando as novas funcionalidades que ele não suporta. Fonte: o autor Fonte: o autor 2.1 Dessa sessão em diante, vamos conhecer a estrutura básica de um documento HTML e vamos começar a desenvolver as primeiras páginas .html. A estrutura básica de um documento HTML sofreu poucas alterações no decorrer da sua evolução até a versão 5. Como podemos ver a seguir, ela se mantém praticamente Primeiro passo: O doctype da HTML5 2.1.1 instrução que indica para o navegador o tipo do documento, ou seja, para que o navegador saiba qual versão da HTML está sendo utilizado, é fundamental para que o navegador processe corretamente o documento. Por isso, é de suma importância sempre adicionar essa declaração em todos os documentos HTML. documentos HTML e XHTML. Nas versões anteriores ao Figura 3.4: Doctype – versões anteriores ao HTML5 suas páginas. Após escrever e salvar seu documento HTML, vá ao diretório onde a página foi salva e abra-a (duplo clique), ou então, localize a opção documento criado. nem mesmo uma linha em branco. Segundo Passo: após a declaração do Doctype, iniciamos o código HTML. Na árvore de elementos do código, a elementos filhos. Figura 3.6: HTML5 – Estrutura básica O resultado da Figura 3.6 visualizado no browser é o mesmo que o mostrado na Figura 3.7. Figura 3.7: Estrutura.html 2.1.2 Entendendo o código da Figura 3.6: Doctype, representa a identificação, início de uma página HTML, ou seja, é ela que diferencia um documento HTML principal do documento. O atributo lang especifica a língua primária da página. Útil para ajudar o buscador a classificar seu site no idioma apropriado. Alguns valores possíveis: pt – Português pt-br - Português do Brasil en – Inglês en-us Inglês dos EUA en-gb Inglês Britânico fr - Francês de – Alemão es – Espanhol it – Italiano ru – Russo zh – Chinês ja – Japonês Lembre-se que o atributo lang não é restrito ao elemento HTML, ele pode ser utilizado em qualquer outro elemento Fonte: o autor Fonte: o autor 171 Desenvolvimento Voltado à Web I 24 2.1.3 Metatags Conceito Metatags ou Metadados são um conjunto de informações que descrevem o conteúdo a respeito da página e do conteúdo nela publicado. Essas informações são usadas pelos os sistemas de busca. As metatags são invisíveis para os usuários finais que visualizam o documento na web. Todos os É nelas que você vai inserir as palavras-chave que facilitarão a vida do usuário na hora de encontrar seu site, por site, declarando sua autoria sobre o código fonte. Figura 3.8: Metatags Fonte: o autor pesquise por conjuntos de caracteres IANA. Para saber mais sobre as meta tags, conhecer todos os atributos e <title> título de sua página. Ela sempre deve ser inserida entre as tags da página que é mostrado na barra de título do navegador. <link> e <script> serão usados em nossa página. O atributo rel indica o tipo de Onde: http-equiv – recebe o valor “refresh”, ou seja, atualizar. content – recebe o número em segundo para o de 5 segundos) URL - recebe o nome da página para onde o navegador será redirecionado após o tempo definido em content. Observe que quando se deseja apenas recarregar/refresh a página atual não há a necessidade do atributo URL (Figura 3.8). Quando o interpretador não encontra a URL, ele já subentende que se trata da página atual. Figura 3.11: Metatag – Atualizar página Name - Determina o identificador que você adicionará à sua página. Os principais valores aceitos são: author – keywords – palavras-chave, utilizados por ferramentas de busca como Google, Cadê e outros, para que seu Informações como Title e Description usadas pelos mecanismos de busca para montar uma SERP (Search Engine Results Page). Conforme citado no início da seção 2, algumas tags não possui finalização. A tag A tag Charset -O atributo Charset (Linha 4 da Figura 3.8) especifica a codificação de caracteres