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Casos Civil

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Maria Gabriela Mendes da Costa Lima - Matrícula 600621670
1º caso:
Em 1970, Mirella e Maurício, ambos solteiros, passaram a viver em união estável, até o dia do óbito dele ocorrido em março de 1989. Maurício deixou um testamento, no qual estipula, que sua pequena e modesta casa, em Nova Friburgo, ficará para sua amiga Ruth. Em abril do mesmo ano do óbito, Mirella, propôs ação de reconhecimento de união estável. Os dois irmãos bilaterais do falecido contestaram na qualidade de únicos herdeiros. O pedido foi julgado procedente, transitando em julgado somente dez anos após a morte. Mirella se habilitou como herdeira no inventário aberto em 1999, pelos irmãos de Maurício, alegando que de acordo com a Lei 9.278/96, ela seria a única herdeira do apartamento situado na Avenida Vieira Souto e da casa de praia em Angra dos Reis, por não ter o finado contemplado tais bens em testamento. Indaga-se:
a) Pode Mirella utilizar-se da lei 9.278/96? Não, pois a sucessão é regida pela lei da data do óbito.
b) Quem são os herdeiros de Maurício? São os colaterais, os irmãos, como herdeiros legítimos. Ruth não é herdeira, mas sim legatária.
Se a morte de Maurício tivesse ocorrido em 1997 haveria alteração na sucessão? Sim.
c) E se a morte tivesse ocorrido em 2006? E se ocorresse em 2012? Mirella receberia a parte legal amparada pela lei e a Ruth teria direito pela parte testamentária.
d) Ruth pode ser considerada herdeira? Sim.
Em caso positivo de qual qualidade? Como legatária.
2º caso:
Mauro faleceu em novembro de 2004, sem testamento, deixando um apartamento e dois filhos. O filho mais velho, José, precisando de dinheiro e autorizado judicialmente, ofereceu seu quinhão para seu irmão Lucas, pelo valor de R$ 210.000,00 à vista. Lucas não aceitou e por escritura pública, José cedeu sua parte, pelo valor de R$ 185.000,00 à vista, para sua única filha Fátima, recebendo os outros R$ 25.000,00 parcelados em cinco mensais iguais e sucessivas. Indaga-se:
a) É válida a cessão realizada por José? Justifique. Sim, com base nos artigos 1.793 e 1.794, do CC ele pode fazer a cessão do seu quinhão mediante prévia autorização do juiz. 
b) Lucas pode reaver a outra metade da casa onde sempre morou desde sua infância? Esclareça: Não pode reaver a outra metade da casa, pois José antes de oferecer a sua parte a Fátima ele procurou o Lucas para oferecer o seu quinhão. Visto que o Lucas não aceitou, com prévia autorização do juiz ele ofereceu a sua filha, a qual veio aceitar baseado no artigo 1.793 do CC. 
3º caso:
Antônio, casado com Cláudia, sob o regime da comunhão parcial de bens, faleceu deixando dois filhos: Jonathan e Jessyca. Claudia, ao abrir o respectivo inventário, anexou um documento no qual os filhos do de cujus renunciaram a herança em favor do monte. Pergunta-se:
a) Que tipo de renúncia foi efetuada? A renúncia em favor do monte é uma renúncia abdicativa (propriamente dita). Ela é pura e simples, isto é, em benefício do monte, sem indicação de qualquer favorecido.
Qual ou quais os impostos devidos? Não precisa pagar imposto.
b) Se renunciassem a herança em favor de Cláudia qual seria o tipo de renúncia e a conseqüência tributária? É conhecida como “renúncia translativa”, mas é uma falsa renúncia, pois, na verdade, está havendo uma doação de cota. Precisa pagar o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Imposto de Transmissão Inter Vivos
c) Se Claúdia fosse morta por ocasião do óbito de Antônio e Jonathan fosse pai de Cícero e Jessyca de Manoel, a quem caberia a herança na hipótese de renúncia dos filhos do de cujus? Aos filhos de Jonathan e Jessyca, Cícero e Manoel. 
4º caso:
Maximus tinha dois filhos Caio e Tácito. Caio já era falecido quando ocorreu a morte de Maximus, em dezembro de 2004. Caio deixou oito filhos. Quando Maximus morreu sua família era apenas composta de seu filho Tácito e de seus netos, filhos de Caio. Pergunta-se :
a) Como partilhar a herança? 50% para Tácito e 50% para os oito filhos de Caio.
b) Há na hipótese direito de representação? Sim, os oitos netos herdaram do avô Maximus, já que o pai Caio faleceu antes. 
c) Se por ocasião da morte de Maximus seus dois filhos já fossem falecidos, como se daria a sucessão? A herança seria dividida por igual entre os oito filhos de Caio.
d) Se Maximus fosse solteiro e tivesse falecido sem deixar descendentes ou ascendentes, tendo somente dois irmãos vivos, José e Antunes e dois sobrinhos Renato e Neide, filhos de seu outro irmão Leonardo, falecido em 31/07/2003, como ficaria a partilha dos bens ? José receberia 1/3, Antunes também 1/3 e Renato e Neide dividiriam 1/3.
e) Se Maximus fosse por ocasião de seu falecimento solteiro, sem descendentes, sendo sua mãe pré-morta e seu pai e o avô materno vivos. Como partilhar a herança? O pai receberia a herança por completo.
5º caso:
Ricardo, casado com Cláudia, sob o regime da Comunhão parcial de bens, faleceu no ano de 2005, sem deixar descendentes, tendo deixado somente um avô paterno e dois avós maternos. Indaga-se :
a) Considerando que o finado deixou somente o apartamento onde o casal residia e que foi adquirido na constância do casamento, como ficará a partilha dos bens? 50% para Claúdia e 50% divido entre os três avôs
b) Considerando que Ricardo faleceu sem deixar descendentes, apenas estando vivos seus pais, Luiz e Maria e sua esposa Cláudia e que o único bem que possuía era um terreno no valor de R$60.000,00, adquirido antes do casamento, como ficará a partilha do bem, se fosse casado no regime da :
1) comunhão universal de bens? 50% para a Claúdia e 50% para os pais, Luiz e Maria.
2) separação de bens (convencional)? 100% para os pais, Luiz e Maria.
3) separação obrigatória? 50% para a Claúdia e 50% para os pais, Luiz e Maria.
4) comunhão parcial de bens? 100% para os pais, Luiz e Maria.

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