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PRE PROJETO REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL

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Prévia do material em texto

INSTITUTO LATO SENSU
GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA E PRIVADA
Jefferson Pinheiro da Cruz
Luiz Carlos C. Freitas
Olair José Cesario Freitas
Wisney Marcos Pinheiro Malheiro
 (
PRÉ-
 
PROJETO 
REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL
)
VALPARAÍSO DE GOIÁS-GO
2015
Gustavo Henrique Ordones Balduíno
Jefferson Pinheiro da Cruz
Luiz Carlos C. Freitas
Olair José Cesario Freitas
Wisney Marcos Pinheiro Malheiro
 (
PRÉ- 
PROJETO 
REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL
)
Trabalho apresentado ao Instituto Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Sociais e Humanas – ICSH-CESB, como parte das exigências para obtenção do Certificado do Curso Sequencial em Gestão de Segurança Pública e Privada.
Orientador: Professor (a)
VALPARAÍSO DE GOIÁS-GO
2015
SUMÁRIO
1 - APRESENTAÇÃO	 04
2 - JUSTIFICATIVA	 04
3 OBJETIVOS	 05
3.1 Objetivo Geral	 05
3.2 Objetivos Específicos	 05
4 – METAS A ATINGIR	 06
5 - METODOLÓGIA	 06
6 – REFERENCIAL TEÓRICO	 06
7 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO	 08
8 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS	 09
1 - APRESENTAÇÃO
A Maioridade penal atualmente é um tema contemporâneo e bastante polêmico entre os legisladores, juristas e brasileiros em geral, assunto esse que congregam múltiplos olhares quanto ao questionamento. Um fator preocupantes, visto o aumento na incidência da criminalidade no Brasil. 
A PEC da maioridade penal foi apresentada em agosto de 1993 e ficou mais de 21 anos parada. Neste ano, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara retomou as discussões, após várias tentativas de adiamento por parlamentares contrários ao texto, em minoria na comissão.
O projeto original é de autoria do ex-deputado federal Benedito Domingos (PP-DF). O texto altera a redação do artigo 228 da Constituição Federal, com o objetivo de reduzir de 18 para 16 anos a idade mínima para a responsabilização penal.
Pelo artigo 228 da Constituição, são "penalmente inimputáveis" os menores de 18 anos, "sujeitos às normas da legislação especial". A redação proposta pela PEC sugere que o artigo seja substituído por: “São penalmente inimputáveis os menores de 16 anos, sujeitos às normas da legislação especial”.
2 – JUSTIFICATIVA
O ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente é em parte eficiente, mas não suficiente. Ele está defasado e suas regras, normas e penalidades, nesse caso, não se enquadram para o quadro atual de crimes cometidos por adolescentes. Existe uma “incoerência” muito grande no fato de um adolescente de 16 ou 17 anos poder votar, se emancipar, mas não poder ser responsabilizado criminalmente por atos ilegais. Ou quando um o cidadão tem 17 anos 11 meses e 29 dias e pratica um crime, no caso dele, infração penal. Este cidadão simplesmente sofre uma pena socioeducativa, para educá-lo, porque não teve educação em casa. Hoje, se o mesmo ato infracional é cometido por um rapaz que tem 18 anos e um dia, esse cara vai pegar 15, 20 anos de cadeia.
Esse sistema defasado faz com que os cidadãos vivam sob difusão do medo, e essa repressão vem crescendo assustadoramente, uma vez que atos assim, de penas brandas de responsabilização do agressor, focado na reeducação e a restauração do indivíduo que comete um ato ilícito se tornam ineficazes e deixam a sociedade a mercê de marginais impunes, pois estão amparados pelo ECA.
O fato de que alguns adolescentes que praticam tais ações fiquem a disposição da justiça e em pouco tempo são postos em liberdade, gera uma sensação de impunidade, é essa sensação que nos levam a favor da redução da maioridade penal. Acreditamos que o fato de que ao reduzir a maioridade penal levará com que crianças e jovens repensem suas ações antes de cometer algum tipo de crime. Uma vez que quem tem competência para cometer um crime também deve ter competência para responder por ele.
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
A redução da maioridade penal é uma forma de se valer e reconhecer o direito dos brasileiro, e que a partir dos 16 anos o adolescente tem condições de assumir a responsabilidade pelos seus atos.
3.2 Objetivos Específicos
· Prevenir um crime;
· Ressaltar que a impunidade gera mais violência;
· Proteger os jovens do aliciamento feito pelo crime organizado;
· Evidenciar que os jovens e adolescentes que cometem delitos não são tão imaturos e ingênuos e devem ser responsabilizados pelos seus atos.
4 – METAS A ATINGIR
Com a elaboração deste projeto pretendemos trazer a tona que a mudança do artigo 228 da Constituição de 1988 não será inconstitucional. O artigo 60 da Constituição, no seu inciso 4º, estabelece que as PECs não podem extinguir direitos e garantias individuais. Defensores da PEC 171 afirmam que ela não acaba com direitos, apenas impõe novas regras.
