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trabalho 4 resumo Descartes

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Aluno: Gabriel de Melo Fogaça
RGM: 23927194
UDF 1° sem. Direito
Filosofia geral e jurídica
Resumo texto “O discurso do método René Descartes”
O texto “O discurso do método René Descartes”, René Descartes apresentava se na Alemanha, em um quarto, analisando o local onde estava, a cidade e suas edificações. Ele passa a admirar as obras ali existentes, exclamando a inexistência de perfeição nas obras realizadas a mão por diversos mestres, diferente da que apenas um trabalhou. Do mesmo modo, leva este conceito para os edifícios, quando este é projetado e concluído por apenas um arquiteto se torna mais belo e bem estruturado do que os que são projetados por vários arquitetos, pois realizam seus trabalhos através dos outros que já haviam sido projetado. Descartes reflete sobre Esparta que apesar de ter leis que são ao contrário dos bons costumes, foi criada por apenas um homem e tinham a mesma finalidade, gerando o mesmo saber. Diante de seus pensamento, começa a questionar a dificuldade de apresentar um saber exato e o quanto nos tornamos infelizes ao buscar outras linhas de pensamento ou de construção de caráter vinculado a uma antiga. Segundo Descartes nascemos e criamos princípios de acordo com o meio que vivemos. Para ter uma reconstrução de caráter é necessário esquecer os princípios atuais, criando a inexistência entre os conflitos antigos e os atuais buscados, se isentando de uma reforma e aderindo uma reconstrução, isso apresentará um saber verdadeiro. Com cada passo cauteloso evita-se um conhecimento errôneo, caso contrário à mistura de ambos pode causar um conhecimento danoso ou supérfluo, trazendo tristeza, perturbando o espirito e adquirindo uma ciência incoerente. Descartes prefere trazer para seus estudos a matemática, devido à exatidão que proporciona, essa o levaria a perfeição pois os matemáticos conseguiram achar explicações que outros não conseguiram, com essa aplicação poderia alimentar seu espirito de verdades, descartando as falsas razões e más opiniões formuladas até o presente momento. Para reformular o seu conhecimento adquirido até o presente, diz que é necessário seguir pelo menos quatro preceitos, primeiro: “nunca aceitar algo como verdadeiro que eu não conhecesse claramente como tal”; segundo: “repartir cada uma das dificuldades que eu analisasse em tantas parcelas quantas fossem possíveis e necessárias a fim de melhor solucioná-las”; terceiro: “conduzir por ordem meus pensamentos iniciando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para elevar-me pouco a pouco, como galgando degraus, até o conhecimento dos mais compostos, e presumindo até mesmo uma ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos outros.”; quarto: “efetuar em toda parte relações metódicas tão completas e revisões tão gerais nas quais eu tivesse a certeza de nada omitir.”.
Descartes fala que para podermos criar um novo conceito de moral, é necessário ter uma moral provisória para então iniciar o processo de reconstrução, essa moral provisória é constituída de três máximas, a primeira máxima visa obedecer as leis, os costumes do país residente e a religião na qual foi adquirida desde a infância, aderindo as opiniões moderadas e se isentando das opiniões do excesso. Submetemos nossas ideias a analise, por tanto deve-se seguir as ideias dos mais sensatos, utilizando varias opiniões igualmente aceitas e selecionando apenas as moderadas, pois o excesso costuma ser mau; segunda máxima: ser firme e decidido nas ações, descartes assimila uma historia de viajantes perdidos na floresta com a segunda máxima. O viajante perdido na floresta deve traçar um caminho e segui-lo, evitando dar voltas ou ficar parado, assim como situações da vida que não suportam atrasos. A distinção de opiniões mais verdadeiras segundo descartes não está ao nosso alcance, devemos seguir as mais prováveis; terceira máxima: é a analise das ocupações em que as pessoas exercem na vida e seguir a melhor. Diante dessas três máximas nos leva a continuar a nos instruir, adquirindo a capacidade de diferenciar o verdadeiro do falso, passamos a deixar de satisfazer as opiniões dos outros e satisfazer as nossas próprias. Não satisfeito com suas ideologias descartes realiza uma viagem para opiniões verdadeiras, então passa a conversar com diversos homens refletindo em cada matéria, separando o que contribuía para seu crescimento do ser e descartando todos os equívocos e opiniões mal formuladas que foram-lhe apresentadas, realizava observações e adquiria as opiniões mais corretas.
Descartes então pretende provar a existência de Deus e da alma humana, através de suas provas, baseadas na metafísica, Descartes afirma "Julguei necessário fazer o contrário (do que fiz em relação a moral) e rejeitar, como absolutamente falso, tudo o que pudesse ser objeto da menor dúvida, a fim de verificar se, depois disso, não me restava, em minha certeza, alguma coisa totalmente indubitável" após fazer a afirmação que os sentido nos enganam, que percebemos as coisas não com realmente são, mas como parecem ser. Ao afirmar que tudo era falso e que havia a necessidade do pensamento descartes diz "Penso, logo existo", acaba sendo incontestável pelos céticos que se tornam incapazes de contradizê-lo. “é pelo menos tão certo que Deus, que é esse ser perfeito, é ou existe quão certa poderia ser qualquer demonstração da geometria." através deste argumento Descartes mostra que a ideia de perfeição foi criada por nós mesmos.

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