para o documento HTML. O atributo charset é novo no HTML5 e substitui a forma: Figura 3.9: Http-equiv Embora especificar o conjunto de caracteres usando o atributo http-equiv ainda é permitido pelos padrões W3C, seu uso não é recomendado, e a nova forma requer menos código, sendo mais simples de ser aplicada. Os valores mais comumente utilizados são: UTF-8 - Codificação de caracteres para Unicode ISO-8859-1 - Codificação de caracteres para o alfabeto latino Fonte: o autor site seja incluído na lista de resultados. Description – O valor deve ser uma sequência de caracteres livre que descreva a página. O valor deve ser apropriado para uso em um diretório de páginas, Content - Determina o conteúdo do identificador. Se o item possuir mais de um identificador, estes devem ser separados por vírgula. As meta tags não servem só para divulgar seu conteúdo. Basicamente, a função delas é fornecer informações adicionais sobre seu site. Mas há outras funcionalidades disponíveis na tag Recarregar (Refresh) ou redirecionar a outra página Esta metatag é muito útil quando queremos REDIRECIONAR para outra página ou RECARREGAR a mesma de forma automática, como a home page de um portal Figura 3.10: Metatag – Direcionar Página Fonte: o autor Fonte: o autor 172 25 segui-lo em todas as páginas de seu site. O recomendado é escrever Vejamos a seguir alguns dos novos elementos/tags e atributos propostos pelo HTML 5. Iniciamos nossa seção relembrando e frisando um ponto importantíssimo: uma das maiores evoluções da HTML5 foi na sua semântica. “Escrever algo semanticamente correto, nada mais é do que utilizar-se desses símbolos (leia-se tags) considerando o significado real pelo qual foram criados.” (PEREIRA, 2017). referentes aos tipos de conteúdo que são colocados em cada parte do layout, como cabeçalho, rodapé ou menu de navegação. Todos os dias sites e mais sites são publicados na internet, porém, nas versões anteriores da HTML não haviam tags com uma semântica apropriada para cada uma dessas divisões. Dessa forma, os desenvolvedores acabavam usando a tag próprios padrões de nomenclaturas através dos atributos id ou class, sem nenhum padrão de nomenclatura que possamos No HTML5 foram criadas diversas tags semânticas padrão de forma a suprir essas necessidades, ajudando os desenvolvedores a marcar essas estruturas, indicando aos user-agents quais conteúdos estão sendo inseridos em cada o rel=”alternate” indicando uma forma alternativa de acessar o conteúdo do site via feed, ou o rel=”stylesheet” fazendo referência à folha de estilo CSS usadas para formatar a página. será abordada na Aula 7. Aguarde para saber mais. Quando trabalhamos com scripts em nossas páginas, estamos habituados a declarar o tipo de linguagem que estamos usando através do atributo type. No HTML5, o atributo type passa a ser opcional, pois se entende que o Javascript é a linguagem padrão de scripts script 2.1.4 imagens e links, enfim, todo o conteúdo que irá compor o documento e que será visualizado no browser. Veja na Figura 3.7. Você acabou de conhecer a estrutura básica, comum a todas as páginas web. Reforçando que as tags sempre são única tag, por mais que seja a abertura e o fechamento da tag. 3 - Novos Elementos e atributos da uma das divisões da página, organizando e padronizando o desenvolvimento. A ideia é substituir esse amontoado de DIVS por elementos que se encarreguem dessas funções. A figura 3.11 mostra como era realizada a divisão de conteúdo nas versões anteriores (à esquerda), e como é realizado o equivalente com o uso de tags semânticas da HTML5 (à direita). Figura 3.13 – Divisão de conteúdo Versões anteriores X HTML5 Vamos entender um pouco cada um destes elementos estruturais: Header Nav Section - define uma seção do layout em um determinado elemento. Ele pode conter um header Article - define