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26/08 – AULA 03 Teoria Restauro PRINCIPAIS MARCOS: > IMPÉRIO ROMANO > RENASCIMENTO Inicio do tempo moderno, em que a ciência está em desenvolvimento - Ciência - Dominação de técnicas - Começa um diálogo sobre o que tem valor e o que não tem valor, e sobre o que é o velho e o que é antigo – qual tem valor ? VELHO: Idade Média / Medieval – NÃO TEM VALOR ANITGO: Antiguidade Clássica - VALOR > REVOLUÇÃO FRANCESA (1789) - Séc. XVIII - Cidades Francesas: Jardins Barrocos (Versalhes) Linguagem estética, que é uma reação a Reforma Protestante, com apropriação da igreja e isso reflete nos edifícios, mas o barroco não é só as igrejas, mas também as cidades, abertura de eixos, jardins, é o espetáculo, é a visão da cidade como palco . Na sequência ocorrem algumas revoluções... - Iluminismo: no mesmo ano O homem da ciência, da era das luzes, em oposição a idade das trevas (medieval) , busca entender a natureza e mudar. A revolução francesa é importante, por que é um outro momento em que valores são redefinidos. - Povo reivindicando poder, tomada da bastilha, cenário de luta. Se agora o povo que toma o poder, o tipo de arquitetura muda, não serão mais edifícios monárquicos, nem de elite. Nesse momento de luta e apedrejamento de edifícios, temos uma Europa, especialmente a França, destruída materialmente! “ O ser humano está constantemente limpando a história, isso é, ele escolhe o que quer preservar, o que vai ser contato para as futuras gerações, apaga/destrói aquilo que para ele não tem valor e que não quer deixar de herança. Na França, o que é bonito contar? Não a França invadida, que sofreu, mas sim a França de igualdade, liberdade, fraternidade, dos grandes nomes da história. Arco do triunfo – no meio de uma rotatória, em evidencia, por que é um elemento simbólico de uma cultura triunfante, de vitória. Passa uma imagem boa. – Construção da imagem. > GUERRA MUNDIAL – SEGUNDA GUERRA (1939 – 1945) Também é um grande marco por que novamente atribui valores. Hitler – Proíbe o bombardeio dos monumentos de Atenas. Novamente limpando a história, direcionando o que eu quero que as pessoas conheçam e o que não. O que nesta visão tem valor preserva, e o que não tem destrói. 4 grandes marcos que vão nortear o entendimento sobre patrimônio. Renascimento ganha mais destaque, por que vai dessacralizar (desmistificar) toda a produção humana. Significado: Produção humana tem VALOR. No Brasil, o discurso patrimonialista só vem acontecer propriamente no séc. XX (1920 – 1930) e na Europa acontece desde o séc. XVIII. O PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO NA CONTEMPORANEIDADE. PROJETO DE INTERVENÇÃO X PROJETO DE RESTAURAÇÃO INTERVENÇÃO NA ARQUITETURA: É toda mudança ou a daptação, a intervenção pressupõe necessariamente uma alteração física, visando adequação, manutenção ou alteração do uso. Levou um tempo para que essas palavras fossem conceituadas, anteriormente não havia muita diferenciação entre intervenção e restauração. A melhor definição, vem com a carta de Cracóvia em 2000. > CARTA DE CRACÓVIA (2000) O que ela diz sobre PRESERVAÇÃO: Pode ser realizada mediante diferentes tipos de intervenções, tais como, controle do meio ambiente, a manutenção, a reparação, a restauração, renovação, reabilitação. Qualquer intervenção implica decisões, escolhas e responsabilidades relacionadas com o patrimônio. A restauração é UMA das possíveis ações de ser realizada sobre a matéria física de uma edificação. Restauração é uma das formas de intervir no edifício, uma demolição também é uma intervenção, ou seja, toda restauração é uma intervenção, mas nem toda intervenção é uma restauração. A carta de Cracóvia é uma consequência de todo o debate que já acontecia na Europa. > DECRETO DE LEI N. 25 – 30/11/1937 Necessidade de revisão das leis que regem a ação do arquiteto ou profissionais vinculados ao patrimônio, defasagem gritante, pois