Buscar

Resumo NP1 Restauro

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

26/08 – AULA 03 
Teoria Restauro 
PRINCIPAIS MARCOS: 
> IMPÉRIO ROMANO 
 
 
 
 
> RENASCIMENTO 
Inicio do tempo moderno, em que a ciência está em 
desenvolvimento 
- Ciência 
- Dominação de técnicas 
- Começa um diálogo sobre o que tem valor e o que não tem valor, 
e sobre o que é o velho e o que é antigo – qual tem valor ? 
VELHO: Idade Média / Medieval – NÃO TEM VALOR 
ANITGO: Antiguidade Clássica - VALOR 
 
> REVOLUÇÃO FRANCESA (1789) 
- Séc. XVIII 
- Cidades Francesas: Jardins Barrocos (Versalhes) 
 Linguagem estética, que é uma reação a Reforma Protestante, 
com apropriação da igreja e isso reflete nos edifícios, mas o 
 
barroco não é só as igrejas, mas também as cidades, abertura de 
eixos, jardins, é o espetáculo, é a visão da cidade como palco . 
Na sequência ocorrem algumas revoluções... 
- Iluminismo: no mesmo ano 
 O homem da ciência, da era das luzes, em oposição a idade das 
trevas (medieval) , busca entender a natureza e mudar. 
A revolução francesa é importante, por que é um outro momento 
em que valores são redefinidos. 
- Povo reivindicando poder, tomada da bastilha, cenário de luta. 
Se agora o povo que toma o poder, o tipo de arquitetura muda, não 
serão mais edifícios monárquicos, nem de elite. 
Nesse momento de luta e apedrejamento de edifícios, temos uma 
Europa, especialmente a França, destruída materialmente! 
“ O ser humano está constantemente limpando a história, isso é, ele 
escolhe o que quer preservar, o que vai ser contato para as futuras 
gerações, apaga/destrói aquilo que para ele não tem valor e que 
não quer deixar de herança. 
Na França, o que é bonito contar? Não a França invadida, que 
sofreu, mas sim a França de igualdade, liberdade, fraternidade, dos 
grandes nomes da história. 
Arco do triunfo – no meio de uma rotatória, em evidencia, por que 
é um elemento simbólico de uma cultura triunfante, de vitória. 
Passa uma imagem boa. – Construção da imagem. 
 
 
 
> GUERRA MUNDIAL – SEGUNDA GUERRA (1939 – 1945) 
Também é um grande marco por que novamente atribui valores. 
Hitler – Proíbe o bombardeio dos monumentos de Atenas. 
Novamente limpando a história, direcionando o que eu quero que 
as pessoas conheçam e o que não. 
O que nesta visão tem valor preserva, e o que não tem destrói. 
 4 grandes marcos que vão nortear o entendimento sobre 
patrimônio. 
Renascimento ganha mais destaque, por que vai dessacralizar 
(desmistificar) toda a produção humana. Significado: Produção 
humana tem VALOR. 
No Brasil, o discurso patrimonialista só vem acontecer 
propriamente no séc. XX (1920 – 1930) e na Europa acontece desde 
o séc. XVIII. 
 
O PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO NA CONTEMPORANEIDADE. 
PROJETO DE INTERVENÇÃO X PROJETO DE RESTAURAÇÃO 
INTERVENÇÃO NA ARQUITETURA: É toda mudança ou a daptação, a 
intervenção pressupõe necessariamente uma alteração física, 
visando adequação, manutenção ou alteração do uso. 
Levou um tempo para que essas palavras fossem conceituadas, 
anteriormente não havia muita diferenciação entre intervenção e 
restauração. 
A melhor definição, vem com a carta de Cracóvia em 2000. 
 
> CARTA DE CRACÓVIA (2000) 
 O que ela diz sobre PRESERVAÇÃO: Pode ser realizada mediante 
diferentes tipos de intervenções, tais como, controle do meio 
ambiente, a manutenção, a reparação, a restauração, renovação, 
reabilitação. Qualquer intervenção implica decisões, escolhas e 
responsabilidades relacionadas com o patrimônio. 
A restauração é UMA das possíveis ações de ser realizada sobre a 
matéria física de uma edificação. 
 
Restauração é uma das formas de intervir no edifício, uma 
demolição também é uma intervenção, ou seja, toda restauração 
é uma intervenção, mas nem toda intervenção é uma 
restauração. 
A carta de Cracóvia é uma consequência de todo o debate que já 
acontecia na Europa. 
 