uma parte da página que tem uma pode ser um post de fórum, blog, comentários etc. Aside - consiste em envolver informações que tem algo a ver com o conteúdo principal do site. Pode ser um menu lateral, um sidebar padrão com menu, Footer - define o rodapé do elemento ou do layout principal da página. Entenda que agora qualquer elemento pode ter seu conteúdo separado por seções com o elemento section. Note também que os elementos podem ter também um header e um footer independentes do resto do layout conforme pode ser visto na Figura 3.13. Fonte: o autor Fonte: <https://medium.com/@eduagni/html5-entendendo-a-estrutura-e-a- sem%C3%A2ntica-db5f17808c7>. Acesso em: 02 out. 2017 173 Desenvolvimento Voltado à Web I 26 Figura 3.14: Uso do elemento header Canvas finalidade é a criação de desenhos/gráficos em uma página é o elemento canvas, o resto t é feito via Javascript. A Canvas API permite desenhar na tela do navegador via Javascript. Veja como inserir o elemento canvas em uma página: Figura 3.15: canvas.html Resultado: A figura 3.16 mostra o resultado do script da Figura 3.15 um simples retângulo vazio. Para desenhar nele, primeiro Javascript. Fonte: EIS (2017) Fonte: o autor Fonte: o autor através do método fillRect (Linha 15), onde são passados como parâmetro as dimensões desejadas para o retângulo. Há muito mais para ser estudado se quiser se aprofundar na Canvas API. Porém, como requer conhecimentos em JavaScript, não iremos nos estender mais por aqui. O objetivo sombras, gradientes, incluir imagens no canvas, manipular os 4 - Elementos e Atributos Globais E então, como está se saindo na construção de suas primeiras páginas e aplicação das tags e seus recursos? Simples, não é mesmo? Demanda apenas um pouco de prática para a melhor familiarização com a linguagem. Sendo assim, vamos prosseguir com o estudo das tags HTML? Vamos conhecer agora algumas tags e atributos de uso global. Evite o uso de tags dentro dos comentários, pois isso poderá confundir o navegador e em alguns casos resultar em Vamos agora iniciar o processo de conhecimento das tags de formatação. 4.2 - Cabeçalhos O cabeçalho é uma tag que define o tamanho de cada Elementos ou tags de uso global são aqueles que podem ser usados com todos os elementos da HTML5, ou seja, não somente com os elementos novos, mas também com os elementos da HTML 4 que agora fazem parte da HTML5. A maioria dos elementos e atributos HTML4 continuam sendo válidos no HTML5 e, os conhecidos elementos h1, a, p, div, span, blockquote, class, title, acceskey, name, value e tantos outros estão ainda sendo utilizados em HTML5 com as mesmas finalidades. Na maior parte dos casos, estes elementos estão inseridos 4.1 - Comentários Uma boa prática de desenvolvimento é a inserção de comentários, pois, os comentários servem para realizar uma uma breve descrição sobre a função de um determinado bloco. Os comentários são ignorados pelos navegadores e não são mostrados na tela para o usuário. Todo comentário HTML pois o desenvolvedor pode relembrar itens importantes sobre o código-fonte, e serve para um melhor entendimento do código-fonte por outros integrantes da equipe de projeto do web site. 174 27 A tag de quebra de linha é muito utilizada pelos desenvolvedores, porém, foi apresentada aqui com o intuito de alertar quanto às boas práticas de desenvolvimento, ela é considerada uma tag “ruim”, ou seja, ela deve ser evitada. Não simule parágrafos, forçando pular linhas com 4.3 - Parágrafos e quebra de linha Uma das diferenças na confecção de páginas HTML e HTML apenas pressionando a tecla Enter. É necessário forçar o fim do parágrafo ou a quebra de linha utilizando comandos especiais. corpo de uma página HTML. Pode-se dizer de forma informal possui finalização. Figura 3.19: Paragrafos.html subtítulos. Figura 3.17: cabeçalhos.html