ainda usamos decreto de lei de 37. A nossa legislação começa com esse decreto 25, de 37! Importante, por que esse decreto trás uma visão sobre patrimônio, que é um pouco engessada, e que é POUCO modificada em 1988, que é a última constituição que temos no pais. - Melhora, mas ainda não é completo. - O decreto 25 nos “diz”: ART 1º: Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional, o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no pais e cuja conservação seja do interesse público, quer sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico. O que o decreto lei 25, de 37 aponta como sendo patrimônio? R: Esse decreto não reconhece qualquer produto que não seja material (mestre de capoeira não é reconhecido como patrimônio). Reconhece patrimônio como bens MATERIAIS, pode ser móvel ou imóvel, ou seja, pode ser uma estátua ou uma casa, e tem que ser importante para a história do Brasil – quem escreve nossa história não é o povo, é o povo de cultura europeia, crista católica, branca, portanto vai reconhecer a história memorável para eles. Por isso nossos primeiros bens tombados são igrejas mineiras. A gente seleciona que história quer contar, o que tem valor. Somente na constituição de 88 , que as culturas locais, casas populares, sítios rurais, alimentos, o que jeito de produzir e falar dançar, vai ser entendido como patrimônio. “1. Os bens a que se refere nesse artigo só serão considerados parte integrante do patrimônio histórico e artístico nacional, depois de inscritos separada ou agrupadamente em um dos quatro livros do tombo, de que cabe o artigo 4 dessa lei. “2. Equiparam-se aos bens a que se refere o presente artigo e são também sujeitos a tombamento os monumentos naturais, bem como os sítios e paisagens que importe conservar e proteger pela feição notável com que tenham sido dotados pela natureza ou agenciados pela indústria humana. 4 LIVROS DO TOMBO: (POR PORTUGAL) - ARQUEOLOGICO: Etnografia e paisagem, arqueologia. - HISTÓRICO: Arte histórica - BELAS ARTES: Arte erudita nacional ou estrangeira - ARTES APLICADAS: Artes aplicadas nacionais e estrangeiras (o que menos tem registro) Pode acontecer de um bem ser tombado em mais de um bem. Torre do tombo – Portugal Art. 3º Excluem-se do patrimônio histórico e artístico nacional as obras de origem estrangeira: 1) que pertençam às representações diplomáticas ou consulares acreditadas no país; 2) que adornem quaisquer veículos pertencentes a empresas estrangeiras, que façam carreira no país; 3) que se incluam entre os bens refe ridos no art. 10 da Introdução do Código Civi l, e que continuam sujeitas à lei pessoal do proprietário; 4) que pertençam a casas de comércio de objetos históricos ou artísticos; 5) que sejam trazidas para exposições comemorativas, educativas ou comerciais: 6) que sejam importadas por empresas estrangeiras expressamente para adorno dos respectivos estabelecimentos. > CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 (1987) - 1º grande passo no sentido de olhar o patrimônio brasileiro com um olhar mais sensível. - Concepção bastante ampla de patrimônio cultural - Comparação entre decreto 25 de 37 e a constituição de 88. A constituição de 88 dá valor as formas de expressão, ou seja, modo de falar, sotaques, modo de agir e se comportar, os modos de criar, comunidades, ribeirinhos, interior, metropolitanos. Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I - as formas de expressão; II - os modos de criar, fazere viver; III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico -culturais; V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. * PAMPULHA – Azulejos Portinari, desenhos Niemeyer Tombamento antes da consagração do edifício, pois a princípio a igreja católica não reconhecia como igreja, pelo formato diferente, depois foi reconhecida. * Importante: Foi reconhecida em 84, antes da constituiçã o de 88! Analise crítica é muito importante. 