> DECRETO DE LEI N. 25 – 30/11/1937 
Necessidade de revisão das leis que regem a ação do arquiteto 
ou profissionais vinculados ao patrimônio, defasagem gritante, 
pois ainda usamos decreto de lei de 37. 
A nossa legislação começa com esse decreto 25, de 37! 
Importante, por que esse decreto trás uma visão sobre patrimônio, 
que é um pouco engessada, e que é POUCO modificada em 1988, 
que é a última constituição que temos no pais. 
- Melhora, mas ainda não é completo. 
- O decreto 25 nos “diz”: 
ART 1º: Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional, o 
conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no pais e cuja 
conservação seja do interesse público, quer sua vinculação a fatos 
memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor 
arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico. 
 O que o decreto lei 25, de 37 aponta como sendo patrimônio? 
R: Esse decreto não reconhece qualquer produto que não seja 
material (mestre de capoeira não é reconhecido como patrimônio). 
Reconhece patrimônio como bens MATERIAIS, pode ser móvel ou 
imóvel, ou seja, pode ser uma estátua ou uma casa, e tem que ser 
importante para a história do Brasil – quem escreve nossa história 
não é o povo, é o povo de cultura europeia, crista católica, branca, 
portanto vai reconhecer a história memorável para eles. Por isso 
nossos primeiros bens tombados são igrejas mineiras. A gente 
seleciona que história quer contar, o que tem valor. 
Somente na constituição de 88 , que as culturas locais, casas 
populares, sítios rurais, alimentos, o que jeito de produzir e falar 
dançar, vai ser entendido como patrimônio. 
“1. Os bens a que se refere nesse artigo só serão considerados 
parte integrante do patrimônio histórico e artístico nacional, 
depois de inscritos separada ou agrupadamente em um dos quatro 
livros do tombo, de que cabe o artigo 4 dessa lei. 
“2. Equiparam-se aos bens a que se refere o presente artigo e 
são também sujeitos a tombamento os monumentos naturais, 
bem como os sítios e paisagens que importe conservar e 
proteger pela feição notável com que tenham sido dotados pela 
natureza ou agenciados pela indústria humana. 
 
 
4 LIVROS DO TOMBO: (POR PORTUGAL) 
- ARQUEOLOGICO: Etnografia e paisagem, arqueologia. 
- HISTÓRICO: Arte histórica 
- BELAS ARTES: Arte erudita nacional ou estrangeira 
- ARTES APLICADAS: Artes aplicadas nacionais e estrangeiras (o 
que menos tem registro) 
Pode acontecer de um bem ser tombado em mais de um bem. 
Torre do tombo – Portugal 
 
Art. 3º Excluem-se do patrimônio histórico e artístico nacional as 
obras de origem estrangeira: 
1) que pertençam às representações diplomáticas ou consulares 
acreditadas no país; 
2) que adornem quaisquer veículos pertencentes a empresas 
estrangeiras, que façam carreira no país; 
3) que se incluam entre os bens refe ridos no art. 10 da Introdução do 
Código Civi l, e que continuam sujeitas à lei pessoal do proprietário; 
4) que pertençam a casas de comércio de objetos históricos ou 
artísticos; 
5) que sejam trazidas para exposições comemorativas, educativas ou 
comerciais: 
6) que sejam importadas por empresas estrangeiras expressamente para 
adorno dos respectivos estabelecimentos. 
 
 
 
 
> CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 (1987) 
- 1º grande passo no sentido de olhar o patrimônio brasileiro com 
um olhar mais sensível. 
- Concepção bastante ampla de patrimônio cultural 
- Comparação entre decreto 25 de 37 e a constituição de 88. 
A constituição de 88 dá valor as formas de expressão, ou seja, modo 
de falar, sotaques, modo de agir e se comportar, os modos de criar, 
comunidades, ribeirinhos, interior, metropolitanos. 
Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de 
natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em 
conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória 
dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais 
se incluem: 
I - as formas de expressão; 
II - os modos de criar, fazere viver; 
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; 
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços 
destinados às manifestações artístico -culturais; 
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, 
artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. 
* PAMPULHA – Azulejos Portinari, desenhos Niemeyer 
Tombamento antes da consagração do edifício, pois a princípio a 
igreja católica não reconhecia como igreja, pelo formato diferente, 
depois foi reconhecida. * 
Importante: Foi reconhecida em 84, antes da constituiçã o de 88! 
 