E, portanto, a redução da maioridade penal irá proteger os jovens do aliciamento feito pelo crime organizado, que tem recrutado menores de 18 anos para atividades, sobretudo, relacionadas ao tráfico de drogas.
.
5 – METODOLOGIA
A abordagem metodológica deste trabalho será por pesquisa bibliográfica, que se faz muito flexível, sendo definido e concordado por Ruiz (1996: 58), como: 
Conjunto de livros escritos sobre determinado assunto, por autores conhecidos e identificados ou anônimos, pertencentes a correntes de pensamentos diversos entre si, ao longo da evolução da humanidade. E a pesquisa bibliográfica consiste no exame dessa manancial, para levantamento e análise do que já se produziu sobre determinado assunto que assumimos como tema de pesquisa científica.
 Assim, a pesquisa bibliográfica forneceu os subsídios teóricos necessários para a elaboração e fundamentação do trabalho em foco, através de escritos realizados por estudiosos da área.
6 – REFERENCIAL TEÓRICO
A determinação da idade penal em dezoito anos é uma questão de política criminal. Atualmente, não existe nenhuma explicação científica que seja apropriada para confirmar que, em um determinado momento, o indivíduo adquiriu discernimento. Em razão disso, a adoção do critério puramente biológico não é eficaz, posto que este institui uma presunção absoluta de inimputabilidade. 
De acordo com o ordenamento jurídico vigente, a imputabilidade penal se dá aos 18 (dezoito) anos, onde se adota para a aferição desta o critério biológico, em que é levado em conta somente a idade do indivíduo, independente da capacidade psíquica deste. 
No entendimento de Reale (1990, p. 161) apud Jorge (2002): 
Tendo o agente ciência de sua impunidade, está dando justo motivo à imperiosa mudança na idade limite da imputabilidade penal, que deve efetivamente começar aos dezesseis anos, inclusive, devido à precocidade da consciência delitual resultante dos acelerados processos de comunicação que caracterizam nosso tempo.
Para Araújo (2003, s.p): 
A insignificância da punição, certamente, pode trazer consigo o sentimento de que o "o crime compensa", pois leva o indivíduo a raciocinar da seguinte forma: "É mais vantajoso para mim praticar esta conduta criminosa lucrativa, pois, se eu for descoberto, se eu for preso, se eu for processado, se eu for condenado, ainda assim, o máximo que poderei sofrer é uma medida sócioeducativa. Logo, vale a pena correr o risco". Trata-se, claro, de criação hipotética, mas não se pode negar que é perfeitamente plausível.
Logo, de acordo com o direito penal vigente em nosso país, se o individuo pratica um fato tido como crime tipicamente falando, só será apenado se sua idade for igual ou superior a 18 anos, sendo processada e julgada conforme os parâmetros do Código de Processo Penal. Contudo, se essa mesma conduta típica for praticada por um individuo com idade inferior a 18 anos, não se pode nem falar que este praticou crime, mas sim um ato infracional, bem como, a ele não será aplicada a pena tipificada para o crime, mas tão somente medidas socioeducativas, previstas na norma especial, ou seja, no Estatuto da Criança e do Adolescente, que serão esposadas no momento oportuno. 
De acordo com Dezem (2009, p. 80), as medidas socioeducativas são separadas em dois grupos, levando-se em conta o grau de intervençãoestatal sobre a liberdade de locomoção do menor infrator: o primeiro grupo, tem-se as medidas não-privativas de liberdade (em meio aberto), a exemplo advertência, reparação do dano, prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida, já o segundo grupo tem-se as medidas privativas de liberdade, que seriam a semiliberdade e a internação.
Porém, a Constituição Federal em seu artigo 228 reputa imputável somente os maiores de 18 (dezoito) anos, mas esta mesma Constituição, no artigo 14 §1º, II “c”, consente o direito ao voto aos maiores de dezesseis e menores de dezoito anos, tornando-se distinta assim, a maioridade penal da maioridade eleitoral.
De acordo com Reale (1990, p. 161) apud Jorge (2002):
No Brasil, especialmente, há um outro motivo determinante, que é a extensão do direito ao voto, embora facultativo aos menores entre dezesseis e dezoito anos, como decidiu a Assembléia Nacional Constituinte para gáudio de ilustre senador que sempre cultiva o seu ‘progressismo’... Aliás, não se compreende que possa exercer o direito de voto quem, nos termos da lei vigente, não seria imputável pela prática de direito eleitoral.
Logo, conclui-se que o jovem tem capacidade para votar e definir o destino do seu país, porém não possui discernimento das condutas delituosas, sendo assim inimputável, restando incontestável que o sistema eleitoral é bem mais complexo, devendo haver para esta corrente uma revisão constitucional no que diz respeito à maioridade penal. Assim, se o jovem tem maturidade suficiente para votar e trabalhar, nada mais justo que este tivesse também para responder por seus atos criminosos como qualquer adulto.
7 - CRONOGRAMA
	ATIVIDADES/PERÍODOS
2015
	