25 Patrimônio – bens materiais: ainda é fruto de um processo de construção de identidade nacional, por isso não valoriza o comum e popular. 88 Patrimônio – bens comuns: noção de pluralidade e diversidade cultural, nos permite falar de regionalismo s. OBSERVAÇÕES: - A prática da preservação de bens culturais tem sido considerada um grande desafio a ser enfrentado no século XXI - A constituição de 88 foi um grande passo, mas mesmo assim não resolve todos os problemas e questões que envolvem patrimônio. - Decreto de 25 ainda vale, não foi atualizada. - A justificativa das políticas de valorização de patrimônio é o interesse público, hoje – Tomba o que é do interesse púbico , e não excepcional. - A ideia de uma identidade nacional como referência que orientaria a ação de órgãos governamentais constituída por intelectuais ou agentes do poder público já não é reconhecida como capaz de legitimar intervenções que afetam a vida do cidadão comum. - Tema da preservação hoje se popularizou e ampliou, não é elitizado, apesar de que na cabeça das pessoas ainda é. - Falta de políticas públicas, educação patrimonial, formação do cidadão, se entender como gente dentro da cidade, e dar valor aquilo que não é seu, mas está no seu meio. PROBLEMAS: - Questão ambiental nas áreas de interesse histórico. (Sítios históricos – MG) - A inserção dos centros históricos urbanos na dinâmica do desenvolvimento das cidades. Centro da cidade tombado, como fazer com que esta cidade sobreviva em meio ao desenvolvimento. Esse tipo de problema não havia em 1937, por isso ela está ultrapassada. - A demanda de bens culturais pela indústria do turismo e reconhecimento dos bens culturais de natureza imaterial como parte do patrimônio cultural da nação, os direitos de propriedade intelectual, coletivos, sobre conhecimentos criacionais associados ou não a recursos genéticos. - 2001- Ação para bens imateriais. (Lacunas de tempo – 1937, 1988, 2001) - 88 reconhece, mas não age em favor, somente em 2000 acontece registro. 02/09 – AULA 04 REGISTRO DE BENS CULTURAIS DE NATUREZA IMATERIAL Patrimônio material – é tombado Patrimônio imaterial – é registrado Esse registro - Voltado para a preservação de manifestações culturais de caráter processual – ou seja, envolve relações Decreto de 2000: Reconhece que a tarefa de preservar o patrimônio cultural brasileiro cabe ao Estado em parceria com a sociedade. INRC: Inventário nacional de referências culturais (IPHAN) - Metodologia de pesquisa desenvolvida pelo IPHAN para produzir conhecimento sobre os domínios da vida social aos quais são atribuídos sentidos e valores e que, portanto, constituem marcos e referências de identidade para um determinado grupo social que contempla, além das categorias estabelecidas no registro, edificações associadas a certos usos, a significações históricas e a imagens urbanas, independentemente de sua qualidade arquitetônica ou artística. - Ou seja, reconhece valores. - Imagem da cidade: Exemplo Notre Dame (discussão de restauro, preservar sua identidade) – memoria das pessoas em relação aquele lugar, significado. - A delimitação da área do inventário ocorre em função das referências culturais presentes num determinado território – ÁREA ENVOLTÓRIA. - Essas áreas podem ser reconhecidas em diferentes escalas – Vilas, bairros, zonas, mancha urbana... Área envoltória / área imediata – Raio de 300 metros da edificação tombada, mas varia de acordo com o conjunto arquitetônico. > GUSTAVO GIOVANONNI (1873-1947) - Séc. XIX – marcado pela revolução industrial, que causou um impacto muito grande nas cidades, e estas não estavam preparadas para uma população crescente e uma indústria crescente. - Principal autor do discurso de CIDADE – a relação do edifício com a malha urbana - Conservação do patrimônio considerado em sua dimensão urbana e as experiências urbanísticas de modo a acompanhar as grandes reformas urbanas - Tecidos urbanos como patrimônio - Haussman – Plano urbano A cidade