Analise crítica é muito importante. 
 25  Patrimônio – bens materiais: ainda é fruto de um processo 
de construção de identidade nacional, por isso não valoriza o 
comum e popular. 
 88  Patrimônio – bens comuns: noção de pluralidade e 
diversidade cultural, nos permite falar de regionalismo s. 
OBSERVAÇÕES: 
- A prática da preservação de bens culturais tem sido considerada 
um grande desafio a ser enfrentado no século XXI 
- A constituição de 88 foi um grande passo, mas mesmo assim não 
resolve todos os problemas e questões que envolvem patrimônio. 
- Decreto de 25 ainda vale, não foi atualizada. 
- A justificativa das políticas de valorização de patrimônio é o 
interesse público, hoje – Tomba o que é do interesse púbico , e não 
excepcional. 
- A ideia de uma identidade nacional como referência que orientaria 
a ação de órgãos governamentais constituída por intelectuais ou 
agentes do poder público já não é reconhecida como capaz de 
legitimar intervenções que afetam a vida do cidadão comum. 
- Tema da preservação hoje se popularizou e ampliou, não é 
elitizado, apesar de que na cabeça das pessoas ainda é. 
- Falta de políticas públicas, educação patrimonial, formação do 
cidadão, se entender como gente dentro da cidade, e dar valor 
aquilo que não é seu, mas está no seu meio. 
 
 
PROBLEMAS: 
- Questão ambiental nas áreas de interesse histórico. (Sítios 
históricos – MG) 
- A inserção dos centros históricos urbanos na dinâmica do 
desenvolvimento das cidades. Centro da cidade tombado, como 
fazer com que esta cidade sobreviva em meio ao desenvolvimento. 
Esse tipo de problema não havia em 1937, por isso ela está 
ultrapassada. 
- A demanda de bens culturais pela indústria do turismo e 
reconhecimento dos bens culturais de natureza imaterial como 
parte do patrimônio cultural da nação, os direitos de propriedade 
intelectual, coletivos, sobre conhecimentos criacionais associados 
ou não a recursos genéticos. 
 
- 2001- Ação para bens imateriais. 
(Lacunas de tempo – 1937, 1988, 2001) 
- 88 reconhece, mas não age em favor, somente em 2000 acontece 
registro. 
 
 
02/09 – AULA 04 
REGISTRO DE BENS CULTURAIS DE NATUREZA IMATERIAL 
Patrimônio material – é tombado 
Patrimônio imaterial – é registrado 
Esse registro - Voltado para a preservação de manifestações 
culturais de caráter processual – ou seja, envolve relações 
Decreto de 2000: Reconhece que a tarefa de preservar o patrimônio 
cultural brasileiro cabe ao Estado em parceria com a sociedade. 
INRC: Inventário nacional de referências culturais (IPHAN) 
- Metodologia de pesquisa desenvolvida pelo IPHAN para produzir 
conhecimento sobre os domínios da vida social aos quais são 
atribuídos sentidos e valores e que, portanto, constituem marcos e 
referências de identidade para um determinado grupo social que 
contempla, além das categorias estabelecidas no registro, 
edificações associadas a certos usos, a significações históricas e a 
imagens urbanas, independentemente de sua qualidade 
arquitetônica ou artística. 
- Ou seja, reconhece valores. 
- Imagem da cidade: Exemplo Notre Dame (discussão de restauro, 
preservar sua identidade) – memoria das pessoas em relação aquele 
lugar, significado. 
- A delimitação da área do inventário ocorre em função das 
referências culturais presentes num determinado território – ÁREA 
ENVOLTÓRIA. 
- Essas áreas podem ser reconhecidas em diferentes escalas – 
Vilas, bairros, zonas, mancha urbana... 
Área envoltória / área imediata – Raio de 300 metros da edificação 
tombada, mas varia de acordo com o conjunto arquitetônico. 
> GUSTAVO GIOVANONNI (1873-1947) 
- Séc. XIX – marcado pela revolução industrial, que causou um 
impacto muito grande nas cidades, e estas não estavam preparadas 
para uma população crescente e uma indústria crescente. 
- Principal autor do discurso de CIDADE – a relação do edifício com 
a malha urbana 
- Conservação do patrimônio considerado em sua dimensão urbana 
e as experiências urbanísticas de modo a acompanhar as grandes 
reformas urbanas 
- Tecidos urbanos como patrimônio 
- Haussman – Plano urbano 
A cidade infla, enche de gente, e falta estrutura, então entra o plano 
urbano de Haussman em Paris, e outros, como tentativa para 
resolver esse caos. 
Como reabilitar a cidade depois do “boom” industrial. 
Cidade ainda tinha um perfil medieval em meio a introdução 
industrial, como reabili tar essas cidades. 
Eugene Haussman – cidade medieval como VELHO, sem utilidade. 
Conhecido como o urbanista do século XIX do arrasta quarteirão, 
simplesmente demole tudo. 
A partir daí que surgem as grandes avenidas, a paris de hoje – Pós 
reforma de Haussman – Proposito de fazer de Paris a capital 
mundial da cultura ocidental. 
E isso impacta o pensamento de Giovanonni. 
 DEBASTAMENTO: Demolir quando necessário. – O que demolir e 
quando demolir, e principalmente POR QUE. 
- De novo o debate de VELHO e ANTIGO – Questão a ser pensada no 
projeto. 
Velho é aquilo que não tem valor, e antigo é aquilo que tem valor e 
é reconhecido. 
- Se preocupou com os novos bairros que foram surgindo e como 
dialogava com o existente. 
 