Abr
	
Mai
	
Jun
	
Jul
	
Agos
	Escolha do Tema
	x
	
	
	
	
	Levantamento da literatura
	x
	x
	x
	
	
	Compilação de dados
	
	
	x
	x
	
	Elaboração do trabalho
	
	
	
	x
	
	Revisão final do trabalho
	
	
	
	
	x
	Entrega e apresentação
	
	
	
	
	x
8 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, Kleber Martins de. Pela redução da maioridade penal para os 16 anos. Jus Navigandi. Teresina, 2003. Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/4578>. Acesso em: 01 maio 2015. 
 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988 BRASIL. 
BRASIL. Supremo Tribunal de Justiça. Súmula n.º74. Para efeitos penais, o reconhecimento da menoridade do réu requer prova por documento hábil. Disponível em: <http://www.stj.jus.br/SCON/sumulas/toc.jsp>. Acesso em: 28 abr 2015. 
BRASIL. Supremo Tribunal de Justiça. Súmula n.º108. A aplicação de medida sócio-educativas ao adolescente, pela prática de ato infracional, e da competência exclusiva do juiz. Disponível em: <http://www.stj.jus.br/SCON/sumulas/toc.jsp>. Acesso em: 28 abr 2015.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 7ª ed. Coimbra: Livraria Almedina, 2003. p. 1255. 
CARRIDE, Norberto de Almeida. Estatuto da criança e do adolescente anotado. Campinas: Servanda Editora, 2006. CHAVEZ, Antônio. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. 2ª ed. São Paulo: LTr, 1997. 
CURY, Munir e outros. Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado. 5ª ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2002.
_________. Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado. 10ª ed. São
Paulo: Malheiros Editores, 2002.
DEZEM, Guilherme Madeira; AGUIRRE, João Ricardo Brandão; FULLER, Paulo Henrique Aranda. Estatuto da criança e do adolescente. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009
JORGE, Éder. Redução da maioridade penal. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n.60, 1 nov. 2002 . Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/3374>. Acesso em:21 abr. 2015.
LIBERATI, Wilson Donizeti. O Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado. São Paulo: IBPS. 1991.
REALE Junior, Miguel, Instituições de Direito Penal, 3ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2009.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência dos estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996.

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