infla, enche de gente, e falta estrutura, então entra o plano urbano de Haussman em Paris, e outros, como tentativa para resolver esse caos. Como reabilitar a cidade depois do “boom” industrial. Cidade ainda tinha um perfil medieval em meio a introdução industrial, como reabili tar essas cidades. Eugene Haussman – cidade medieval como VELHO, sem utilidade. Conhecido como o urbanista do século XIX do arrasta quarteirão, simplesmente demole tudo. A partir daí que surgem as grandes avenidas, a paris de hoje – Pós reforma de Haussman – Proposito de fazer de Paris a capital mundial da cultura ocidental. E isso impacta o pensamento de Giovanonni. DEBASTAMENTO: Demolir quando necessário. – O que demolir e quando demolir, e principalmente POR QUE. - De novo o debate de VELHO e ANTIGO – Questão a ser pensada no projeto. Velho é aquilo que não tem valor, e antigo é aquilo que tem valor e é reconhecido. - Se preocupou com os novos bairros que foram surgindo e como dialogava com o existente. Preocupação maior com o espaço urbano – visando preservar o contexto. Giovanonni se preocupou tanto com o tecido urbano antigo como o novo, e buscando integra-los. Defendeu que os núcleos urbanos antigos possuíssem especificidades morfológicas, escalas compositivas e qualidades históricas e estéticas ... Propõe o uso de escalas apropriadas, trabalhar na escala da arquitetura, do urbano, do territorial. ORGANISMO URBANO PLURIPOLAR Vários polos na cidade sendo eles, contexto histórico, contexto novo, mas eu não concentro as ações, econômicas, políticas no histórico pois congestiona, então crio outros centros, na parte nova da cidade, filiais, sub prefeituras, desafogando o centro antigo e o impacto do automóvel e desenvolvimento. CENTRO HISTÓRICO X BAIRROS NOVOS - Fluxo - Mobilidade - Serviços - Vida urbana - Respeita as características locais. - Escala – refere aos itens acima – tanto entorno imediato quanto todo o restante, a dimensão do problema é ampla. - Ações estratégicas referentes ao contexto histórico * DEBASTAMENTO - Tem a ver com a teoria do Haussman - Demolição pontual que garante ritmo ao tecido urbano, não é uma ação única de sair demolindo tudo, demole aqui, demole acolá, importante por que cria áreas de respiro na cidade, preocupação com a higiene, que a cidade medieval não tinha. - A cidade não é resolvida com plano global, é resolvi da com estudos específicos, de acordo com a necessidade daquele local. - VIVÊNCIA – Palavra chave! – Bom planejamento é feito a partir da vivencia. - 1 Item ou outro se mantem – que forma a imagem da cidade. Por mais que a cidade mude, sempre tem um item ou outro que se mantem, que ajudam a identificar a cidade, mesmo que os valores mudem - Especificidade de cada ponto da malha urbana - Diálogo entre todos os pontos - Não mudar radicalmente – respeito as características originais. DESAFIOS: - Pouca participação popular na preservação do seu patrimônio (educação patrimonial) - Participação de cidadãos em conselhos e ações públicas. - O poderpúblico continua sendo o protagonista das políticas de preservação, sendo responsabilizado mais pelos limites de sua ação do que eventuais sucessos. - Pouca percepção para a sociedade, tanto o patrimônio quanto a importância dele, ninguém luta pelo patrimônio. 3 PONTOS IMPORTANTES – ERROS: 1. A restauração/intervenção é voltada exclusivamente para arquiteturas excepcionais – População pensa isso, leigos. Preconceito 2. O restauro retorna ao uso/estado original – Achar que o restauro é recuperar tudo, voltar ao formato original, e não é necessariamente isso. 3. Restauro não é projeto: Achar que restauro não é proj eto, não usa criatividade, não se cria nada. Na concepção popular, restauro copia o que um dia já existiu. Na prática popular, é mais fácil demolir do que restaurar, por que o arquiteto nem sempre se atenta as necessidades populares. Levar em conta os desejos da população local é respeitar os laço s