Preocupação maior com o espaço urbano – visando preservar o 
contexto. 
Giovanonni se preocupou tanto com o tecido urbano antigo como o 
novo, e buscando integra-los. 
Defendeu que os núcleos urbanos antigos possuíssem 
especificidades morfológicas, escalas compositivas e qualidades 
históricas e estéticas ... 
Propõe o uso de escalas apropriadas, trabalhar na escala da 
arquitetura, do urbano, do territorial. 
ORGANISMO URBANO PLURIPOLAR  Vários polos na cidade sendo 
eles, contexto histórico, contexto novo, mas eu não concentro as 
ações, econômicas, políticas no histórico pois congestiona, então 
crio outros centros, na parte nova da cidade, filiais, sub prefeituras, 
desafogando o centro antigo e o impacto do automóvel e 
desenvolvimento. 
CENTRO HISTÓRICO X BAIRROS NOVOS 
- Fluxo 
- Mobilidade 
- Serviços 
- Vida urbana 
- Respeita as características locais. 
- Escala – refere aos itens acima – tanto entorno imediato quanto 
todo o restante, a dimensão do problema é ampla. 
- Ações estratégicas referentes ao contexto histórico 
 
 
 
* DEBASTAMENTO 
- Tem a ver com a teoria do Haussman 
- Demolição pontual que garante ritmo ao tecido urbano, não é uma 
ação única de sair demolindo tudo, demole aqui, demole acolá, 
importante por que cria áreas de respiro na cidade, preocupação 
com a higiene, que a cidade medieval não tinha. 
- A cidade não é resolvida com plano global, é resolvi da com estudos 
específicos, de acordo com a necessidade daquele local. 
- VIVÊNCIA – Palavra chave! – Bom planejamento é feito a partir da 
vivencia. 
- 1 Item ou outro se mantem – que forma a imagem da cidade. Por 
mais que a cidade mude, sempre tem um item ou outro que se 
mantem, que ajudam a identificar a cidade, mesmo que os valores 
mudem 
- Especificidade de cada ponto da malha urbana 
- Diálogo entre todos os pontos 
- Não mudar radicalmente – respeito as características originais. 
DESAFIOS: 
- Pouca participação popular na preservação do seu patrimônio 
(educação patrimonial) 
- Participação de cidadãos em conselhos e ações públicas. 
- O poderpúblico continua sendo o protagonista das políticas de 
preservação, sendo responsabilizado mais pelos limites de sua 
ação do que eventuais sucessos. 
- Pouca percepção para a sociedade, tanto o patrimônio quanto a 
importância dele, ninguém luta pelo patrimônio. 
3 PONTOS IMPORTANTES – ERROS: 
1. A restauração/intervenção é voltada exclusivamente para 
arquiteturas excepcionais – População pensa isso, leigos. 
Preconceito 
2. O restauro retorna ao uso/estado original – Achar que o 
restauro é recuperar tudo, voltar ao formato original, e não é 
necessariamente isso. 
3. Restauro não é projeto: Achar que restauro não é proj eto, não 
usa criatividade, não se cria nada. Na concepção popular, restauro 
copia o que um dia já existiu. 
 
Na prática popular, é mais fácil demolir do que restaurar, por que o 
arquiteto nem sempre se atenta as necessidades populares. 
Levar em conta os desejos da população local é respeitar os laço s 
afetivos e utilizar o sentido de pertencimento e identidade local 
como instrumentos básicos para promover respeito e preservação 
do meio. 
 