Resultado: Figura 3.18: Tags para definição de cabeçalhos Resultado: Figura 3.20: Tags para definiçãode parágrafos e quebra de linha 4.4 – Listas As listas permitem que você faça algumas listagens na página, e insira marcações. As listas podem ser classificadas em: não numeradas e numeradas. Vamos conhecê-las? De acordo com a especificação W3C, a partir da HTML5, a recomendação é que os grupos de cabeçalhos, como títulos e subtítulos sejam agrupados em grupos através do elemento Figura 3.18: hgroup.html Fonte: o autor Fonte: o autor Fonte: o autor Fonte: o autor Fonte: o autor 175 Desenvolvimento Voltado à Web I 28 Listas não numeradas - As listas não numeradas são geradas através da tag é definido através da tag representadas por marcadores (por defaul, é representado por Figura 3.21: Lista não numerada.html Fonte: o autor Resultado: Figura 3.22: Tag para inserção de listas não numeradas Resultado: Figura 3.24: Tag para inserção de listas numeradas Resultado: Figura 3.26: Lista numerada inversa E então, todos já estão se familiarizando com o HTML? Mesmo que já estejam, é importante averiguar questões semânticas e o bom uso delas, principalmente em relação ao uso de tags, que podem ser evitadas e substituídas por outros recursos. Loudon (2010) aborda o conceito de tags ruins. O que seria isso? Justamente as tags que devem ser evitadas, geralmente por serem obsoletas. Utilize sempre as tags boas que são aceitas e validadas pelos padrões web. Finalizamos aqui o conteúdo da nossa aula 3. Espera- em torno da HTML. Após a leitura do tópico “Retomando a conversa inicial”, você poderá desenvolver as atividades postadas na plataforma de ensino e em seguida enviá-las através do portfólio. Tendo dúvidas, não hesite, poste-as no quadro de avisos ou no fórum. 1 – Introdução ao HTML Na Seção 1, conhecemos o conceito de HTML, sua origem, objetivos e seus fundamentos básicos, conheceu o 2 – HTML5 Aqui, aprendemos a construir documentos .html. Conhecemos o Doctype e as demais tags que formam a estrutura básica de um documento HTML. 3 – Novos Elementos e Atributos HTML5 Na seção 3, conhecemos os principais elementos e atributos semânticos da HTML5, tais como: header, section, article, nav e footer. 4 – Elementos e Atributos Globais Na última seção da aula 03, vimos alguns elementos da HTML que são definidos como globais, pois são elementos criados em versões anteriores ao HTML5 e que continuam sendo utilizadas em HTML5. A partir destes elementos se tornou possível a criação de páginas com títulos, parágrafos, links de acesso a outros HTML5 adicionou o atributo reversed ao elemento ol. Esse atributo destina-se a criar uma lista de ordem inversa. Figura 3.25: Lista_inversa.html Listas numeradas - As listas numeradas são As listas numeradas são representadas por números. Figura 3.23: Listas numeradas.html Fonte: o autor Fonte: o autor Fonte: o autor Fonte: o autor Fonte: o autor Retomando a aula Antes de encerrar a Aula 3, vamos rever um breve 176 29 documentos, imagens, listas numeradas e não numeradas e aprendeu também a incluir comentários nas páginas web. LOUDON, Kyle. Desenvolvimento de Grandes Aplicações Web. São Paulo: Novatec, 2010. MARCONDES, Christian Alfim. HTML 4.0 Fundamental: a base da programação web. 2. ed. São Paulo: Érica, 2007. SILVA, Maurício Samy. HTML 5 a linguagem de marcação que revolucionou a web. São Paulo: Novatec, 2011. AGNI, Edu. HTML5: entendendo a estrutura e a semântica. Disponível em: <https://medium. com/@eduagni/html5-entendendo-a-estrutura-e-a- . Acesso em: 01 out. 2017. EIS, Diego. A Web Semântica. Disponível em:<https:// . Acesso em: 28 set. 2017. MAUJOR. Não esqueça do doctype em seu documento. Disponível em: <http://maujor.com/w3ctuto/qatips/ . Acesso em: 30 set. 2017. PEREIRA, HENRIQUE C. 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