afetivos e utilizar o sentido de pertencimento e identidade local como instrumentos básicos para promover respeito e preservação do meio. AULA 05 - 09/09 Qual a história que queremos contar para nossa futura geração? Qual a identidade do brasileiro? A semana de arte moderna, se consolidou a partir de uma tentativa de atribuir caráter a essa identidade cultural. - Mario de Andrade, Tarsila do Amaral – tentativa de absorver um movimento artístico internacional e produzir algo novo a partir dessas referencias. Busca das artes por uma identidade - Influencia a leitura de uma nova arquitetura, o que representa a nação? – Começa a discussão de patrimônio brasileiro, e uma serie de tombamentos, inicialmente igrejas barrocas – grandes líderes do grupo eram mineiros. (Mario de Andrade, Portinari, Lucio Costa...) - No ano seguinte (1937) – Surge o decreto lei 25 - Década de 70 – Segundo despertar para o patrimônio – discussão do caráter simbólico. - 1977 – Convenção do patrimônio mundial – Brasil participa – para tentar ampliar a questão de patrimônio. Mas ainda o decreto de 25 era o que valia. Os problemas evoluíram, o decreto não. - 1988 – Constituição de 88, transforma o ver do patrimônio, visão mais ampla e delicada. - Decreto lei 25 tem um olhar restrito para os bens excepcionais e importantes para a história geral do brasil, em comparação com a constituição de 88, a constituição é mais ampla, mais sensível e atenta aos grupos minoritários . - 2000: REGULARIZAÇÃO DO REGISTRO DOS BENS CULTURAIS DE NATUREZA IMATERIAL. AULA 06 - 16/09 INCENTIVO AO TOMBAMENTO E PRESERVAÇÃO DE EDIFÍCIOS HISTÓRICOS: *ICMS: Apenas em Minas Gerais * Isenção de IPTU aos proprietários de edifícios tombados * Transferência do direito de construir – Todos os estados concedem. É o incentivo mais comum * Isenção de conta de iluminação pública – gratuita aos proprietários de bens culturais protegidos. * Dedução do imposto de renda – Não é isenção, o valor gasto é abatido do valor total do imposto. * Lei de incentivo à cultura da secretaria do estado * Lei de incentivo à cultura do ministério da cultura (Lei Rouanet) NP1 | TOMBAMENTO | QUESTÕES PERTINENTES: - Principal problema do tombamento é o proprietário se sentir lesado, quando o tombado é de um edifício privado, o proprietário faz de tudo para não tombar, para não perder o “direito” do seu edifício. Ainda temos uma cultura preconceituosa com o patrimônio. - Falta sentimento de pertencimento, falta educação ambiental, para ensinar a nova geração a ver o patrimônio com um novo olhar. QUESTÕES CHAVES PARA PROVA: 1. ENTENDER E SABER DIFERENCIAR O QUE SÃO BENS MATERIAIS, IMATERIAIS E INTEGRADOS Podem ter subdivisões – móveis, imóveis... Livros do Tombo – podem ser tombado em mais de um livro Convencionou-se, a partir de sugestão da museóloga Lygia Martins Costa, uma das pioneiras na criação da metodologia de inventários no Iphan o termo ‘bens integrados’, ou seja, tudo que fixado na arquitetura integre o monumento, sem que possa ser retirado sem danos ao imóvel ou criando lacuna. Dessa categoria participa toda a decoração interna de casas, fortes, palácios, museus, igrejas e conventos. 2. ESFERAS AUTONOMAS (MUNICIPAL, ESTADUAL, NACIONAL) Não precisa seguir a ordem do menor para o maior, a questão é, quanto mais esferas tombarem o mesmo prédio, mais divido e mais fácil de cuidar. 3. NÃO EXISTENCIA DE HIERARQUIA ENTRE AS ESFERAS 4. TODAS AS ESFERAS SÃO RESPONSÁVEIS PELA SALVA GUARDA, PORTANTO O IMÓVEL/PAISAGEM TOMBADA EM ESFERA ESTADUAL OU NACIONAL NÃO É DE ÚNICA RESPONSABILIDADE DO MUNICIPIO. 5. ANTES DE 2003 – LEI DE ÁREA ENVOLTÓRIA (300M), APÓS 2 003 – ESTUDA-SE CASO A CASO, NÃO É MAIS OBRIGATÓRIO 300 METROS. 6. LEIS DE INCENTIVO AO TOMBAMENTO E PRESERVAÇÃO - O QUE É TOMBAMENTO, QUAL A IMPORTANCIA, POR QUE, COMO ACONTECE, QUAIS OS BENEFICIOS, QUAIS OS IMPACES, PROBLEMAS QUE DECORREM DO TOMBAMENTO.
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