AULA 05 - 09/09 
Qual a história que queremos contar para nossa futura geração? 
Qual a identidade do brasileiro? 
A semana de arte moderna, se consolidou a partir de uma tentativa 
de atribuir caráter a essa identidade cultural. 
- Mario de Andrade, Tarsila do Amaral – tentativa de absorver um 
movimento artístico internacional e produzir algo novo a partir 
dessas referencias. Busca das artes por uma identidade 
- Influencia a leitura de uma nova arquitetura, o que representa a 
nação? – Começa a discussão de patrimônio brasileiro, e uma serie 
de tombamentos, inicialmente igrejas barrocas – grandes líderes do 
grupo eram mineiros. (Mario de Andrade, Portinari, Lucio Costa...) 
- No ano seguinte (1937) – Surge o decreto lei 25 
- Década de 70 – Segundo despertar para o patrimônio – discussão 
do caráter simbólico. 
- 1977 – Convenção do patrimônio mundial – Brasil participa – para 
tentar ampliar a questão de patrimônio. Mas ainda o decreto de 25 
era o que valia. Os problemas evoluíram, o decreto não. 
- 1988 – Constituição de 88, transforma o ver do patrimônio, visão 
mais ampla e delicada. 
- Decreto lei 25 tem um olhar restrito para os bens excepcionais e 
importantes para a história geral do brasil, em comparação com a 
constituição de 88, a constituição é mais ampla, mais sensível e 
atenta aos grupos minoritários . 
- 2000: REGULARIZAÇÃO DO REGISTRO DOS BENS CULTURAIS DE 
NATUREZA IMATERIAL. 
 
 
AULA 06 - 16/09 
INCENTIVO AO TOMBAMENTO E PRESERVAÇÃO DE EDIFÍCIOS 
HISTÓRICOS: 
*ICMS: Apenas em Minas Gerais 
* Isenção de IPTU aos proprietários de edifícios tombados 
* Transferência do direito de construir – Todos os estados 
concedem. É o incentivo mais comum 
* Isenção de conta de iluminação pública – gratuita aos 
proprietários de bens culturais protegidos. 
* Dedução do imposto de renda – Não é isenção, o valor gasto é 
abatido do valor total do imposto. 
* Lei de incentivo à cultura da secretaria do estado 
* Lei de incentivo à cultura do ministério da cultura (Lei Rouanet) 
 
NP1 | TOMBAMENTO | 
QUESTÕES PERTINENTES: 
- Principal problema do tombamento é o proprietário se sentir 
lesado, quando o tombado é de um edifício privado, o proprietário 
faz de tudo para não tombar, para não perder o “direito” do seu 
edifício. Ainda temos uma cultura preconceituosa com o 
patrimônio. 
- Falta sentimento de pertencimento, falta educação ambiental, 
para ensinar a nova geração a ver o patrimônio com um novo olhar. 
 
QUESTÕES CHAVES PARA PROVA: 
1. ENTENDER E SABER DIFERENCIAR O QUE SÃO BENS MATERIAIS, 
IMATERIAIS E INTEGRADOS 
Podem ter subdivisões – móveis, imóveis... 
Livros do Tombo – podem ser tombado em mais de um livro 
Convencionou-se, a partir de sugestão da museóloga Lygia Martins 
Costa, uma das pioneiras na criação da metodologia de inventários 
no Iphan o termo ‘bens integrados’, ou seja, tudo que fixado na 
arquitetura integre o monumento, sem que possa ser retirado sem 
danos ao imóvel ou criando lacuna. Dessa categoria participa toda 
a decoração interna de casas, fortes, palácios, museus, igrejas e 
conventos. 
 
2. ESFERAS AUTONOMAS (MUNICIPAL, ESTADUAL, NACIONAL) 
Não precisa seguir a ordem do menor para o maior, a questão é, 
quanto mais esferas tombarem o mesmo prédio, mais divido e 
mais fácil de cuidar. 
3. NÃO EXISTENCIA DE HIERARQUIA ENTRE AS ESFERAS 
 
4. TODAS AS ESFERAS SÃO RESPONSÁVEIS PELA SALVA GUARDA, 
PORTANTO O IMÓVEL/PAISAGEM TOMBADA EM ESFERA ESTADUAL 
OU NACIONAL NÃO É DE ÚNICA RESPONSABILIDADE DO MUNICIPIO. 
 
5. ANTES DE 2003 – LEI DE ÁREA ENVOLTÓRIA (300M), APÓS 2 003 – 
ESTUDA-SE CASO A CASO, NÃO É MAIS OBRIGATÓRIO 300 METROS. 
 
6. LEIS DE INCENTIVO AO TOMBAMENTO E PRESERVAÇÃO 
 
- O QUE É TOMBAMENTO, QUAL A IMPORTANCIA, POR QUE, COMO 
ACONTECE, QUAIS OS BENEFICIOS, QUAIS OS IMPACES, PROBLEMAS 
QUE DECORREM DO TOMBAMENTO.

Outros materiais